Pagando uma dívida com a filha - parte 2

Um conto erótico de Jackson Lima
Categoria: Heterossexual
Contém 1742 palavras
Data: 07/05/2024 22:15:43
Última revisão: 07/05/2024 22:16:25

Segundo dia — As indagações

Após gozar e se deliciar vendo Maria Lúcia tomar banho, Leôncio estava prestes a entrar no chuveiro com a jovem quando, inapropriadamente, recebe uma ligação de negócios de um dos seus vários empregados. A desejada cópula com a filha de seu devedor teria que esperar, visto que era urgente a sua presença em sua empresa de compra e venda de grãos, em uma cidade vizinha, para resolver um dilema envolvendo um contrato.

Aproximou-se da donzela, sendo inevitável não admirar seu corpo nu por alguns instantes. Com sua grande e áspera mão, tocou no queixo de Maria Lúcia e lhe disse:

— Vou precisar sair. Talvez não volto hoje. Fique aqui e coma o que quiser. Durma onde quiser também.

Aquela notícia, de certa forma, acabou sendo alívio para Maria Lúcia. Estava se sentindo cansada e humilhada. Mas ela reconhecia a natureza daquela situação: se estava ali, foi porque ela mesma se colocou naquele labirinto. Ninguém a obrigou a nada. E agora teria que cumprir o acordo que ela mesma propôs para salvar seu pai.

Ao lembrar-se de seu velho, confortou-lhe o coração saber que ele estava a salvo. E usaria aquilo como escudo e motivação para suportar e passar aqueles dias com o agiota.

A segunda-feira passou sem que dono da casa voltasse. Maria Lúcia se acomodou em um dos vários dos quartos da residência e passou sozinha o restante do dia.

Leôncio retornou ao seu lar apenas no dia seguinte. Chegou pela boca da noite, farto de um dia de funcionários, cobranças de empréstimos, que era o seu principal negócio, problemas e muitas coisas que teve de resolver. Ter uma vida de riqueza e bens materiais tinha seu preço, e aquele implacável homem estava começando a ficar cansado. Naquele momento, queria se desligar do mundo lá fora. Queria relaxar. Queria matar sua sede e deleitar-se no prazer da bela e serena mulher que estava a lhe fazer companhia.

Quando ele adentrou a sala, Maria Lúcia estava deitada em um sofá lendo um livro: A casa das sete mulheres. A astuta jovem gostava de ler buscava na literatura um escapismo para si. Leôncio trazia em suas mãos um cabide: havia uma camisola de renda vermelha, com duas alças finas, que passaria apenas alguns palmos da cintura da garota, e uma calcinha rendada no mesmo tecido. Entregou a ela e disse:

— Quero que você tome um banho e vista isso que tô lhe entregando. Apenas isso! — frase dita por ele com muita ênfase na palavra “apenas”.

O corpulento homem foi prontamente obedecido. Dali a alguns minutos, Maria Lúcia retornava à sala, vestida como foi ordenada, e certamente despertaria o desejo de qualquer macho que a visse daquele jeito.

O agiota passou a mão em volta da cintura dela e a levou para o quarto principal da casa, onde havia uma imensa cama feita sob medida, maior que uma king size, um sofá de veludo, uma poltrona erótica, um espelho em uma das paredes e outro no teto. Sim, exatamente, lembrava muito um quarto de motel.

Sentaram no sofá, ele deixando-a praticamente colada ao seu lado.

Leôncio adorava saber sobre a vida sexual das mulheres com quem se relacionava. Mas é claro que algumas delas eram muito retraídas e não contavam muita coisa. Sem falar que, naquele tempo, aquela região era muito conservadora sobre assunto sexo. Pouco se comentava nas rodas de conversa e, até mesmo, na privacidade do lar. Talvez por isso, por ser um assunto quase proibido, ouvir suas mulheres falarem sobre suas relações pregressas e preferências sexuais deixava aquele fetichista quase que inebriado. E estava curioso para saber mais sobre aquela que havia decidido passar uma semana com ele.

Ao lado dela, sentindo aquele corpo exalar um perfume fresco de sabonete, sentenciou:

— Vou fazer umas perguntas a você. Não minta! Uma pessoa do meu ramo depende de saber em quem confiar, estar ciente quando uma pessoa está mentindo. Se você mentir, eu saberei.

Ela olhou com tranquilidade para ele e falou com firmeza:

— Tudo bem, seu Leôncio, eu não vou mentir.

— Muito bem, muito bem.

Desde a proposta de Maria Lúcia que Leôncio ficou com essa dúvida e foi direto ao ponto:

— Você é virgem?

— Não, senhor.

A primeira resposta já o deixara decepcionado. Ele estava crente que iria desvirginar aquela que, em seus pensamentos, era uma “donzela”. Mas equivocou-se... No entanto, aquilo abria caminho para outras perguntas capciosas:

— Quando foi a sua primeira vez?

— Faz uns dois anos.

— Relate pra mim. Quero saber os detalhes: onde, com quem foi, o que fizeram. Conte tudo.

— Foi com um rapaz que ajudava meu pai no sítio. A gente já tava namorando escondido fazia uns dois meses. Ele queria muito, eu também, mas eu me esquivava, tinha medo de alguém de casa descobrir. Uma noite, fomos pra uma festa e, na volta, paramos em uma área deserta, não tinha ninguém por perto. Tava bem escuro. Fomos pra parte de cima da caminhonete dele, que ele forrou com várias toalhas. Começamos a nos beijar. Ele foi tirando a minha roupa aos poucos e, quando dei por mim, já tava acontecendo.

— Vocês fizeram em qual posição?

Maria Lúcia não estava acreditando que Leôncio queria saber nesse nível de detalhes, porém não se furtou de responder à pergunta:

— Eu fiquei deitada e ele ficou por cima.

— Ainda namora com ele?

— Não.

— Ele tinha quantos anos quando vocês namoraram?

— Dezoito.

“Um fedelho inexperiente!” pensou Leôncio.

— Ficou quanto tempo com ele?

— A gente ficou junto só o tempo que ele trabalhou no sítio, que durou uns seis meses.

— Chegou a fazer sexo a três?

Maria Lúcia olha espantada para o homem e responde:

— Não!

— Você se deitou com mais alguém além dele?

— Não, senhor.

Leôncio gostou de ouvir aquela resposta.

— Você fez sexo oral nele?

A garota ficou encabulada, com o rosto rubro e um sorriso quase safado no rosto, mesmo assim respondeu:

— Fiz sim.

— Gostou de chupar piroca?

— Gostei — ela respondeu aos risos.

— Ele alguma vez gozou na sua cara?

— Não! — ela estava incrédula com aquelas perguntas.

— Ele fez sexo oral em você?

— Fez.

Aquelas respostas, por algum motivo que não sabia explicar, deixavam-no excitado.

— Já fez sexo anal?

— Não, senhor.

— Teve alguma posição que você mais gostou de fazer?

A garota relembrou do tempo com seu ex-namorado e respondeu com um sorriso nos lábios:

— Gostei mais de quatro.

— Você gozou ontem quando falei pra você acariciar seu corpo?

— Gozei sim, senhor.

— Eu percebi. Mas queria ouvir de você. Muito bem, sem mais perguntas, Maria Lúcia. Agora senta aqui no meu colo de frente pra mim.

Envergonhada, a moça bela e lasciva passou suas pernas grossas sobre Leôncio e ficou sentada em cima dele, que estava sem camisa, usava apenas uma cueca e uma bermuda de algodão. Com suas mãos, passeou pela perna, cintura e braços lisos de Maria Lúcia, terminado por pousar em seus volumosos cabelos dourados. Ela olhava para ele fixamente, e Leôncio a encarava com um diminuto sorriso entre os lábios. Sentindo a sedosidade dos cabelos dela em seus dedos, determinou com sua voz grave:

— Me dá um beijo agora!

Maria Lúcia aproximou-se do rosto do homem e trocaram um beijo. De início, apenas um encontro de lábios. Mas Leôncio não tardou em enfiar a língua na boca dela e, em pouco tempo, a jovem recatada estava correspondendo. Ela nunca havia beijado um homem com barba, e a sensação lhe agradava.

Leôncio continuou tateando o corpo daquela mulher bela e sensual, sentindo a firmeza de seus seios e a maciez de suas nádegas. Maria Lúcia era detentora de um corpo maduro e voluptuoso.

O agiota deliciava-se ao passear suas mãos por aquelas belas curvas. Sob a sua cueca, seu mastro estava para estourar. Ele rebolou o quadril e perguntou a ela:

— Tá sentindo ele aí embaixo?

— Tô, sim — ela disse quase sussurrando, mal dando para ouvir.

— Então se ajoelha aí embaixo na beira do sofá.

Já imaginando o que ia acontecer, Maria Lúcia pegou uma almofada do sofá, colocou no chão e ajoelhou-se perante o robusto homem. Estava totalmente submissa.

Deslizando seu polegar nos lábios carnudos dela, ele garoteou:

— Já que você gosta de chupar, tenho uma coisa aqui pra você.

Leôncio tirou sua bermuda e cueca num só movimento e falou exibindo seu belo pedaço de chocolate:

— Chupa ele!

Maria Lúcia, apesar da pouca experiência, aprendeu a chupar enquanto estava tendo relações com seu ex-namorado. E ela não estava mentindo quando disse que gostava de chupar: a garota se sentia mais excitada quando estava com o órgão masculino em sua boca.

A galega de olhos verdes segurou a estaca firme dele e ficou observando por alguns segundos. A espera só deixava Leôncio mais ansioso. Vencida a vergonha, ela deu suaves lambidas naquele pau duro. Depois colocou-o na boca, introduzindo o máximo que podia. Àquela altura, sua calcinha já estava toda molhada. E Leôncio estava indo às estrelas. Maria Lúcia, com sua boca de veludo, chupou até quase fazê-lo gozar.

Conseguindo resistir ao gozo, Leôncio falou para a jovem ficar de pé. Calmamente despiu-lhe, retirando a camisola por cima e, em seguida, baixando vagarosamente a calcinha até ao chão, sem deixar de notar o mel acumulado nessa última peça de roupa.

Falou para Maria Lúcia ficar de quatro no sofá, e ela prontamente atendeu. Por trás dela, ficou a admirá-la e a acariciar aqueles grandes lábios com seus dedos indicador e médio. Enquanto alisava a buceta melada dela, o homem indagou:

— Você tá no seu período fértil?

— Não, senhor — a jovem respondeu gemendo.

Após ouvir isso, ele posicionou-se atrás da cabrita e pincelou seu membro na entrada raspadinha dela. Couro com couro, Leôncio estava com saudades disso. E foi introduzindo aos poucos. Enquanto ela recebia a maniva dura, Maria Lúcia ficava com a boca aberta e revirava os olhos, o que era notado por ele ao olhar para o espelho ao lado, deixando-o com mais tesão.

Leôncio possuiu Maria Lúcia com vigor! Aquele homem corpulento era energético e viril, era um cavalo insaciável na cama! Transou com ela na posição que a jovem disse que mais gostava e em outras mais. A garota foi agraciada com alguns orgasmos naquela noite...

Em nenhuma das vezes que fez amor com seu ex-namorado, Maria Lúcia sentiu tanto prazer. A linda loira chegou a sentir raiva daquele homem no dia anterior. Mas agora, se continuasse a ter relações daquele jeito com Leôncio, talvez acabasse gostando.

E mais prazeres carnais e fantasias aguardavam aquela ninfeta.

(continua)


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