Ilha de lésbos

Um conto erótico de büschtabieren
Categoria: Homossexual
Contém 1762 palavras
Data: 19/10/2004 10:05:58

Não acreditava que eu, eu mesma, até bem pouco tempo uma garota tímita e recatada, estava naquela situação, naquele mesmo lugar novamente, outra vez naquela posição, de costas sobre a cama com as pernas abertas e erguidas, tendo minha melhor amiga a lamber-me a vagina, fazendo-o como se fosse o último desejo de uma condenada à morte. Toda minha intimidade exposta e deliciosamente explorada, ora delicada, ora rispidamente. Havia paixão e desejo em cada lambida. Sua ousada língua parecia, ora como uma hélice rodopiando, ora vibrante como a língua bifurcada de uma serpente a farejar alguma presa. Por momentos, sentia meus lábios vaginais sendo sugados e puxadas para a boca quente e ávida de minha melhor amiga. Sentia orgasmaticamente seus dentes numa pequena mordiscadinha aqui e ali. Vez ou outra meu ânus recebia não menos generosas, úmidas e estonteantes passadas. Era indescritivelmente maravilhoso sentir aquilo. Eu mantinha o rosto coberto com seu travesseiro para conter meus gemidos, todavia eu desejava gritar para que ela não parasse ou entrasse dentro de mim como que para devorar-lhe toda. Assim eu a consumiria e talvez o seu desejo inconsciente de entrar dentro de mim se realizasse. Viraríamos uma só pessoa num clímax ininterrupto e fatal. Só ouvia a respiração sôfrega de Manuela entrecortada por palavras como  “... Que delícia! Você é muito gostosa! Quero beber você todinha!”  Há pouco havíamos chegado de uma danceteria, como sempre fazíamos nas sextas à noite. Era um dos nossos encontros semanais. Ir do cursinho para sua casa, eu passava as noites de sexta e sábado com ela. Era tudo tão maravilhoso. Saíamos para a noite, barzinhos, paquera, “french kisses” e casa no horário marcado, tudo conforme seus pais queriam. Éramos adolescentes, com nossos hormônios a flor da pele, muito embora já tivéssemos nossos dezoito aninhos mal vividos, ansiosas por desbravar o que o mundo nos oferecia. Seus pais era tolerantes e nós cooperávamos. Mas nem sempre fora assim. Nos conhecemos na escola onde fizemos o curso médio. Não éramos muito chegadas, apenas conhecidas. Mas tudo tomou um rumo muito diferente em uma festa da turma. Manuela, muito ligeira, fogosa e atraente, namorava sem parar, não mantinha um mesmo rapaz por mais de dois meses. Era o tempo para ela usá-lo e partir para outro, como ela mesmo dizia. Eu, muito tímida até então, tinha poucos amigos até assisti-la em uma cena muito incomum e inédita para mim. Num noite infernal daquelas, em uma casa de um dos seus amigos, sem querer, assisti Manuela fazendo algo que nunca vira. Num dos cômodos da casa, ela e dois rapazes. Manuela, com o vestido erguido acima da cintura, de quatro, apoiada em uma mesa de centro e dois rapazes, um após o outro fazendo nela um sexo anal por mais de meia hora. Enquanto um a penetrava por trás, o outro tinha o membro sugado por ela. Achei que fosse um estupro. Mas, ao ver os gemidos e os pedidos de súplica de minha amiga, além do modo como ela chupava cada pênis, percebi que adorava tudo e pedia mais. Após assistir os dois rapazes gozarem dentro dela e saírem do cômodo, eu, sem pensar em outra coisa, saí em sua direção, pois os espiava sorrateiramente e via toda a cena através de uma fresta da porta entreaberta do banheiro. Perguntei, espantada com tudo aquilo, se ela estava bem e queria que eu a ajudasse. Ela exausta agradeceu, pedindo que só a auxiliasse a ir até o box para tomar um banho. Eu a ajudei em tudo, enquanto fazia um interrogatório sobre os mínimos detalhes do que se passara. Por fim, naquela noite, acabei indo parar em sua casa, com o argumento de que ela não passava bem e talvez eu pudesse ajudá-la. Não lembro ao certo se fora eu ou ela quem argumentou. Mas acho que ambas queriam ficar juntas. Em seu quarto, continuamos a conversar sobre o que ela havia feito. Ela me confidenciou muitas coisas, dentre elas que adorava fazer sexo, principalmente anal, mas que, nessa noite, os dois rapazes foram muito afoitos e partiram para cima dela sem lubrificante, o que doera no início, mas que ela não deixara de apreciar. Eu, tímida, virgem e sem nenhuma experiência, exceto beijo de língua, ouvia tudo incrédula, mas muito atenta, como uma aluna muito ávida por conhecimento. Havia apenas uma cama de casal no seu quarto, o que nos obrigou a dormir juntas. A madrugada estava esfriando e foi a desculpa para deitarmos bem juntinho para nos aquecermos melhor. Eu, de corpete e calcinha e minha amiga nua em pelo, o que me encantava o olhar. Ela dizia que não conseguia dormir de roupas. Mas tudo bem! Éramos duas mulheres e eu achava que não haveria problema algum, aliado ao fato de que ela era uma garota muito bonita e atraente. Corpo esguio, pernas longas e levemente torneadas, dorso e abdomen muito bem cuidados, pele alva e seios pequenos, tipo meia laranja, o que a permitia dispensar freqüentemente o sutiã. Ela me confidenciaria mais tarde que um busto de 75 cm era pouco para sua altura. Embora tivessemos corpos parecidos, ela era um pouco mais alta, talvez uns 4 ou 5 cm. Eu media 1,68 m e o que nos diferenciava bastante eram os seios, os meus tinham quase o dobro tamanho dos dela, eu tinha aproximadamente 90 cm de busto, mas com um detalhe que nunca me agradou, minhas auréolas dos mamilos sempre foram muito grandes e bastante avermelhadas. Os de Manuela eram como pequenos pontinhos roseos em meio a um mar de brancura da sua pele, praticamente não tinha auréola. De repente, sob os cobertores, minha nova e íntima amiga, reclama que seu ânus ainda doía. Pediu-me se eu poderia passar algo que pudesse melhor a ardência. Admiti que não haveria problema. Ela me alcançou um tubo de gel para passar em volta do ânus, massageando-o. Comecei a passar e ela reclamou um pouco do gelado do gel. Mas logo começou a gemer dizendo que eu fazia direitinho e que estava uma delícia. Disse a ela que talvez minhas unhas compridas pudessem arranhá-la. Mas ela imediatamente respondeu que era gostoso passar as unhas levemente entre as preguinhas. Sorri, dizendo que ela era muito safadinha, mas que tomaria cuidado. Acho que fiquei assim por uns bons minutos e, quando percebi, ela adormecera. Embora não quisesse parar, pois aquilo estava me excitando muito, tive que interromper. Guardei tudo, e, antes de limpar as mãos, cheirei o gel, sentindo algo suave e gostoso. Não resistindo, provei com a ponta da língua e senti que era adocicado. Não sabia se do gel ou do ânus de minha amiga. No rótulo, a mensagem: “para lubrificação íntima”. Minha curiosidade seria saciada mais tarde e também adormeci. Pela manhã, não lembro ao certo que horas eram, fomos acordadas pela voz rouca de sua mãe, chamando-nos para um café. Por sorte, a porta estava trancada, caso contrário, sua mãe nos flagraria num posição não muito comum. Eu, de costas para Manu, servindo de apoio para uma das suas esguias pernas, numa posição de acolheramento, muito comum em casais, além do fato de ela estar nua. Acabamos por tomar banho juntas e aproveitamos, com a famosa desculpa de esfregar as costas uma da outra. Percebi então que seu maravilhoso corpo, era mais lindo ainda ensaboado, o que justificava o assédio incessante dos rapazes. Eu, ao contrário, achava que meu corpo não era lá essas coisas, mas recebi vários elogios de minha amiga, principalmente pelos meus seios. Ela não parava de elogiá-los. Dizia que queria ter seios iguais aos meus. Os homens adoram, dizia ela. Num certo momento, ela pediu para tocá-los. Achei que era brincadeira, mas ela continuou insistindo, e por fim, como uma troca, disse que eu poderia passar a mão nos dela. Eu jamais me sentira atraída por mulheres, mas não devemos dizer que “...dessa água não beberei...”. Quando percebi ela já estava brincando com meus seios sob a ducha quente, passando levemente suas unhas nos meus mamilos, enrijecidos. Eu tentava segurar suspiros de prazer, mas não conseguia, pois aquilo era muito gostoso. Ela pediu que eu me virasse e pelas costas, com os braços em volta de mim, brincava com cada um dos seios e seu corpo quente me aquecia as costas. Seu púbis roçava levemente minhas nádegas e eu comecei a achar aquilo magnífico, mas ela parou e pediu que eu fizesse o mesmo nela, como que exigindo sua parte no acordo. Já não sabia quanto tempo estávamos no banho, mas acho que devíamos estar há mais de hora. Não queria que aquele momento terminasse, mas fomos interrompidas por mais um chamado de sua mãe. Prontas para sair do quarto, Manu pegou-me por um dos braços e disse  “Espera! Quero te dar um beijo!”  Fora só um selinho. Achei muito estranho, mas excitante. Talvez uma prova de amor, ou um agradecimento. Eu somente ri! Não sabia o que ela esperava de mim. Desde então, tudo era desculpa para passarmos alguns momentos juntas, e isso durou muitos meses. Tomamos cuidado para evitar de nos encontrar todo dia, mas vontade não faltava. Assim, a cada encontro, íamos nos conhecendo cada vez melhor. Num dos encontros perdi minha virgindade para os maravilhosos dedos de Manuela. E assim fazíamos amor em cada oportunidade e, quando nossos desejos permitiam, líamos Virgínia Wolf, Neruda e Gabeira, sempre ao som de The Doors, Deep Purple, Uriah Heep e Raul Seixas. Mas, como diz um velho ditado “...tudo que é bom se termina...”, e a chama foi se apagando, não sei se pela rotina ou pela ânsia de novos conhecimentos. Havia semanas estava tentando terminar nosso relacionamento, mas algo mais forte me proibia. Queria amar outras pessoas, mulheres e homens, assim como minha amiga o fazia. Todavia, concomitantemente, o medo da perda ía de encontro à razão. E, mais uma vez, como muitas vezes anteriores, eu estava prestes a mais um gozo, fruto da sábia boca de minha melhor amiga. E eu já sabia que, depois de gozar, ela viria até mim. Beijar-me-ia a boca. Eu sentiria o gosto do meu sexo em sua língua. Ela sentaria, então, sobre mim. E eu, com a cabeça presa entre suas coxas macias, tomaria quase que todos os seus lábios vaginais na boca e a levaria a um gozo que, como ela mesmo jamais se cansava de dizer, a levava ao paraíso, que segundo ela, ficava na lendária e grega Ilha de Lesbos...  emails para ou  Beijos!

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