Aventura outonal

Um conto erótico de ParisEros
Categoria: Heterossexual
Contém 1383 palavras
Data: 02/05/2009 11:38:16

Conheci Janaina há mais de oito meses num chat. Papo daqui, dali, como a conversa flui legal. Sente-se no teclar o nível da pessoa. A conversa com esta amiga foi mais ou menos neste nível.

- OiBah! Matemática não é o meu forte.

- rsrsrsrsrs... Idade?

- 47, e tu?

- 50. Casado?

- Sim, casado. Não omito isso.

- Sou divorciada.

- Desempatamos, neste item.

- rsrsrsrs... é verdade.

- Tc de onde? Eu, NH.

- Eu, Esteio.

- Hum. Quase vizinhos de cerca.

- Queres pular a cerca?

- Eu pulo. Tu pula?

- Se a companhia valer a pena, não há o que impeça. Não procuro casamento. (risos).

- Hum. Isso é um bom indicio de que podemos praticar esta modalidade esportiva. Dizem que quando as olimpíadas forem no Brasil, será incluída como esporte olímpico. Temos que ir praticando então.

- Hahahahahahahahahaha! Já vi que tu é um adepto e um divulgador da modalidade.

- Esportes fazem bem a saúde física e mental. Veja, tu já riu ai. Imagino que a expressão litero-virtual, tenha tido também uma gargalhada em frente ao monitor. Tem gente por perto? O que imaginarão? Tu digitando as gargalhadas...rsrsrs

- Não, não há ninguém por aqui. Mas, tens razão. Achariam muito estranho...

- Bem, feita a apresentação inicial. Quebrado a final camada do contato inicial, devemos completar o cadastro?

- Cadastro?

- Ué? Tem gente aqui que quer saber até se fiz a vacina BCG.

- rsrs... Mas tu já não passou da idade da BCG?

- Tem gente que quer preenchido todos os espaços do cadastro...rsrs

- Não precisa tanto. O fato de seres casado já reduz o cadastro ao essencial.

- O que é o essencial?

- Não estas aqui a procura de outras emoções que não sejam as passageiras e prazerosas.

- Puxa! É a primeira vez que vejo uma mulher fazer esta observação de foram tão objetiva e precisa.

- Sou pragmática.

- Certamente...rsrsrs

- Vamos ao cadastro, já que mencionastes.

- Ta...rsrs. 1,77 al. 79kg. Olhos castanhos. Cabelos castanhos, uns fios brancos e outros fugindo.

- Fugindo? Hahaha. Esta é a forma mais original que alguém disse que esta ficando calvo. Só um homem inteligente para achar uma saída assim.

- Todos os homens são inteligentes. Só que a maioria não sabe usar. Usa apenas a nervura da cabeça pequena e não os neurônios do cérebro.

- Hahahahahahahahahaha... bem isso! Cuidado, a tua espécie pode não gostar da tua sinceridade.

- Não ligo. Importa que a espécie feminina goste.

- Bem pragmático.

- Ambos somos. Mas não fuja ao teu cadastro básico.

- Ah, sim. 1,59al. 59kg. Cabelos castanhos, naturais, atualmente pintados com um vermelho intenso. Olhos castanhos. Outras medidas?

- hum. Não estamos apenas pelo básico.

- O que tu faz, profissionalmente?

- Como não sou político, só faço o que a lei permite.

- rsrsrsrsrsrs

- Soue tu.

- Trabalho em área semelhante a tua. SouTrilegal. Justifica-se a prosa estar fluido assim neste nível.

- É e tu nem pediu a cor das minhas calcinhas.

- Hein!?

- Ah. Isso sempre entra nas prosas masculinas.

- Ah. Já me disseram. Acho que tenho pouco imaginação. Não sei o que influiria no meu conceito a cor da roupa intima de uma outra pessoa que nem estou vendo. Mas, enfim.... Devo perguntar?

- rsrsrs...não...

- hum... pensei que fosse uma observação com interesses subjacentes.

- rsrsrs... não...

- Devo dizer que embora não tenha nenhum interesse na observação virtual, apreciaria no real.

- rsrs...já que conversa esta indo nesta direção acho que devemos tomar medidas para tornar o virtual real.

- Concordo. Primeiro passo: msn.

- Qual o teu?

- Por que o meu primeiro? Rsrsrs

- Tá. ..o meu então....

Depois disso. Entre uma oportunidade que não se concretizou, o final do ano, as férias, o carnaval, ontem, encontramo-nos. Não vou referir o local, esperei-a, ela chegou. Conversamos no caminho até meu carro. Enquanto, circulávamos (eu já tinha uma direção), trocamos mais impressões. Quando tomei a direção do motel, perguntei:

- Entramos ou preferes tomar a água mineral, num outro lugar? (Nas nossas conversas o convite era para uma água mineral).

- É bom um lugar que ofereça a água sem platéia. – ela justificou sorrindo. Foi a deixa. Não havia mais volta.

Entramos num motel, singelo, a beira da rodovia. Já no apartamento, observei que ela estava um pouco intimidada. Embora conhecesse o local, comecei a tecer algumas observações triviais sobre o local, enquanto fechava a janela e as cortinas, deixando o ambiente numa semi-penumbra. Ela sentou-se na cama. Sentei ao lado. O inicio estava lento. Observei com mais vagar a geografia dela. Assim, evitava qualquer comentário que a pudesse deixar constrangida. A timidez feminina tem certo por que. As mulheres acham, em geral, que se se mostrarem afoitas, serão mal interpretadas, então, num primeiro momento, mesmo a sós, num primeiro encontro, no interior de um motel, é natural que o contato flua meio travado. Neste ponto, entro no jogo. Sem ser afoito, vou com vagar, com umas palavras, outras. Um carinho na face, um cafuné nos cabelos, aproximação vagarosa. Os lábios se roçando, uma cheiradinha no gangote (esta é vital. Sente-se imediatamente, o arrepio, o torcer do pescoço. Esta liberado o caminho).

Entramos na fase do beijo. Isso exige certa arte. Beijar bem não existe, existe beijar. E adoro este exercício. Este mergulhar de línguas, este sugar. Ela logo entregou-se completamente a este exercício. O beijo é o prelúdio do que vem depois e um anuncio de como será o exercício corporal completo. Mais alguns minutos e neste esfregar de línguas e corpos fomos ficando sem roupa.

Observei na penumbra o corpo, com certa protuberância estendido sobre a cama. A respiração já não tão compassada. Entre beijos fui deslizando minhas mãos esquerdas pelo pescoço, ombros, até os seios tungidos. Eram salientes, não grandes, mas ainda com alguma firmeza. Acarinhei os dois. Pressionei com os dedos os mamilos e continuei a jornada de mãos no caminho descendente. Acompanhando este movimento, desci beijando o pescoço, os ombros e dediquei minha língua e boca aos dois mamilos róseos e de auréolas salientes. Brinquei com eles passando, esfregando a língua sobre a superfície dos mamilos (em geral, é uma região extremamente sensível e deve ser lambida com a língua com leve pressão e não apenas sugada, esta parte vem mais tarde).

Minhas mãos finalmente chegaram na junção quente das coxas grossas dela. A “monte de vênus” estava caprichosamente, raspado, restando mesmo um tucho suave de pelos encimando a entrada da “fenda”. Quando toquei ali, na abertura inicial do cânion que leva a “gruta’, senti já a umidade e ela, soltou um suspiro lânguido capaz de atiça o macho mais tosco...

Iniciei um carinho suave com o dedo médio, mas apalpei toda a xana dela de mancheia. Adoro isso. Passei a friccionar o clitóris com um dedo e os outros massageando os lábios. Ela passou a expressar gemidos, e murmurar palavras em tom baixo. Estimulado, intensifiquei o “carinho-massagem”. Foram alguns minutos assim, numa siririca entrecortada de beijos, de sugar nos seios, de lamber na barriga. Fazia isso e observava as reações dela, num crescendo, até que ela não se conteve mais e aberto minha mão no meio das pernas dela, revirou-se para o lado enquanto que jogava os quadris para cima. Gozou, intensamente. Eu mergulhei dois dedos na xota dela e senti todo o calor e umidade intensa, fluindo. Delicioso isso. Fico maravilhado ao sentir o gozo intenso de uma mulher. É a plenitude da partilha entre um homem e uma mulher.

Depois de alguns segundos dela se movimentando, estremecendo, retesando os músculos todos do corpo, virando os olhos, acalmou-se, relaxando com um suspiro profundo. Observei que ela ficou de olhos fechados, talvez ainda gozando da sensação daquela explosão e ao mesmo tempo um pouco envergonhada.

- Primeira parte. – Murmurei ao ouvido dela, maliciosamente. Ela abriu os olhos e sorriu:

- Hum hum. Se a primeira é assim, quero o todo.

A tarde foi mesmo inteira. Duas horas e meia de exercício intenso, repouso, exercício. Na minha idade, a voluptosidade não é a mesma, mas surpreendi-me enchendo duas camisinhas de porra (ainda bem que sempre levo sobressalente, motéis, em geral, deixam apenas uma a diposição). Encerrado o interlúdio carnal, deixei-a no ponto para ela tomar o transporte de volta.

- Adorei. Fazia já algum tempo que não tinha uma tarde tão relaxante e prazerosa. Você é muito legal. – Disse-me ela na despedida depois de um beijinho na face.

Ego inflado, voltei para casa a tempo. Eram 17h. Missão prazerosamente cumprida, neste inicio de outono.


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Comentários

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AIII!!! ParisEros !! por que fui ler esta tua narrativa?? agora estou apaixonado ( ah desculpe deixe me apresentar sou Ze buscape tenho narrativas da minha vida neste site maravilhoso ) sou casado e ''bi' porisso escrevi ''apaixonado' mas te respeito e muito e teu conto e' 10 ( mil) valeu. sabes? algumas musicas, livros, filmes e como esta tua narrativa gostaria de ter ''eu'' escrito que delicia , voce atingiu o objetivo do site que e' dar e receber prazer nos contos, narrativas, e isto voce fez muito bem - Entramos num motel..... dai pra frente foi so alegria ao ler, palavras que a muito nao via - ex: singelo , mamilos, preludio , cangote, fluindo e outras mais que lindo!!! concordo com voce '' mulheres sao seres especiais, tem que saber trata-las e voce sabe muito bem ( ve por que me apaixounei?? hahah) ai que romantico!!!.....5 da tarde de um dia de outono!! amo tudo que se relaciona com o outono( livro Sol de Outono - filme Sonata de Outono - cancao de filme vencedor de oscar Folhas Mortas e o filme em si tambem que bonito!!) mas.. sempre tem um mas nao e'?? faltou a sua ficha, seu cadastro, sou assim, assim, assado meu pau tem...cms.... da' para voce colocar ainda na narrativa ou nao?? hahah se nao da um pulinho em uma das minhas estorias e veja meu e-mail e me mande, vou adorar nos mulheres tambem merecemos isto ou nao?? por que sera que sempre em contos heteros so' dao a ficha feminina - me poupem - quero dos machos, garanhoes como ParisEros ai se quero hahahahh te cuida lindo bjs ze

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