Ariadna e Teseu

Um conto erótico de sandro666
Categoria: Heterossexual
Contém 1693 palavras
Data: 07/01/2007 11:35:13
Assuntos: Heterossexual

Eu a conheci por acaso, em uma festa. Se é que você acredita em acaso. Eu também costumava ser um homem cético. Um “homem da ciência”, por assim dizer. Mas a vida se encarregou de mudar alguns velhos conceitos, do jeito que só ela é capaz de fazer...

Embriagado, percorria inutilmente a vasta cobertura onde meu grande amigo e anfitrião do evento residia, à procura do banheiro. Maldita cerveja! Enquanto eu estava sóbrio, ainda era factível alcançar o toalete sem maiores problemas, mas, no momento, parecia que eu havia me perdido no labirinto de Cnossos...

Bêbados sempre têm idéias cretinas, por isto praguejei contra o Dédalo havia projetado aqueles corredores cheios de portas. Ele deveria ser processado! Já estava a ponto de abaixar as calças em qualquer canto da casa, quando eis que encontro minha Ariadna...

Pela fresta de uma porta entreaberta vi a silhueta de deusa. O cabelo castanho e cacheado cobria-lhe a face, mas o vestido justo, de costas nuas, e com um grande decote na altura das coxas, mal escondia as formas voluptuosas daquele magnífico exemplar de morena.

Obvio que na hora eu não me apercebi de nada disso. Apenas consegui distinguir, em meio ao torpor alcoólico, as curvas de uma mulher fenomenal. Esta imagem que descrevi é fruto de experiências posteriores que talvez eu tenha oportunidade de relatar também.

O fato é que a moça estava completamente debruçada sobre a pia. Pelo espelho eu podia vislumbrar um pedaço de seus seios majestosos, médios para grandes, firmes e com aquelas marcas de biquíni suculentas.

Hipnotizado por aquela sirena, quando dei por mim já havia adentrado, sem bater nem pedir permissão, o luxuoso toalete, arriado as calças e começado a mijar placidamente – e fora do vaso, como era de se esperar.

O conseqüente lógico dessa atitude pífia seria que minha Ariadna imediatamente se retirasse, com medo de ser molestada. Mas a morena não se perturbou, e logo eu percebi o motivo. Ela estava ocupada demais cheirando um pó branco cujo uso é ilegal, e acho que todos sabem do que se trata.

Eu poderia tê-la prendido ali mesmo. Ainda que não fosse juiz. O Código de Processo Penal autoriza qualquer cidadão a prender um criminoso em flagrante delito. Contudo, quanto mais eu olhava para a bela Ariadna, mais eu me convencia que seu único crime era ser perfeita.

Você certamente não acreditaria no relato de um bêbado, principalmente no que tange à beleza de uma mulher. Mas repito: minha descrição tem por base experiências posteriores, que confirmaram as impressões turvadas pelo álcool que tive quando se deram os fatos.

Acho que passei algum tempo parado, com o pau na mão, apenas admirando aquela morena. Passeava meus olhos por suas coxas grossas e bem torneadas, que escapavam pelo decote do vestido. Me perdia no reflexo de seus seios no espelho à frente. Imaginava a textura de sua pele bronzeada...

Em alguns momentos suspeitei que ela não usava calcinha. Mas seria uma temeridade... Afinal, o vestido era muito decotado. Uma “mulher honesta” não chegaria a tanto. Logo eu descobriria porque tal expressão foi retirada do Código Penal...

Tanto olhei, tanto babei, que Ariadna finalmente se apercebeu de minha presença. Quando ergueu o rosto, revelando seus finos traços, o nariz delicado ainda estava coberto por uma camada de pó. Ela pareceu desconsertada por alguns segundos (minutos?), mas logo seus lábios desvelaram um sorriso malvado. Uma chispa de lascívia e perversidade brilhou em seus olhos negros, que me tragaram para um abismo de dúvidas e constrangimento repentinos.

“Que porra eu estou fazendo? Essa deusa cheirando tudo e eu aqui, com esse pau murcho na não, contemplando minha própria pança...”.

Ariadna, com um único aceno de cabeça, me ofereceu um pouco daquele frenesi vendido em papelotes. Levantando as calças, eu fiz menção de recusar e sair. Bêbados são mesmo cretinos... Fazem as piores merdas e, de repente, se tornam homens santos...

Eu não acreditava que estava fazendo aquilo. Meu coração rufava à medida em que eu me aproximava da saída. Ariadna, diante da minha patética covardia, certamente concluiu que eu não era seu Teseu. Passou a retocar a maquiagem e dolorosamente ignorar minha presença.

Finalmente cheguei à porta. Ela estava ali, ao meu lado. Minha mão roçou levemente em sua bunda majestosa. Seu perfume inebriante me fez hesitar por um momento. Olhei para o espelho. Ela me observava. Um outro sorriso cruel se formou em seus lábios.

Sem abraça-la de fato, me aproximei e coloquei minhas mãos sobre a pia, prendendo-a afinal. De onde surgira aquela coragem? Não sei. Meu coração parecia que ia explodir.

Ariadna continuou retocando sua maquiagem, e me observando pelo espelho. Ela me provocava a ir adiante. Eu podia ouvir os seus pensamentos... “Você não é macho o bastante... Essa banha e esse pauzinho não são dignos da minha buceta molhada....”.

Ficamos assim por não sei quanto tempo. Enquanto cheirava seus cabelos, esfregava meu pau em sua bunda gostosa. Às vezes minha musa se afastava, com um ar inocente de desgosto, para logo em seguida comprimir meu membro com suas ancas fartas.

Era mais fácil conduzir uma audiência com Marcola e Beira Mar presentes do que dar o próximo passo. O medo de perder aquele pedacinho de paraíso me paralisava. Ela simplesmente poderia dizer “não”, e nem aquele gostinho eu teria mais.

Patético, eu sei. Mas é inevitável... Quem nunca temeu a vergonha de perder uma batalha dada como ganha?

Mas o teste final não tardou. Ariadna se virou finalmente, decidida a sair. Nossas bocas ficaram a centímetros de distância. Seus olhos me desafiaram de novo. A morena fez cara de “sai daí babaca”, ficou esperando...

Violenta emoção... É comum os manuais de Direito definirem este termo por “forte perturbação transitória da afetividade ou excitação repentina de um sentimento”. Será que “violenta emoção” foi o que eu senti quando beijei aquela boca deliciosa? Não... Mais coerente dizer “violenta ereção” (trocadilho ridículo, é vero, mas os estudos para concurso acabam transformando você em um nerd bitolado).

Lógico que ela resistiu. Se bateu, me bateu, e logo em seguida me agarrou com força. Suas unhas rasgaram minha carne mesmo por cima da camisa. Quando minhas mãos correram para dentro de seu vestido, descobri que ela estava mesmo sem calcinha!

Aquilo me enlouqueceu. Coloquei minha selvagem Ariadna em cima da pia, deslizando minha língua pelo seu pescoço e tirando seus seios para fora do vestido. Quando contemplei aquelas esculturas gêmeas, imediatamente comecei a chupa-las avidamente, acariciando-as e apertando-as com força.

A morena gemia baixo, aquele gemido preso que quase escapa sabe? Suas mãos percorriam minhas costas e agarravam meu cabelo. Em meu ouvido ela enfiou sua língua ousada, e sussurrou obscenidades com uma voz rouca e trêmula de tesão:

- Você está doido para me comer não é ? Doido para enfiar esse pau em minha buceta... Chupa meus peitos vai... Chupa que eu gosto...

Quando eu me ajoelhei no chão do toalete, escancarando aquelas coxas maravilhosas, me deparei com uma xoxota avantajada. Os lábios rosados se abriam, encharcados, convidando-me a sugá-los. Uma primeira lambida, bem curta, de baixo para cima, fez a morena arquejar. Os pelinhos descoloridos de suas pernas se arrepiaram, e ela não conteve o gemido desta vez.

Nossos olhos se cruzaram. Ela sorriu como uma criança malvada, e, agarrando-me pelos cabelos, me empurrou na direção de sua buceta.

- Chupa, chupa gostoso... Aiiiiiiiiiiii... Assim... Assim...

Eu sorvia, sem me fazer de rogado, os fluidos que dimanavam daquela xoxota maravilhosa. Enfiava minha língua dentro da racha, lambia de cima para baixo, de baixo para cima, fazia movimentos circulares no seu grelo, apertava suas coxas com força, batia de leve em sua bunda e lambia seu cuzinho rosado...

De repente ela me puxou, me deu um beijo avassalador e, sem mais delongas, ficou de quatro na pia. Coloquei meu pau para fora da calça. Ela me olhava pelo espelho, com o rosto afogueado. Parecia completamente tomada pela luxúria. Uma bacante. Uma deusa-prostituta pagã. A encarnação da lascívia.

- Mete este pau em mim que eu não agüento mais... Preciso gozar AGORA...

Meti sem dó. Deslizei fácil naquela xana quente, e comecei a estocar com força. Ariadna já não segurava seus gemidos. Em determinado momento ouvi vozes atrás da porta, mas não me importei. Socava com fúria naquela morena potranca, enlouquecido pela visão de sua bunda redonda, com uma marca minúscula de biquíni, e pelo reflexo de seus seios balançando a cada golpe, no espelho.

- Bate... Bate em minha bunda... Bate... Me chama de puta, de cadela... Ai... Aiiiiiiiiii...

Quase que eu gozo depois disso... Tenho de confessar... Segurando um pouco mais o que já era praticamente inevitável, puxei os cabelos de Ariadna e bati em sua bunda, como ela havia me pedido:

- Puta, vagabunda... Você está gostando é??? Você dá para qualquer um que você encontra em um banheiro sua piranha? Puta, PUTAAAAAAAA...

Não resisti. Gozei com força dentro daquela buceta melada. Parecia que o prazer não teria mais fim... Meus joelhos fraquejaram, e eu acabei tombando logo em seguida. No chão, ainda consumido pelo êxtase, pude contemplar aquelas pernas perfeitas, aquela bunda maravilhosa, arrebitada, e aquela buceta linda, cheia da minha porra quente, que já começava a escorrer.

A morena também permanecia estática. Tempos depois ela me disse que aquele foi um dos mais intensos orgasmos de sua vida. Pois sim... Mulher é foda... Algumas mentiras doem mais que a mais dura verdade...

Meu pau latejava, mas não amolecia. Com dificuldade me levantei. Tudo rodava. Apoiado na pia, assisti, inerte, Ariadna se levantar, ajeitar o vestido e sair, sem proferir uma palavra e nem ao menos se lavar.

Finalmente voltei à festa, amarrotado, bêbado, sujo de batom, suor, sêmen e fluidos vaginais. Os comentários foram inevitáveis. Odeio essa gente da alta sociedade, que esconde seus corações mesquinhos com máscaras de porcelana sorridente.

Eu precisava encontrar a morena. Precisava saber seu nome, seu telefone... Vaguei pela festa, mas não a achei. Deprimido, dirigi até em casa. Minha esposa estava em um congresso. Graças a Deus...

Quando deitei a cabeça no travesseiro, pensei estar apaixonado. Amor à primeira foda... Deveras poético. Mal sabia eu qual o preço que esta “paixão” iria me custar. Mas isto é outra estória...


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Comentários

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muito bom...algo confuso, mas interessante,mesmo!

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