Por Causa de Lídia, 10

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Data: 16/01/2009 10:17:59

AMIGAS, NATUREZA, SEXO

Sexta-feira, 26 de julho de 2002.

Em Colinas nesse época faz um clima estranho, durante o dia é um calor de assar os miolos e durante a noite um frio gostoso faz parecer um paraíso. Durante toda minha vida sempre gostei muito da natureza e aproveito toda oportunidade para estar junto a ela, Colinas com suas matas quase virgens e o rio Itapecuru é um convite permanente para acampar.

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- Bem que a gente poderia fugir desse calor... - Francilice me abraçou pela costa e fez carícias em meu peito - Lidinha está de férias e... Vamos amor, você é doido pelo mato, eu sei disso.

Realmente eu estava me sentindo muito preso a horários, queria sentir de perto que Deus fez o mundo para nossa felicidade e acertamos fugir para as Caraíbas(*).

- E as meninas? - lembrei que Fernanda e Francisca chegariam no dia seguinte - Será que elas vão gostar?

- Claro que vão, Francisca é doida pelo mato e Fernandinha... Esse topa tudo... - me virei e abracei minha mulher - Lídia vai adorar.

Aproveitei e verifiquei em minha agenda se havia algum compromisso para amanhã, sexta-feira. Não havia nada de muito importante que não pudesse ser adiado e telefonei para o escritório pedindo que cancelassem ou adiassem os compromissos marcados.

- Vou fugir pro mato... - falei para Carmem, minha secretária - A partir de amanhã a tarde dá teus jeitos.

Carmem riu e desejou descanso.

- Tu estais precisando mesmo reabastecer... - falou com carinho - Se fosse possível também ia fugir desse calor dos infernos...

Carmem foi um achado dos céus, era auxiliar comercial quando cheguei e a trouxe para trabalhar comigo. É uma pessoa agradável e culta que não perde oportunidade de estar em dias com o mundo. Casada com Adalberto, um comerciante do lugar, tem um casal de filhos - Lúcia então com quatorze anos e João Marinho o caçula com onze anos. Foram os dois que me fizeram conhecer Francilice de quem são compadres e padrinhos de Lídia.

- Vamos programar um final de semana comportado no mato... - sorri e falei sussurrando para Francis não ouvir - Senão teu dono me arranca os colhões...

Carmem riu e fez alguns comentários apimentados - tínhamos liberdade para falar coisas que normalmente não se fala.

- Tenho dó de minha amiga, vai ficar ardida de tanta rola... - riu - Mas não vai mexer com minha afilhada, viu seu sacana!

- É muito novinha, melhor se fosse uma certa morena de cabelos longos...

- Tu não és nem maluco de querer minha filha! - falou séria, mas eu sabia que estava brincando - Aquela é vespeiro viu? Não é pro teu bico...

Continuamos conversando e brincando até eu ouvir a fala de Adalberto, desligamos.

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As garotas chegaram antes das sete da manhã e ambas aprovaram o programa. Ainda fui ao escritório para ver se havia algum problema, mas Carmem já tinha dado os jeitos. Saímos para as Caraíbas antes da dez e chegamos uns cinqüenta minutos depois.

Foi uma farra na chegada, Francilice era a única que já conhecia o lugar: uma pequena cabana coberta com palmas de babaçu com dois cômodos sem piso - areia fina e solta - onde armamos as redes, muitas árvores frondosas e o rio serpenteando manso o babaçual e uma paz só encontrada na natureza.

- Onde vamos fazer a comida tio? - Francisca perguntou depois de arrumarem a cabana - Aqui tem piranha?

Olhei para Francis e rimos, falei que ia improvisar um fogão de lenha e que havia piranha, mas que nunca haviam atacado ninguém.

- Vem gente aqui? - Lídia estava sentada no chão.

- Não me lembro de ter visto alguém em outras vezes - respondi enquanto improvisava o fogão lembrando meus tempos de escoteiro.

- Então podemos até banhar nus, não é mesmo?

Francilice apareceu na porta e sorriu.

- Olha lá dona Lídia, já conversamos sobre isso...

Acendi um fogo onde assamos carne e esquentamos o arroz que Francis levou pronto. Depois do almoço armei minha rede debaixo das árvores frondosa e adormeci, as garotas passaram o restante do dia brincando e banhando no rio, só resolvi sair da rede no final da tarde.

- Finalmente tio! - Fernanda correu sorrindo - Tu ronca pra cachorro...

Olhei para os lados procurando Francis e Lídia, Francisca estava sentada na areia morna brincando um alguns gravetos.

- Onde estão Francis e Lídia? - perguntei colocando a rede na mesa de talos de babaçu trançados que Francis tinha improvisado.

- A tia e Lídia estão pescando na curva... - abriu o isopor e retirou uma lata de refrigerante - Parece que pegaram um bando de peixes...

Também peguei um refrigerante e saí, Francisca não estava mais no lugar, tinha ido para onde estavam a tia e Lídia.

- Tem alguma coisa se a gente banhar no rio sem roupa tio? - Fernanda estava sentada em um banco de dobrar - Não vem ninguém para cá, não é?

Falei que poderia aparecer alguém, alguns moradores da redondeza poderiam vir tomar banho ou lavar roupas - apesar de não ter visto ninguém nas duas outras vezes que estive por lá.

- Mas se você quiser não vejo nada demais... - passei por ela e farfalhei seus cabelos - Você quer banhar pelada?

Ela me olhou e deu um sorriso envergonhado.

- Quero não, mas a Lídia falou que vai banhar nua... - levantou e me acompanhou - Tu toma banho nu na frente delas?

- Às vezes tomo - respondi ouvindo o piar dos pássaros e o som do vendo batendo nas palmas de babaçu - Por quê? Você não toma banho com o Arnaldo?

- Mas ele é meu pai e tu...

- De certa forma Lídia é minha filha...

Fernanda olhou para onde estavam as garotas e sorriu.

- Mas o papai não faz aquelas coisas comigo... - parou, estávamos quase dentro da água - E tu mete o pau na periquita dela?

Olhei pra ela por alguns instantes e sentei em um tronco retorcido de uma árvore arrancada na última cheia do rio.

- O que Lídia lhe contou?

Fernanda sentou dentro da água, cruzou as pernas e me encarou.

- Falou de umas coisas que tu fazes com ela... - abaixou a vista e segurou o pé - Tu come ela, não come?

- Você sabe que sim... A gente mantém relação sexual...

- Mas tio, ela não é muito nova pra essas coisas?

Respirei fundo, realmente Lídia era quase uma criança que ainda deveria estar brincando com bonecas e vivendo a vida de criança. Esse era um fato que me incomodava muito mais que como foi com Amanda e Ana Clara, fechei os olhos e apoiei meu peso nos braços, o tempo pareceu voltar...

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- Você é só uma menina levada...

Era um sábado, dia 21 de setembro de 1991. Keyla e Ana Clara tinham saído e Amanda entrou na biblioteca onde eu estava lendo um relatório de intenções.

- Tu sabes que não sou... - puxou a cadeira e sentou - Mas tu não podes fazer assim comigo.

Parei a leitura e me virei para ela.

- Mas é verdade filha, você é apenas uma criança com idéias estranhas... - passei a mão em sua cabeça - Tira essas coisas dessa cabecinha, vá brincar como as crianças de sua idade...

Ela me olhou, os olhos cheios de lágrimas.

- Não sei explicar isso papai... - enxugou o fio de lágrimas que despencou dos olhos - Mas eu só sei que te quero muito...

Respirei fundo e afastei minha cadeira.

- Venha cá, senta aqui comigo...

Ela pareceu respirar mais aliviada e sentou de frente para mim, ficamos nos encarando, eu queria ter o poder de entrar na mente de minha morena e tirar aquele estranho modo de sentir.

- Você também sabe que te amo muito, mas existem coisas que não podemos fazer... - parei e olhei para ela - E essa periquita é muito pequena viu?

De brincadeira passei a mão entre suas pernas, ela vestia uma calcinha folgada e meu dedo tocou na pequena abertura lisa, ela tremeu e suspirou.

- Quando tu passa a mão me dá uma coisa aqui dentro... - segurou minha mão e forçou para suas pernas - Um dia tu ainda vão acreditar em mim...

Mas eu acreditava, apesar de querer me enganar eu acreditava e sabia que havia muito mais que o gostar de filha e isso me assustava, não sabia como agir.

- Não sei de onde você tirou essa coisa Amanda - puxei minha mão - Te amo demais da conta, mas não podemos fazer isso, você é minha filha...

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- Tu viajou pra longe tio... - ouvi Fernanda - O que tu estava pensando?

Abri os olhos e tentei sorrir, sempre me achei meio estranho e muito mais quando falava esse tipo de coisas com meninas ainda quase crianças.

- Realmente fui longe... - levantei o corri para dentro da água.

Mergulhei e nadei, por baixo da água, até a outra margem. Fernanda ficou olhando e, quando submergi, ela nadou até onde eu estava. Esperei que chegasse e puxei sua mão.

- Tu não respondeu minha pergunta... - se dependurou em minha costa.

Peguei com cuidado e carinho e a coloquei sentada em minha perna, olhei para ela.

- Realmente Nanda, Lídia é muito nova... - olhei dentro de seus olhos - Nem eu mesmo sei porque aceitei isso...

- Mas não foi tu... Ela disse que foi ela quem quis...

- Mas se eu não deixasse nada teria acontecido... - ouvi vozes e rios, as garotas estavam voltando - E o que você diz disso tudo?

Fernanda também ouviu as garotas.

- Ela te ama e te quer, é isso o que importa, não é?

Não tive como evitar quando ela se aproximou e me deu um beijo pequeno nos lábios.

- Até eu ia querer...

Soltou meu braço e mergulhou, fiquei olhando ela nadar em direção da praia.

- Olha lá o belo adormecido! - Lídia gritou e correu para o rio.

Francis entrou na cabana para deixar os peixes já tratados e voltou enrolada em uma toalha. Fernanda ficou olhando Lídia nadando em minha direção e Francisca também saiu da cabana enrolada em toalha. Desviei a atenção para Lídia que estava chegando.

- Pegamos onze peixes...- segurou minha mão e sentou em meu colo - Eu peguei quatro...

Contou da pescaria, estava vestida em uma bermuda fina que molhada deixava ver o sexo, a camisa, também molhada, demarcava os pequenos seios.

- Larga que ele é meu! - Francis chegou e puxou a filha pela cintura, as duas afundaram brincando.

Olhei para a outra margem, Francisca estava em pé nua e Fernanda tinha tirado a parte de cima do biquíni. Francilice também estava nua.

Não estranhei ver Francis banhando sem roupa, mas não esperava que Francisca também fosse banhar do mesmo jeito e de Fernanda eu poderia esperar tudo.

Quando o sol de pôs acendi uma fogueira enquanto as garotas preparavam o lanche da noite, ligaram o toca disco do carro e o vazio se encheu com músicas melodiosas. Lanchamos e fomos jogar baralho e contar das coisas do dia, a pescaria foi o assunto que reinou. O clima estava mudando e, para compensar o frio, bebemos vinho tinto tirando gosto com peixe assado na brasa.

Ficamos conversando e brincando até quase dez horas da noite, o clima era frio e as meninas se agasalharam como puderam. Eu e Francis ficamos ainda conversando enquanto as três se recolheram.

- A Lidinha está muito saída pro teu lado... - Francis falou depois de ficarmos sós.

- Tua és culpada por isso... - tomei um gole de vinho, estávamos na terceira garrafa - Sempre te falei...

- Me diz uma coisa... - ela também bebeu e encheu novamente nossos copos - Tu tem coragem de comer ela?

- Ela é só uma criança amor... - gelei por dentro quando ela falou aquilo.

Francilice tornou beber antes de voltar a falar.

- Se um dias tu comeres ela... - me olhou séria - Só te peço que sejas carinhoso e... Não faça ela sofrer e nem pegar filho...

- Não te entendo Francis, nem parece que tu és mãe dela... - suspirei fundo, deu vontade de abrir o jogo, mas achei melhor calar.

- Não tem nada de estranho Júnior, ela é mulher e... Tudo indica que te escolheu... E sei que tu és um homem decente... Não vai magoar minha filha...

- Francis!... - minha língua estava coçando para falar que já tinha acontecido - E se acontecer? Como é que ia ser?

Ela olhou para o fogo e ficou pensativa, bebeu dois goles e se levantou e andou em direção ao rio. Fiquei observando sua ação, parecia até que ela ainda não tinha pensado de verdade na possibilidade como se fosse apenas um sonho. Peguei meu copo e a segui.

- Se realmente acontecer... Não sei Júnior... - balançou a cabeça, tomou o resto do vinho e sorriu - Ia ser uma sacanagem só... Tu ia se lascar pra dar conta de duas...

Logo entramos, as três estavam agasalhadas e embrulhadas em cobertores pesados, Francisca já tinha dormido e Fernanda e Lídia conversavam sussurrando. Quando entramos as duas pararam. Armei a rede de Francis e a minha e deitamos, ficamos conversando e traçamos planos para o dia seguinte.

Francilice não demorou pegar no sono, apaguei o lampião a gás e avivei a fogueira colocando bastante lenha para rebater o frio. Quando voltei Lídia estava deitada em minha rede.

- Vou dormir contigo... - afastou e deitei - Está fazendo muito frio pai...

Olhei para Fernanda e ela me olhava sorrindo. Durante a noite mantivemos relação antes de pegarmos no sono*) Caraíbas é uma fazenda, de conhecidos, no município de Mirador e é banhada pelo riu Itapecuru antes de receber as águas do rio Alpercata para onde gosto de ir, mas nunca tinha levado Francis para esses meus retiros costumeiros.


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Comentários

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24/02/2020 00:28:48
Adorei
15/11/2019 23:39:48
Delicia
25/10/2009 04:12:51
é essa menina vai dar aula a muita mulher...
20/01/2009 03:31:58
comoo todoos os seus contos que li mtoo bom ;D


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