ACERTO DE CONTAS - O saldo

Um conto erótico de Paulo César
Categoria: Heterossexual
Data: 17/01/2008 08:38:29
Assuntos: Heterossexual

Este conto consta de três partes, duas delas já publicadas:

ACERTO DE CONTAS – O deve (publicado a; ACERTO DE CONTAS – O haver (publicado a; ACERTO DE CONTAS – O saldo (actual

Antes de sairmos, Su levantou-se, olhou-me nos olhos com um olhar lânguido e disse a meia voz, com palavras quase sussurradas:

- Já venho, bombom! Vou à casinha... – e saiu, bamboleando as ancas, e mostrando as pernas cuja pele macia ardia um fogo convulsivo.

Fiquei esperando, envolto em pensamentos voláteis e loucos, enquanto o empregado levantava a mesa. Olhei a rua deserta e escura, onde o movimento quase não existia. Um ou outro carro passava pachorrento na estrada negra. Senti que o tempo teimava não passar, quase como se quisesse impedir que eu e Su saíssemos dali em direcção à perdição absoluta e descontrolada. Recordei, como se o revivesse, o momento em que Su, surpreendida pelo meu pé entre as suas pernas nuas, foi beijar sem aviso a sua vulva liberta e lubrificada. E como a sua reacção foi de submissão, de entrega, de desvario e tesão, traduzido num baixar de olhar e num trejeito de fêmea pronta para se dar, como se implorasse. Voltei aquele momento e à dúvida que me ficara. Quando é que Su tirou as cuecas, se ela tinha saído de casa com elas vestidas?

Assim, absorto, nem dei por Su regressar à mesa e com graciosidade voltar a sentar-se e, levantando a mão e o dedo indicador, chamar o empregado, que veio de imediato e simpático. A minha deusa olhou de soslaio para mim e disse:

- Traga-me a conta, por favor!

Fiz por interromper, mas ela imponente naquela simplicidade de mulher que sabe o que quer e como quer, levou o dedo aos lábios e gesticulou um “chiu” que me fez ficar sem reacção. Eu queria pagar a conta. No mínimo queria pagar metade, mas ela impôs a sua lei e pagou com cartão Visa uma conta de sessenta e três euros!

Quando a conta foi paga, pôs a sua mão sobre a minha e com aqueles olhos verdes que fulminavam o meu intimo como um raio, disse com visível prazer e boa disposição:

- Vamos querido! A refeição chegou ao fim! E temos caminho a percorrer... – tomou-me a mão abriu a palma e depositou nela um beijo suave de encantamento e ternura. Eu voltava a estar dependente dela, como se o jogo implicasse ataque e defesa e ela fosse, nesse particular, uma perfeita jogadora. Levantámo-nos e Su seguiu na minha frente imponente e majestosa. Atrás dela eu detinha-me a medi-la, a desejá-la, a fantasiar cenas de insanidade e demência, a dar-lhe tudo o que ela pudesse exigir, sem constrangimentos ou dúvidas. Tudo girava em torno daquela escultura humana, que a meus olhos ultrapassava tudo o que pudesse ser imaginado de volúpia, desejo, excitação, tesão, fome e sede de sexo. Que era mais do que simples sexo, pois era também paixão e arrebatamento; era desconchavo e overdose duma cegueira que não matava, mas consumia a consciência e a razão.

Já na rua, Su juntou-se a mim, enlaçou o braço ao redor da minha cintura e encostou a sua cabeça, de cabeleira sedosa, no meu corpo, como se, qual gata que se aninha, iniciasse assim uma fase de rom-rom, suave e doce. Seguimos assim por alguns metros, até junto do meu carro. Ali, voltei a abrir-lhe a porta, e voltei a ser presenteado com um beijo na boca. Um beijo que me embriagou e me fez entrar em êxtase. Quando me sentei quis olhá-la nos olhos e obriguei-a a fixar-me, como se assim procurasse um porto de abrigo onde pudesse sentir-me seguro, no meio daquele turbilhão de sentimentos e sensações, quase como se tivesse atingido o estado de transe.

Su levantou a mão direita, afagou-me a face e, como se adivinhasse os meus pensamentos, disse:

- Que queres que te diga? Esta é uma loucura sadia, que só os humanos são capazes de fazer, assim, com destemor e ousadia. Não temas! Não te incomodes! Verás que no fim sentirás orgulho na nossa decisão. Sim! Querido, a decisão é tanto tua como minha, tanto minha como tua! É nossa... Vá... Baixa a guarda e vamos à luta! Não disseste que me querias como sobremesa? Estou à espera!

Meti a chave na ignição, rodei e iniciei a marcha. Conduzi em direcção à Arrábida, rodando pela estrada junto à marginal, avistando do outro lado os blocos de cimento de Troia. Su ia em silêncio, mas rapidamente se ajeitou no banco, chegou-se para o meu lado, lançou a mão e começou a massajar por cima das calças. O tronco estava já,duro e rijo. Ela sabia-o e deu-se ao trabalho de continuar a tarefa até que chegámos a uma zona alta, na estrada que passa junto às antigas instalações militares. Parei o carro num espaço de estacionamento, que servia de miradouro aos passeantes e saí para o exterior. Eram quase onze horas da noite. Ao largo viam-se as luzes ténues dos barquitos de pesca, o clarão forte e sequencial do farol que orientava a navegação no estuário do Sado e entrada da barra, e a iluminação de Setúbal à esquerda e de Troia em frente. Respirei fundo, como se inalasse o soro da vida, e com o caralho inchado e besuntado, entre pernas, dispus-me a “saborear” o momento, como se ganhasse folgo para enfrentar o tempo que estava prestes a chegar. Su saiu de seguida e veio aninhar-se nos meus braços, olhando em frente, em silêncio. Volvidos breves momentos voltou-se de frente para mim e encaixou no meu o seu corpo de sereia, fazendo com que os nossos sexos se esfregassem um no outro. Com uma cadência demoníaca foi-me submetendo à sua tesão, esmagando-se positivamente na minha verga dura e obrigando-me a apertá-la com rudeza, para sentir as suas carnes macias e perfumadas, dum odor que anestesiava.

Sem qualquer capacidade de controlo sobre a situação, que nos tornava cada vez mais animais no cio, entrelaçamos nossas línguas num beijo com sabor a desespero e, como se quiséssemos cavalgar o outro perdemos os nossos corpos num jogo de prazer que só podia levar à explosão.

Cada um de nós já não via, já não ouvia, já não conseguia dizer fosse o que fosse. O sexo devastador e desenfreado campeava naquele promontório da serra e só a sensação de alucinado prazer era lei naquele momento.

Sem olhar à situação em que nos encontrávamos, sujeitos a ser apanhados em flagrante, Su soltou-se do beijo que nos unia e lançando a mão à minha braguilha, abriu o fecho, e puxou para fora o meu membro batendo com vigor uma punheta que me levou ao estertor em dois minutos. Quando estava para me vir urrei como lobo no cume da serra bravia e a loba esfaimada que era minha parceira baixou-se com rapidez de felina e abocanhou a carne incandescente, mamando da tora rude todo o leite que me obrigou a derramar.

O tempo pareceu ter parado. As luzes tremeram no horizonte. O céu ficou lilás e laranja. Eu pura e simplesmente entrei em órbita, tendo a meus pés, com a boca cheia do meu cacete, a mulher que parecia ter vindo da terra do nunca.

Breves momentos depois, Su ergueu-se limpou os lábios ao lenço que eu tinha no bolso, pegou na minha mão e levou-me com ela, até junto duma pedra que protegia os incautos de mergulharem na ravina que ali existia. Fui submisso e satisfeito! Junto à pedra ela olhou para mim e pediu:

- Come-me! Eu quero ser a tua sobremesa predilecta, como tu mesmo disseste. Vem e come a minha cona e o meu grelo!

Fiquei sem palavras, perdido entre o sim e o não, e, olhando em redor, quis dizer:

- Mas aqui... E se...

Su não quis saber das minha dúvidas e sentou-se na pedra escancarando as pernas macias e, mostrando a cueca preta de rendas, entregou-se:

- Faz o que tem de ser feito! Dá-me o que eu estou a pedir que dês. O resto que se foda! Vem...

Não tinha como argumentar. Baixei-me e de joelhos no chão duro, fui beijar as carnes quentes da fêmea que ali se entregava. Com sofreguidão fui lenta e suavemente cobrindo de beijos e lambidas as coxas gostosas, até que cheguei ao botão ainda coberto da vulva de Su. O odor que emanava da sua gruta era ao mesmo tempo doce e almiscarado, provocando em mim arrepios de demência e desejo. Ela gemia e massajava a minha cabeça enquanto eu a beijava e lambia.

De seguida, com um dedo, afastei o elástico da cueca e levei a ponta da língua à borda daquela coninha, que fervia de tesão. Lambi e senti os sumos quentes e doces que inundavam toda a entrada do túnel. Ela deu sinal, meneando as ancas e gemeu profundamente.

Embora perdido de tesão, contive-me e fiz por “castigar” aquela fêmea ordinária que tanto me havia feito sofrer, retardando o mais possível o meu ataque directo à coninha que se oferecia. Ora levantando um lado ora outro do reduzido pano que cobria o seu sexo escancarado, fui provocando nela uma tesão sem limite, lambendo e manipulando o seu clitóris inchado. Ela grunhia, como presa que sofre o ataque do predador, gemendo de prazer e excitação. Agitava o corpo e meneava as ancas, levantando os quadris, enquanto eu me deliciava sorvendo e lambendo aqueles sumos quentes e adocicados, com os quais me inebriava até à exaustão.

Quando já nada podia suster a minha investida de animal enjaulado numa tesão atroz, levantei-me, desabotoei as calças, que baixei até aos sapatos, puxei-a para cima com brusquidão e ordenei-lhe com voz louca de desejo:

- Volta a tua peida para mim que te quero espetar o caralho e foder essa cona comilona!

Com um brilho fulminante no olhar, Su voltou-se e de imediato, de forma brusca, arranquei-lhe as cuecas e segurando-lhe as ancas com força apontei a vara de forma rude à buraca esparramada, metendo nela todo o talo grosso, de uma só vez.

Su urrou como leoa ferida, quando o cacete lhe inundou a greta e se atolou até aos colhões na racha completamente encharcada. A partir daquele momento espetei nela com toda a força, consecutivamente, sem dó. E quando a noite parecia um mar de estrelas penduradas no azul celeste, eu, que me afadigava a foder a minha fêmea, como se ela fosse a puta que eu tornara puta, as minhas entranhas entraram em ebulição, todo o meu ser entrou num estertor, num espasmo de luxuria e, lançando um grito estridente, que deve ter sido ouvido a quilómetros dali, anunciei o supremo gozo do orgasmo:

- Vá vagabunda, toma o meu leite! Estou a vir-me, ordinária. Sua puta do caralho, estou a encher-te a coninha de esporra.... Oooohhhhh!!!! Que foda, caralho! Foda-se, putéfia! Mama-me o leitinho... Chupa-me a verga com essa parracha, fodilhona! Oooohhhh!!!!

Su gemia pendurada do meu bacamarte, continuando a socar o seu corpo contra a minha vara, fazendo por aproveitar toda a minha nata viscosa. Assim engatada em mim, com a saia por cima das costas e as cuecas por terra, voltou-se para trás e perguntou:

- Então, cavalão, que tal te soube a foda? A sobremesa estava a teu gosto? Seu fodilhão do caralho! Com que então estavas com medo... Viu-se! O teu grito deve ter-se ouvido em Setúbal, meu fodedor mor. Queres repetir a sobremesa? É só dizeres!

Cansado, mas satisfeito, dei-lhe uma palmada suave nas nádegas apetitosas e tirei a piroca, que já começava a murchar. Maravilhada Su virou-se e baixou-se na minha frente pronta para me lamber o cacete até que ficasse limpo, o que fez com gosto, provando a mistura dos seus líquidos com os meus. Depois, sentámo-nos na pedra abraçados. Ela de cona ao léu; eu de caralho pendente e satisfeito. Do lado esquerdo do horizonte o quarto crescente da lua insinuava-se e ao longe um rasto de luz subia da terra em direcção ao infinito. Seria um potente holofote! No estuário, algures, os golfinhos do Sado andariam à caça, nas águas reluzentes do estuário. Nós, amantes do acaso, tínhamos o céu, as estrelas e aquela pedra por testemunhas. E o tempo escoava-se lenta, mas inexoravelmente. Quando olhei o relógio eram onze e quarenta da noite! Já era tarde!

Tomei a iniciativa e levantei-me. As nossas imagens pareciam surreais; um e outro semi nus, com os sexos à mostra. Olhámo-nos de forma natural e desatámos a rir, como se um visse no outro uma situação cómica. Abraçámo-nos e compusemos as roupas. Entrámos no carro e seguimos viagem em direcção a minha casa.

No caminho, ainda na serra, Su perguntou:

- Gonçalo... O que vamos fazer a seguir? Vais deixar-me a casa, certo?

Propositadamente fiz um compasso de espera, para criar algum suspense. Su parecia inquieta, como se depois do amor esperasse a guerra. Eu sentia-me agora dono da situação e, depois de ter comido a mulher do meu estimado amigo e devedor, queria poder fazer todos os cálculos que me pudessem tornar, dali em diante, mais do que credor, o dominador da contabilidade, garantindo o saldo a meu favor, de todas as formas possíveis.

Pressentindo a inquietude, encostei o carro à berma, parei, baixei os faróis para mínimos, coloquei os intermitentes e voltei-me para ela. Os seus olhos vivos pareciam dois faróis na noite escura e ainda assim, com a pouca luz do habitáculo, transparecia das suas faces um fulgor e uma alegria que não vira antes. Mas havia uma tensão na sua postura. Estendi as mãos, tomei as suas, acariciei as coxas nuas, que a mini sai não cobriam, e com carinho disse:

- Su... Que é para ti o futuro? Melhor: que futuro queres tu? O que desejas de facto? Porquê essa preocupação sobre o que vamos fazer a seguir? O que aconteceu hoje aconteceu sem que o programássemos. Porque não damos uma chance ao acaso e esperamos o que possa acontecer amanhã?

A mulher que eu acabara de possuir, aquela mesmo que me possuíra, baixou o olhar, pensou breves segundos e encarando-me com decisão apertou-me as mãos como se quisesse dizer “obrigado” e ripostou:

- Sim! Tens razão, vamos dar uma oportunidade ao acaso! Sem compromissos ou sem recriminações. O que tiver que acontecer acontecerá. Saboreemos o agora! O depois é o que veremos! – e beijou-me as mãos, como se selasse um pacto.

Assim enlevados num compromisso que o não era, seguimos em direcção a minha casa e quando chegámos, após estacionar, voltei-me para Susana e disse, com delicada firmeza:

- Hoje vais ser minha convidada! E para uma convidada guardamos sempre uma surpresa agradável! Aceitas o desafio?

Su concordou com a cabeça, sorrindo um sorriso lindo. Subimos até ao meu quinto andar e no elevador selámos a visita com um beijo doce, mas suave. O odor a sexo percebia-se na boca de ambos. O sabor era inebriante!

Fiz de cicerone e mostrei a casa à visita. Acomodámo-nos no sofá da sala e liguei a televisão, escolhendo um canal de filmes. Juntinhos e abraçados, fomos vendo o filme. Em poucos minutos o calor dos nossos corpos fez acender a paixão e os beijos, que começaram por ser leves e suaves, acabaram por tornar-se quentes e desenfreados. Em breve a minha piroca já estava em ponto de rebuçado e Su estava entretida a massajá-la numa punheta deliciosa. Cheio de tesão, pedi:

- Mama, querida, mama-me a pichota e lambe-me os colhões.

Susana não se fez rogada e enquanto me fazia um broche estonteante, eu massajava as suas maminhas duras e a sua coninha esquentada e lubrificada. Não querendo gozar, interrompi a mamada e pedi-lhe que abrisse as pernas para que fosse eu agora a lamber o seu grelo e a sugar os suminhos da sua cona. Deitada no sofá, Su esparramou o corpo, oferendo-me todo o seu sexo, onde finalmente pude ver toda a sua vulva, os seus lábios gulosos, a sua gruta do prazer, apreciando as carnes macias e quentes daquela fêmea, desfrutando da visão suprema daquele monte de vénus, encimado por um pequeno tapete triangular de pentelhos devidamente aparados. Que visão magnífica!

Caí de cabeça e afundei no meio das suas pernas a minha boca, de língua em riste, passando a lamber de alto a baixo todo o espaço que ia do clitóris ao ânus. Su relinchava como égua pronta para ser montada, incitando-me mais e mais, para que não parasse e lhe fizesse um minete que a fizesse vir-se. Ao mesmo tempo que a lambia, punheteava de manso o meu mastro, que escorria os líquidos pré ejaculatórios de lubrificação, o que me deixava completamente em êxtase. O sabor e o odor daquela cona era sublime e deixava-me zonzo de prazer. E ela demostrava que a sua satisfação era extrema e aproximava-se cada vez mais do gozo.

Quando Su estava prestes a atingir o clímax o seu telemóvel começou a tocar e, instintivamente, ela soltou-se do meu minete e correu para o aparelho. Olhou e, com o olhar suspenso e demonstrando pânico, voltou-se para mim que estava de pau em riste e boca completamente lambuzada, e disse:

- É o meu marido! Que faço... Que faço agora, Gustavo?

Com a calma que me foi possível, olhei-a fixamente, aproximei-me dela e respondi:

- Atende fofinha, atende! Fala normalmente e vê o que ele quer. É normal ele telefonar tão tarde?

Ela acenou com a cabeça, confirmando e eu, quase sem reacção, com o pau a começar a ceder, fiz sinal para que atendesse. De pé, visivelmente incomodada, Su carregou na tecla verde do seu Nokia e, a tremer, atendeu:

- Estou! Fofinho... Olá! Que surpresa, não esperava um telefonema hoje! Está tudo bem?

Do outro lado devem ter respondido as trivialidades dos casais afastados e à minha frente a esposa assustada, que era também a amante fogosa, foi respondendo com as trivialidades das esposas sozinhas:

- Oh, querido, estou cheia de saudades! Quando vens para casa? Sempre vens depois de amanhã? Estou a precisar de ti!

Nesse instante puxei Su para junto do sofá. Ela obedeceu sem resistência. Peguei na sua perna direita e coloquei-a sobre a almofada, o que deixava a sua vagina aberta e disponível. Peguei na sua mão livre e levei-a a pegar-me no caralho pendente, o que provocou em ambos um calafrio simultâneo. Ela percebeu a intenção e, enquanto ia dando conversa ao chifrudo do seu marido, foi tratando de fazer-me uma punheta que em segundos me provocou uma erecção sem limites. Quando o meu cacete já estava pronto para o ataque, baixei-me, coloquei-me em posição de poder fazer-lhe um minete suave mas convincente e comecei a mamar e lamber a sua coninha doce e sumarenta, sugando com deleite o seu grelo duro. Su continuava a conversa, agora de forma mais aberta, impulsionada pelo meu minete e pela punheta que acabara de fazer-me. A sua linguagem era agora ordinária, como se a sessão de sexo a que estava a sujeitar-se estivesse em vias de acontecer com o marido. Eu estava louco de tesão; ela estava prestes a esporrar-se e dizia isso mesmo ao cabrão que estava do outro lado da linha, pois a conversa havia sido encaminhada para o desejo de foder com ele, de lhe mamar o caralho, de ser fodida e de ser lambida. Su gemia da minha mamada, mas disfarçava dizendo que estava a masturbar-se, por estar esfomeada e cheia de tesão.

Quando já não aguentava mais, Su apertou a minha cabeça contra a sua coninha em chamas, onde o gozo escorria encharcando a minha boca e a minha cara, e gritou sem freio enquanto se vinha. Ao mesmo tempo grunhia, dizendo:

- Oh, querido! Que bom! Estou toda esporrada! E tu? Também bateste uma punheta, fofinho? Estava cheia de tesão, docinho! Vem logo, vem... Quero ser fodida por essa tua pichota grossa e dura!

Agora era eu quem batia uma, cheio de desejo e excitação, assistindo aquela cena de vagabundagem. Su desligou a chamada e veio arrancar-me um beijo guloso, enrolando a sua na minha língua. De seguida e até que o cansaço não nos venceu, a sala foi o nosso local de batalha.

No dia seguinte, eram onze e meia quando ambos acordámos. O meu emprego naquele dia foi para o espaço. Tomámos o pequeno almoço como dois verdadeiros amantes enlevados na paixão que nos dominava e, quando nos preparávamos para sair, afim de deixar Su em casa, tomei-lhe a mão e sentámo-nos na sala. Havia um assunto a esclarecer e clarificar. Eu sabia qual, mas Su estava no desconhecimento total.

- Sabes porque estamos aqui, Susana! – inquiri eu sério e compenetrado.

- Sei... – disse ela segura de si – estamos aqui porque eu me fiz a ti e te convidei para jantar, com intenção de foder contigo!

- Não... – respondi eu ainda sério – Estamos aqui porque eu acabei de cobrar uma dívida e tu fostes o pagamento.

Su olhou-me com um misto de incredulidade e interrogação. Eu expliquei tudo, sem omitir nada. Su apenas me olhava com serenidade. No final levantou-se, veio sentar-se no meu colo, depositou um beijo na minha face e disse sorrindo, linda como só ela, com os olhos marejados:

- Esquece! Eu não sou pagamento de dívida nenhuma! O corno do meu marido é que vai pagar bem paga essa dívida! Depois verás como...

Dali em diante, Su passou a ser a minha amante de todas as horas, de dia e de noite, com o marido por perto ou com ele fora; na sua casa e na minha.

Passaram dois anos e, actualmente, Su está ali na sala a ver um filme de acção, enquanto eu escrevo este relato.

O meu estimado amigo e devedor já foi. A dívida, em boa verdade, continua por saldar, mas um dia, quando entre eu e Su já havíamos decidido que ela se iria separar do cabrão que foi seu marido durante quatro anos, de combinação com ela liguei-lhe e, depois de me identificar, disse-lhe com todas as letras:

- Sabes Rolando... Não precisas pagar a dívida, eu considero a conta saldada! Mas sabes o que vai servir de acerto de contas? Não sabes, pois não! A tua querida Susana, que desde há dois anos é minha amante e a partir de hoje será minha mulher. Sabes o que estava ela a fazer quando lhe telefonaste há dois anos, quase há uma da manhã, e tu estavas no Norte: estava a ser lambida naquela coninha que tu não soubeste cuidar e alimentar. Estavas a ser corneado, seu paspalho! E como ela é boa de foda! Mas tu não sabes como é... Tu és boi! Adeus

Hoje, Su e eu somos um casal e nada se interpõe entre os nossos desejos e tesão e a nossa capacidade de realizar as fantasias.

Su, a Susana que me magnetizou quando eu quis cobrar uma dívida, e soube ser a mulher dos meus sonhos de macho é hoje a deusa do meu encantamento. Continua bela e fogosa. E tem uns olhos verdes felinos, que hipnotizam. Além de um corpo que assusta de tão sensual.

O resto, basta que saibam sonhar! Nos sonhos tudo é possível! Até obter um resultado positivo numa operação cujo resto há-de ser sempre a soma do deve e do haver numa conta corrente sem parcelas, mas onde as pessoas contam. E muito...


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E assim se fazem excelentes contos! cornudos caloteiros é o que deve faltar para aí! *

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