Bati o carro!

Um conto erótico de Sapequinha
Categoria: Heterossexual
Data: 09/03/2009 14:32:00

“Claro! Só podia ser mulher...”

“Cala a boca seu idiota! A preferencial era dela!” – disse aquele moreno dos olhos claros, brigando com o autor de todo aquele acidente. Toda mulher sabe quando um homem a olha achando bonito o que vê, e eu tinha certeza que ele me achou linda.

Estávamos no meio de uma avenida movimentada esperando pelos guinchos dos seguros, pela polícia ou o pessoal do trânsito. Um rude caminhoneiro entrou com tudo nessa avenida que estávamos e acertou, nada mais, nada menos, do que dois carros nas laterais e um terceiro se chocou na sua traseira por não conseguir parar: o meu, o de uma senhora que estava acompanha da cunhada e o de Renato, aquele moreno que me defendeu. Além dos olhos, que realmente eram belíssimos, ele é um cara normal, não sei se me atrairia simplesmente o vendo passar pela rua. Era alto, mas não muito, apenas um pouco mais do que eu, e nem gordo, nem magro. Vestia calça jeans e uma camisa de botão preta com listras finas mais claras... Eu usava um vestido, que a meu ver é a peça que de longe mais valoriza o corpo feminino, e salto alto. Eu sentia por vezes como se Renato me observava em pontos estratégicos... Como minhas pernas, meu bumbum ou meu decote, mas não tinha certeza de nada, já que não o tinha pegado no flagra.

O motorista se fechou no caminhão, as mulheres ligavam para Deus e o mundo e eu e Renato conversávamos. Inteligente e muito bem humorado em pouquíssimo tempo me cativou. Ele falava olhando ininterruptamente para o fundo dos meus olhos e logo comecei a me sentir atraída por ele. O celular que uso no trabalho tocou e estava dentro do meu carro, pedi licença e fui pegá-lo. Era uma amiga do serviço e comecei a contar o que ocorreu a ela. Estando no telefone, distraída, estava de costas para o pessoal e quando vi pelo reflexo do vidro Renato me olhava da cabeça aos pés. Olhava não, analisava, media... Eu não sei o que deu em mim, mas a vontade que eu tinha de seduzi-lo era enorme.

Em certo momento ele pediu para ver a minha foto que estava no display do celular. Era uma foto minha na praia, não dava pra ver muita coisa, câmeras de celulares não são tão nítidas, mas dava uma bela noção do meu corpo. Ao mostrar ele segurou por cima da minha mão que segurava o aparelho e a outra colocou na minha cintura, quase que me abraçando por trás. Fiz aquela ceninha de falsa modéstia falando para não reparar que a foto estava feia, mas em nenhum momento tirei suas mãos de meu corpo.

“Imagina, você tá uma delícia...”

Não consegui disfarçar minha surpresa. Olhei imediatamente para ele que me olhava num misto de susto e malícia. As nossas bocas já estavam bem pertinho... Não tinha como resistir àquele homem tão charmoso. O motorista fez barulho ao sair do caminhão, e este som parece que nos despertou do mundo em que estávamos.

Já havia chegado socorro, as mulheres já falavam com os policiais e ficamos um pouco envergonhados. Fiquei até tímida, mas a sensação dele tocando meu corpo e dizendo “delícia” pareciam não querer mais me deixar em paz.

Tivemos que ir à delegacia fazer o boletim de ocorrência. Nenhum de nós conhecia bem aquela região e como todos morávamos longe, fomos encaminhados pelos policiais.

Ao chegarmos o lugar não era nada agradável: uma ruazinha sem saída, meio escondida, terrenos e casas abandonadas na rua e um estacionamento mal sinalizado... Tinha muita, muita, muita gente lá. Avisaram-nos que demoraria mais de 2 horas para sermos atendidos e, se caso quiséssemos, poderíamos sair um pouco... Havia um shopping lá perto e o Renato me convidou para irmos comer. No shopping em meio aquele joguinho todo onde nenhum queria se expor demais (ele com medo de parecer galinha e eu de parecer fácil), acabamos não resistindo... Nos beijamos! Ficamos um tempo conversando, rindo, tocando um na mão do outro, até que nossos olhares se encaminharam para nossas bocas. Foi muito gostoso e sedutor. O problema é que logo o shopping se tornou um local inapropriado para nossos beijos, que passaram a ser cheios de malícia e tesão. Pegamos o elevador para sairmos e logo mais pessoas entraram, eu estava de costas para ele, que me envolveu em seus braços na tentativa de criar mais espaço no elevador. Eu, prontamente, empinei o bumbum e dei um passinho para trás, na medida do possível. Ficamos assim até sairmos. Senti o pau dele crescendo no meio do meu bumbum e pela respiração acelerada percebi que estava tão excitado quanto eu. A respiração dele na minha nuca, aquele perfume gostoso e o excesso de contato físico estavam me deixando maluca. Minha vagina se contraía, estava ficando molhada e toda manhosa em seus braços. Parecíamos um casal de namorados.

“Você tá me deixando louco de vontade de você...”

Dei um sorrisinho de canto de boca, bem sacana enquanto ouvia isso no caminho de volta.

Como nada ainda tinha sido solucionado na delegacia, decidimos esperar próximos aos carros, na desculpa que estava muito calor lá dentro. Quando cheguei próxima ao seu carro vi alguns policiais na rua, mas que não tinham uma visão privilegiada de onde estávamos, fora que pareciam ocupados. Encostei em seu carro e logo ele veio me beijar. Era um beijo que denunciava toda nossa vontade. Aquele beijo que a gente dá com o corpo todo, que se abraça, sente, provoca, cheio de pegada... Juntinhos, nos esfregávamos como querendo matar toda aquela vontade. Eu beijava dando uma mordidinha no final, puxando o lábio inferior de sua boca. Parecia um convite para que o beijo não acabasse e por incontáveis vezes ameaçávamos parar e nos agarramos de novo. Ele estava incontrolável, já alisando minhas coxas e passando a mão na minha calcinha por cima do vestido. Mesmo já anoitecendo, em certo momento ele abriu a porta do carro, e então ficamos completamente encobertos por ela. Quem passasse pelo local, em um descuido nosso, saberia que tinha alguém ali, provavelmente nossas cabeças e os pés, partes que a porta e o vidro escuríssimo do carro não cobriam, mas não veria o que fazíamos, pelo menos na primeira impressão.

Teve um momento que ele alisou a minha cintura até as coxas, “fingindo” não encontrar mais a tirinha lateral da calcinha.

“Minha mão é tão boba que nem acha mais essa tirinha...”

“Não é boba, não... É que a calcinha é muito pequenininha mesmo.”

Foi a frase que nos tirou o último pingo de vergonha na cara. Pedi calma, mas foi em vão. Ele sugeriu um motel e eu relutei. Até porque, tínhamos que fazer o B.O ainda e aquilo era muita loucura para a minha cabeça. Renato me abraçava com gosto, roçava seu corpo no meu, aquele membro duro, falava besteiras ao meu ouvido, me puxava pela bunda e me beijava afoito. Ele pegou minha mão e colocou por cima da sua calça, bem em cima daquele pau todo duro dizendo para eu ver como eu o deixava. Apertei e disse que ela uma delícia. Imediatamente ele abriu o zíper da calça e tirou seu pau para fora. Ele me olhava como pedindo aprovação por aquilo que acabou de fazer. Bem vadiazinha beijei sua boca enquanto batia para ele. Suspirando em minha boca, tirou uma camisinha e disse se eu não queria colocar. Disse que não, para ele fazer. Enquanto ajeitava a camisinha deixei uma pulseira cair no chão, propositalmente. Ao me abaixar para pegar, apertei sua coxa, e olhei para cima, para seu rosto. Segurei seu pau e dei um beijinho na cabecinha e me levantei. Nem me deixou colocar a pulseira e já estava me agarrando de novo. Ele tem um jeito de me pegar pela cintura que me deixa maluca...

Apoiei a perna no carro, perto do banco e fiquei abertinha em sua frente, ele subiu o tecido do vestido e acariciou minha xaninha. Puxando a calcinha para o lado, passei a cabecinha nela, provocando, mordia os meus lábios, olhava pra ele, beijava sua boca e pouco a pouco ia ajeitando meu corpo para que ele me penetrasse. Desabotoei dois botões de baixo de sua camisa e fiz carinho com a ponta dos dedos em sua barriga, depois com as unhas. Ele estava arrepiado e ofegante, me beijava com força como querendo aliviar o tesão. Fazíamos tudo desconfiados, olhando para os lados às vezes... Até que ouvimos que pessoas se aproximavam. Eu, no susto, tentei me recompor, me afastar... Ele me segurou pela cintura e ficou olhando fixamente nos meus olhos, como querendo mostrar que tinha controle da situação, e eu, dominada por aquilo tudo me acalmei e esperei as pessoas passarem. Que loucura gostosa! Acho que nunca senti tanta adrenalina e tesão na minha vida!

Enquanto eu ainda olhava as pessoas indo embora, ele meteu sem dó em mim. Soltei um gritinho e estremeci em seus braços, mas logo me acostumei com a posição. Eu rebolava gostoso, mexendo meu quadril como jamais tinha feito... Fazia questão daquele pau todo dentro de mim. De acariciar seu peito, envolver meus braços em seu pescoço e gemer baixinho enquanto ele me possuía.

Colocando a mão por baixo do meu vestido apertou com vontade minha bunda, fazendo com que aquela pica gostosa entrasse por inteiro. Já não tinha mais controle de mim, grudei em seu pescoço e encostava meu rosto no seu... Com minha boca bem pertinho de sua orelha gemi incontrolavelmente quando tudo entrou e mordisquei a pontinha da sua orelha. Roçava meus seios no seu peito e logo o decote ficou mais evidente, ensaiei ajeitar meu vestido, mas fui impedida. Aquele safado segurou minhas mãos e deu uns 5 beijinhos no meu colo, nos meus seios... O último, mais demorado, olhando para cima, para a minha cara... Mais uma vez, me encarando. Segurei em seu rosto e disse que ele não prestava. Ele deu um tapa na minha bunda e segurando meu quadril me fodia com mais força, subindo e descendo meu corpo em seu colo... Eu fechava os olhos de prazer, a loucura era tamanha que nem conseguia segurar meus gemidos que só eram abafados pelos beijos maravilhosos que ele me dava. Minha bucetinha encharcada, meu corpo mole e eu me contorcendo de tesão.

Gozei arranhando seu peito e ouvindo que eu sou “tesuda”. Poucas coisas me dão tanto prazer quanto ouvir um homem gemendo que sou gostosa... E quanto mais ele falava mais arrepiada e entregue eu ficava. Logo ele gozou também, agarrado em meu quadril em uma estocada bem forte. Que tesão aquele homem! Ele sabia ser homem, sabia comer bem gostoso e além de tudo deixar com mais vontade...

Assim que caímos em nós, sorrimos um para o outro, como crianças fazendo arte escondido de seus pais. Ele me deu um beijinho na testa e disse para nos limparmos. Para não dar bandeira, ele foi para um lado e eu até meu carro... Tinha daqueles lencinhos umedecidos para tirar maquiagem, me limpei com aquilo que felizmente é perfumado e não me deixou com aquele cheiro de sexo que eu estava. Ele, sinceramente, não sei como se virou, mas também chegou sem problemas...

Meu coração foi a mil por todo o tempo que estivemos por lá, com medo de que alguém tivesse visto algo... Enfim, nada de constrangedor ocorreu, ninguém percebeu... E se percebeu, não soubemos. Quando tudo acabou, ele me acompanhou até o carro e trocamos mais beijos e telefones.


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Comentários

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10/04/2009 20:05:39
sinceramente não sou de dar nota 10 (dez) nos contos mais esse foi um exelente conto, bastantes detalhes, otima escrita e sem contar com a historia que tam bem foi muito exitante... por isso vou dar 10 nota 10 não sei se vc é omem ou mulher mais me adiciona aí gostei muito desse conto podemos trocar muitas ideias com respeitos aos contos desse e de outros sites valeu msn
11/03/2009 16:44:32
No próximo B.O., me chama para acompanhá-la!


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