Amor sexo e descobertas E12

Um conto erótico de raell22 alternativo
Categoria: Heterossexual
Contém 20817 palavras
Data: 11/03/2025 22:08:38

Novo Episódio: Mudanças Ousadas!!

Carlos

Era um domingo gostoso, o sol batendo leve, e eu finalmente fui até a casa nova do Vitor pra ter nossa conversa de uma vez por todas. Era a primeira vez que eu pisava naquele lugar — uma casa foda, arrumadinha, com a cara dele e da Jéssica. Cheguei na porta e a Jéssica já tava lá me esperando, com um shortinho curto pra caralho, aquele sorriso malandro no rosto.

Jéssica:

"E aí, Carlos, seu bruto, chegou pra desenrolar a treta com meu homem? Tô indo pra tua casa ficar com a Ana e a Sofi, então aproveita e abre o coração com o Vitor, hein!"

Ela piscou pra mim, jogando o cabelo pra trás, e eu só ri, balançando a cabeça. Essa mulher não tem freio, porra. Entrei e o Vitor me chamou logo pros fundos da casa, onde o cheiro de carne na brasa já tava no ar.

Vitor:

"Mano, chega aí, tô fritando uma carninha pra nós!"

Carlos:

"Opa, kkk, porra, mano, carninha e cerveja? Tô dentro, caralho!"

Vitor:

"É isso aí, kkk! Pega uma gelada aí e vamos conversando enquanto eu viro essas costelas."

Eu peguei uma lata no isopor, dei um gole longo e fiquei ali do lado dele, ajudando a virar a carne na churrasqueira. O clima tava leve, mas dava pra sentir que a parada ia ficar séria em algum momento.

Vitor:

"Então, mano, eu falei pra Jéssica que quando a gente terminasse de conversar aqui, eu mando uma mensagem pra ela. Aí ela volta com a Ana e a Sofia pra gente fazer um churrasco maneiro, nós quatro juntos."

Carlos:

"Porra, mano, massa! Vou mandar uma mensagem pra Ana trazer mais carne e cerveja, então."

Vitor:

"Kkk, relaxa, a Jéssica já vai passar no mercado. Esse churrasco é por nossa conta, caralho!"

Carlos:

"Fechou, então, mano! Tamo acertado!"

A gente riu, mas o Vitor mudou o tom, olhando pras brasas por uns segundos antes de meter a real.

Vitor:

"Então, Carlos, a gente é amigo desde que eu me entendo por gente, né? Já brigamos pra caralho, kkk, mas essa última vez foi pesada pra cacete."

Carlos:

"Verdade, mano. Tinha muita merda guardada entre a gente, um saco cheio de ressentimento."

Vitor:

"Sim, porra. E pra nossa amizade voltar a ser o que era, eu preciso botar isso em pratos limpos. Minha vida tá entrando nos trilhos, finalmente. Amo a Jéssica, minha noiva, tenho essa casa, tá tudo de boa. Só falta nossa amizade pra eu me sentir completo, sabe? A Jéssica também sente falta de nós quatro juntos, e agora com a Sofia nascendo, ela quer ficar grudada na Ana e na pequena, kkk."

Carlos:

"Eu sei, irmão. Também quero isso, caralho. Então bora resolver essa parada de uma vez. Eu começo, mano. Olha só, eu deixei rolar aquele teu lance com a Natália pelas minhas costas. Foi foda, eu sei que ela te manipulou, mas tu era meu melhor amigo, porra, quase um irmão. Me senti traído pra caralho. Esperava mais de você, mesmo sabendo que ela te enrolou."

Vitor:

"Eu sei, Carlos, me arrependo pra cacete disso, mano. Já te falei que no começo ela dizia que tu não ia ligar, mas chegou uma hora que eu nem pensava mais em você. Ela mexeu comigo, tu sabe como ela era, porra. Mas eu errei feio, e te peço perdão de coração, cara. Me desculpa mesmo."

Carlos:

"Tá de boa, mano. Acho que aqueles socos que a gente trocou naquele dia serviram pra tirar essa merda toda do sistema, kkk!"

Vitor:

"Verdade, kkk! Mas agora é minha vez de falar, mano. Vou ser sincero pra caralho: tu ficar com a Ana mexeu comigo, cara. Eu era apaixonado por ela, amor mesmo, de verdade. Meu melhor amigo com minha ex-mulher foi um baque foda. Depois, ver tu subindo na vida enquanto eu só afundava… a inveja bateu, não vou negar. Sempre achei que tu era melhor que eu, mais foda, mais seguro. Isso me corroeu. Quando tu me chamou pra morar com vocês, achei que ia me livrar disso, mas aí tu ficou com ela de vez, kkk, e a merda só cresceu."

Carlos:

"Entendo, mano. Não fiz isso pra te ferrar, tu sabe disso. Meu lance com a Ana foi sentimento puro, porra, mas eu sei que um amigo pegar a ex do outro é treta mesmo. Não dá pra negar que te machucou, e eu te peço desculpa por isso. Mas essa parada de tu achar que eu sou melhor? Isso nunca passou pela minha cabeça, caralho. Pra mim, tu sempre foi o cara que sabia viver, que tinha uma vida foda. Nunca te vi como menos, irmão."

Vitor:

"Sim, foi egoísmo meu, mano, um sentimento podre. Mas que tal a gente deixar isso tudo pra trás?"

Carlos:

"Não, porra! Pra trás ainda pode voltar um dia. Vamos apagar essa merda das nossas vidas de uma vez, mano. Nunca mais tocar nesses assuntos, recomeçar do zero. Que acha?"

Vitor:

"É isso aí, caralho!"

O Vitor deixou uma lágrima escorrer, os olhos brilhando enquanto virava a carne. Eu senti um nó na garganta, mas segurei firme, como sempre. Nos abraçamos forte, aquele abraço de irmão que diz tudo sem precisar de palavra. Quando ele virou pra pegar a cerveja, uma lágrima minha caiu escondido, mas ninguém viu, porra. Tava resolvido, finalmente.

Carlos

Depois daquele abraço com o Vitor, o clima ficou leve de verdade, como se a gente tivesse tirado um caminhão de merda das costas. A carne tava quase pronta na churrasqueira, o cheiro subindo e se misturando com o ar fresco do fim de tarde. O sol já tava baixando, pintando o céu de laranja, e eu mexia nas brasas com um espeto, sentindo o calor na mão. O Vitor pegou o celular do bolso, deu um sorriso de canto de boca e balançou a cabeça.

Vitor:

“Beleza, mano, hora de chamar as meninas. Vamos fazer esse churrasco pegar fogo de vez.”

Carlos:

“Então manda logo, irmão. Minha Sofia deve tá doida pra ver o papai aqui!”

Ele riu baixo, digitando rápido enquanto eu virava uma costela. O som dos dedos dele no celular era o único barulho além do crepitar da brasa. Depois de uns segundos, ele guardou o aparelho e olhou pra mim.

Vitor:

“Pronto, falei com a Jéssica. Ela disse que já tá saindo da tua casa com a Ana e a pequena. Chegam em uns vinte minutos, no máximo.”

Carlos:

“Ótimo, mano. Vamos deixar essa carne no ponto pra quando elas chegarem, então.”

A gente ficou ali, cuidando do churrasco, trocando umas ideias leves sobre o jogo do fim de semana e o trampo novo dele. Era bom sentir ele mais solto, rindo fácil, como se a Jéssica tivesse mesmo dado um up no jeito dele de encarar a vida. Eu sabia que nossa amizade tava voltando pro lugar, sem aquela tensão pairando. Uns minutos depois, ouvi o som de pneu no cascalho da entrada. Olhei pro Vitor, que já tava com um sorriso esperto.

Vitor:

“Chegaram, mano. Bora lá receber.”

Fui com ele até a frente da casa, limpando as mãos na calça. A Jéssica saiu do carro primeiro, com aquele jeito dela que parece acender qualquer lugar, carregando uma sacola do mercado nas mãos. Atrás vinha a Ana, minha Ana, com nossa Sofia no colo — minha filha de dois meses e meio, rindo e balançando os bracinhos quando me viu. Meu coração deu aquele pulo que sempre dá quando vejo as duas.

Jéssica:

“E aí, seus brutos, já choraram tudo que tinham pra chorar? Trouxe cerveja, mais carne e as mulheres da vida de vocês, hein!”

Ana:

“Jéssica, para com isso,” ela disse, rindo baixo, com aquela voz suave que me acalma só de ouvir. “Oi, amor, como foi aqui?”

Fui direto pra elas, peguei a Sofia no colo e dei um beijo rápido na Ana, sentindo o cheiro dela misturado com o leite da nossa pequena. A Sofia gorgolejou, batendo as mãozinhas no meu rosto, e eu sorri, segurando ela firme.

Carlos:

“Foi tranquilo, meu amor. Eu e o Vitor botamos tudo em pratos limpos, tá resolvido. E tu, pequena, deu trabalho pra mamãe?”

A Jéssica passou por mim, dando um tapa leve no meu ombro enquanto ia pros fundos com o Vitor.

Jéssica:

“Vem, Vitor, me ajuda com essas coisas. Esses dois vão ficar no grude com a Sofia, já sei como é.”

O Vitor pegou a sacola da mão dela, e os dois sumiram pra trás da casa. Fiquei um segundo ali com a Ana, ela me olhando com aqueles olhos verdes que me derrubam toda vez, um sorriso aliviado no rosto.

Ana:

“Então vocês conversaram de verdade? Tá tudo bem agora?”

Carlos:

“Tá sim, amor. A gente abriu o jogo, pediu desculpa pelo que precisava e zerou tudo. Agora é só pra frente.”

Ela encostou a cabeça no meu ombro por um instante, e eu senti o calor dela contra mim. Depois, seguimos pros fundos, onde a Jéssica já tava abrindo uma cerveja e o Vitor jogava mais carne na churrasqueira. A Sofia ficou no meu colo um tempo, mas logo a Ana pegou ela pra dar uma mamada enquanto a gente se ajeitava nas cadeiras de plástico ao redor da mesa improvisada.

O churrasco começou a rolar de boa, com o som da carne chiando e as latas sendo abertas. A Jéssica, como sempre, puxou o papo, jogando as pernas pra cima de uma cadeira vazia com aquele jeito relaxado dela.

Jéssica:

“Então, seus casais, eu e a Ana tivemos uma ideia genial enquanto vocês tavam aqui se entendendo. Conta aí, Ana!”

A Ana riu, ajeitando a Sofia no colo enquanto terminava de dar de mamar, e me olhou com um brilho nos olhos que eu já conhecia — ela tava empolgada com alguma coisa.

Ana:

“É, amor, a gente tava conversando na nossa casa, e minha mãe jogou a ideia de fazermos um casamento duplo. Eu e você, o Vitor e a Jéssica, tudo no mesmo dia. O que acha?”

Eu parei com a lata na boca, pensando naquilo. Um casamento duplo? Olhei pro Vitor, que tava com uma sobrancelha levantada, esperando pra ver o que eu ia dizer. Na real, a ideia era foda. Uma festa só, todo mundo junto, a Sofia no meio da bagunça — economizar grana e ainda fazer um evento do caramba. Sorri, batendo a lata na mesa.

Carlos:

“Caraca, Ana, isso é genial! Eu topo na hora, mano. Imagina só, nós quatro casando juntos, a Sofia vendo tudo, vai ser demais!”

O Vitor riu, balançando a cabeça enquanto cortava um pedaço de carne com a faca.

Vitor:

“Por mim, tá fechado também. A Jéssica já tava falando que queria uma festa grande, então assim a gente junta tudo e faz um bagulho pra ninguém esquecer. O que acha, amor?”

Jéssica:

“Acho que vocês dois são uns sortudos de terem a mim e a Ana pra pensar nessas coisas, isso sim!” Ela deu uma gargalhada, levantando a lata pra brindar. “Bora fazer esse casamento duplo, então! Imagina a zoeira, eu e a Ana de noiva, vocês dois de terno tentando não cair no altar!”

A Ana caiu na risada junto, e eu senti uma animação tomar conta. A Sofia, que agora tava no carrinho ao lado da Ana, parecia rir também, balançando os pezinhos como se entendesse a vibe. O papo seguiu quente, com a Jéssica jogando umas ideias malucas de decoração — tipo luzes piscando e uma pista de dança gigante — e a Ana tentando botar um freio nas loucuras dela, mas rindo o tempo todo. Era bom ver as duas assim, tão grudadas, e eu sabia que aquele tesão que a Ana ainda sentia pela Jéssica tava ali, quieto, mas vivo. Não me incomodava mais, na real. Depois de tudo que a gente passou, eu confiava nela com tudo que eu tinha.

Depois de um tempo, com a carne quase acabando e as cervejas rolando soltas, eu puxei um assunto que tava martelando na minha cabeça há dias.

Carlos:

“Olha só, Jéssica, já que tu é a mestre das casas, eu e a Ana tavamos pensando em comprar um lugar novo. A família tá crescendo, a Sofia merece um quintal pra correr, e a casa tá ficando apertado. Tu consegue nos ajudar a achar algo?”

A Jéssica largou a lata na mesa, os olhos castanhos brilhando com aquele ar de quem já tá planejando mil coisas.

Jéssica:

“Claro, Carlos! Vou achar uma casa perfeita pra vocês, com quintal, espaço pra churrasco, tudo que a Sofia e vocês merecem. E olha só, vou dar um jeito de achar uma pertinho daqui, pra gente ficar colado. Imagina, casando junto e ainda sendo vizinhos? Vai ser demais!”

Ana:

“Eu ia adorar isso, Jéssica. Ter vocês por perto, a Sofia crescendo junto com os filhos que vocês vão ter um dia… seria perfeito.”

O Vitor riu, coçando a nuca com aquele jeito meio tímido dele que ainda aparecia às vezes.

Vitor:

“Calma aí, Ana, filhos ainda é papo pra bem depois. A Jéssica quer curtir a vida de casada comigo primeiro, né, amor?”

Jéssica:

“Isso mesmo, meu zoeiro. Vamos casar, aproveitar bastante, e depois a gente pensa em encher essa casa de crianças. Mas vocês, hein, já tão querendo o segundo?”

A Ana olhou pra mim, um sorriso tímido mas cheio de vontade, e eu sabia o que ela tava pensando. A gente já tinha falado sobre dar um irmãozinho pra Sofia, e eu tava dentro dessa ideia com tudo.

Carlos:

“É, a gente quer sim. A Sofia mudou nossa vida pra melhor, e eu quero ver nossa casa cheia de risada de criança. Mas primeiro a casa nova, né, pra ter espaço pra essa bagunça toda.”

A Jéssica bateu palmas, animada pra caramba.

Jéssica:

“Então tá decidido! Casamento duplo, casa nova pra vocês, e eu vou ser a madrinha master de tudo isso. Bora brindar, seus lindos!”

A gente levantou as latas, rindo alto, e o som do metal batendo ecoou pelos fundos da casa. A Sofia deu um gritinho feliz no carrinho, como se tivesse pego a energia da gente, e eu olhei pra Ana, pro Vitor e pra Jéssica, sentindo que tudo tava no lugar. O passado tava enterrado, o presente tava foda, e o futuro prometia demais.

Carlos

O churrasco tava rolando de boa, as latas de cerveja já empilhadas na mesa, e o céu agora tava todo escuro, com umas estrelas brilhando fraquinhas lá em cima. A Ana tava com a Sofia no colo, ninando nossa pequena que já tava de olho fechado depois de tanto rir com a gente. A Jéssica contava uma história qualquer, mexendo as mãos com a lata na mão, e eu ria baixo, curtindo aquela vibe de ter todo mundo junto outra vez. Foi aí que o Vitor se levantou da cadeira, limpando as mãos na calça, e me deu um olhar sério que eu conhecia bem — ele queria papo de verdade.

Vitor:

“E aí, Carlos, vem comigo ali no canto rapidinho? Quero te contar uma coisa.”

Levantei uma sobrancelha, mas assenti, pegando minha cerveja pra levar junto. A Ana me olhou com um leve curiosidade, mas não falou nada, só continuou balançando a Sofia. A Jéssica, óbvio, não deixou passar.

Jéssica:

“Olha aí, os machos vão ter um papo secreto agora? Não vão se agarrar de novo, hein!”

Eu ri, mostrando o dedo do meio pra ela enquanto seguia o Vitor pra um canto mais afastado dos fundos, perto de umas árvores que cortavam o terreno. O som da conversa das meninas ficou abafado, e os grilos começaram a dar o tom da noite. O Vitor parou, coçando a nuca com aquele jeito meio tímido dele, e me encarou.

Vitor:

“Mano, eu tava querendo te contar uma parada que tá rolando comigo. No trampo, na loja de esportes e materiais de construção, eu comecei a ganhar uma grana legal esses últimos meses. O chefe me deu um aumento por causa das vendas, e eu fui juntando tudo.”

Assenti, tomando um gole da cerveja enquanto ouvia. O Vitor sempre foi um cara que ralava, mesmo quando tava no fundo do poço depois da separação da Ana. Ver ele se dando bem no trabalho era maneiro.

Carlos:

“Que bom, mano! Tá vendo que a vida tá se ajeitando pra ti? Mas o que tu quer me contar com isso?”

Ele respirou fundo, olhando pros lados como se quisesse checar o terreno, e continuou.

Vitor:

“Então, com essa grana que eu guardei, eu tava pensando em investir num negócio meu. Uma loja só de esportes, sabe? Roupas, equipamentos, tudo que o pessoal curte. E eu queria te chamar pra entrar comigo nessa, mano. Tu é meu irmão, sempre foi bom com números e organização, e eu sei que a gente podia fazer isso dar certo juntos.”

Parei com a lata na mão, pensando naquilo. Uma loja nossa? Caraca, a ideia era boa demais. Eu sempre curti mexer com coisas práticas, e o Vitor tinha aquele jeito de vendedor que conquistava qualquer um — dava pra imaginar a gente tocando algo assim. Mas, na real, fiquei meio intrigado com a grana que ele tava falando. O trampo dele era decente, mas será que pagava tanto assim pra bancar um investimento desse tamanho?

Carlos:

“Sério, Vitor? Eu topo, mano, acho que a gente podia fazer algo grande mesmo. Mas me diz uma coisa: tu tá ganhando tanta grana assim só na loja? Porque, sei lá, parece muito pra um salário de vendedor, por mais que

Carlos

O churrasco foi murchando aos poucos, o fogo da churrasqueira virando só umas brasas fraquinhas, e as latas de cerveja já tavam espalhadas pela mesa como troféus de uma noite foda. A Sofia tinha apagado no carrinho fazia um tempo, os olhinhos fechados e a boquinha entreaberta, e a Ana tava ali do meu lado, rindo baixo de mais uma zoeira da Jéssica. O Vitor tava juntando os pratos, tentando botar ordem na bagunça, e eu senti que era hora de levantar acampamento.

Carlos:

“Beleza, pessoal, tá na hora de levar minha tropa pra casa. A Sofia já tá sonhando com os anjos, e eu não quero abusar da boa vontade de vocês.”

Jéssica:

“Abusar, é? Tu que ficou aí comendo minha carne e bebendo minha cerveja a noite toda, seu bruto!” Ela riu alto, jogando o cabelo pra trás. “Mas vai lá, leva tua mulher e tua pequena antes que eu te cobre aluguel!”

Ana:

“Valeu, Jéssica, Vitor. Foi ótimo, como sempre. A gente se vê logo, né?”

Vitor:

“Claro, Ana. E, Carlos, a gente conversa mais sobre aquela parada, tá? Sem pressa.”

Eu dei um aceno pro Vitor, sabendo que ele tava falando da loja — e do segredo do Privacy que ainda tava girando na minha cabeça. Peguei o carrinho da Sofia, a Ana jogou a bolsa no ombro, e a gente se despediu com uns tapas nas costas e abraços rápidos. Enquanto eu colocava a Sofia no bebê-conforto no carro, a Jéssica gritou da porta.

Jéssica:

“Dirige direito, hein, Carlos! Não vai derrubar minha afilhada!”

Carlos:

“Relaxa, sua louca, eu sou o rei do volante!”

Ela riu, e eu entrei no carro, dando partida enquanto a Ana mexia no rádio pra achar uma música suave pra viagem. O trajeto pra casa foi tranquilo, a Sofia dormindo feito pedra atrás, e a Ana cantarolando baixinho do meu lado. Eu tava leve, mas com aquele papo do Vitor ainda martelando na cabeça — a loja, o Privacy, tudo misturado.

Chegando em casa, estacionei na garagem do nosso apê, e a Ana pegou a Sofia com cuidado pra não acordar a pequena. Subimos pro terceiro andar, e enquanto ela colocava a Sofia no berço, eu joguei as chaves na mesinha e abri a geladeira pra pegar uma água. A Ana voltou pro sofá, tirando os sapatos e se esparramando com um suspiro.

Ana:

“Que noite boa, amor. Fazia tempo que eu não ria tanto com a Jéssica.”

Eu me joguei do lado dela, esticando as pernas na mesinha de centro.

Carlos:

“Verdade, meu amor. O Vitor e a Jéssica são uma dupla do caramba. E eu e ele tivemos um papo massa hoje.”

Ela virou o rosto pra mim, os olhos verdes brilhando com curiosidade.

Ana:

“É? Conta aí, o que vocês tramaram naquele canto?”

Eu ri, tomando um gole d’água antes de meter a real.

Carlos:

“Então, o Vitor tá ganhando uma grana boa no trampo dele, na loja de esportes e construção. Disse que juntou um dinheiro e quer investir numa loja só dele, só de esportes. E me chamou pra entrar junto, tipo, ser sócio dele no negócio.”

A Ana abriu um sorriso largo, batendo palminhas de leve.

Ana:

“Amor, que demais! Isso é perfeito pra vocês dois! O Vitor tem aquele jeitão de vendedor, e tu é o cara dos números. Vai ser um sucesso, eu sinto!”

Eu sorri, sentindo o peito esquentar com a animação dela. A Ana sempre me apoiava nessas paradas, e ver ela empolgada com a ideia me deixava mais confiante ainda.

Carlos:

“Pois é, eu achei foda também. Tô dentro, vamos planejar direitinho. Mas, olha, tem mais uma coisa que ele me contou… tu vai pirar.”

Ela levantou uma sobrancelha, se ajeitando no sofá pra me olhar melhor.

Ana:

“Mais? O que foi, Carlos? Desembucha logo!”

Eu respirei fundo, rindo um pouco de nervoso antes de soltar.

Carlos:

“Então, ele disse que a grana não é só do trampo. Ele e a Jéssica abriram um Privacy uns meses atrás. Gravando uns vídeos de inversão, aquelas coisas que eles curtem. Não mostram o rosto, é tudo anônimo, mas tá dando um dinheiro doido, tipo cinco mil por mês ou mais.”

A Ana arregalou os olhos, a boca abrindo num “o” silencioso por uns segundos. Depois, pra minha surpresa, ela caiu na risada, jogando a cabeça pra trás.

Ana:

“Não acredito, amor! A Jéssica e o Vitor fazendo isso? Meu Deus, eu sabia que ela era louca, mas isso é outro nível!”

Eu ri junto, aliviado que ela não tava chocada de um jeito ruim.

Carlos:

“Pois é, eu quase deixei a cerveja cair quando ele me contou. Mas, na real, se tá funcionando pra eles, quem sou eu pra falar algo, né?”

A Ana balançou a cabeça, ainda rindo, mas aí ela me olhou com um brilho diferente nos olhos.

Ana:

“Engraçado tu dizer isso, porque a Jéssica me contou hoje também, enquanto a gente tava na nossa casa. Ela tava toda empolgada, disse que eles tavam ganhando uma grana preta e até me mandou o link do Privacy deles.”

Eu pisquei, surpreso pra caramba.

Carlos:

“Sério, Ana? Ela te mandou o link? E tu não me contou nada até agora?”

Ela deu um sorrisinho malandro, pegando o celular na bolsa.

Ana:

“Eu ia te contar, amor, mas aí tu chegou com essa bomba agora! Ela mandou no WhatsApp, olha aqui.”

Ela abriu a mensagem, e lá tava o link, junto com um texto da Jéssica: “Olha só, gata, nosso segredinho que tá pagando as contas! Kkk, não conta pro Carlos ainda, deixa o Vitor contar primeiro!”. Eu ri alto, balançando a cabeça.

Carlos:

“Essa Jéssica é um caso perdido! Mas, caraca, agora eu tô curioso. Tu já abriu esse link?”

A Ana mordeu o lábio, aquele jeito dela que me deixa louco, e balançou a cabeça.

Ana:

“Não, amor. Fiquei com vergonha, sabe? Tipo, é a Jéssica e o Vitor, nossos amigos… mas, na real, eu tô morrendo de curiosidade.”

Eu senti um calor subindo pelo peito, uma mistura de nervoso e tesão que eu não esperava. Olhei pra ela, rindo meio sem jeito.

Carlos:

“Pra ser sincero, eu também tô curioso pra caramba. Mas, sei lá, dá um frio na barriga de clicar nisso, né? E se for estranho demais?”

Ela riu, se aproximando de mim no sofá e encostando a perna na minha.

Ana:

“É, amor, eu também tô com medo de ser esquisito. Mas… e se a gente assinasse só pra dar uma espiada? Tipo, rapidinho, pra matar a curiosidade?”

Eu levantei uma sobrancelha, fingindo pensar, mas na real meu coração já tava acelerando com a ideia.

Carlos:

“Tu tá me tentando, hein, Ana? Beleza, bora fazer essa loucura. Mas se eu ficar traumatizado, a culpa é tua!”

Ela gargalhou, batendo no meu braço, e pegou o celular de novo.

Ana:

“Fechado, então! Vamos assinar, mas tu paga, hein, que eu não sei mexer nessas coisas!”

Eu peguei meu cartão no bolso, rindo enquanto ela abria o link. O site do Privacy carregou, uma tela preta com umas letras vermelhas, e a gente ficou olhando aquilo como dois adolescentes nervosos. Fiz o cadastro rapidinho, botando um e-mail aleatório e pagando a assinatura mensal — cinco minutos depois, a gente tava dentro. A Ana se aconchegou do meu lado, o celular entre nós, e eu cliquei no perfil deles.

Tinham uns thumbnails de vídeos, todos sem mostrar o rosto, só os corpos — e, caraca, a Jéssica era mesmo um mulherão, dava pra ver a raba dela mesmo nos cortes. O Vitor aparecia magro mas definido, e eu senti um misto de vergonha e curiosidade enquanto a Ana escolhia um vídeo.

Ana:

“Esse aqui, amor! Olha, parece que é no quintal da casa deles. Vamos ver?”

Eu assenti, o coração batendo forte, e ela deu play. O vídeo começou com a Jéssica de costas, num short curto que nem cobria metade da bunda, e o Vitor em pé na frente dela, sem camisa. A câmera tava num tripé, apontada pro quintal dos fundos — eu reconheci o lugar do churrasco de hoje. A Jéssica riu, falando algo que não dava pra ouvir direito, e então se ajoelhou atrás dele, puxando a calça dele pra baixo. Meu rosto esquentou na hora, e a Ana deu um gritinho abafado, tapando a boca.

Ana:

“Meu Deus, amor, ela vai… ai, eu não acredito que a gente tá vendo isso!”

Carlos:

“Caraca, Ana, eu também não! Mas agora que começou, não dá pra parar!”

No vídeo, a Jéssica pegou um cinto com um brinquedo preso — um negócio preto e grande — e começou a comer o Vitor por trás, com ele gemendo alto enquanto se segurava numa árvore. O som tava abafado, mas dava pra sentir a vibe dos dois, e eu senti meu pau endurecendo na calça enquanto olhava. A Ana apertou minha coxa, os olhos grudados na tela, e eu vi que ela tava respirando mais rápido.

Ana:

“Amor, isso é… caraca, isso é quente pra cacete. Olha o jeito que ela manda nele!”

Carlos:

“Pois é, meu amor, a Jéssica é um furacão mesmo. E o Vitor tá curtindo pra caramba, olha só!”

O vídeo seguiu, com a Jéssica acelerando o ritmo, o corpo dela brilhando de suor no quintal, e o Vitor gemendo mais alto, quase caindo pra frente. Eu tava suando também, o tesão subindo junto com uma risada nervosa que eu não conseguia segurar.

Carlos:

“Porra, Ana, a gente tá assistindo nossos amigos transando de um jeito doido! Isso é loucura!”

Ela riu, jogando o celular no sofá e subindo no meu colo, os olhos brilhando de desejo.

Ana:

“É loucura, mas eu tô louca por ti agora, amor. Isso me deixou pegando fogo!”

Eu agarrei a cintura dela, puxando ela pra mim enquanto o vídeo ainda rolava ao fundo. O som dos gemidos do Vitor misturado com a voz rouca da Jéssica tava me deixando maluco, e a Ana começou a esfregar o quadril contra o meu, o pijama fininho dela não escondendo nada do calor que ela tava sentindo.

Carlos:

“Tu tá me matando, Ana. Vem cá, minha gostosa, deixa eu te pegar direito.”

Ela riu, tirando a blusa do pijama com um movimento rápido, os peitos cheios aparecendo na minha frente — ainda mais gostosos desde que ela virou mãe. Eu puxei ela pra um beijo quente, a língua dela dançando com a minha enquanto minhas mãos subiam pras costas dela, apertando a pele macia. O vídeo tava quase acabando, mas eu nem ligava mais — minha atenção tava toda na Ana.

Desci a boca pro pescoço dela, mordendo leve enquanto ela gemia baixinho, as mãos dela abrindo minha calça com pressa. Meu pau já tava duro pra caramba, e quando ela pegou ele, esfregando devagar, eu soltei um grunhido, puxando o short dela pra baixo com tudo.

Carlos:

“Caraca, Ana, tu tá molhada pra cacete. Esse vídeo te deixou louca, hein?”

Ana:

“E tu tá duro que nem pedra, amor! Me come logo, vai, eu quero sentir tudo!”

Eu levantei ela um pouco, alinhando meu pau na entrada dela, e desci ela devagar, sentindo ela me engolir inteiro. Ela gemeu alto, jogando a cabeça pra trás, e eu comecei a mexer os quadris, socando fundo enquanto segurava a bunda dela com força. O som molhado da gente se misturava com os gemidos do vídeo, e eu tava perdido no tesão, vendo os peitos dela balançarem a cada estocada.

Ana:

“Assim, amor, mais forte! Me fode gostoso, Carlos!”

Eu acelerei, batendo os quadris contra os dela, o sofá rangendo enquanto ela cravava as unhas nos meus ombros. O calor dela me apertando tava me levando à loucura, e eu puxei ela pra baixo com mais força, sentindo ela tremer toda em cima de mim.

Carlos:

“Tu é uma delícia, Ana, porra, eu te amo pra caramba!”

Ela riu entre os gemidos, se inclinando pra me beijar enquanto gozava, o corpo dela apertando meu pau de um jeito que quase me fez explodir junto. Segurei firme, dando mais umas estocadas fundas até sentir o tesão subir de uma vez, gozando dentro dela com um gemido rouco, as mãos apertando a cintura dela enquanto a gente caía juntos no sofá, ofegantes.

A Ana ficou em cima de mim, rindo baixo enquanto recuperava o fôlego, e eu passei a mão no cabelo dela, ainda sentindo o coração disparado.

Ana:

“Caraca, amor, isso foi… intenso. Acho que a Jéssica e o Vitor acabaram de apimentar nossa noite!”

Carlos:

“Pois é, meu amor. Quem diria que um churrasco ia terminar assim, hein?”

Ela riu, se aconchegando no meu peito, e o celular caiu do sofá, o vídeo já parado na tela preta. A gente ficou ali, suados e felizes, com a Sofia dormindo no quarto e o mundo lá fora bem longe. Tava tudo perfeito.

Carlos

A gente tava ali, jogados no sofá, suados e ofegantes, com o celular largado no chão e o silêncio da casa só quebrado pela nossa respiração pesada. A Ana tava deitada em cima de mim, a cabeça encostada no meu peito, os cabelos bagunçados caindo no meu rosto. Eu ainda sentia o coração batendo rápido depois daquela transa doida, e o vídeo da Jéssica comendo o Vitor ainda rodava na minha cabeça como um filme que eu não sabia se queria esquecer ou rever. Ela levantou o rosto devagar, me olhando com aqueles olhos verdes que brilhavam mesmo no escuro, e deu um sorrisinho malandro.

Ana:

“E aí, amor, tu topava fazer também?”

Eu pisquei, ainda meio grogue do tesão, e franzi a testa, tentando entender o que ela tava falando. Meu cérebro deu um tilt, e o primeiro pensamento que veio foi o Vitor gemendo no quintal enquanto a Jéssica mandava ver. Meu coração deu um pulo de leve pânico.

Carlos:

“Perai, Ana, tu tá falando da inversão? Porque, olha, eu respeito pra caramba o Vitor e a Jéssica, mas eu não topo isso, não, kkkk! Meu cu é saída, não entrada, amor!”

Ela caiu na risada, jogando a cabeça pra trás e batendo no meu peito com a mãozinha dela, os peitos balançando enquanto ria. Eu ri junto, aliviado, mas ainda com um pé atrás, esperando ela explicar.

Ana:

“Não, seu bobo, kkkk! Não é isso! Eu tava falando de abrir um Privacy também, tipo o deles. Fazer uns vídeos nossos, sabe?”

Eu parei de rir na hora, sentindo um frio na barriga misturado com um calor estranho. Olhei pra ela, tentando ver se era zoeira ou se ela tava falando sério. A Ana tava com aquele sorriso safado, mas os olhos dela tinham um brilho de quem realmente tava considerando a ideia.

Carlos:

“Um Privacy nosso? Sério, Ana? A gente tem a Sofia, amor, isso pode ser complicado pra caramba se alguém descobrir. Imagina se vaza, se alguém da família ou do trampo reconhece a gente? Eu fico preocupado com nossa pequena, sabe?”

Ela se ajeitou no meu colo, sentando de lado pra me olhar melhor, e passou a mão no meu rosto, aquele toque macio que sempre me acalmava.

Ana:

“Eu sei, amor, eu pensei nisso também. Mas a gente podia tapar os rostos, igual eles fazem. Ninguém ia saber que somos nós, ia ser tudo anônimo. E, olha, podia ser legal, né? Uma grana extra pra ajudar com a casa nova, com a Sofia… e, na real, a gente já faz tanta safadeza entre quatro paredes que ia ser um sucesso, kkk!”

Eu ri baixo, balançando a cabeça. A Ana tinha razão numa coisa — a gente não era exatamente um casal tímido na cama. Mas ainda assim, a ideia de gravar e botar isso na internet me dava um nó no estômago. Pensei na Sofia dormindo no quarto, tão pequena e inocente, e no que isso podia significar pro futuro dela se algo desse errado.

Carlos:

“Caraca, Ana, tu me pega desprevenido com essas coisas, hein. Olha, eu não vou dizer não de cara, mas também não vou pular de cabeça. Primeiro, eu quero conversar com o Vitor, entender direitinho como funciona isso, como eles garantem que ninguém descobre. E a gente tem que ter certeza que isso não vai afetar a Sofia de jeito nenhum. Ela é o principal, sempre.”

A Ana abriu um sorriso largo, se inclinando pra me dar um beijo rápido na boca, os lábios ainda quentes da transa de antes.

Ana:

“Eu fico feliz que tu tá pensando nisso, amor. E eu nunca faria nada pra afetar nossa filha, tu sabe disso. A decisão é tua, eu confio em ti. Se tu achar que não rola, a gente deixa pra lá.”

Eu assenti, sentindo o peso daquilo, mas também um carinho foda por ela me deixar no comando dessa parada. A Ana era assim, me dava espaço pra pensar, mas sempre jogava umas ideias que me tiravam da zona de conforto. Eu ri de leve, puxando ela pra mais perto, e joguei uma zoeira pra quebrar o clima sério.

Carlos:

“Beleza, meu amor, mas aposto que a Jéssica e o Vitor já descobriram que a gente assinou o Privacy deles, hein. Devem tá rindo da nossa cara agora!”

A Ana arregalou os olhos, o corpo ficando tenso por um segundo.

Ana:

“Quê? Sério, Carlos? Como assim?”

Eu gargalhei, balançando a cabeça enquanto ela me dava um tapa no braço.

Carlos:

“Calma, kkkk, é brincadeira, sua boba! Mas, na real, ia ser engraçado se eles vissem, né? A Jéssica ia zoar a gente até o fim dos tempos!”

Ela riu, aliviada, e se jogou de volta no meu peito, me dando um beliscão de leve na barriga.

Ana:

“Tu me assusta, seu idiota! Mas, olha, a Jéssica não ia se importar nem um pouco se soubesse que a gente viu. Acho até que ela queria isso quando me mandou o link. O Vitor eu não sei, ele é mais reservado, né?”

Eu pensei no Vitor, no jeito que ele me contou aquilo no canto do quintal, com a cara vermelha mas confiando em mim. E aí a Ana me cutucou, com um sorrisinho curioso.

Ana:

“E tu, amor, se sentiu estranho vendo o Vitor… sabe, dando o cu?”

Eu ri baixo, balançando a cabeça enquanto lembrava do vídeo — o Vitor gemendo, a Jéssica mandando ver. Na hora tinha sido um choque, mas agora, pensando direito, não me incomodava.

Carlos:

“Não, Ana, na real não. Eu já processei que o Vitor curte isso, e tá tudo bem. Cada um tem seu lance, né? Eu só torço pra ele e a Jéssica serem felizes juntos, independentemente do como. Eles parecem estar de boa, então tá de boa pra mim.”

Ela assentiu, me olhando com um carinho que eu sentia até no peito, e então deu uma risadinha safada, levantando uma sobrancelha.

Ana:

“E tu, hein, teria coragem de dar pra mim? Kkk, imagina eu te pegando assim, amor!”

Eu arregalei os olhos, rindo alto enquanto apontava o dedo pra ela.

Carlos:

“Nem vem, Ana! Isso não é o meu lance, kkkk! Respeito quem curte, mas eu sou o cara que mete, não que toma. Mas, olha, da próxima vez eu vou comer teu cuzinho bem gostoso pra tu não ficar com ideias malucas pós-sexo, hein!”

Ela caiu na gargalhada, rolando no sofá e quase caindo no chão, os olhos cheios de lágrima de tanto rir.

Ana:

“Eu te amo, seu idiota, kkkk! Mas nada de cuzinho, não, porque da última vez eu fiquei peidando porra a noite toda, e tu ainda riu de mim!”

Eu gargalhei junto, puxando ela pra cima de mim de novo, lembrando daquela noite épica em que ela ficou vermelha de vergonha enquanto eu zoava sem parar. A gente riu até a barriga doer, e eu apertei ela contra mim, sentindo o calor dela e aquele amor que só a Ana me dava.

Carlos:

“Tu é foda, Ana. Vamos ver essa parada do Privacy, eu falo com o Vitor, e a gente decide. Mas, por enquanto, me dá mais um beijo que eu te amo pra caramba.”

Ela sorriu, me beijando devagar, e a gente ficou ali, abraçados no sofá, com a Sofia dormindo no quarto e o futuro cheio de possibilidades — algumas mais safadas que outras.

Vitor e Jéssica

Vitor

O churrasco tinha acabado fazia uns minutos, o Carlos, a Ana e a Sofia já tinham ido embora, e a casa tava silenciosa de novo, só com o som das latas sendo jogadas no lixo e o eco das risadas que ainda pairava no ar. Eu tava na cozinha, lavando os pratos pra dar uma aliviada na bagunça, enquanto a Jéssica terminava de varrer os fundos. O cheiro de carne queimada ainda tava impregnado nas minhas mãos, e eu sorria sozinho, pensando em como o dia tinha sido foda — a conversa com o Carlos, a amizade voltando pros trilhos, tudo se ajeitando. A Jéssica entrou na cozinha com a vassoura na mão, jogando o cabelo castanho pra trás com aquele jeito dela que me fazia perder o foco.

Jéssica:

“E aí, meu zoeiro, já tá sonhando acordado ou tá pensando no teu papo com o Carlos?”

Eu ri baixo, enxugando as mãos no pano de prato e virando pra ela. A Jéssica tava com um shortinho jeans que mal cobria a bunda e uma regata larga que deixava os ombros à mostra — um perigo ambulante, como sempre.

Vitor:

“Um pouco dos dois, amor. Eu contei pro Carlos sobre a loja, sabe? Disse que quero ele comigo no negócio. E… também abri o jogo sobre o Privacy.”

Ela levantou uma sobrancelha, largando a vassoura no canto e vindo pra perto de mim, com um sorriso malandro nos lábios.

Jéssica:

“Sério, Vitor? E o que o bruto achou disso? Aposto que caiu pra trás quando tu falou dos vídeos!”

Eu cocei a nuca, sentindo um calor subir pro rosto. Na hora de contar pro Carlos, eu tava nervoso pra caramba, mas ele tinha levado numa boa. Ainda assim, falar sobre isso em voz alta me deixava meio sem jeito.

Vitor:

“Ele ficou surpreso, claro. Quase derrubou a cerveja, kkk. Mas ele foi de boa, disse que tá tudo certo se funciona pra gente. E topou a ideia da loja na hora, então acho que deu tudo certo.”

A Jéssica bateu palmas, animada, e se encostou na pia do meu lado, o ombro dela roçando no meu.

Jéssica:

“Eu te disse, amor, vai dar tudo certo! O Carlos é teu irmão, ele te apoia em tudo. E a loja vai ser um sucesso, vocês dois juntos são imbatíveis. Agora, sobre o Privacy… eu mandei o link pra Ana hoje, sabia?”

Eu pisquei, virando o rosto pra ela rápido demais, o coração dando um pulo.

Vitor:

“Quê? Sério, Jéssica? Tu mandou o link pra Ana? Porra, amor, eu nem sei o que dizer!”

Ela riu alto, jogando a cabeça pra trás, e me deu um tapinha no peito, os olhos castanhos brilhando de diversão.

Jéssica:

“Relaxa, seu bobo! Eu mandei enquanto tava na casa deles, antes do churrasco. A Ana é minha amiga, ela não vai achar nada de mais. E o Carlos já sabe, então qual o problema? Eles são nossos amigos, isso não vai mudar nada entre a gente.”

Eu respirei fundo, balançando a cabeça enquanto tentava processar. A ideia da Ana vendo nossos vídeos — eu de quatro, a Jéssica me comendo — me dava um frio na barriga, mas a Jéssica tinha razão. O Carlos e a Ana eram nossa família, e se eles tavam de boa com isso, não tinha por que eu me preocupar. Soltei um suspiro, rindo de leve.

Vitor:

“Tá bom, amor, tu tá certa. Eles são de boa mesmo. Só me pegou desprevenido, sabe? Mas se a Ana viu, espero que tenha gostado, kkk.”

A Jéssica me puxou pelo braço, rindo enquanto me arrastava pra sala.

Jéssica:

“Com certeza gostou, meu zoeiro! A gente manda bem demais. E por falar nisso, lembra que a gente tem que gravar hoje? Os assinantes tão esperando um vídeo novo!”

Eu senti um calor subir pelo corpo, misturado com aquele nervoso gostoso que sempre vinha antes de gravar. Assenti, deixando ela me guiar.

Vitor:

“É verdade, amor. Bora lá, então. Onde tu quer fazer hoje?”

Ela parou no meio da sala, mordendo o lábio com um olhar safado que já me deixava louco.

Jéssica:

“No banheiro, debaixo do chuveiro. E, olha, eu trouxe uma surpresa pra ti. Vamos usar o pau negro grande hoje — aquele de 22 centímetros que chegou essa semana. Tu aguenta?”

Meu coração acelerou na hora, e eu engoli em seco. A gente já tinha usado brinquedos antes, mas esse era o maior até agora. Eu curtia pra caramba quando ela me comia, mas aquele tamanho me dava um frio na barriga — e um tesão foda ao mesmo tempo.

Vitor:

“Caraca, Jéssica, 22 centímetros? Tu quer me acabar, é? Kkk, mas eu aguento, amor. Vamos ver esse bicho!”

Ela riu, me puxando pro banheiro com um brilho nos olhos. A gente entrou, e ela já foi pegando a bolsa onde guardava os brinquedos. O banheiro era pequeno, mas a gente tinha um chuveiro decente com box de vidro — perfeito pra gravar. Enquanto ela ajustava a câmera no tripé, apontando pro chuveiro, eu tirei a camisa e a calça, ficando só de cueca, o pau já meio duro só de pensar no que vinha pela frente. A Jéssica tirou o short e a regata, ficando com uma calcinha preta minúscula que mal cobria a buceta dela, os peitos livres balançando enquanto ela se movia.

Jéssica:

“Tá pronto, meu gostoso? Olha aqui o brinquedo!”

Ela levantou o pau negro — um negócio preto brilhante, grosso, com veias marcadas e uma base que encaixava na cinta dela. Era imponente pra caramba, e eu senti um arrepio misturado com vontade. Ela prendeu ele na cinta, ajustando as tiras na cintura e nas coxas, e me deu um sorriso safado.

Vitor:

“Porra, amor, isso é um monstro! Vai devagar comigo, hein?”

Jéssica:

“Relaxa, meu zoeiro, eu sei te cuidar. Vem cá, liga o chuveiro e fica de frente pra mim.”

Eu obedeci, ligando a água quente e deixando ela correr pelo box, o vapor começando a embaçar o vidro. A Jéssica deu play na câmera, e eu me posicionei de costas pra ela, as mãos apoiadas na parede, a água quente escorrendo pelo meu corpo. Ela se aproximou, esfregando o pau negro entre minhas nádegas, o silicone frio contrastando com a água quente.

Jéssica:

“Tá sentindo ele, amor? Relaxa esse cuzinho pra mim, vai.”

Eu ri baixo, o nervosismo virando tesão puro enquanto ela lubrificava o brinquedo com um gel que a gente sempre usava. O pau tava escorregadio agora, e ela começou a forçar devagar contra meu cu, a ponta grossa abrindo caminho. Eu soltei um gemido rouco, sentindo o estiramento, o corpo se ajustando ao tamanho.

Vitor:

“Caralho, Jéssica, isso é grande pra cacete! Vai fundo, amor, eu aguento!”

Ela riu, empurrando mais, o pau negro deslizando centímetro por centímetro, me preenchendo de um jeito que eu nunca tinha sentido antes. A pressão era intensa, mas o tesão era maior ainda, meu pau duro balançando sem eu nem tocar nele. A água caía nos meus ombros, pingando no chão, enquanto a Jéssica segurava meus quadris e começava a meter devagar, o ritmo aumentando aos poucos.

Jéssica:

“Olha só, meu gostoso, tu tá levando tudinho! Tá gostando, hein? Esse cu é meu!”

Eu gemi alto, a voz ecoando no banheiro, o prazer subindo em ondas enquanto ela me comia com força. O pau negro entrava e saía, o som molhado se misturando com a água do chuveiro, e eu sentia ele roçando em tudo dentro de mim, cada estocada me deixando mais louco.

Vitor:

“Porra, amor, tá foda! Me come assim, vai, eu amo isso!”

Ela acelerou, os quadris dela batendo contra minha bunda, o silicone me abrindo todo enquanto ela gemia junto, o tesão dela subindo com o meu. A Jéssica não me humilhava — nunca fazia isso —, era tudo sobre prazer, sobre a gente se entregar um pro outro. Ela passou a mão pelo meu peito, puxando meu corpo pra trás enquanto metia, o pau negro me fodendo fundo.

Jéssica:

“Tu é tão gostoso, Vitor, olha esse cu me engolindo! Vai gozar pra mim, vai?”

Eu tava tremendo, o corpo todo quente, o pau pulsando sem eu nem encostar. Ela sabia me levar ao limite, e com mais umas estocadas fortes, senti o orgasmo vindo como uma onda. Gemi alto, quase gritando, e gozei sem por a mão, o leite jorrando contra o vidro do box, escorrendo com a água enquanto meu cu apertava o brinquedo dela.

Vitor:

“Caralho, Jéssica, eu gozei, amor! Tu me fodeu demais!”

Ela riu, tirando o pau devagar, o vazio me fazendo estremecer. Mas ela não parou aí — a Jéssica nunca parava. Ela desligou o chuveiro, jogou a cinta no chão e me virou de frente, os olhos brilhando de desejo.

Jéssica:

“Agora é minha vez, meu zoeiro. Tô molhada pra caramba, vem me comer!”

Eu tava ofegante, o pau ainda mole depois de gozar, mas ela se ajoelhou na minha frente, chupando ele com aquela boca quente e molhada, a língua rodando na cabeça até eu ficar duro de novo. Gemi baixo, segurando o cabelo dela enquanto ela me engolia inteiro, os olhos dela me encarando com safadeza.

Vitor:

“Porra, amor, tu é um sonho. Chupa assim, vai!”

Ela me deixou duro rapidinho, e então se levantou, se apoiando na pia do banheiro e empinando a bunda pra mim. Peguei a cinta do chão, o pau negro ainda lubrificado, e enfiei ele no cu dela devagar, ouvindo ela gemer enquanto abria espaço. Depois, alinhei meu pau na buceta dela, sentindo ela encharcada, e meti fundo de uma vez.

Jéssica:

“Ai, Vitor, assim, me fode gostoso! Enche minha buceta enquanto eu sinto esse pau no cu!”

Eu agarrei os quadris dela, socando forte, o som da pele batendo ecoando no banheiro. A cinta balançava enquanto eu metia, o pau negro fodendo o cu dela em sincronia com meu pau na buceta. Ela gemia alto, jogando o cabelo pra trás, o corpo tremendo de prazer.

Vitor:

“Tu é uma delícia, Jéssica! Goza pro teu homem, vai!”

Ela apertou meu pau com a buceta, os gemidos virando gritos enquanto gozava, o corpo dela se contorcendo contra a pia. Eu meti mais fundo, sentindo o cu dela pulsar na cinta, até gozar de novo, enchendo ela com um gemido rouco, as pernas quase cedendo.

A gente caiu no chão do banheiro, rindo e ofegantes, a câmera ainda gravando. A Jéssica me puxou pra um beijo, os lábios macios contra os meus, e sorriu.

Jéssica:

“Essa cena ficou foda, amor. Os assinantes vão pirar!”

Vitor:

“Pois é, meu amor. A gente arrasou. Te amo pra caramba, sabia?”

Ela se aninhou no meu peito, a mão acariciando meu rosto.

Jéssica:

“Eu também te amo, Vitor. Além de tudo isso, é tu e eu, sempre.”

Eu sorri, apertando ela contra mim, sentindo o amor dela mais forte que o tesão. A gravação podia ser safada, mas o que a gente tinha era muito mais que isso.

Vitor

A gente tava largado no chão do banheiro, o corpo ainda quente e molhado da transa, o vapor do chuveiro deixando o ar pesado e o vidro do box todo embaçado. A Jéssica tava encostada em mim, rindo baixo enquanto recuperava o fôlego, e eu sentia o coração batendo forte — não só pelo sexo foda que a gente tinha acabado de gravar, mas por ela, por tudo que ela era pra mim. Levantei o rosto, olhando pra ela com um sorriso meio bobo, e passei a mão no cabelo dela, todo bagunçado e grudado na testa.

Vitor:

“Amor, a gente tá um nojo, kkk. Que tal um banho pra valer agora? Sem câmera, só eu e tu.”

Ela levantou uma sobrancelha, o sorriso safado virando um mais doce, daqueles que me fazia derreter.

Jéssica:

“Boa ideia, meu zoeiro. Mas vai ter que me carregar, porque tu me deixou com as pernas moles!”

Eu ri alto, me levantando com um gemido exagerado e puxando ela pra cima comigo. Ela se agarrou no meu pescoço, fingindo que ia cair, e eu a segurei pela cintura, rindo enquanto abria o chuveiro de novo. A água quente caiu sobre a gente, limpando o suor e o resto do lubrificante que ainda tava nos nossos corpos. Peguei o sabonete, fazendo espuma nas mãos, e comecei a passar nas costas dela, devagar, sentindo a pele macia dela deslizar sob meus dedos.

Vitor:

“Vem cá, deixa eu te cuidar, minha gostosa.”

Ela fechou os olhos, suspirando enquanto eu esfregava os ombros dela, descendo pras costas e subindo de novo, o vapor subindo ao nosso redor. A Jéssica virou de frente pra mim, pegando o sabonete das minhas mãos e passando no meu peito, os dedos dela traçando os contornos do meu corpo com um carinho que me arrepiava mais que o tesão de antes. A gente riu baixo, trocando olhares, e eu puxei ela pra um beijo lento, a água escorrendo pelos nossos rostos enquanto nossas bocas se encontravam. Não tinha pressa, não tinha nada além de nós dois ali, o mundo lá fora bem longe.

Jéssica:

“Tu é o melhor, Vitor. Meu parceiro, meu amor… te amo pra caramba.”

Eu sorri contra os lábios dela, apertando ela contra mim, o coração cheio.

Vitor:

“Eu também te amo, Jéssica. Tu é tudo pra mim, sabia?”

A gente ficou ali mais um tempo, se lavando com calma, trocando carinhos e brincadeiras leves — ela jogando água na minha cara, eu beliscando a bunda dela só pra ouvir ela rir. Quando a água começou a esfriar, desliguei o chuveiro e peguei uma toalha pra ela, enrolando ela com cuidado antes de me secar. Saímos do banheiro de mãos dadas, o chão frio da casa contrastando com o calor que a gente ainda carregava.

Na cama, joguei o corpo no colchão com um suspiro, puxando o edredom pra cobrir as pernas enquanto a Jéssica pegava o notebook na cômoda. Ela se sentou do meu lado, ainda com a toalha enrolada, o cabelo molhado pingando no travesseiro, e abriu o programa de edição pra mexer no vídeo que a gente tinha gravado. Eu me apoiei no cotovelo, olhando ela mexer nos cortes com aquela concentração que me fazia admirar ainda mais o jeito dela de levar tudo na vida.

Vitor:

“Esse vídeo vai ficar foda, hein. Mas, amor, mudando de assunto… tu tá muito apegada com a Sofia, né? Dá pra ver como tu fica toda boba com a pequena do Carlos e da Ana.”

Ela parou de mexer no mouse por um segundo, virando o rosto pra mim com um sorriso suave.

Jéssica:

“É, Vitor, eu amo crianças, tu sabe disso. A Sofia é um anjinho, e ver ela com o Carlos e a Ana me deixa toda derretida. Eles são uma família tão bonita.”

Eu assenti, sentindo um calor no peito ao lembrar da Sofia dormindo no carrinho hoje, o jeito que a Jéssica ficava olhando pra ela com um brilho nos olhos. Aquilo me fez pensar, e eu resolvi jogar a pergunta que tava na minha cabeça.

Vitor:

“Tu já pensou nisso, amor? Engravidar, ter um filho nosso? Tu quer?”

Ela piscou, o sorriso sumindo por um instante enquanto pensava. Colocou o notebook de lado, puxando o edredom pra cobrir mais o corpo, e ficou quieta por uns segundos. Eu tava quase achando que tinha falado besteira quando vi os olhos dela marejarem, e de repente ela começou a chorar, um soluço baixo escapando enquanto cobria o rosto com as mãos.

Vitor:

“Ei, amor, que foi? Tá tudo bem? Fala comigo, por favor!”

Eu me sentei rápido, puxando ela pra perto, o coração apertado vendo ela daquele jeito. A Jéssica nunca chorava assim, não do nada, e eu fiquei perdido, esfregando as costas dela enquanto ela tremia nos meus braços.

Jéssica:

“Desculpa, Vitor… é que… ver a Sofia, como ela fez os pais da Ana se reconciliarem com ela… me dá uma esperança, sabe? Dos meus pais me procurarem de novo. Mas eu acho que nem assim eles iam querer me ver.”

Eu franzi a testa, confuso, segurando o rosto dela com as mãos pra ela me olhar. Os olhos castanhos dela tavam vermelhos, cheios de lágrima, e eu senti um peso que nunca tinha sentido antes.

Vitor:

“Como assim, amor? Por que tu acha isso? Tu nunca fala dos teus pais, o que aconteceu?”

Ela respirou fundo, enxugando o rosto com as costas da mão, e mordeu o lábio antes de falar, a voz saindo baixa e trêmula.

Jéssica:

“É que… eles não falam comigo desde que eu era mais jovem. Eu nunca contei essa história pra ninguém, nem pra Ana. Quando eu tinha uns 17 anos, eles me pegaram com uma amiga da minha mãe… a gente tava juntas, sabe? Na cama. Minha mãe surtou, meu pai me chamou de um monte de coisa, e depois disso eles me cortaram da vida deles. Eu saí de casa logo depois, e desde então só vejo eles pelas redes sociais. Eles postam foto com meus irmãos, com a família, mas eu não existo mais pra eles. Isso me machuca, Vitor, mas eu não tô pronta pra falar sobre isso ainda.”

Eu fiquei parado, o peito apertado enquanto ela contava. A Jéssica, minha Jéssica, sempre tão forte, tão cheia de vida, carregando essa dor sozinha? Eu não sabia o que dizer, só puxei ela pra um abraço mais forte, sentindo as lágrimas dela molharem meu ombro.

Vitor:

“Amor… caraca, eu nem imaginava. Tu não precisava carregar isso sozinha, tá? Eu tô aqui pra ti, sempre. Seus pais… porra, eles não sabem o que perderam. Tu é incrível, Jéssica, a pessoa mais foda que eu conheço.”

Ela fungou, rindo baixo entre as lágrimas, e se aconchegou mais em mim.

Jéssica:

“Valeu, Vitor. Eu te amo por isso, sabia? Só… não me pergunta mais sobre eles por agora, tá? Eu ainda não sei lidar com essa parada.”

Eu assenti, beijando a testa dela com todo o carinho que eu podia dar.

Vitor:

“Tá bom, amor. Quando tu quiser falar, eu vou tá aqui. E sobre filho… a gente vai no nosso tempo, sem pressão. Só quero te ver feliz.”

Ela levantou o rosto, me dando um sorriso pequeno mas verdadeiro, e encostou a cabeça no meu peito de novo.

Jéssica:

“Tu me faz feliz, meu zoeiro. Vamos deixar essa história de lado por agora e curtir a gente, tá?”

Eu sorri, puxando o edredom pra cobrir a gente melhor, e ficamos ali, abraçados na cama, o notebook esquecido do lado. O silêncio era bom, cheio do amor que a gente tinha, e eu sabia que, com ela, eu enfrentava qualquer coisa.

Carlos e Ana

Carlos

Os meses voaram desde aquele churrasco na casa do Vitor e da Jéssica, e a vida parecia estar finalmente se ajeitando de um jeito que eu nem imaginava. Era uma manhã de sábado, o sol entrando pelas cortinas do nosso apê, e eu tava na cozinha tentando fazer um café sem queimar a casa — uma missão quase impossível pra um cara que já conseguiu incendiar um miojo uma vez. A Ana tava no quarto com a Sofia, trocando a pequena pra levar ela pro parquinho, e eu ouvia as risadas das duas ecoando pelo corredor. A Sofia já tava com quase dois anos, correndo por aí como um furacãozinho de cabelos cacheados, e eu não cansava de me derreter por ela.

Carlos:

“Amor, esse café tá com cara de veneno, mas se tu quiser arriscar, tá aqui!” — gritei, balançando a caneca como se fosse um troféu.

A Ana apareceu na porta, a Sofia no colo com uma fralda na mão e um sorriso que me fazia esquecer qualquer cagada que eu pudesse fazer.

Ana:

“Seu café é um crime contra a humanidade, Carlos, mas eu te amo mesmo assim. Me dá aí que eu tomo pra te fazer feliz.”

Ela pegou a caneca, deu um gole e fez uma careta tão exagerada que eu caí na gargalhada, quase derrubando o bule. A Sofia riu junto, batendo palminhas, e eu me abaixei pra dar um beijo na testa dela.

Carlos:

“Minha princesa, tu é a única que não reclama do meu café, né? Te amo, pequena.”

A Ana riu, colocando a Sofia no chão pra ela correr atrás do gato imaginário que ela jurava que morava no nosso sofá, e se encostou na bancada, me olhando com aqueles olhos verdes que ainda me deixavam bobo.

Ana:

“E aí, amor, como tá aquela parada da loja com o Vitor? Tá saindo do papel mesmo?”

Eu sorri, sentindo um orgulho foda enquanto contava as novidades. Nos últimos meses, eu e o Vitor tínhamos corrido atrás de tudo — aluguel do ponto, fornecedores, uns móveis meia-boca que a gente reformou com tutoriais do YouTube. A “Esportes V&C” tava quase pronta pra abrir, uma lojinha pequena mas nossa, com roupas de academia, tênis e uns equipamentos que o Vitor negociava como se fosse o rei do comércio.

Carlos:

“Tá ficando foda, Ana! Semana que vem a gente já monta o letreiro, e o Vitor tá louco pra botar uns pôsteres de crossfit na vitrine. Eu disse pra ele que ninguém vai comprar halter vendo um cara suado, mas ele insiste, kkk.”

Ela riu alto, balançando a cabeça enquanto pegava a Sofia antes que ela escalasse a cortina.

Ana:

“Deixa o Vitor sonhar, amor. Vocês dois juntos vão fazer esse negócio bombar. E eu vou ser a cliente VIP, hein, já quero um short novo pra malhar!”

Eu puxei ela pra um abraço rápido, a Sofia entre a gente rindo e tentando agarrar meu nariz.

Carlos:

“Cliente VIP com desconto de esposa, tá? Mas tu já é perfeita assim, nem precisa malhar mais.”

Ela me deu um tapa no peito, rindo, e a gente ficou ali, zoando um ao outro enquanto a Sofia tentava roubar o café da mãe. A vida tava boa — o trampo meu tava firme, a loja com o Vitor saindo do papel, e a Ana começando a dar umas aulas de yoga online pra complementar a renda. Mas tinha uma coisa que ainda rondava nossa cabeça, uma ideia que a gente voltava a tocar de vez em quando, sempre com um pé atrás: o Privacy.

Depois daquela noite que a gente assinou o do Vitor e da Jéssica, virou quase um vício. Não que a gente assistisse todo dia — a Sofia ocupava nosso tempo pra caramba —, mas de vez em quando, depois que ela dormia, a Ana pegava o celular e abria o site, rindo enquanto escolhia um vídeo novo. Eu ficava com o coração na mão toda vez, meio com medo de alguém descobrir, meio excitado pra caramba com a ideia de um dia fazer o nosso.

Ana:

“Amor, olha esse aqui que eles postaram ontem. A Jéssica tá com um brinquedo que parece um taco de beisebol, kkk! O Vitor aguenta mesmo, hein?”

Eu ri, pegando o celular da mão dela enquanto a Sofia brincava com uns bloquinhos no tapete.

Carlos:

“Caraca, Ana, esses dois são de outro planeta! Mas, na real, tu ainda pensa nisso? Em abrir o nosso Privacy?”

Ela mordeu o lábio, aquele jeitinho que me deixava louco, e assentiu devagar.

Ana:

“Penso, amor. Seria uma grana boa, e a gente se diverte tanto na cama… mas eu fico com medo, sabe? E se vaza? E a Sofia?”

Eu suspirei, sentando no sofá e puxando ela pra sentar do meu lado. Era sempre essa a parada que me segurava também. A Sofia era nosso mundo, e eu não queria arriscar nada que pudesse mexer com ela.

Carlos:

“Eu também fico receoso, Ana. Mas o Vitor me disse que eles usam uns filtros pra borrar qualquer coisa que possa dar pista, e nunca mostram o rosto. Talvez… sei lá, talvez a gente pudesse testar um dia, só pra ver como é.”

Ela riu, me dando um empurrãozinho no ombro.

Ana:

“Olha só, o machão tá ficando ousado! Tá bom, amor, eu topo testar, mas só se tu prometer que não vai ficar com vergonha na hora de gravar, kkk!”

Carlos:

“Vergonha? Eu sou o rei do quarto, Ana! Vou te mostrar que faço melhor que o Vitor, tu vai ver!”

A gente caiu na risada, e a Sofia veio correndo se jogar no nosso colo, rindo junto sem nem saber do quê. O dia seguiu leve, com a gente levando ela pro parquinho, eu empurrando o balanço enquanto a Ana tirava fotos, e eu pensando no quanto eu amava aquelas duas. Mas à noite, depois que a Sofia apagou no berço, o clima mudou de leve pra algo mais quente.

A Ana tava na cama, de pijama curtinho, mexendo no celular, e eu me joguei do lado dela, já com segundas intenções.

Carlos:

“E aí, meu amor, bora treinar pro nosso Privacy? Tô inspirado hoje!”

Ela riu, jogando o celular no criado-mudo e subindo em cima de mim, os cabelos loiros caindo no meu rosto.

Ana:

“Treinamento intensivo, hein? Tá bom, mas vai ter que me impressionar, Carlos!”

Eu agarrei a cintura dela, puxando ela pra um beijo fundo, a língua dela dançando com a minha enquanto o calor subia rápido. Tirei a blusa do pijama dela, os peitos dela aparecendo na minha frente, ainda mais gostosos desde que ela virou mãe, e desci a boca pra chupar um deles, ouvindo ela gemer baixinho enquanto esfregava o quadril contra o meu.

Ana:

“Assim, amor, chupa gostoso… tu me deixa louca!”

Eu grunhi contra a pele dela, apertando a bunda dela por cima do short enquanto meu pau endurecia na calça. Ela abriu o zíper com pressa, puxando ele pra fora e esfregando devagar, os olhos verdes brilhando de tesão. Levantei ela um pouco, tirando o short dela junto com a calcinha, e alinhei meu pau na entrada dela, sentindo ela molhada pra caramba.

Carlos:

“Tu tá pegando fogo, Ana. Vem cá, senta no teu homem.”

Ela desceu devagar, me engolindo inteiro, e gemeu alto, jogando a cabeça pra trás enquanto eu segurava os quadris dela. Comecei a mexer, socando fundo, o som molhado dos nossos corpos se misturando com os gemidos dela. A Ana era uma visão — os peitos balançando, o cabelo bagunçado, a boca entreaberta —, e eu tava perdido nela, metendo com força enquanto ela cravava as unhas no meu peito.

Ana:

“Mais forte, Carlos, me fode assim, vai!”

Eu acelerei, batendo os quadris contra os dela, a cama rangendo enquanto ela tremia em cima de mim. Puxei ela pra baixo, beijando ela com tudo enquanto metia, sentindo ela apertar meu pau de um jeito que me levava ao limite. Ela gozou primeiro, gemendo meu nome contra minha boca, o corpo todo se contorcendo, e eu segui logo depois, gozando dentro dela com um grunhido rouco, as mãos apertando a bunda dela enquanto a gente caía juntos na cama.

A gente ficou ali, ofegantes, rindo baixo enquanto se abraçava. Ela passou a mão no meu cabelo, ainda respirando pesado.

Ana:

“Caraca, amor, se nosso Privacy for assim, a gente vai ficar rico!”

Carlos:

“Kkk, porra, Ana, tu é demais! Te amo, minha gostosa.”

Ela me deu um beijo na testa, se aconchegando no meu peito, e a gente ficou quieto por um tempo, só curtindo o momento. Mas a vida seguia, e os meses continuaram passando. A loja abriu, um sucesso do caralho — o Vitor vendendo como louco, eu cuidando das contas, e a Ana aparecendo de vez em quando pra zoar a gente e levar uns shorts de graça. A Sofia cresceu mais, falando “papai” e “mamãe” com aquela vozinha que me fazia querer chorar de felicidade, e a gente começou a sentir que o apê tava pequeno pra nossa família.

Uma noite, umas semanas depois da inauguração da loja, eu tava no sofá com a Ana, a Sofia dormindo no quarto, e puxei o assunto que tava na minha cabeça.

Carlos:

“Amor, tu já pensou em mudar? Tipo, uma casa maior, com quintal pra Sofia correr? O apê tá ficando apertado, e com a loja indo bem, a gente pode dar esse passo.”

Ela levantou o rosto, os olhos brilhando de empolgação.

Ana:

“Sério, Carlos? Eu sonho com isso faz tempo! Um quintal pra Sofia, um cantinho pra eu dar aula de yoga… seria perfeito!”

Carlos:

“Então bora procurar! E, olha, a Jéssica vai pirar ajudando a gente a escolher. Ela ama essas paradas de decoração, vai querer botar cortina rosa em tudo, kkk!”

A Ana riu alto, me dando um tapa no braço.

Ana:

“Deixa ela, amor, a Jéssica tem bom gosto! E o Vitor pode carregar as caixas, que ele é forte, kkk!”

Eu ri junto, imaginando a cena — a Jéssica mandando na gente, o Vitor reclamando do peso, e a gente correndo atrás da Sofia pra ela não comer tinta. Mas antes de dormir, a Ana pegou o celular de novo, abrindo o Privacy do Vitor e da Jéssica, e me olhou com um sorriso safado.

Ana:

“Amor, antes de mudar, a gente podia gravar um vídeo teste aqui no apê, hein? Só pra ver como é…”

Eu levantei uma sobrancelha, rindo enquanto puxava ela pra cima de mim de novo.

Carlos:

“Tu não cansa, hein, Ana? Tá bom, mas só se tu prometer gemer alto pra eu me exibir, kkk!”

Ela gargalhou, e a noite terminou com mais uma transa foda — romântica, intensa, cheia de amor e risada, como tudo entre a gente. O futuro tava aí, a loja crescendo, a ideia da casa nova no ar, e o Privacy ainda um plano meio louco que a gente ia decidir. Mas uma coisa eu sabia: com a Ana e a Sofia, eu tinha tudo que precisava.

Carlos

Era uma tarde de quinta-feira, o sol ainda firme no céu, e eu tava no carro com a Ana e a Sofia, indo pra casa da Jéssica e do Vitor. A ideia de achar uma casa nova tinha virado nossa missão da semana, e a Ana tava animada pra caramba, mexendo no rádio enquanto a Sofia cantarolava umas sílabas sem sentido no bebê-conforto atrás. Eu dirigia rindo sozinho, pensando em como a vida tava de boa — a loja com o Vitor quase abrindo, a Sofia virando um terremoto de cachinhos, e a Ana me zoando todo dia por causa do meu café que parecia mais gasolina do que bebida.

Carlos:

“Amor, se a Jéssica tentar me vender uma casa com cortina rosa, eu juro que a gente fica no apê pra sempre, kkk!”

A Ana riu alto, virando pra mim com aquele olhar esperto que me fazia rir junto.

Ana:

“Deixa ela, Carlos! A Jéssica tem bom gosto, e tu sabe que ela ia morrer de rir te vendo reclamar das cortinas. Mas eu tô louca pra ver o que ela arranjou pra gente.”

Chegamos na casa deles uns minutos depois, e a Jéssica já tava na porta, com um short jeans curtinho e uma blusa solta, acenando como se fosse a rainha do bairro. O Vitor tava no quintal, mexendo na churrasqueira — mesmo sem churrasco marcado, o cara era viciado em fogo. Estacionei, e a Ana pegou a Sofia no colo enquanto eu tirava o carrinho do porta-malas.

Jéssica:

“Olha só a família mais linda chegando! Vem cá, meus amores, eu tenho uma surpresa pra vocês hoje. Uma casa que acabou de entrar no mercado, e, sério, é tudo que vocês sonham!”

Eu ri, empurrando o carrinho enquanto a Sofia esticava os bracinhos pra Jéssica, que logo pegou ela no colo e começou a fazer caretas pra pequena rir.

Carlos:

“Uma casa só, Jéssica? Tu tá confiante, hein. Aposto que vem com um estúdio de Privacy pronto, kkk!”

Ela caiu na gargalhada, balançando a Sofia enquanto me dava um tapa no ombro.

Jéssica:

“Se eu pudesse, sim, Carlos! Mas, espera até ver essa casa. E por falar em Privacy… sabem quanto eu e o Vitor faturamos com o último vídeo? Aquele da cinta preta grande? Cinquenta e oito mil, meus queridos!”

A Ana quase derrubou o celular, arregalando os olhos, e eu senti meu queixo despencar. Cinquenta e oito mil reais? Por um vídeo?

Ana:

“Quê? Jéssica, isso é papo furado! Cinquenta e oito mil? Tu tá brincando, né?”

Jéssica:

“Nada disso, gata, é real! O povo pirou naquele vídeo. Eu com a cinta preta, o Vitor gemendo alto… foi um sucesso total, kkk!”

Eu ri, balançando a cabeça enquanto tentava processar. A Ana me olhou, rindo também, mas com aquele brilho de curiosidade que eu já conhecia.

Ana:

“Caraca, amor, a gente tá no ramo errado! Na real, Jéssica, eu e o Carlos até gravamos uns vídeos, sabe? Mas a gente tá com um medo danado de postar e criar um perfil.”

A Jéssica parou na hora, virando pra gente com um sorriso safado que me fez rir antes mesmo dela abrir a boca.

Jéssica:

“Sério, seus safados? Vocês gravaram e não me contaram? Me mostra agora, vai, eu quero ver o Carlos metendo como rei!”

Eu levantei as mãos, rindo enquanto dava um passo pra trás.

Carlos:

“Calma aí, sua louca! Não tá no celular, tá guardado no notebook em casa. E, olha, a gente gravou mais pra testar, sabe? Ainda não sabemos se vamos postar mesmo.”

A Ana assentiu, pegando a Sofia de volta enquanto ria.

Ana:

“É, Jéssica, a gente fica com receio por causa da Sofia. E se vaza? Mas, na real, gravar foi… divertido pra caramba, kkk.”

A Jéssica deu uma piscadinha, pegando as chaves do carro dela na mesinha da sala.

Jéssica:

“Vocês são uns medrosos, isso sim! Mas eu entendo, a Sofia é o tesouro de vocês. Só que, olha, com uns filtros e sem mostrar o rosto, ninguém descobre. E vocês iam arrasar — aposto que o Carlos fode a Ana tão gostoso que ia fazer meu vídeo parecer amador!”

Eu gargalhei, apontando pra ela enquanto o Vitor gritava um “ei, eu ouvi isso!” do quintal.

Carlos:

“Viu, Ana? A Jéssica sabe que eu sou o cara! Mas deixa essa zoeira pra lá, bora ver essa casa dos sonhos antes que ela me bote pra gravar agora, kkk!”

A gente saiu, a Jéssica na frente no carro dela, e eu e a Ana atrás com a Sofia cantando uma musiquinha sem letra no banco de trás. A casa ficava a uns vinte minutos dali, num bairro mais tranquilo, com ruas largas e umas árvores grandes. Quando chegamos, eu já vi que era diferente — uma casa térrea enorme, com um jardim na frente cheio de flores, uma varandona que gritava churrasco, e um quintal nos fundos que parecia um parque. Tinha até uma garagem pra dois carros e uma área coberta que dava pra imaginar como sala de yoga ou sei lá o quê.

Jéssica:

“Olha só, essa belezura acabou de entrar no mercado. Quatro quartos, dois banheiros, essa varanda dos sonhos, e um quintal gigante pra Sofia correr até cansar. E tem mais: esse quartinho nos fundos é perfeito pra gravar uns vídeos, hein!”

A Ana entrou com a Sofia no colo, os olhos brilhando enquanto olhava tudo, e eu fui atrás, empurrando o carrinho vazio e sentindo o coração acelerar.

Ana:

“Amor, olha isso! É perfeita! O quintal, a varanda, espaço pra minhas aulas de yoga… eu tô apaixonada!”

Carlos:

“Porra, Ana, essa casa é foda mesmo! Olha esse quintal, dá pra botar escorrega, balanço, tudo pra Sofia. E essa varanda… já tô vendo os churrascos!”

A Jéssica se jogou numa cadeira da varanda, rindo enquanto nos via babando pela casa.

Jéssica:

“Eu disse que era o sonho de vocês! E, olha, esse quartinho ali atrás… imagina tu socando a Ana, luz baixa, câmera ligada. Cinquenta mil na conta rapidinho, kkk!”

Eu ri alto, balançando a cabeça enquanto a Ana corria atrás da Sofia, que já tava tentando escalar um arbusto no jardim.

Carlos:

“Tu não presta, Jéssica! Mas, sério, essa casa é um tiro certeiro. Quanto tá saindo essa maravilha?”

A Jéssica cruzou as pernas, olhando pra gente com um sorriso esperto antes de soltar o número.

Jéssica:

“Tá na faixa de quatrocentos e cinquenta mil. Um achado pra tudo que ela oferece, mas sei que vocês não têm essa grana toda agora, né?”

A Ana parou, voltando com a Sofia no colo, e me olhou com uma mistura de sonho e preocupação. Eu cocei a nuca, sentindo o peso da realidade.

Carlos:

“Porra, Jéssica, é foda mesmo, mas a gente não tem isso tudo agora. Com a loja começando e o apê pra vender, a gente ia precisar de um financiamento pesadão.”

A Jéssica levantou, vindo pra perto da gente com aquele olhar de quem já tinha um plano.

Jéssica:

“Escuta aqui, seus bobos. Eu empresto a grana pra vocês. Pego uma parte do que eu e o Vitor ganhamos no Privacy, vocês compram a casa, abrem o perfil de vocês, e com os primeiros ganhos me pagam de volta. Simples!”

A Ana arregalou os olhos, e eu senti um frio na barriga misturado com um calor estranho.

Ana:

“Sério, Jéssica? Tu faria isso? Mas e se o Privacy não der certo?”

Jéssica:

“Claro que faço, vocês são família pra mim! E não vai dar errado — eu sei os macetes pra bombar um perfil. Com criatividade e uma qualidade foda, vocês fazem grana rápido. O segredo é caprichar nos vídeos, botar um som bom, uns ângulos que peguem o tesão sem mostrar quem vocês são. Em um mês, vocês já me pagam um pedaço!”

Eu ri, ainda meio zonzo com a ideia, enquanto a Ana mordia o lábio, pensando.

Carlos:

“Caraca, Jéssica, tu é louca mesmo! Mas como tu tem tanta certeza que vai bombar?”

Jéssica:

“Porque eu conheço o público, Carlos! Vocês dois têm química pra caramba — tu metendo na Ana, ela gemendo daquele jeito que eu já ouvi no apê de vocês, kkk. É só investir num tripé decente, uma luz boa, e pronto. O primeiro vídeo já paga meu empréstimo!”

A Ana riu, me olhando com aquele sorriso safado que me deixava louco.

Ana:

“Amor, ela tá certa, a gente tem química mesmo. Mas, Jéssica, como a gente faz pra começar?”

Jéssica:

“Simples, gata. Vocês pegam os vídeos que já gravaram, editam com um aplicativo básico, botam um filtro pra borrar o fundo, e criam o perfil. Eu te passo uns nomes de app e umas ideias de cenas. Tipo, tu de quatro na varanda, o Carlos te comendo por trás — clássico que vende!”

Eu gargalhei, apontando pra ela enquanto a Sofia ria sem entender nada.

Carlos:

“Tu é uma pervertida, Jéssica! Mas, porra, essa casa… eu quero ela. Ana, o que tu acha?”

A Ana se aproximou, segurando minha mão enquanto olhava pra casa e pra Sofia brincando no jardim.

Ana:

“Eu também quero, amor. A casa é perfeita, e com a ajuda da Jéssica… acho que a gente pode arriscar o Privacy. Se der errado, a gente se vira.”

Eu respirei fundo, sentindo o peso e a empolgação ao mesmo tempo.

Carlos:

“Tá bom, Jéssica, a gente topa. Mesmo que o Privacy não bombe, eu tô ganhando bem na loja com o Vitor agora. Se precisar, eu te pago com o suor do meu trabalho, kkk.”

A Jéssica bateu palmas, animada, vindo nos abraçar com a Sofia no meio.

Jéssica:

“Fechado, seus lindos! Essa casa é de vocês, e o Privacy vai ser um sucesso. Vamos brindar isso com um churrasco no quintal novo assim que vocês se mudarem!”

A gente ficou mais um tempo ali, brincando no quintal — eu correndo atrás da Sofia, a Ana e a Jéssica rindo da minha cara enquanto eu tropeçava na grama, e a Jéssica jogando mais ideias safadas pro nosso futuro perfil. No caminho de volta pra casa deles, a Ana me olhou no carro, rindo baixo enquanto a Sofia dormia atrás.

Ana:

“Amor, a gente tá mesmo fazendo isso, né? Casa nova e Privacy… tu acha que vai dar certo?”

Eu ri, apertando a mão dela enquanto dirigia.

Carlos:

“Porra, Ana, com tu e a Jéssica me empurrando, não tem como dar errado! Vamos arrasar, meu amor.”

Ela sorriu, e a gente voltou pra casa da Jéssica pra pegar nossas coisas, o dia acabando com risadas, uma casa dos sonhos na mira, e um plano louco que podia mudar tudo.

Carlos

A gente tinha acabado de voltar da casa dos sonhos que a Jéssica mostrou, ainda na mesma tarde de quinta-feira, o sol começando a baixar no horizonte enquanto eu estacionava o carro na frente da casa dela e do Vitor. O rolê tinha sido foda — a casa era tudo que eu e a Ana sonhávamos, com aquele quintal gigante pra Sofia correr, a varandona pra churrasco, e até um quartinho que a Jéssica jurava ser perfeito pro Privacy. No carro, a Ana tava rindo baixo, segurando minha mão enquanto a Sofia dormia no bebê-conforto atrás, exausta depois de tentar escalar metade do jardim.

Carlos:

“Amor, tu acha que a Jéssica vai querer brindar a casa nova agora ou já vai me botar pra gravar um vídeo na sala dela, kkk?”

A Ana riu, apertando minha mão enquanto desligava o rádio.

Ana:

“Se depender dela, amor, tu já sai daqui com um perfil aberto e um tripé na mão! Mas eu tô curiosa pra saber como ela e o Vitor começaram essa parada do Privacy. Vamos perguntar?”

Eu assenti, rindo enquanto saía do carro e abria a porta de trás pra pegar a Sofia. A Ana pegou a bolsa, e a gente subiu os degraus da varanda, onde a Jéssica já tava esperando, encostada na porta com um sorriso safado e uma cerveja na mão. O Vitor tava lá dentro, no quintal, mexendo na churrasqueira — o cheiro de carvão já subindo, mesmo sem ninguém ter pedido churrasco.

Jéssica:

“Voltaram, seus lindos! Gostaram da casa, né? Eu sabia que era a cara de vocês. Entram aí, o Vitor tá acendendo o fogo pra gente comemorar!”

Eu ri, entregando a Sofia pra Ana enquanto entrava, o carrinho da pequena ficando na varanda por enquanto.

Carlos:

“Porra, Jéssica, tu não perde tempo, hein? A casa é foda mesmo, mas tu já tá planejando o churrasco antes da gente assinar o contrato?”

Ela riu alto, me dando um tapa no ombro enquanto a gente entrava na sala. O lugar tava aconchegante como sempre — o sofá grande cheio de almofadas, uma mesinha com umas cervejas geladas, e a TV ligada num canal de música baixinho. A Ana colocou a Sofia no carrinho, que a gente trouxe pra dentro, e ela continuou dormindo como um anjo, alheia à bagunça que a gente ia fazer. Eu me joguei no sofá, pegando uma cerveja que a Jéssica me passou, enquanto a Ana sentava do meu lado, rindo da cara do Vitor que apareceu na porta do quintal, limpando as mãos num pano.

Vitor:

“E aí, mano, curtiram a casa? A Jéssica me disse que é perfeita pra vocês e pro Privacy, kkk!”

Carlos:

“Foda pra caralho, Vitor! Quintal pra Sofia, varanda pra churrasco… e, claro, a Jéssica já quer botar a câmera pra rolar no quartinho dos fundos!”

A Jéssica riu, se jogando no sofá menor com o Vitor do lado, ele jogando o braço por trás dela enquanto pegava uma cerveja pra ele.

Jéssica:

“Claro, Carlos, aquela casa nasceu pra vocês brilharem no Privacy! Mas, falando nisso, Ana, tu nunca perguntou como a gente começou essa parada, né?”

A Ana tomou um gole da cerveja, se ajeitando no sofá enquanto me olhava com um sorriso curioso.

Ana:

“Na real, Jéssica, eu tava pensando nisso no carro. Como vocês tiveram a ideia do Privacy? Tipo, como passaram de transar pra gravar e vender?”

A Jéssica riu alto, dando um tapinha no peito do Vitor, que sorriu meio sem graça antes de tomar um gole da cerveja dele.

Jéssica:

“Então, gata, a ideia foi desse zoeiro aqui! Conta aí, Vitor, como tu me arrastou pra essa vida de estrela pornô, kkk!”

O Vitor coçou a nuca, rindo baixo enquanto olhava pra gente, a luz da sala refletindo na lata de cerveja na mão dele.

Vitor:

“Porra, foi assim… A gente assistia um casal gringo no Privacy, uns caras que mandavam muito bem. Eu era fã pra caralho, tipo, assistia todo vídeo novo que saía. Aí, sabe como é, a gente transava vendo eles — pra apimentar a parada, saca? Era tipo um ritual nosso.”

Eu e a Ana nos olhamos na hora, um sorriso safado aparecendo nos nossos rostos. A gente sabia exatamente como era isso — já tinha ligado o notebook umas noites pra assistir o Privacy deles, e o resultado era sempre o mesmo: a Ana gemendo alto enquanto eu metia com tudo, o tesão subindo por causa do que a gente via na tela. Eu levantei a cerveja, rindo enquanto apontava pro Vitor.

Carlos:

“Caraca, mano, a gente entende isso direitinho! Já passamos por isso vendo vocês, kkk. Continua aí!”

A Jéssica caiu na gargalhada, apontando pra gente como se tivesse nos pegado no flagra, enquanto o Vitor ria junto, balançando a cabeça.

Jéssica:

“Eu sabia que vocês eram desses, seus safados! Então, um dia o Vitor virou pra mim, no meio de uma transa dessas, e falou: ‘amor, a gente fode tão bem quanto eles, por que não grava também?’. Eu achei que ele tava louco de pedra, mas aí parei pra pensar… porra, por que não? A gente já se ama pra caralho, transa como se não tivesse amanhã, então bora lucrar com isso!”

O Vitor assentiu, tomando outro gole da cerveja enquanto continuava, o tom dele ficando mais animado.

Vitor:

“No começo eu tava cagado de medo, mano. Tipo, e se ninguém curtisse? E se o vídeo ficasse uma bosta? Eu ficava imaginando a gente gravando e o povo comentando ‘que merda é essa’, kkk. Mas a Jéssica me botou pra cima. Ela disse que a gente tinha química de verdade, que era só deixar rolar自然, sem forçar nada. E, caraca, ela tava certa. O primeiro vídeo que a gente postou bombou pra caralho, e eu acabei amando a parada toda!”

A Ana riu, se inclinando pra frente com a cerveja na mão, os olhos verdes dela brilhando de curiosidade.

Ana:

“Vocês são foda, sério! Eu fico impressionada com essa coragem. Mas eu ainda tenho medo de não dar certo, sabe? E se a gente abrir o perfil e ninguém assistir? Ou pior, e se vazar e a Sofia acabar envolvida nisso?”

A Jéssica levantou uma sobrancelha, se ajeitando no sofá com aquele ar de quem sabe tudo, enquanto o Vitor dava um tapinha no ombro dela, rindo.

Jéssica:

“Medo bobo, Ana! Olha, eu entendo a parada da Sofia, ela é o mundo de vocês, mas tem como fazer seguro. Primeiro, usem filtros pra borrar o fundo e nunca mostrem o rosto — isso é básico. Segundo, um macete foda: abram o perfil em sites diferentes. Tipo, Privacy, OnlyFans, uns menores que tão crescendo… isso maximiza o público. Cada plataforma tem um tipo de gente, e vocês pegam todo mundo. Com a química que vocês têm, não tem como floppar!”

Eu ri, balançando a cabeça enquanto olhava pra Ana, que tava mordendo o lábio, pensando na ideia.

Carlos:

“Tu ouviu, amor? A Jéssica quer transformar a gente num império do sexo online, kkk! Vários sites, vários públicos… porra, tu é louca mesmo, Jéssica!”

A Ana me deu um tapa no braço, rindo enquanto tomava outro gole da cerveja.

Ana:

“Para, Carlos, ela tá certa! Mas, sério, Jéssica, tu acha mesmo que a gente tem chance? Tipo, vocês são os reis dessa parada.”

A Jéssica riu, apontando pra mim com um sorriso safado que já dizia tudo.

Jéssica:

“Claro que têm chance, Ana! Eu sempre zoa que o Carlos fode tu bem pra caralho, mas, vou ser sincera — por mais que eu provoque, é difícil vocês superarem a gente. O Vitor não faz só pra vídeo, ele me satisfaz de verdade, saca? Fora da câmera, ele me pega de um jeito que eu saio flutuando!”

Ela deu uma piscadinha pro Vitor, que riu e puxou ela pra mais perto, passando a mão nas costas dela enquanto eu levantava as mãos, fingindo uma cara de ofendido.

Carlos:

“Ei, pera aí, Jéssica! A Ana também tá mais do que satisfeita aqui, hein! Eu não preciso de câmera pra fazer ela gritar e sair voando, kkk! Tá duvidando do meu talento?”

A Ana riu alto, me dando outro tapa no braço enquanto se jogava contra mim, quase derrubando a cerveja.

Ana:

“É verdade, seus bobos! O Carlos me deixa de pernas bambas sem precisar de nada gravado. Mas, Vitor, tu é foda mesmo, hein? A Jéssica flutuando… caraca!”

O Vitor riu, levantando a cerveja num brinde enquanto a Jéssica batia palmas, animada como sempre.

Vitor:

“Valeu, Ana! Mas, na real, o segredo é o amor, mano. Eu e a Jéssica nos amamos pra caralho, então o sexo flui自然, com ou sem câmera. Vocês têm isso também — dá pra ver de longe que o Carlos te pega com vontade, e tu ama cada segundo!”

Jéssica:

“Exato! E, Carlos, eu sei que tu mete tão bem quanto o Vitor. Mas o meu zoeiro aqui… porra, ele me pega de um jeito que eu vejo estrelas, kkk! Fora da câmera, dentro da câmera, é tudo foda!”

Eu ri, apontando pra ela enquanto a Ana se contorcia de tanto rir do meu lado.

Carlos:

“Estrelas, é? A Ana também vê o universo inteiro comigo, Jéssica! Tu quer competição, é? Bora botar uma régua pra medir quem satisfaz mais, quem faz a mulher flutuar mais alto, kkk!”

A sala virou um caos de gargalhadas, o Vitor quase derrubando a cerveja enquanto ria, a Jéssica se jogando no sofá de tanto rir, e a Ana me abraçando, rindo contra meu ombro até ficar sem ar. A zoeira rolou solta por uns bons minutos, cada um tentando provar que era o melhor na cama, as provocações voando de um lado pro outro como se fosse um campeonato. Eu levantei a cerveja, apontando pro Vitor.

Carlos:

“Olha, mano, eu não duvido que tu faz a Jéssica flutuar, mas a Ana aqui sai do chão comigo! Ontem mesmo ela tava gemendo tão alto que eu achei que o vizinho ia bater na parede, kkk!”

A Ana me deu um beliscão, rindo enquanto tentava se defender.

Ana:

“Para, Carlos, tu é exagerado! Mas, sim, tu me satisfaz pra caralho. E, Jéssica, eu sei que o Vitor é foda, mas o meu homem aqui não fica atrás, hein!”

A Jéssica riu, batendo no peito do Vitor enquanto olhava pra gente.

Jéssica:

“Tá vendo? Isso é química, seus lindos! É por isso que o Privacy de vocês vai bombar. Mas, olha, o Vitor me pega de um jeito que eu fico zonza, kkk. Semana passada, sem câmera, ele me jogou na cama e… bom, digamos que eu vi constelações!”

O Vitor riu, balançando a cabeça enquanto levantava a cerveja de novo.

Vitor:

“Valeu, amor! Mas, Carlos, eu sei que tu também manda bem. A gente é tipo irmãos nisso, mano — as mulheres felizes, a gente feliz, kkk!”

Eu ri, brindando com ele de longe enquanto a Ana se aconchegava no meu ombro, o clima na sala ficando aquele misto de zoeira e carinho. A gente ficou mais um tempo nessa vibe, jogando provocações pra lá e pra cá, rindo até a barriga doer, o som das latas de cerveja se chocando virando trilha sonora. A Sofia dormia tranquilamente no carrinho, alheia à bagunça dos adultos, e o cheiro do carvão do quintal começava a invadir a sala, o Vitor prometendo que logo ia botar umas carnes pra assar.

Aí, do nada, a Jéssica levantou do sofá, tomou um gole longo da cerveja e se jogou no colo do Vitor, passando os braços pelo pescoço dele. Ela olhou pra gente com um sorriso diferente — meio safado, meio sério, aquele olhar que dizia que vinha algo grande. E veio.

Jéssica:

“Sabem de uma coisa? Logo eu vou tá pronta pra crescer a família. Tô pensando em dar um irmãozinho ou irmãzinha pra Sofia, o que acham?”

O Vitor arregalou os olhos, a cerveja parando no meio do caminho pra boca, a mão dele congelando nas costas dela. Eu e a Ana ficamos mudos por uns segundos, o silêncio caindo na sala como se alguém tivesse desligado o som. Eu fui o primeiro a reagir, rindo alto enquanto apontava pra ela, quase derrubando minha cerveja.

Carlos:

“Porra, Jéssica, tu é cheia de surpresa mesmo, hein? Um filho? Tu tá falando sério ou é mais uma zoeira tua?”

A Ana se inclinou pra frente, os olhos brilhando de empolgação enquanto segurava minha mão.

Ana:

“Sério, Jéssica? Meu Deus, a Sofia ia amar um priminho! Mas… tu tá grávida já? Quando tu decidiu isso?”

A Jéssica riu, balançando a cabeça enquanto apertava o Vitor, que ainda tava meio em choque, piscando como se tivesse levado um susto.

Jéssica:

“Não, ainda não, seus bobos! Mas eu e o Vitor temos conversado sobre isso. O Privacy tá indo bem, a gente tá feliz pra caralho… acho que tá na hora de um mini-Vitor ou uma mini-Jéssica correndo por aí, né, amor?”

O Vitor piscou de novo, rindo baixo enquanto passava a mão nas costas dela, finalmente voltando à Terra.

Vitor:

“Caraca, Jéssica, tu me pega desprevenido toda vez, porra! Mas, sim, eu topo. Um filho nosso… ia ser foda demais, mano.”

Eu levantei a cerveja, rindo enquanto brindava de longe, o coração acelerado com a ideia.

Carlos:

“Então bora brindar isso, seus loucos! À casa nova, ao Privacy, e ao futuro bebê da Jéssica e do Vitor! Que venha mais zoeira e mais família!”

A Ana riu, levantando a cerveja dela também, e a gente brindou, o som das latas se chocando ecoando na sala enquanto a Jéssica ria no colo do Vitor, o Vitor balançando a cabeça como se ainda não acreditasse, e eu e a Ana trocando um olhar que dizia tudo — essa galera era louca, mas era nossa família. O cheiro do churrasco começou a ficar mais forte, e a noite prometia mais risadas, mais provocações, e um futuro que, com certeza, ia ser uma aventura do caralho.

Ana!

Ana

O cheiro do churrasco do Vitor já tinha tomado conta da varanda dos fundos, e a tarde de quinta-feira tava virando noite enquanto o fogo crepitava na churrasqueira. A gente tinha acabado de brindar a casa nova, o Privacy e a bomba da Jéssica sobre querer um filho, e o clima tava leve, cheio de risadas e provocações. O Carlos tava sentado numa cadeira de plástico, cerveja na mão, zoando o Vitor por quase queimar uma linguiça, enquanto eu segurava um copo de suco — tinha trocado a cerveja pra não exagerar, já que a Sofia tava dormindo no carrinho dentro da sala. A Jéssica tava de pé, mexendo na farofa, rindo alto enquanto jogava indiretas pro Vitor, e eu sentia aquele calor gostoso de estar com essa galera que já era quase família.

Mas a Sofia começou a mexer no carrinho, dando uns resmungos baixos que eu conhecia bem — ela tava quase acordando, e eu sabia que, se não deitasse ela direitinho, ia virar um show de choro no meio do churrasco. Olhei pro Carlos, que tava rindo de uma piada do Vitor, e levantei, pegando o carrinho com cuidado.

Ana:

“Amor, vou levar a Sofia pro quarto um pouco, ela tá quase acordando. Jéssica, tem um lugar pra eu deitar ela?”

A Jéssica parou de mexer na farofa, virando pra mim com um sorriso enquanto limpava as mãos na calça.

Jéssica:

“Claro, gata! Pode levar pro quarto de hóspedes, tem um colchãozinho lá que a Sofia vai adorar. Quer que eu te ajude?”

Eu assenti, empurrando o carrinho enquanto ela largava o prato e vinha atrás de mim, o som das risadas do Carlos e do Vitor ficando mais baixo à medida que a gente entrava na casa. O quarto de hóspedes era logo depois da sala, um cantinho simples com uma cama de solteiro, um colchão extra no chão e umas almofadas jogadas. A luz tava suave, só um abajur ligado no canto, e eu levantei a Sofia com cuidado, deitando ela no colchão enquanto ela resmungava baixinho, os cachinhos castanhos espalhados no travesseiro.

Ana:

“Pronto, dormiu de novo. Essa pequena é um furacão acordada, mas dormindo é um anjo, kkk.”

A Jéssica riu, se jogando na cama de solteiro enquanto me olhava arrumar a Sofia.

Jéssica:

“Porra, Ana, ela é linda demais! Imagina ela correndo naquele quintal da casa nova… e vocês gravando o Privacy enquanto ela dorme, hein?”

Eu ri, sentando na beirada da cama enquanto ajeitava o cobertor da Sofia, o calor da varanda ainda nas minhas bochechas.

Ana:

“Tu não cansa dessa zoeira, né, Jéssica? Mas, na real, eu tô começando a gostar da ideia. O Carlos tá empolgado, e com aquela casa… parece que tudo tá se encaixando.”

A Jéssica assentiu, cruzando as pernas na cama enquanto pegava uma almofada pra abraçar, os olhos brilhando com aquela energia dela.

Jéssica:

“Viu? Eu disse que vocês iam bombar! E, olha, eu e o Vitor passamos por cada perrengue pra chegar onde a gente tá… mas valeu a pena. O amor segura tudo, sabe?”

Eu sorri, mas uma curiosidade que tava guardada há um tempo subiu na minha cabeça. A gente tinha ouvido uns boatos uns meses atrás, uma história que o Carlos trouxe da loja sobre um cara que trabalhava com o Vitor e que tinha mexido com o relacionamento deles. Eu nunca perguntei direto, mas agora, com a Jéssica ali, tão aberta, achei que era o momento.

Ana:

“Falando em amor segurando tudo… Jéssica, posso te perguntar uma coisa? É sobre aquele cara do trabalho do Vitor, o que rolou aquela crise entre vocês. O Carlos ouviu uns papos na loja, mas nunca soube direito.”

A Jéssica parou na hora, o sorriso sumindo por um segundo enquanto ela apertava a almofada contra o peito. Ela respirou fundo, olhando pra Sofia dormindo antes de me encarar, os olhos dela ficando mais sérios.

Jéssica:

“Caraca, Ana, tu foi direto no calo, hein? Tá, eu te conto, mas é uma parada que o Vitor não curte falar, então fica entre a gente, tá?”

Eu assenti, me inclinando pra frente enquanto ela começava, a voz dela mais baixa, quase como se tivesse medo de acordar a Sofia.

Jéssica:

“Foi uns meses atrás, um cara chamado Leandro que trabalhava na loja com o Vitor. Ele era amigo dele, tipo, daqueles que tu chama pra tomar cerveja em casa, sabe? Só que o Vitor… ele tava numa fase de querer testar umas coisas, explorar, saca? Ele me falou que tava curioso pra saber como era com um homem, e eu, porra, eu amo ele pra caralho, então disse que topava se fosse algo que a gente fizesse junto, com respeito.”

Eu arregalei os olhos, surpresa, mas não falei nada, deixando ela continuar. A Jéssica mexeu no cabelo, um gesto nervoso que eu não via nela com frequência.

Jéssica:

“Aí o Vitor chamou o Leandro pra cá uma noite. A ideia era que fosse algo leve, tipo, ele e o cara testando enquanto eu tava junto, pra eu me sentir segura e ele também. Só que o Leandro… porra, Ana, o cara era um escroto. Ele chegou aqui todo cheio de graça, mas logo começou a passar dos limites. Tentou me agarrar na frente do Vitor, falou umas merdas sobre eu ser ‘o prêmio da noite’, e aí o clima foi pro caralho.”

Eu levei a mão à boca, sentindo um frio na barriga enquanto imaginava a cena. A Jéssica balançou a cabeça, os olhos ficando marejados por um segundo antes de ela enxugar com a manga da blusa.

Jéssica:

“O Vitor ficou puto, Ana. Puto pra caralho. Ele empurrou o cara, gritou pra ele sair da nossa casa, e o Leandro ainda saiu rindo, como se fosse tudo brincadeira. Foi uma merda total. A experiência deu errado não por causa do que o Vitor queria tentar, mas porque o cara era um babaca que não respeitou a gente. Depois disso, o Vitor ficou mal pra caralho, tipo, se sentindo culpado por ter me colocado naquela situação.”

Eu respirei fundo, tentando processar tudo enquanto olhava pra ela, a voz dela tremendo um pouco.

Ana:

“Caraca, Jéssica… E o Vitor, ele… ele foi até o fim com o cara antes disso tudo?”

A Jéssica me olhou por um tempo, os olhos dela fixos nos meus, e então balançou a cabeça devagar.

Jéssica:

“Olha, Ana, eu vou ser sincera: ele não curte falar dessa parte, e eu respeito isso. Não sei te dizer se rolou algo antes do Leandro virar um escroto, porque o Vitor travou depois daquela noite. Ele me pediu pra não tocar no assunto, disse que só queria esquecer, e eu não vou forçar ele a reviver isso. O que importa é que, no fim, ele me colocou em primeiro lugar. Quando o Leandro passou dos limites comigo, o Vitor não pensou duas vezes — me defendeu na hora, jogou o cara pra fora e ficou comigo. Isso pra mim vale mais que qualquer coisa.”

Eu assenti, sentindo um aperto no peito enquanto imaginava o Vitor, sempre tão tranquilo e brincalhão, passando por algo assim. A Jéssica suspirou, largando a almofada no colo enquanto olhava pra Sofia, um sorriso pequeno voltando ao rosto dela.

Jéssica:

“Depois disso, a gente conversou muito, sabe? Ele disse que não precisava mais testar nada, que eu era tudo pra ele, e que o Privacy e nossa vida juntos já eram o suficiente. Foi aí que a gente voltou mais forte, Ana. O amor dele me segurou, e eu segurei ele.”

Eu sorri, esticando a mão pra pegar a dela, apertando leve enquanto o som do churrasco lá fora entrava pelo corredor.

Ana:

“Vocês são foda, Jéssica. Sério. Passar por isso e sair mais fortes… eu admiro pra caralho. E o Carlos e eu, se a gente for pro Privacy, eu quero essa mesma força, sabe? Que a gente se segure, não importa o que venha.”

A Jéssica riu baixo, apertando minha mão de volta enquanto se inclinava pra frente.

Jéssica:

“Vocês têm isso, Ana. Eu vejo no jeito que o Carlos te olha, no jeito que tu ri com ele. O Privacy vai ser só um extra — o que segura mesmo é o amor de vocês. E, olha, se o Vitor conseguiu me escolher acima de qualquer curiosidade, o Carlos vai te botar num pedestal, kkk!”

Eu ri, sentindo um calor no peito enquanto olhava pra Sofia dormindo, tão tranquila no meio dessa conversa louca.

Ana:

“Tomara, Jéssica. E tu tá certa, o amor é o que importa. Mas, caraca, que história, hein? O Vitor é um cara de ouro, mesmo com essa confusão.”

A Jéssica assentiu, levantando da cama enquanto esticava os braços.

Jéssica:

“É sim, Ana. E eu sou louca por ele. Agora bora voltar pro churrasco antes que o Carlos coma toda a carne e o Vitor queime o resto, kkk!”

Eu ri, levantando também enquanto dava uma última olhada na Sofia, o coração leve com a confiança que a Jéssica me passou. A gente saiu do quarto, o som das risadas dos caras ficando mais alto, e eu sabia que, com essa galera, o futuro — com ou sem Privacy — ia ser uma aventura do caralho.

Ana

A gente saiu do quarto, o som abafado das risadas do Carlos e do Vitor ficando mais alto enquanto eu e a Jéssica voltávamos pra varanda dos fundos. A Sofia ficou dormindo tranquilamente no colchão, os cachinhos espalhados no travesseiro, e eu senti um alívio gostoso sabendo que ela ia descansar mais um pouco. O cheiro do churrasco tava mais forte agora, a fumaça subindo da churrasqueira enquanto o Vitor cortava uma costelinha e jogava num prato, o Carlos ao lado dele rindo alto com uma cerveja na mão. A noite tava começando a cair de vez, o céu escurecendo lá fora, mas a varanda tava viva com o calor do fogo e o clima descontraído da galera.

A Jéssica me puxou pra uma mesa de plástico ali perto, pegando um prato cheio de linguiça, costela e farofa que o Vitor tinha acabado de passar. Ela se jogou numa cadeira, apontando pra outra pra eu sentar enquanto já enfiava um pedaço de carne na boca, os olhos brilhando de animação.

Jéssica:

“Senta aí, Ana, bora comer antes que esses dois acabem com tudo! O Vitor pode queimar metade da carne, mas o que sobra é uma delícia, kkk!”

Eu ri, sentando do lado dela enquanto pegava um prato pra mim, o calor da comida subindo no ar fresco da noite. O Carlos me olhou de longe, levantando a cerveja num brinde silencioso, e eu sorri pra ele antes de pegar um pedaço de linguiça e dar uma mordida. A Jéssica tava certa — mesmo com as zoeiras, o Vitor mandava bem na churrasqueira, e a carne tava suculenta pra caralho.

Ana:

“Porra, Jéssica, essa linguiça tá boa demais! O Vitor tem que queimar umas pra acertar as outras, kkk.”

Ela riu alto, limpando a boca com um guardanapo enquanto me olhava com aquele sorriso safado que eu já conhecia tão bem.

Jéssica:

“Viu? Ele é um caos, mas eu amo esse zoeiro! Falando nisso, Ana, me conta uma coisa… como tu te sente vendo os vídeos meus e do Vitor? Tu disse que já assistiu com o Carlos, né?”

Eu quase engasguei com a linguiça, sentindo o calor subir pras bochechas enquanto ria baixo, surpresa com a direto dela. Mas, com a Jéssica, eu sabia que não tinha como fugir de um papo desses — ela era assim, aberta pra caralho, e eu gostava disso nela.

Ana:

“Caraca, Jéssica, tu vai direto ao ponto, hein? Na real, é algo totalmente novo pra mim, sabe? Tipo, eu nunca tinha assistido nada assim antes de vocês, e… porra, eu sinto tesão pra caralho vendo. Ainda mais sendo vocês, nossos melhores amigos. Tem uma parada diferente nisso, ver o Carlos animado do meu lado enquanto a gente assiste.”

A Jéssica levantou uma sobrancelha, enfiando mais um pedaço de costela na boca enquanto me encarava, os olhos brilhando de curiosidade.

Jéssica:

“Hmm, safada! Eu sabia que tu curtia, kkk! E o Carlos, ele não fica mal vendo o Vitor assim, tipo, sendo enrabado nos vídeos? Como ele lida com isso?”

Eu ri, balançando a cabeça enquanto pegava meu copo de suco pra dar um gole, pensando no Carlos e nas nossas noites assistindo os vídeos deles no notebook.

Ana:

“Não, Jéssica, ele não se importa nem um pouco. O Carlos é de boa com isso, sabe? Mas eu percebo que o foco dele nos vídeos é tu, na real. Ele se excita mais quando é o Vitor te comendo, tipo, ele observa tu bem direitinho. Acho que ele gosta de ver como tu se joga, como tu curte.”

A Jéssica parou de mastigar por um segundo, o sorriso safado crescendo enquanto ela se inclinava pra mim, apontando um garfo na minha direção.

Jéssica:

“Porra, Ana, tu tá dizendo que o Carlos me acha gostosa? Kkk! E tu, não fica com ciúmes dele babando por mim nos vídeos?”

Eu ri alto, quase derrubando o suco enquanto olhava pra ela, o jeito dela zoando me deixando à vontade pra responder de boa.

Ana:

“Não, Jéssica, ciúmes zero! Eu entendo esse momento, sabe? Ele te acha foda, mas eu sei que sou eu que ele ama, que ele pega com vontade. E, na real, eu gosto de ver ele assim, excitado, porque aí ele vem pra cima de mim logo depois, kkk!”

Ela caiu na gargalhada, batendo na mesa enquanto o Vitor gritava um “ei, ouvi meu nome aí?” da churrasqueira, o Carlos rindo ao lado dele sem nem saber do que a gente tava falando. A Jéssica enxugou uma lágrima de tanto rir, me olhando com aquele brilho nos olhos.

Jéssica:

“Tu é foda, Ana! Mas me diz, tu gosta do que eu e o Vitor fazemos nos vídeos? Tipo, curte mesmo ou só assiste por curiosidade?”

Eu mordi o lábio, pensando um pouco enquanto cortava um pedaço de costela, o sabor da carne misturado com o papo me deixando mais solta.

Ana:

“Eu adoro assistir, Jéssica, sério. Mas não sinto vontade de fazer igual, sabe? Tipo, eu não sou muito fã de tentar essas coisas que vocês fazem, mas eu amo ver a confiança de vocês. Vocês se jogam pra caralho, e isso é o que me pega — a forma como vocês se amam e mostram isso. Mesmo não sendo meu rolê, eu assumo que é super gostoso de ver.”

A Jéssica assentiu, comendo mais um pedaço de linguiça enquanto me olhava, o tom dela ficando um pouco mais sério, mas ainda com aquele jeito leve.

Jéssica:

“Entendi, gata. É foda mesmo, a confiança é o segredo. Mas me diz, além da Sofia, o que te faz temer essa parada de fazer conteúdos adultos? Porque eu sei que tu tá quase topando, kkk.”

Eu suspirei, largando o garfo no prato enquanto pensava, o barulho do fogo crepitando e as risadas dos caras ao fundo enchendo o silêncio por um segundo.

Ana:

“Na real, Jéssica, o maior medo é a exposição, sim. A Sofia é tudo pra mim, e eu fico apavorada com a ideia de algo vazar e afetar ela. Mas tem outra coisa… eu temo que isso acelere o ritmo do sexo com o Carlos, sabe? Tipo, que a gente comece a gravar e caia numa rotina pros vídeos, ou que ele enjoe de mim porque vai virar só trabalho. Eu amo como a gente transa agora, é natural, é nosso.”

A Jéssica ficou quieta por um momento, mastigando devagar enquanto me olhava, os olhos dela cheios de compreensão. Aí ela largou o prato na mesa, se inclinando pra mim com aquele sorriso que misturava zoeira e carinho.

Jéssica:

“Ana, escuta aqui, tua boba. O segredo é a criatividade, saca? Tu e o Carlos têm que mudar os cenários, brincar com as ideias, não deixar virar só um ‘vamos gravar e pronto’. Um dia na cozinha, outro na varanda, às vezes só vocês dois sem câmera pra lembrar que é por amor. E confia no amor dele, gata. Eu vejo como ele te pega, como ele te olha — aquele cara não vai enjoar de tu nunca, com ou sem vídeo. O Privacy é só um tempero, o principal é o que vocês já têm.”

Eu sorri, sentindo um calor no peito enquanto pegava o suco de novo, o peso do medo diminuindo um pouco com as palavras dela.

Ana:

“Tu sempre sabe o que dizer, né, Jéssica? Eu fico mais tranquila ouvindo isso. E, na real, o Carlos me faz sentir tão bem que… porra, talvez o Privacy só deixe tudo mais quente mesmo.”

A Jéssica riu, levantando o copo de cerveja que ela tinha pegado enquanto a gente conversava, brindando comigo de longe.

Jéssica:

“É isso, Ana! Vocês vão arrasar, eu te garanto. E, olha, se o Carlos curte me ver nos vídeos, tu vai ver que ele vai te comer ainda mais gostoso quando for a vez de vocês, kkk!”

Eu ri alto, batendo o copo de suco na cerveja dela enquanto o Carlos olhava pra gente de novo, gritando um “o que vocês tão tramando aí?” da churrasqueira. A gente caiu na gargalhada, o som das nossas risadas misturado com o crepitar do fogo, e eu sabia que, com a Jéssica me dando esse gás, o futuro com o Carlos — com ou sem câmera — ia ser foda pra caralho.

Ana

O som das nossas risadas ainda ecoava na varanda dos fundos enquanto eu e a Jéssica comíamos, o prato de linguiça e costela na nossa frente soltando aquele cheiro que fazia a boca salivar. O fogo da churrasqueira crepitava ao fundo, o Vitor virando mais carne enquanto o Carlos jogava uma zoeira qualquer, a cerveja na mão dele balançando com o gesto. A noite já tinha caído de vez, o céu escuro lá fora contrastando com a luz quente da varanda, e eu sentia aquele conforto gostoso de estar ali, com a comida boa e a Jéssica me fazendo rir com suas provocações sobre o Privacy. Meu copo de suco tava quase vazio, mas eu peguei mais um pedaço de costela, o sabor da carne me deixando ainda mais à vontade pra puxar o papo.

Ana:

“Jéssica, me diz uma coisa… por que tu quer ter filhos agora? Tipo, tu largou essa bomba antes, e eu fiquei pensando. É por causa do Privacy indo bem ou tem mais coisa aí?”

A Jéssica parou de mastigar por um segundo, o garfo com um pedaço de linguiça no meio do caminho pra boca, e me olhou com um sorriso que misturava zoeira e algo mais suave, quase nostálgico. Ela largou o garfo no prato, limpando a boca com o guardanapo enquanto se inclinava pra mim, os olhos brilhando na luz da varanda.

Jéssica:

“Porra, Ana, tu quer saber o fundo do meu coração, né? Tá, eu te conto. Primeiro, tem uma invejinha boa de tu com a Sofia, sabe? Eu vejo ela dormindo lá no quarto, tão linda, tão tranquila, e tu sendo essa mãe foda… caraca, me dá uma vontade louca de ter um pedacinho meu e do Vitor correndo por aí também.”

Eu ri baixo, sentindo um calor no peito enquanto imaginava a Sofia correndo no quintal da casa nova, e agora a Jéssica sonhando com um filho dela. Ela tomou um gole da cerveja, continuando com aquele tom sincero que eu adorava nela.

Jéssica:

“Mas não é só isso, gata. Eu tô com uma certeza danada do relacionamento meu e do Vitor. A gente passou por tanta coisa — crises, o Privacy, aquele rolo com o Leandro que eu te contei — e saímos mais fortes. Ele me ama pra caralho, e eu amo ele do mesmo jeito. Isso me faz confiar que é o momento certo, sabe? A gente tá bem, tá feliz, e eu sinto que um filho agora ia ser tipo um selo dessa nossa história.”

Eu assenti, mordendo o lábio enquanto processava as palavras dela, o jeito que ela falava do Vitor com tanto amor me lembrando do que eu sentia pelo Carlos. Peguei meu copo de suco, dando um gole pra disfarçar o sorriso bobo que tava subindo no meu rosto.

Ana:

“Caraca, Jéssica, isso é lindo pra caralho. Eu vejo vocês dois e sinto essa força mesmo, sabe? Mas me diz uma coisa… vocês vão tentar ter esse filho enquanto tão gravando os vídeos? Tipo, deixar rolar assim, naturally?”

A Jéssica riu alto, quase derrubando a cerveja enquanto me olhava com aquele brilho safado nos olhos, o som da risada dela chamando a atenção do Vitor, que gritou um “o que tá acontecendo aí?” da churrasqueira. Ela acenou pra ele, rindo mais baixo antes de se virar pra mim.

Jéssica:

“Porra, Ana, tu é curiosa, hein? Sim, a gente vai tentar enquanto grava, sim! Tipo, deixar as coisas acontecerem, sabe? O Vitor me pega com tanta vontade nos vídeos, e eu amo isso, então se rolar um bebê no meio dessa putaria toda, melhor ainda, kkk! Mas, olha, a gente já combinou uma coisa: quando eu engravidar, vamos dar uma pausa no Privacy.”

Eu levantei uma sobrancelha, surpresa, enquanto cortava mais um pedaço de costela, o calor da carne subindo no ar fresco da noite.

Ana:

“Uma pausa? Sério? Por quê?”

A Jéssica ficou mais séria por um momento, largando a cerveja na mesa enquanto me encarava, os olhos dela mostrando uma firmeza que eu não esperava no meio da zoeira.

Jéssica:

“Sério, Ana. Eu não quero gravar vídeos grávida, sabe? Pra mim, isso é um desrespeito com a criança. O Privacy é nosso rolê, nosso tesão, mas um filho é outra coisa — é sagrado, é nosso pra proteger. Eu não vou expor um bebê, mesmo que seja só a barriga, pra esse mundo. Então, quando eu engravidar, a gente para, curte a gravidez de boa, e depois vê como volta.”

Eu assenti devagar, sentindo um respeito danado por ela enquanto mastigava a costela, o sabor misturado com o peso das palavras dela. A Jéssica sempre me surpreendia — ela era essa mistura louca de safadeza e coração, e eu adorava isso.

Ana:

“Eu concordo pra caralho, Jéssica. Faz todo sentido, sabe? A Sofia mudou tudo pra mim, e eu entendo tu querer proteger teu filho assim. É foda como tu equilibra essa vida toda — o Privacy, o Vitor, e agora pensando num bebê.”

Ela sorriu, pegando a cerveja de novo enquanto me olhava com aquele jeito dela, meio zoeira, meio carinhoso.

Jéssica:

“Viu, Ana? É tudo sobre amor, no fim das contas. Eu e o Vitor vamos tentar, vamos meter pra caralho nos vídeos até rolar, kkk, e aí a gente pausa pra curtir o próximo capítulo. E tu, com a Sofia e o Carlos, vai ver que a casa nova e o Privacy só vão somar no amor de vocês também.”

Eu ri, levantando o copo de suco pra brindar com ela, o som do vidro batendo na lata ecoando na varanda enquanto o Carlos e o Vitor continuavam zoando lá no fundo.

Ana:

“Bora brindar isso então, Jéssica! Ao teu futuro bebê, ao nosso Privacy, e ao amor que segura tudo!”

Ana:

“Jéssica, me conta uma coisa… tu ainda tem alguma fantasia sexual que não fez? Tipo, vocês já gravam tanta coisa, mas tem algo que tu e o Vitor ainda querem testar?”

A Jéssica parou de mastigar, o garfo com um pedaço de linguiça no ar, e me lançou aquele sorriso safado que eu já conhecia de longe. Ela largou o garfo no prato, limpando a boca com o guardanapo enquanto se inclinava pra mim, os olhos brilhando de animação.

Jéssica:

“Porra, Ana, tu quer saber das minhas safadezas mais secretas, hein? Tá, eu te conto. Sim, eu e o Vitor pensamos em gravar com um casal diferente. Algo novo, pra dar um gás a mais no Privacy.”

Eu arregalei os olhos, surpresa, quase derrubando o copo de suco enquanto ria baixo, tentando imaginar os dois nessa vibe.

Ana:

“Caraca, Jéssica, sério? Gravar com outro casal? De quem foi essa ideia?”

Ela riu, tomando um gole da cerveja antes de responder, o tom dela misturando zoeira com uma pitada de verdade.

Jéssica:

“No começo foi do Vitor, acredita? Ele jogou a ideia uma noite, depois de gravar um vídeo foda, dizendo que seria massa ter outro casal junto, pra sentir a energia rolando. Eu achei loucura de cara, mas aí… porra, eu amei! Só que a gente só vai fazer se for com um casal legal, que respeite os limites, sabe? Nada de babaca tipo o Leandro.”

Eu assenti, ainda processando, enquanto cortava mais um pedaço de costela, o calor da carne subindo na noite fresca.

Ana:

“Entendi… e vai ser tipo um vídeo bissexual ou uma troca de casais mesmo?”

A Jéssica balançou a cabeça, rindo baixo enquanto me olhava, claramente curtindo minha curiosidade.

Jéssica:

“Pra começar, eu queria só uma transa dos casais sem troca, saca? Cada um com seu par, mas juntos, pra eu ver como me sinto nessa parada. Imagina o Vitor me pegando enquanto outro casal tá ali do lado… caraca, só de pensar já dá um arrepio! Mas, na real, a gente não toca nesse assunto há um tempo, tá meio de lado.”

Eu ri, imaginando a cena, e peguei o copo de suco pra dar um gole, tentando disfarçar o misto de choque e interesse.

Ana:

“Porra, Jéssica, vocês são foda mesmo! E tu já tem algum casal em mente pra isso?”

Ela assentiu, mordendo mais um pedaço de linguiça antes de responder, o tom ficando um pouco mais sério.

Jéssica:

“Sim, teve um casal assinante nosso que entrou em contato uma vez. Eles também gravam conteúdos, tipo a gente, e sugeriram um rolê assim. O Vitor curtiu, achou os dois de boa, mas eu não senti a vibe, sabe? Pareciam meio artificiais, sei lá. E como não rolou acordo entre eu e ele, a gente deixou quieto. Tem que ser algo que os dois sintam juntos, senão não vai.”

Eu sorri, admirando como ela e o Vitor sempre colocavam o respeito em primeiro lugar, mesmo nas ideias mais loucas. Antes que eu pudesse falar mais, o Carlos apareceu vindo da churrasqueira, o sorriso bobo na cara e o cheiro de cerveja e carvão grudado nele. Ele passou por trás da Jéssica, jogando os braços em volta dela num abraço de brincadeira, apertando ela como amigo enquanto zoava.

Carlos:

“E aí, Jéssica elétrica, como seria uma filha tua, hein? Ia nascer já correndo e falando merda igual tu, kkk!”

A Jéssica riu alto, dando um tapa leve no braço dele enquanto se virava no abraço, provocando ele de volta.

Jéssica:

“Porra, Carlos, pode ser um menino pra namorar a Sofia, já pensou? Ia ser lindo, kkk! Mas tu tem razão, ia ser elétrico igual eu!”

Eu ri junto, olhando pro Vitor, que veio da churrasqueira limpando as mãos no avental e se sentou do meu lado, mais comedido, mas com um sorriso de canto de boca. Ele puxou a cadeira pra perto de mim, só pra zoar leve, e falou baixo enquanto pegava uma cerveja.

Vitor:

“Ana, cuidado que a Jéssica já tá te colocando na confusão dela, kkk!”

Eu ri, dando um empurrãozinho de brincadeira no ombro dele enquanto a Jéssica continuava provocando o Carlos, ainda abraçados como dois amigos bagunceiros.

Ana:

“É, Vitor, tua mulher é um furacão! Mas ela tava me contando que vocês tavam falando de troca de casais pro Privacy!”

O Carlos parou na hora, olhando pro Vitor por cima do ombro da Jéssica, os olhos arregalados antes de cair na gargalhada. O Vitor riu também, quase derrubando a cerveja, e apontou pra Jéssica enquanto ela se jogava mais no abraço do Carlos, zoando.

Jéssica:

“Olha aí, Carlos, eu e tu já somos um casal agora! Vitor e Ana do outro lado, já é um teste, kkk!”

O Carlos riu alto, apertando a Jéssica no abraço enquanto me olhava, o tom dele puro deboche.

Carlos:

“Porra, Jéssica, o sexo já deu muita dor de cabeça pra gente, né, Vitor? Troca de casais agora ia ser o caos total, kkk!”

O Vitor assentiu, rindo baixo do meu lado, mais contido mas entrando naPhoton zoeira enquanto me dava um cutucão leve de brincadeira.

Vitor:

“Concordo, mano! Já passamos por cada uma… troca agora ia ser pedir pra dar ruim, kkk!”

A Jéssica riu, se soltando um pouco do Carlos mas mantendo o braço dele por trás dela, apontando pra mim e pro Vitor com aquele brilho safado nos olhos.

Jéssica:

“Foi dor na cabeça de cima e de baixo, seus bobos! Mas a gente sobreviveu, kkk!”

Eu ri alto, balançando a cabeça enquanto olhava pro Vitor, que só deu de ombros, rindo comigo de um jeito mais tranquilo.

Ana:

“É verdade, Jéssica! Dor nas duas cabeças, mas vocês são foda pra caralho!”

O clima tava leve, as risadas enchendo a varanda, e aí eu lembrei de uma coisa prática no meio da zoeira. Olhei pra Jéssica, que ainda tava provocando o Carlos com o braço dele nos ombros dela.

Ana:

“Jéssica, mudando de assunto rapidinho… tu já fechou a documentação daquela casa pra gente? Tô doida pra saber!”

Ela assentiu, largando o abraço no Carlos pra pegar a cerveja, o tom ficando mais sério por um segundo.

Jéssica:

“Já sim, Ana! Amanhã tá tudo pronto, papéis assinados e chave na mão. Vocês vão pirar naquela casa, eu te juro!”

Eu sorri, sentindo um frio na barriga de empolgação, e o Vitor olhou pro relógio, coçando a nuca enquanto falava comigo, ainda no clima leve.

Vitor:

“Caraca, tá ficando tarde, hein, Ana? Vocês não querem dormir aqui com a gente? O quarto de hóspedes tá livre, e a Sofia já tá lá.”

Eu olhei pro Carlos, que ainda tava zoando com a Jéssica, e ele me deu um aceno de cabeça enquanto ria.

Ana:

“Por mim, beleza, Vitor. Carlos, tu topa?”

Carlos:

“Claro, amor! Tô com preguiça de dirigir agora, kkk. Vamos ficar, Vitor!”

A Jéssica deu um tapinha na mesa, animada, mas aí olhou pro Vitor com aquele sorriso safado, se soltando do Carlos de vez.

Jéssica:

“Porra, amor, a gente ia gravar hoje, né? Tá tudo pronto no quarto.”

O Vitor riu, coçando a nuca de novo enquanto olhava pro Carlos, o tom dele meio sem jeito mas tranquilo.

Vitor:

“Verdade… Carlos, tu se importa se eu gravar com a Jéssica enquanto vocês tão no quarto de hóspedes?”

O Carlos riu alto, largando a zoeira com a Jéssica pra me puxar pra perto dele, o braço quente nos meus ombros.

Carlos:

“Porra, mano, claro que não! Não tem nada aí que a gente já não tenha visto, kkk! Só não façam barulho por causa da Sofia, tá?”

A Jéssica riu, dando uma piscadinha pra mim enquanto apontava pro Vitor.

Jéssica:

“Relaxa, Carlos, vai ser quietinho hoje. Um romance só, pra não deixar sem vídeo. Nada de gemidos altos, prometo, kkk!”

Eu ri junto, o clima leve e safado ao mesmo tempo, e a noite seguiu com a zoeira rolando, a promessa de uma gravação discreta e a gente ficando na casa deles, a Sofia dormindo enquanto a vida continuava essa loucura boa.

#NOTA DO AUTOR#

UM COMENTÁRIO FOI BEM OBSERVADOR EM DIZER QUE O ULTIMO CONTO FOI MAIS ACELERADO, QUERO PASSAR PRA VOCES LEITORES UM FEEDBACK DO PORQUE ESSE E O ULTIMO ANTES DELE FORAM MAIS ACELERADOS

ESSA HISTORIA GIRA EM TORNO DA VIDA DO CARLOS, DA ANA, E DO VITOR! COMO TODOS JA SABEM. BEM O PENULTIMO EPSODIO ANTES DESSE EU FARIA O FIM DE DIGAMOS A PRIMEIRA TEMPORADA!

OU SEJA, O ULTIMO CONTO ANTES DESSE SERIA O PRIMEIRO EPISÓDIO DA SEGUNDA TEMPORADA, POR ISSO ESSES DOIS UTLIMOA TEM ESSA VIBE MAIS CORRIDA COM FATOS ACONTECEDO FORA DE TELA DIGAMOS ASSIM KKKKK

EU DECIDI NAO FAZER SEPARAÇÃO DE TEMPORADA, SO SEGUIR O CONTO ATE O ULTIMO EPISÓDIO DELE, MAS PRA QUEM VENHA ESTRANHAR ESSA É A EXPLICAÇÃO

DE AGORA EM DIANTE VOLTAREMOS A TER EPISÓDIOS MAIS CALMOS MOSTRANDO A NOVA ROTINA DO PESSOAL, EXPLICANDO ALGUMAS PONTAS SOLTAS DO TIME SKIP, E TAMBEM MOSTRANDO OS NOVOS PERSONAGES QUE SERAM INTRODUZIDOS

NAO VAI SER UMA GRANDE MUDANÇA, MAS TERA NOVOS PERSONAGENS GIRANDO EM TORNO DOS PERSONAGENS PRINCIPAIS, NADA QUE VÁ ALTERAR O RUMO DA HISTÓRIA NAO, MAS SIM DA MAIS UMA SOBRE VIDA PRA ELA JA QUE ESSA HISTORIA TEM COMO OBJETIVO SEGUIR A VIDA DESSES 3 PERSONAGENS QUE FALEI !!

UM AVISO, ESSA SERIE É LONGA, VAI TER MUDANÇA DE CASAIS EM ALGUNS MOMENTOS, SEPARAÇÃO PERMANETES OU NÃO, A VIDA DOS PERSONAGENS SEGUIRA EVOLUINDO E COM ESSAS EVOLUÇÕES VIRAM MUDANÇAS, ASSIM COMO VOCES ESTAO VENDO, ISSO PODE OU NAO ACONTECER, MAS É UMA POSSIBILIDADE!

AGRADAR OU NÃO, ISSO FAZ PARTE, MAS OBRIGADO PELOS COMENTARIOS E FEEDBACKS QUE VOCES ESTÃO DANDO !

BOA SERIE !


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Comentários

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Foi muito bom o episódio, mas juro que eu fiquei ansioso por ler uma transa com anal,tipo o Carlos e a Ana,o Victor com a Jéssica,mas sendo ele comendo o rabão dela e não com um consolo como foi apresentado aqui, fiquei frustrado aquela hora que eu li.

Também estou empolgado com a possibilidade do Carlos finalmente comer o rabão da Jéssica .

Também fiquei frustrado quando falou que o Carlos já tinha comido o rabão da Ana,mas não foi narrando aqui,é uma pena, iá ser uma transa muito massa,poder ler.

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Vdd essa parti tinha de ser especial pra eles e pra nós .. mas muitas coisas estão indo muito rápido .. e ainda acho q o Vitor vai roda uma hora .. e com esse privacy vai ajuda a na e a Jéssica colocar o Carlos no meio

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Top de mais realmente!!!

Confiamos em vc...continuarei opinando quando necessário TB...fiquei triste com essa possibilidade de separação de algum dos casais, mas...confio em vc!!!

3 estrelas é pouco!!

Abraço

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