Médico de família

Um conto erótico de Daniel
Categoria: Heterossexual
Data: 03/10/2007 17:29:59
Assuntos: Heterossexual

MÉDICO DE FAMÍLIA

by Daniel

Estou terminando mais um dia de trabalho. Dizendo melhor, já terminei. Falta atender apenas minha paciente favorita e isso não é trabalho, é prazer. Abro a porta que dá para a recepção e sorrio para ela.

— Tua vez, Marcinha. Dona Gertrudes, pode ir para casa, já são quase sete horas. Eu fecho tudo quando sair.

Sei que não é muito ético ficar sozinho com a menina, mas que diabo... eu a vi nascer... literalmente... eu fiz o parto... fui seu padrinho... seu pediatra... agora sou seu ginecologista...

Volto quinze anos no tempo. Quando Clarisse apareceu no meu consultório, eu mal consegui falar. Nunca tinha visto uma mulher grávida como ela. Alta, toda grande e... linda, muito linda. Já estava com sete meses de gravidez quando resolveu trocar de médico e se consultar comigo.

Rapidamente, tomei conhecimento de tudo. Ela já tinha passado dos trinta e cinco e podia ser considerada uma gravidez de risco. Mas era saudável e muito forte. O maior problema dela era psicológico. O marido já não a procurava há quatro meses.

— Nem oral ele aceita, doutor... nada mesmo...

Foi assim a coisa. Nossa conversa era muito aberta e eu a encorajava a me contar as coisas mais íntimas. As consultas dela eram sempre as últimas do dia e não tinham hora para acabar. Eu as prolongava ao máximo, examinava cada centímetro do seu corpo... estava obcecado pela mulher.

Até que me decidi. Eu ia suprir a sua necessidade de sexo, pelo menos até a criança nascer.

— Clarisse, estou muito preocupado com você.

— Algum problema? além da minha idade, tem algum problema?

— Sim, mas não é físico. É a tua cabeça... você sempre teve uma vida sexual ativa... e pára, justo quando precisa mais de equilíbrio emocional... não é uma boa...

— Já fiz de tudo, doutor, mas ele não quer mesmo... mas eu me masturbo... não é a mesma coisa, mas ajuda...

Aquilo me sacudiu. Imediatamente visualizei aquele portento de mulher acariciando os seios inchados, seus dedos procurando o clitóris, penetrando a vagina na falta de um macho de verdade...

— Você usa consolo?

— Às vezes... depende do momento... mas eu prefiro o dedo mesmo... é mais sensível...

— Mostra pra mim como você faz.

Nada que ela pudesse estranhar no meu pedido. Já há bastante tempo ela se despia assim que entrava e eu só permitia que se recompusesse na hora de ir embora. Mesmo nas conversas preliminares e finais, sentada à minha mesa, eu não deixava que ela usasse nem a calcinha. Camisolinha de paciente? nem pensar... ela ficava nua em pêlo mesmo...

— Eu fico encabulada... uma mulher se masturbando não é uma coisa muito elegante...

— Você está enganada... é uma coisa linda... faz para eu ver...

Ela desistiu de argumentar e começou a acariciar os seios. Estava sentada numa cadeira a meu lado e não tirava os olhos dos meus. Levou uma das mãos ao ventre, correu entre as coxas. Abaixei-me, peguei seu pé e o coloquei no meu colo.

— Abre bem as pernas, querida. Fecha os olhos e relaxa... isso... mexe o dedo mais rápido...

Eu olhava o dedo dela e imaginava meu pau entrando e saindo daquele poço de prazer.

— Vamos, Clarisse, mais rápido... quero ver você gozar...

— Não dá, doutor... não consigo, assim na sua frente...

— Vamos para o sofá. Vou te ajudar. Assim, senta bem relaxada... deixa eu guiar tua mãozinha...

— É que eu não consigo esquecer que você está aqui...

— Mas não é pra esquecer. Quero que você se lembre o tempo todo que eu estou com você e quero que se sinta à vontade comigo aqui, te olhando. Que é que eu devo fazer para ganhar a tua intimidade?

— Mais ainda?

— Sim, mais ainda... quero conhecer todos os teus segredos... os mais profundos...

A mão dela agora estava pousada sobre o assento do sofá. Seus dedos tinham sido substituídos pelos meu dedo médio que fazia movimentos loucos dentro da sua vagina. Lentamente, ela foi abrindo as pernas, mais e mais... baixei o rosto sobre seus seios, abocanhei um mamilo e suguei, esfomeado.

— Ai, doutor... que bom... que delicia... aiiii acho que agora eu consigo... aiiii... morde meu seio, morde... aiaiai... o dedo... mexe o dedo... depressa... agora... eu vou gozar... vou sim... não pára... ai... eu morro...

Foi assim a primeira vez que ela gozou nos meus braços. Com o dedo na xota, como uma colegial num cinema. Fiquei extasiado, vendo aquela mulher maravilhosa largada em seu abandono, gemendo baixinho, o desejo saciado.

— Puxa, que gostoso... você faz tão bem... que delicia... mas você deve estar precisado... você não gozou...

— Não se preocupe comigo... depois eu dou um jeito...

— Depois não... agora... deixa eu te agradecer...

Ante meus olhos embasbacados, ela se ajoelhou e abriu a braguilha da minha calça. O pau pulou fora como uma mola e ela sorriu.

— Viu? você esta precisado mesmo... muito precisado...

Falava e lambia suavemente a cabeça do meu membro que parecia que ia explodir. Não era bem esse o meu objetivo, eu queria fodê-la, fazer com que ela gozasse novamente, mas dessa vez com meu cacete enterrado nela...

— Clarisse, vamos para a cama...

Ela já estava com o pau na boca, tanto quanto podia afundar.

— Deixa mais um pouco... tenho tanta saudade... você não quer gozar na minha boca?

— Mais tarde, meu bem. Agora eu quero te penetrar de verdade... quero que você goze mais, muito mais...

Um tanto contrafeita, ela me obedeceu. Coloquei-a na mesa ginecológica, com os pés nos calços. Já tinha visto sua boceta daquele mesmo ângulo um milhão de vezes, mas dessa vez o efeito foi avassalador. Passei os braços em torno de suas coxas e esfreguei o rosto na umidade dos seus pentelhos. Mordisquei seu grelo com delicadeza e a resposta dela veio em gritinhos abafados.

— Ai doutor, que gostoso... chupa meu grelinho, meu amor... assim... enfia a língua na minha baratinha... aiaiai... me come, meu bem... ai, eu nunca tinha sentido isso... juro que não...

Eu também não... não contava que existisse uma boceta tão gostosa como a daquela mulher. Lambi, chupei, enfiei a língua até onde ela pudesse alcançar. Ela não parava de gemer e resmungar sacanagens, puxava minha cabeça como se pretendesse enterrar meu corpo inteiro na sua vagina.

— Vem, doutor, me come toda... ai, que saudade que eu estou... mete em mim, doutor... vem depressa, me fode, me fode de verdade...

Como deixar de obedecer uma mulher dessas? Coloquei-me entre suas coxas, já nu da cintura para baixo e a penetrei de um só golpe. Ela deu mais um gritinho e suas unhas se cravaram em meus braços.

— Com força, doutor, mete com força... mete tudo, meu homem...

Suas mãos não paravam. Ao mesmo tempo que despia minha camisa, ela arranhava meu pescoço, me puxava para poder colocar a língua na minha boca, apesar da dificuldade de eu me curvar sobre aquela barriga imensa.

— Desce daí, Clarisse.

Coloquei-a de quatro no chão e aí o que era bom ficou ótimo. Meti na minha cadela, que não parava de rebolar pedindo mais e mais... apertei seus seios até sentir um esguicho de leite no tapete.

— Mexe, putinha gostosa... mexe mais, não pára... rebola, vagabunda... vou matar essa tua saudade de piroca...

Quanto mais sacanagem eu falava, mais ela enlouquecia. Acostumada que estava a um tratamento bastante formal, apesar de toda a intimidade nas confidências, agora ela se sentia à vontade para se liberar e fazer tudo que nunca tivera coragem, inclusive com o babaca do marido. Até que não se conteve e começou a gritar:

— Vou gozar! vou sim, de novo, é bom demais... goza comigo, meu macho, me enche de porra, goza dentro de mim, quero pensar que uma parte dessa minha filha é tua... goza, meu amor...

E gozamos loucamente. Uma vez, duas, até que o telefone tocou. Era o corno do maridão. Foi fácil explicar que o exame tinha sido mais demorado que o normal e que ela precisaria de um acompanhamento mais cuidadoso, aumentando a freqüência das consultas para duas vezes por semana. Ele concordou imediatamente. Afinal, nós três sabíamos que o telefonema tinha sido uma mera formalidade. Ele não estava nem aí para o que estivesse acontecendo. Mesmo porque nunca iria supor que algum maluco pudesse sentir tesão por sua mulher, no estado em que ela se encontrava.

Daí até o nascimento da criança, foi para nós uma lua de mel. Em pouco tempo, comecei a levá-la para um motel próximo ao consultório. Para todos os efeitos, nós apenas estávamos jantando juntos, quando eu aproveitava para prepará-la psicologicamente para o parto.

E um dia, estávamos acabando de gozar no consultório mesmo, quando ela disse que estava na hora.

Em meia hora, Marcinha estava chorando para a vida em meus braços emocionados. Era como se fosse minha filha e naquele momento eu soube que iria cuidar dela para sempre.

É óbvio que fui seu padrinho. Fiz especialização em pediatria também. Claro que ninguém mais poderia zelar pela saúde da minha garotinha. E ela foi crescendo, linda e doce como a mãe.

E agora, estava na sala de espera, aguardando a consulta não com o pediatra, mas com o ginecologista.

Ainda não completara quinze anos, mas já ostentava uma gravidez de sete meses. Parecia até que eu estava vendo a Clarisse no dia em que ela apareceu no consultório pela primeira vez. Alta, forte, bela...

— Entra, Marcinha. Cadê mamãe, não veio hoje?

Era difícil para mim disfarçar a frustração. Normalmente, após a consulta, eu liberava a Marcinha e dava uma boa foda na mãe dela, que cada vez estava mais gostosa e mais sacana.

— Ah, Dinho, hoje eu vim sozinha. Nós achamos melhor ela não vir.

Eu a acostumara a não ter vergonha de mim, de modo que, assim como a mãe, ela se despia logo que entrava na sala. Já estava quase nua quando percebi que chorava.

— Que foi, querida? brigou com o Ronaldo? conta pra mim, vamos, desabafa com teu padrinho.

— Briguei não, Dinho... pior que isso... sabe que a indiferença é pior que a raiva?

— ???

— A gente não briga, nem ao menos discute mais. Olha, ele mal tem olhado pra mim, não me toca nunca. Parece que tem nojo da minha barriga...

— Mas você não tenta excitá-lo?

— EXCITÁ-LO? Dinho, ontem eu peguei ele desprevenido e botei o peru dele na minha boca. Sabe que ele me empurrou e foi embora sem uma palavra? Eu estou ficando maluca...

— É, isso não é nada bom, Marcinha. Nada bom mesmo...

— Ah, não se preocupa, eu ando dando uns jeitinhos. Não me olha assim, não tenho mais ninguém. O Ronaldo é meu único homem... o rival dele é isso aqui.

Com um sorriso triste, me mostrou as mãos, mexeu os dedos, colocou um deles na boca... tudo em gestos lentos mas bem espontâneos.

— E você consegue se satisfazer assim?

— Não é a mesma coisa, mas sempre evita que eu enlouqueça.

Que estranho... eu já vi esse filme, pensei. Será possível???

Firmei os olhos naquela deusa em forma de menina-mulher e mal pude acreditar que era eu que estava falando:

— Senta aqui, querida. Mostra pro Dinho como é que você faz.

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Daniel

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Comentários

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21/09/2009 16:17:29
Delícia!!! Você sabe que adoro seus contos. bjs
09/12/2007 00:30:43
ótimo...já se flagrou procurando um autor só para "devorar" os seus contos???? pois é..."Daniel" tenho procurado muito por esse...conhece? rss muito bom mesmo!
07/10/2007 19:04:15
Adorei ler o seu conto,cada palavra escrita por vc me imagina nessa sala.....parabéns,vc é um ótimo autor de contos..nota 10
04/10/2007 18:16:46
Pela enésima vez... isso é ficção... Não tente acreditar em tudo que lê...
03/10/2007 17:58:15
vc ter comido a mãe dela eu acredito...mas comer a filha tbm ??? Aí é foda !!! nota 8


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