Capítulo 4: O Preço da Dívida
Era um sábado à tarde, meses depois daquela confusão na casa da Michelle, e eu achava que as coisas tinham se acalmado um pouco. O calor de maio tava sufocante, o sol torrando o asfalto enquanto eu tentava deixar pra trás o rolo de tesão e caos que a Michelle e a família dela tinham me metido. Meu celular vibrou na mesa da sala, e eu já sabia quem era antes de olhar. Peguei o aparelho, e a mensagem dela piscou na tela:
— Wagner, me leva na casa do Roberto hoje à tarde. Ele me chamou, disse que tem um convite especial. Acho que finalmente vai me foder. Passa aqui às duas.
Eu li aquilo e senti o sangue subir pra cabeça. O Roberto, aquele coroa tarado que vivia fodendo a garganta dela na escola, agora tava chamando ela pra casa dele? Respondi um “tá bom” seco, mas por dentro eu tava dividido entre ciúme, tesão e uma curiosidade doentia. Peguei o capacete, subi na moto e fui buscá-la, o vento quente na cara não apagando o pressentimento que me roía.
Cheguei na casa dela às duas em ponto. Michelle tava na calçada, de short jeans curto e uma regata preta que marcava os peitos, o cabelo preso num rabo de cavalo alto. Ela deu aquele sorriso torto que me desmontava, subiu na garupa e me abraçou forte, as coxas grossas apertando minha cintura enquanto eu acelerava pro endereço que ela me passou. Era um bairro simples, casas de tijolo com quintais pequenos, e a casa do Roberto era uma construção velha mas decente, paredes brancas descascando e um muro baixo de concreto na frente.
— Pode me deixar aqui, corninho. Volto sozinha depois — disse ela, descendo da moto e me dando um tapa leve na bunda.
— Tá bom — respondi, mas minha cabeça já tava girando com o que podia rolar lá dentro.
Ela bateu no portão, e eu vi a silhueta do Roberto abrir pra ela antes de desaparecerem pra dentro. Fiquei parado na rua, o motor da moto ainda ronronando, até que o tesão e a desconfiança me venceram. Estacionei num canto, escondi a moto atrás de uma árvore e voltei a pé. O muro era baixo, uns dois metros, fácil de pular. Olhei pros lados pra ter certeza que ninguém tava vendo, agarrei a borda e subi, caindo do outro lado num quintal mal cuidado, cheio de mato e latas velhas. A janela da sala tava aberta, as cortinas entreabertas, e eu me aproximei devagar, o coração na boca, pra espiar o que tava acontecendo.
Dentro da sala, Michelle tava parada no meio do cômodo, o chão de cerâmica sujo e uma mesa de madeira cheia de garrafas vazias no canto. O Roberto tava lá, um cara de uns cinquenta anos, cabelo grisalho ralo, barriga saliente por baixo da camiseta surrada. Mas ele não tava sozinho. Outro homem, mais novo, uns trinta e poucos, alto e forte, com cabelo curto e uma cicatriz feia na bochecha, tava encostado na parede, fumando um cigarro e olhando pra Michelle como se ela fosse um pedaço de carne. O clima tava pesado, e eu ouvi o Roberto falar, a voz rouca e nervosa:
— Michelle, esse é o Carlos. Eu devo um dinheiro pra ele, um rolo da oficina que deu errado. Ele concordou em apagar a dívida, mas você vai pagar pra mim. Com sexo.
Michelle arregalou os olhos por um segundo, mas depois riu baixo, aquele riso safado que eu conhecia bem.
— Tá brincando, né? Você me chamou pra ser sua putinha de aluguel? — disse ela, mas já tava se mexendo, caindo de joelhos na frente do Carlos sem nem esperar resposta.
Eu travei atrás da janela, o sangue pulsando nas têmporas. O Carlos jogou o cigarro no chão, esmagou com o pé e abriu o zíper da calça, tirando um pau grosso e meio torto pra fora. Michelle não hesitou — agarrou ele com a mão, esfregou a cabeça nos lábios e enfiou na boca, chupando com força desde o começo. O cara grunhiu, agarrou o cabelo dela com as duas mãos e empurrou o pau fundo, a garganta dela engolindo tudo enquanto os olhos dela lacrimejavam. Ela gemia abafado, a saliva escorrendo pelo queixo, as mãos apoiadas nas coxas dele enquanto ele fodia a boca dela com estocadas brutas.
— Isso, sua vadia, chupa direito — rosnou o Carlos, batendo o pau na cara dela toda vez que tirava pra fora, deixando marcas vermelhas nas bochechas.
Ela chupou por uns minutos, o som molhado enchendo a sala, até que ele a puxou pelo cabelo e jogou ela de costas no chão. Michelle riu, tirando o short e a calcinha num movimento rápido, abrindo as pernas pra ele. O Carlos caiu por cima dela, metendo na buceta com força, sem aviso, o pau entrando até o talo numa estocada que fez ela gritar. Ele era agressivo pra caralho — metia rápido, os quadris batendo nos dela com um som seco, as mãos alternando entre tapas na cara e na bunda dela. Cada tapa deixava uma marca vermelha, e ela gemia alto, o corpo quicando no chão sujo enquanto ele xingava:
— Toma, sua puta, aguenta esse pau, vai!
Ele deu um tapa forte na cara dela, o som ecoando, e ela riu, os olhos brilhando de tesão enquanto pedia mais. O Carlos agarrou os peitos dela por baixo da regata, apertando com força, os dedos afundando na carne enquanto metia sem parar. Eu tava com a mão na borda da janela, o coração disparado, pensando em pular lá dentro pra parar aquilo — mas dava pra ver que ela tava gostando, o corpo dela se contorcendo de prazer, as pernas tremendo a cada estocada. O cara acelerou, o rosto vermelho de esforço, e gozou com um grunhido alto, o pau pulsando enquanto despejava tudo na buceta dela. A porra escorreu pra fora, melando as coxas dela, e ele saiu de cima, deixando ela caída no chão, ofegante, rindo baixo.
— Vai pegar uma cerveja ali, Carlos. Agora é minha vez — disse o Roberto, já abrindo a calça enquanto o agiota se levantava e ia pro canto da sala.
Michelle mal teve tempo de respirar. O Roberto caiu de joelhos na frente dela, agarrou o cabelo dela e enfiou o pau na boca dela com força. Era um pau grosso, uns 20 centímetros como ela sempre dizia, a cabeça inchada brilhando de baba enquanto ele fodia a garganta dela sem dó. Ela engasgou na hora, os olhos lacrimejando, o corpo tremendo enquanto ele empurrava até o fundo. Eu ouvi o som dela sufocando, a garganta apertando o pau dele, e então ela vomitou — uma golfada de vômito amarelado que escorreu pela boca, pingando no chão e melando o pau dele. O Roberto riu, um riso doente, e não parou — continuou metendo, o pau agora coberto de vômito e saliva, fodendo a garganta dela com mais força ainda.
— Engole, sua putinha, você sabe fazer isso — disse ele, as mãos segurando a cabeça dela como um torno, os quadris batendo na cara dela.
Ela vomitou de novo, o líquido escorrendo pelo queixo e caindo no peito, mas ele não deu trégua. Os olhos dela tavam vermelhos, as mãos agarrando as pernas dele pra se apoiar, o corpo convulsionando enquanto ele metia sem parar. Eu tava com o coração na mão, o estômago revirando, mas ela gemia entre os engasgos, o tesão dela claro mesmo naquela bagunça. O Carlos voltou com uma cerveja na mão, rindo enquanto assistia, e o Roberto acelerou, o pau pulsando na garganta dela até que ele gozou com um grunhido, a porra misturada com o vômito escorrendo pela boca dela enquanto ele saía, deixando ela caída no chão, ofegante, melada de tudo.
Eu não aguentei mais olhar. Pulei o muro de volta pro quintal, quase tropeçando no mato, e corri pra moto, o coração disparado, o pau duro na calça apesar do nojo. Liguei o motor e fiquei esperando na rua, tentando me acalmar, até que a Michelle saiu pela porta da frente uns vinte minutos depois. Tava com o short mal colocado, a regata manchada de vômito e porra, o cabelo bagunçado e o rosto ainda melado, mas ria como se tivesse ganhado na loteria.
— Me leva pra casa, corninho — disse ela, subindo na garupa com as pernas bambas, o cheiro de sexo e vômito vindo dela enquanto me abraçava.
Aceleramos pro bairro dela em silêncio, o sol já baixo no céu, pintando tudo de laranja enquanto eu tentava processar o que tinha visto. O vento quente secava o suor na minha testa, mas não apagava as imagens da cabeça — o Carlos batendo nela, o Roberto fodendo a garganta dela até ela vomitar, e ela gostando de tudo. Quando chegamos na casa dela, uma construção simples de tijolo bege com o quintal arrumado, ela desceu da moto e me puxou pra sentar com ela na calçada por um instante. O portão tava fechado, a rua silenciosa, e ela me olhou nos olhos, o rosto sujo mas sério.
— Sabe, Wagner, eu gostei pra caralho de hoje — disse ela, limpando o queixo com a manga da regata, espalhando a sujeira em vez de tirar. — O Roberto me usou pra pagar a dívida, e o Carlos me deu um extra em dinheiro depois. Tô pensando em começar a fazer programas de verdade. Cobrar por isso. E quero que você me ajude.
Eu pisquei, a voz dela cortando o ar como uma faca, minha cabeça girando com o que ela tava dizendo.
— Ajuda como? — perguntei, a voz saindo rouca, o coração ainda acelerado.
— Leva eu pros lugares, fica de olho pra eu não me ferrar, traz os caras se precisar. Você é meu corninho, né? Vai ser bom pra nós dois — respondeu ela, o sorriso safado voltando enquanto me dava um tapa no ombro.
Eu fiquei olhando pra ela, o tesão e a confusão embolados dentro de mim. Ela tava toda melada, fedendo a porra e vômito, mas tinha um brilho nos olhos que me puxava como um ímã. Não sabia se ficava puto, excitado ou com medo, mas minha boca se abriu antes que eu pudesse pensar direito.
— Tá bom, Michelle. Eu te ajudo — falei, quase sem acreditar nas palavras saindo.
Ela riu alto, levantou da calçada e caminhou pro portão, as pernas ainda tremendo um pouco enquanto abria a tranca.
— Boa, corninho. A gente vai ganhar um dinheirão — disse ela, entrando em casa e me deixando ali, sentado na calçada, com o barulho do portão fechando atrás dela.
Subi na moto, o coração ainda disparado, sabendo que tava me afundando ainda mais naquela merda — e, pior, que ia gostar de cada segundo.