Rock n´roll soando nervoso, terminei a manobra no estacionamento 07:35 e desliguei o rádio. C3 prata estava posicionado no box, porém sem a loirinha dentro. Fechei a porta do meu UP!, acionei o alarme e, após alguns passos, vi a pequena janela do cubículo se abrir. Em cada andar, junto às escadas de saída emergencial, tem um banheiro. Andei apressado e um pouco tenso. Traio minha mulher, direto, sou canalha confesso. Mas, a cada nova traição, o coração bate mais forte (pulsa culpa também). Respirei fundo, buscando calma, o sereno traidor.
Apertei a maçaneta da saída de emergência e, ao fitar a porta cinza do banheiro entreaberta, a loira de cropped preto e blusinha branca, batom vermelho destacado e sapatos brancos de saltos altos. A malícia me encarava, sem sorriso no rosto, sem qualquer inocência naqueles olhos verdes escuros. Por alguns segundos, foquei nela. Sem raciocinar, guiado por instintos primitivos, entrei ao banheiro e tranquei a porta. Sem cerimônia, puxei ela pela cintura e, colado ao pescoço, falei:
— Sem marcas aparentes, nem em mim, nem em ti — ordenei, deslizando meus lábios na pele bronzeada dela, às proximidades da nuca, e puxando, de leve, seus cabelos lisos e dourados.
De olhos fechados, ela concordou, balançando a cabeça positivamente. Beijei os lábios, aqueles lábios carnudos. Beijo bom, bem gostoso e demorado, hálito de gelatina de morango ou cereja, língua pequena e ligeira. Deslizei as mãos pelas curvas daquele maravilhoso rabo. Apartei, sentindo a firmeza, e invadi, por baixo do cropped, com a mão direita. Senti a xoxota quente. Quando notei que os peitos estavam livres de sutiã, deduzi que a buceta estaria ainda mais arisca.
Apesar de estar em forma, peso quase 90 quilos e sou alto. Mas era o que tínhamos para o momento: um cubículo de 1,5m x 1,5m com uma patente, uma pia, uma janela (que fechei). Sem luz, apenas o brilho natural do sol para não chamar atenção dos usuários do andar. Baixei a tampa da privada e sentei. Puxei ela pelos braços, subi o cropped, sentei a bundinha nua da loirinha no meu colo, abri as pernas dela, soltei as alças da blusinha e os seios se revelaram. Não eram flácidos, mas levemente caídos, tamanho médio, lindos: duas peras, mas peras das grandes para o tamanho comum da fruta, e com mamilos salientes. Para mim, perfeitos. Me excita essa naturalidade, esse balanço. Duro e inflexível de corpo já basta eu. Gosto de mulher curvilínea e gingada original de fábrica.
Fato é que ao sentir aquela bundinha gostosa acomodada no meu colo e os seios soltinhos, caí de boca nos peitos dela. Enquanto sugava os mamilos, vi a raspadinha e busquei a xoxota com os dedos. Senti os grandes lábios, tateei o clitóris e invadi a buceta dela com o indicador, enquanto mamava os seios. Penetrei dois dedos num vaivém excitante, percebendo a xoxota apertada demais. Também gosto, mas prefiro as espaçosas, e, se for peluda, ótimo. Adoro buceta de qualquer jeito. Tirei de dentro e senti os dedos levemente molhados, esfregando nos meus lábios. Com o indicador e anelar, busquei achar o ponto exato do prazer, a pele um pouco rugosa, e logo encontrei. Na gemida, na respirada profunda dela, no gritinho desafinado. Ali fiquei bolinando. Toquei uma siririca gostosa para a loira falsa, enquanto alternava a boca nos mamilos que ficavam mais duros a cada dedilhada. Não interrompi a siririca, mantive o ritmo. Verdade é que eu queria meter os dedos dentro e sentir ela bem molhada, mas me contive e foquei em incendiar a loirinha. E não demorou muito para ela tremular as coxas e abdômen tatuado em um orgasmo, controlando o gemido e mantendo os olhos fechados voltados ao alto, equilibrando o sacudir daquela bunda nua e gostosa no meu colo, roçando no cacete duro escondido debaixo da calça jeans.
Ainda no meu colo, quando ela terminou de gemer, sorriu e atacou, me puxando pelas costas e grudando os lábios nos meus. Ela interrompeu o beijo, de súbito, e se levantou, fogosa, sinalizando para que eu ficasse em pé. Entre a pia e a patente, ela abriu meu cinto, baixou minha calça e cueca. Meteu a boca no meu pau duro e, pouco depois, olhou para mim e sussurrou: “Grosso. Muito grosso.” Deu mais duas mamada e completou: “Vou na casa dele hoje.” Na hora, eu me excitei com a perversão da fala. Meu cacete não é longo, mas é largo, bem grosso. Dos lábios com enchimento, confesso que ficou excitante. Ver aquela boca carnuda mamando no caralho e batom vermelho demarcando a chupada foi uma experiência que adorei. Me controlei para não encher a boca dela de porra e tirei o pau do controle dela.
Ajudei a loira a se erguer, tirei a camisinha do bolso e encapei o meu cacete. Foi então que ela me olhou e sugeriu:
— Só uma chupeta hoje, pode ser? Tira a camisinha que te faço...
— Nem pensar...
— Tu vai meter esse tronco em mim? Eu vou na casa dele, hoje de meio-dia, e ele vai querer me comer porque vai viajar e...
Coloquei o indicador nos lábios dela, virando a loirinha de costas. Ela apoiou os braços na parede, peguei na cintura dela, inclinando para trás aquela delícia de raba lisa e curva.
— Não tem lubrifican...
Antes que ela terminasse de falar, sem abrir a bunda gostosa, sem chupar a xana (o que eu mais queria era lubrificar aquela xotota com a minha língua), de propósito, rasguei a buceta apertada com o cacete duro e grosso. Ela gemeu alto, mas prossegui, tapando a boca dela com a canhota e reencontrando o ponto g com a destra. Ouvi o barulho do atrito dos pneus de algum carro que subia o maldito espiral. Parou no nosso andar e me excitou pensar que alguém poderia tentar a porta do banheiro. Enterrei fundo o caralho, olhando o balanço daquele traseiro gostoso.
Segui na penetração, cada vez mais forte, enquanto apressava a massagem no clitóris, com indicador e anelar no ponto exato. Com a mão esquerda, escalei os seios, friccionando os mamilos alternadamente. Depois de alguns minutos, senti ela tremular as pernas em um orgasmo não tão intenso quanto ao que esteve em meu colo. Mas um orgasmo bem longo. Ela seguiu se equilibrando sobre os saltos altos e tremendo as pernas, enquanto eu continuei a massagem e penetração na buceta. Ainda com as pernas bambas, tirei dos mamilos, conduzindo a mão esquerda para trás e acariciando o entorno das pregas dela com o polegar. Ouvi o estalido de saltos altos a caminhar pelo andar rumo ao elevador. Excitado, enterrei o dedão, lentamente, no rabo apertado da loirinha, em uma dupla penetração. Mas durou pouco: ela tirou meu dedo do rabo com sua mão e eu tirei o pau de dentro da buceta dela, porque estava quase gozando.
Quando saí de dentro da xoxota, a baixinha foi rápida. Eu ia meter mais, porém ela se virou de frente para mim, ficou acocorada e arrancou a camisinha. Sugou meu caralho como se fosse uma bala de menta uva. Masturbava com a mão esquerda (a diaba é canhota), enquanto mamava meu pau com os lábios carnudos. Eu queria gozar nos peitos dela, mas sabia que não. Naquela manhã, não. Além do trabalho, eu havia transado com minha esposa, na noite anterior, e queria estar com o saco transbordando para pintar de branco aquele par de tetas deslumbrante e bronzeado. Tudo ao seu tempo! Ela agasalhou meu caralho com as duas mãos em um círculo, batendo uma punheta gostosa, e mamou até que gozei na boca dela. Engoliu e, com a língua, tirou a última gota de porra da cabeça do meu pau.
Nos vestimos e a despedida foi num clima estranho. Não descemos juntos pelo elevador. Ela foi até o carro sem falar nada. Eu fui trabalhar, um pouco irritado, mas feliz. Dia seguinte, quinta-feira, dei um gelo no estacionamento, deixando meu carro no primeiro andar, box que era da empresa, mas o vendedor estava de férias. Na sexta-feira, decidi usar parquímetro, porque tinha visitas a fazer, e nem fui à garagem.
Passado o fim de semana, nos reencontramos na segunda-feira, garagem no sétimo andar, e ela pareceu bem humorada. Sapato negro de saltos altíssimos, saia azul-marinho e longa, aderente àquelas curvas naturais, seios lindos e saltitantes num decote atrevido. Estava tentadora. Ela esperou eu me aproximar e me abraçou. Pegamos o elevador. Papinho básico enquanto esperávamos o lento transporte chegar.
— Ainda me sinto aberta, seu desgraçado — comentou a loirinha safada, mas em tom descontraído, bem no instante em que o elevador parou no nosso andar.
Era só o que eu queria para expressar minha fúria. Entramos. Apertei o botão T.
— Porra, mas tu também, né?! Eu sou casado há 10 anos. 10 anos e um filho, entendeu? Provoca e na hora H me propõe uma chupeta?
— Tu falou “sem deixar marcas” — retrucou a loirinha.
— Ahhhh, deixa de ser hipócrita — protestei, controlando o tom da voz. — Quando falamos em sexo, no bar, era só isso que tu imagi...
De súbito, um tranco e o elevador parou no terceiro. Um casal entrou, interrompendo minha fala.
No térreo, descemos e, enquanto caminhávamos rumo aos nossos trabalhos, finalizei:
— Desculpa se não gostou, mas o pau que tenho é esse. Perdão pelas marcas — concluí, olhando o movimento para atravessar a rua. Eu sabia que ela tinha se derretido de tesão com a experiência. A maneira pela qual me puxou pelas costas e me beijou, sentada no meu colo logo após ter o primeiro e intenso orgasmo, era prova de que havia curtido nosso momento insano naquele cubículo. Quando fui atravessar a rua, ela me segurou pelo braço:
— Desculpa. É que estou gostando dele e não queria chegar com uma avenida aber...
— Gostando? Pois eu tenho uma relação...
— Já entendi que tu é casado há 10 anos — falou ela, brava e me cortando. — Mas deixa eu terminar de falar? O silêncio pairou entre nós. Instantes depois, ela voltou os olhos verdes para mim e intimou: — Quarta, às 07:30, no banheiro?
Surpreso, eu sorri. Balancei a cabeça negativamente. A vingança, porque sou de escorpião, minha querida. Escorpião e dos mais ferozes. A vingança tarda, mas não falha.
— Em casa, não tenho pregas para esfolar e chamar de minhas marcas. Quando estiver pronta para eu te penetrar por trás, me avisa?
Furiosa, a loirinha adiantou o passo e falou:
— Vai sonhando.
— Vou mesmo — gritei, atravessando a rua.
Continua...