Olá. Eu me chamo Érico, tenho 28 anos e trabalho como analista em uma grande empresa de tecnologia. Minha esposa, Sarah, tem 27 anos e é engenheira com doutorado. Esta é a história das confusões e puladas de cerca que aconteceram durante uns meses muito loucos e de como nós lidamos com isso.
No capítulo anterior, a nossa vida tinha dado um 180º quando conheci a nova estagiária e minha vizinha: a ruiva gostosa Larissa. Por sorte, nas semanas seguintes a Larissa quase não fez nada.
Em compensação, eu e a Sarah tivemos um final de semana louco em um sítio que mudou a nossa vida e foi quem colocou a ideia do relacionamento aberto na nossa cabeça.
Tudo começou em um domingo comum. Na piscina do nosso condomínio, eu descia lentamente os degraus da piscina, sentindo a água morna envolver minha pele. O sol estava forte, brilhando sobre o azul cristalino da água e refletindo na pele bronzeada das duas mulheres que estavam deitadas em espreguiçadeiras na beira da piscina.
Jéssica e Eliana.
Duas musas de corpos esculturais, cada uma ostentando sua própria perfeição. Meus olhos percorreram cada detalhe, apreciando como o sol realçava cada curva deliciosa.
Jéssica usava um biquíni vermelho, amarrado nas laterais, que destacava seu corpinho magro e definido. Os seios pequenos, mas firmes, apontavam sutilmente contra o tecido. Sua barriga lisinha brilhava sob o óleo bronzeador e suas coxas torneadas. Os cabelos castanho-claros estavam presos em um coque alto, deixando seu pescoço exposto de uma maneira que me fez imaginar como seria mordiscá-lo lentamente.
Ao lado dela, Eliana não ficava para trás. Seu biquíni preto, menor que o da Jéssica, parecia mal conseguir conter seus enormes seios, que subiam e desciam suavemente a cada respiração. As curvas da sua cintura pareciam esculpidas à mão, e suas coxas grossas estavam bem separadas, oferecendo uma visão tentadora da virilha coberta apenas por um triângulo mínimo de tecido. O longo cabelo escuro caía ao lado da espreguiçadeira, e ela parecia completamente à vontade sob o sol.
Meu pau pulsou na água.
Impossível não pensar em como seria comer qualquer uma delas. Melhor ainda, um ménage com as duas… isso seria um verdadeiro sonho. Imaginei suas bocas macias explorando cada parte do meu corpo, seus corpos suados se esfregando contra o meu, se contorcendo sob mim. O pensamento fez meu pau dar solavancos involuntários.
Será que os maridos delas, Rogério e Leandro, já tinham conversado sobre isso? Dois caras de sorte. Com um pouquinho de conversa e cada um ganharia o ménage dos sonhos.
Enquanto essas fantasias corriam soltas na minha mente, vi a Jéssica acenando para mim. Ela levantou um dos braços, chamando minha atenção com um sorriso simpático.
— Ei, Érico! Vem aqui um minutinho! — disse ela, com a voz melódica e amigável.
Meu primeiro instinto foi olhar ao redor para me certificar de que era realmente comigo que ela falava. Eu e Jéssica não éramos próximos. Fui até a beira da piscina, perto de onde as duas estavam.
— Oi, Jéssica — cumprimentei com um sorriso, desviando rapidamente os olhos de seu corpo para encará-la no rosto. — Tudo bem?
— Então... eu e o Rogério vamos fazer uma festinha no sítio da família dele no sábado, pra comemorar meu aniversário. Queria convidar a Sarah e você. — Ela sorriu, jogando os cabelos para o lado. — Se quiserem ir, serão muito bem-vindos.
— Sério? Poxa, que bacana. Vou falar com a Sarah, acho que ela vai curtir.
— Ótimo! Depois o Rogério te manda certinho a localização do sítio. Mas já adianto: é um lugar maravilhoso! — Os olhos dela brilharam com empolgação.
— Legal! E vai muita gente? — perguntei.
— Alguns amigos daqui, outros do hospital. Nada exagerado, mas vai ser bem divertido. — Ela olhou para Eliana, que abriu um sorriso provocante.
— Você vai gostar, Érico. Vai ter piscina, boa bebida e quem sabe até... algumas surpresas. — Eliana falou num tom brincalhão, cruzando as pernas lentamente.
O jeito como ela disse isso fez minha mente disparar de novo para pensamentos inapropriados. Ajeitei o calção de banho disfarçadamente, antes que notassem o efeito que aquela conversa estava tendo em mim.
— Parece ótimo. Vou falar com a Sarah, mas acredito que vamos sim.
— Ah, que bom! — O sorriso dela se alargou. — Depois, o Rogério manda direitinho a localização do sítio e os detalhes da festa.
— Beleza.
— A gente se vê lá então.
Assenti, lançando um último olhar discreto para as curvas hipnotizantes das duas antes de voltar para a água.
Naquela noite, eu desci até a portaria para buscar as minhas encomendas da Amazon. Quando cheguei lá, encontrei a Carolina, a prima mais velha da minha esposa.
E, claro, lá estava ele: seu Geraldo. O porteiro mais estranho que eu já conheci. Gordo, barrigudo, com uma barba amarelada de cigarro sempre enfeitando a cara, e os olhos pequenos e espertos que pareciam ver mais do que deveriam. Estava vestido com aquela camiseta polo surrada do uniforme, um azul desbotado com a gola puída, e uma calça social que já viu dias melhores, amarrotada e com um vinco torto. O sapato preto tinha uma mancha de graxa na lateral. O diabo é que, mesmo assim, ele conseguia transar com várias moradoras e diaristas do prédio.
Incluindo a própria Carolina.
Ela estava incrível, como sempre. Uma blusa vermelha colada ao corpo, deixando evidente os seios fartos, com um sutiã que ainda assim não escondia completamente suas formas. Os bicos marcavam sutilmente o tecido, e eu precisava me forçar a não olhar muito. A saia era curta, rodada, mas não o suficiente para ser vulgar. Apenas o suficiente para deixar as coxas bronzeadas à mostra, revelando um vislumbre da pele macia cada vez que ela se mexia. O cabelo estava preso em um rabo de cavalo alto, com alguns fios soltos moldando seu rosto. Ela era a definição de tesão. E pensar que aquele velho desengonçado já comeu essa mulher...
— Bom dia, seu Geraldo! — Carolina cumprimentou com um sorriso educado.
— Bom dia, moça! Como tá a vida? — O tom do porteiro sempre animado.
— Tudo tranquilo. Vim pegar uma encomenda. E o senhor?
— Ah, tô na mesma. Trabalhando e empurrando com a barriga. Não é fácil, né? E você, moço? — Ele olhou para mim.
— Tudo certo, só vim pegar um pacote também — respondi, mantendo minha expressão neutra.
Enquanto eles conversavam amenidades, eu ficava ali, observando, sem que eles tivessem ideia de que eu sabia do segredo deles. Seu Geraldo ter comido a Carolina era algo que me atormentava toda vez que eu via os dois juntos. Como ele conseguiu? Não fazia sentido. Ela era uma mulher deslumbrante, um monumento de tesão, e ele... bem, ele era um porteiro de 62 anos, gordo e barrigudo, com a barba encardida. E o pior: será que ainda rolava alguma coisa entre eles?
— Mas e você, seu Geraldo? Aposentadoria que é bom, nada?
— Ih, minha filha, do jeito que tá a vida, eu não me aposento nunca! — Ele riu, batendo a palma da mão gorda no balcão da portaria.
— Mas você adora esse trabalho, não adianta negar. — Ela comentou com um sorriso educado.
— Ah, a gente faz o que pode, né? — Seu Geraldo respondeu, ajeitando o cinto da calça folgada. Eu sabia que aquele gesto era um costume dele, mas naquele momento, me pareceu sugestivo demais.
A tensão estava toda na minha cabeça ou havia algo a mais ali?
O porteiro pegou as encomendas e entregou primeiro para mim.
— Aqui está, senhor.
Peguei o pacote sem dizer muito, ainda com aqueles pensamentos rondando minha cabeça. Depois ele entregou a dela.
— Valeu, seu Geraldo! — Carolina agradeceu com um sorriso.
— Qualquer coisa, é só chamar, senhora.
Saímos juntos da portaria. Eu olhei de soslaio para ela, depois lancei um último olhar para o porteiro, que já se ocupava com outra tarefa, sem parecer se importar com nossa presença.
Às vezes, as coisas mais incompatíveis são as que mais fazem sentido. Seu Geraldo e Carolina juntos eram um absurdo completo. E, ainda assim, minha mente traiçoeira me fez imaginar os dois em um beijo tórrido, as mãos ásperas dele segurando aquela pele macia, os corpos contrastando de maneira quase cômica. Me peguei excitado com a cena, o que me fez concluir, meio contrariado, que talvez fosse justamente por isso que combinavam tão bem.
No sábado, decidimos ir de tarde para o sítio. Como a viagem era longa, quase seis horas a ida-e-volta, decidimos que o melhor era ir na véspera, dormir por lá e aproveitar mais. Quando chegamos, já tinham uma galera por lá.
Eu andava pelo sítio da família do Rogério, sentindo o cheiro da terra úmida misturado ao aroma das carnes assando na churrasqueira. Essa festa-de-véspera-da-festa de aniversário estava animada, alguns convidados espalhados pelo gramado, bebendo e rindo. Foi então que, ao dobrar um corredor da casa, meus olhos pousaram em Sarah.
Ela estava encostada na bancada da cozinha, rindo ao lado de Jéssica e Eliana. A luz ressaltava sua pele levemente bronzeada, e a regata branca colada ao corpo moldava seus seios generosos de um jeito que eu conseguia ver o contorno deles através do tecido fino. O shortinho jeans desfiado mal cobria a bunda, revelando as coxas firmes e douradas pelo sol. Cada movimento dela fazia o tecido da roupa esticar perigosamente, como se estivesse prestes a revelar mais do que deveria. Jéssica, ao seu lado, tinha um vestido justo que destacava cada curva do seu corpo. Eliana, por sua vez, parecia a tentação em forma de mulher.
Fiquei ali, encostado na parede, observando as três conversando.
— Você ia adorar treinar com a gente — disse Jéssica, sorrindo e tocando de leve no braço de Sarah.
— Ah, não sei... academia nunca foi muito minha praia — Sarah riu, balançando a cabeça.
Eliana inclinou-se para mais perto, seus seios quase roçando no braço de Sarah. O olhar dela era malicioso, como se já soubesse a resposta antes mesmo de ouvi-la.
— Pois devia. Com esse corpo, imagina só depois de uns meses treinando direitinho?
Sarah corou levemente, desviando o olhar, mas eu vi o pequeno sorriso no canto de sua boca. Ela cruzou, o que apenas fez seus seios se comprimirem ainda mais contra a regata.
Jéssica riu, deslizando os dedos pelo próprio cabelo.
— Não somos só nós duas, sabe? Já temos um pequeno clube só com mulheres lindas. A Rebecca também malha com a gente. E até sua prima, Carolina, começou a treinar lá. Você ficaria enturmada rapidinho.
— A Carolina? Ela nunca me falou que estava malhando.
— Pois é. — Eliana tomou um gole d’água. — O time só cresce. A Letícia também entrou a semana passada.
A Letícia, nossa vizinha universitária de cabelos castanhos, um magnifico par de coxas e uma bundinha que, na legging, sempre me pareceu bastante enrabável.
— A Letícia? — Sarah soltou uma risada nasal. — Aquela moça tímida que quase não fala nada?
— Ela mesma — Jéssica confirmou, mordendo o canto do lábio. — E, olha… Ela já deu uma mudada. Acho que a academia tá fazendo muito bem pra ela.
A Sarah passou a língua nos lábios, um gesto inconsciente, mas carregado de uma sensualidade natural. A Eliana aproveitou o movimento para roçar de leve os dedos na pele exposta do ombro de Sarah, como se fosse um simples toque casual.
— E a gente pode te ajudar a pegar gosto pela coisa — ela disse, a voz carregada de promessas não ditas. — Quem sabe, te motivar de formas... mais divertidas.
A Jéssica soltou um riso baixo, aproximando-se um pouco mais.
— Hm... talvez... — Sarah murmurou.
A Jéssica deslizou a mão pelo braço da Sarah.
— Você ficaria ainda mais gostosa do que já é — provocou, sorrindo.
A Eliana soltou uma risada baixa, passando a ponta dos dedos pela lateral da cintura de Sarah, brincando com a barra do shortinho.
— Se é que isso é possível — completou, a voz carregada de diversão.
Sarah respirou fundo, como se estivesse se entregando.
— Tá bom, vocês venceram — ela revirou os olhos, mas estava sorrindo. — Eu vou começar a treinar com vocês.
A Jéssica e a Eliana comemoraram, rindo. Eu senti que era o momento de me afastar. Deixei a porta sem fazer barulho, caminhando de volta pelo corredor.
No jantar, todos que vieram na véspera da festa se reuniram. Além de mim e da Sarah, estavam os anfitriões (Rogério e Jéssica), alguns amigos próximos (Carlos e Odete; Leandro e Eliana) e alguns que mal conhecia (os universitários Letícia e Antônio; a diarista Lisandra e seu namorado, Cleber).
O jantar estava agradável, até a Odete soltar a caraminhola que caotizou a minha vida e da Sarah pelos meses seguintes:
— E vocês? Já pensaram em sexo a três?
Eu fiquei surpreso. Vi Sarah, ao meu lado, ajeitar-se ligeiramente na cadeira, claramente tentando manter a compostura. Ao redor da mesa, percebi reações variadas. Leandro e Eliana trocaram um olhar carregado de subtexto, Cleber lançou um olhar curioso para Lisandra, que respondeu com um riso contido. Letícia e Antônio pareciam à vontade, e o casal aniversariante, Rogério e Jéssica, reagiu de forma mais reservada.
— Você é muito direta — Leandro comentou, rindo e segurando a mão de Eliana sobre a mesa.
— Não tem por que não ser — Odete respondeu, cheia de confiança. — Eu e Carlos vivemos um relacionamento aberto há anos. Sexo a três, troca de casais...
Percebi detalhes sutis ao redor. Olhares que antes eram casuais agora tinham peso. Odete trocava olhares com Lisandra como se compartilhassem um segredo. Letícia olhava de soslaio para mim, e Carlos parecia atento à reação de Eliana. Sarah, por sua vez, lançou um olhar curioso para Antônio, e notei Lisandra mordendo o lábio enquanto fitava Rogério. Havia tensão no ar.
Odete então resolveu provocar ainda mais:
— Se vocês estão curiosos, por que não aproveitam e tiram suas dúvidas conosco? — Ela sorriu. — Eu e o Carlos temos uns 30 anos de experiência nesse quesito. Sabemos tudo que vocês queiram saber.
Houve uma hesitação inicial, mas aos poucos as perguntas surgiram. Letícia perguntou sobre como eles haviam começado no swing, e Odete explicou sua trajetória com uma naturalidade impressionante.
— E os ciúmes? — Leandro quis saber.
— O ciúme pode atrapalhar — Odete respondeu, com sinceridade. — Mas a chave de tudo é confiança.
— Amor é amor. Sexo é sexo. O sexo não precisa interferir no amor.
Eliana então perguntou:
— Vocês ainda se amam?
Odete olhou para Carlos por um instante e, pela primeira vez, hesitou. Foi Carlos quem respondeu, com um tom mais contido:
— Nossa relação é muito sólida. São décadas de companheirismo. Nós sempre adoramos fazer sexo com outros parceiros, experimentar sensações novas, mas não misturamos sexo com amor.
— E se alguém se sentir inseguro? Não é perigoso abrir espaço para sentimentos ruins? — perguntou Rogério.
— Claro que é — Odete concordou. — Mas cada um sabe o que lhe dá prazer. Para mim, liberdade é prazer.
Aos poucos, pensando na Larissa, na Letícia e em outras gostosas, comecei a pensar nos benefícios de abrir a relação.
— E se o parceiro estiver só tentando agradar o outro? — perguntou Jéssica, olhando para o Carlos.
— Aí a gente conversa e ajusta. Mas, no fim, o que importa é que todo mundo esteja feliz...
A conversa então se voltou para o sexo bissexual. Odete contou que gostava de experiências com homens e mulheres, descrevendo as diferenças entre ambos. No meio disso, lançou um olhar carregado para Lisandra e comentou:
— Eu tenho um fraco por iniciar minhas amigas no lesbianismo.
As provocações continuaram e, para minha surpresa, o Carlos confessou que já havia experimentado sexo com outros homens.
— Sim, algumas vezes só. Já comi e já fui comido por completo. Mas já faz uns oito, dez anos.
— Mas você preferiu ser passivo ou ativo? — perguntou Leandro.
— Ativo. Nessas horas, eu meio que gostava da ideia de enrabar um outro hétero. Como se eu o tivesse subjugado, sido o alfa da matilha. Meio idiota, eu sei.
— Então, se vocês dois iniciarem a gente, você vai comer o cu de todos os homens aqui da mesa? — provocou Letícia.
De repente, o convite para abrir a relação perdeu toda a atratividade.
Carlos claramente não esperava aquela pergunta e engasgou. O constrangimento foi evidente, e Odete percebeu que precisava retomar o controle da conversa, suavizando o rumo.
— O ideal para um casal que não está nesse meio é ser iniciado por um casal mais experiente, de preferência alguém próximo e que já os conheça bem — jogou a risca ela.
Ela olhou ao redor e então soltou:
— Acredito que falo por mim e pelo Carlos que nós dois nos voluntariamos para ajudar a iniciar qualquer um de vocês no mundo do sexo liberal, swing e troca de casais — disse, com um sorriso cheio de malícia. — Com toda a discrição posterior que desejarem.
Carlos parecia dividido entre a surpresa e a estratégia. Primeiro arregalou os olhos para Odete, mas ao olhar para a Eliana e a Letícia, sua expressão mudou para algo mais interessado. Ele claramente estava avaliando se valia a pena entrar naquela jogada para ter a chance de transar com as duas. Apesar de cinquentão, ele ainda era safado mesmo. Queria comer a ex-aluna de tempos passados e a aluna atual.
— Temos a noite toda pela frente. — Odete tomou mais um gole de vinho. — Não há necessidade de pressa para se decidirem.
Ficava cada vez mais claro que aquilo terminaria em sexo. A única questão era quem ficaria com quem.
No entanto, pouco a pouco, os casais foram declinando da oferta. Primeiro, o Rogério e a Jéssica saíram fingindo dor de barriga. Depois, a Sarah inventou uma justificativa para sairmos. Quando estávamos na porta, ouvimos o Leandro declinar em nome dele e da Eliana.
Mas eu continuei com a ideia do relacionamento aberto na cabeça.
Horas depois, ainda estava pensando nas ideias tentadoras da Odete. Seria a minha chance de comer a Larissa. Quem sabe até a Eliana ou a Jéssica. Precisava de um tempo a sós e fui até a piscina. Foi lá que encontrei o Carlos, sentado numa espreguiçadeira, lendo um Kindle.
— Boa noite.
— Boa noite, rapaz. Que te traz aqui a essa hora? Reflexões existenciais ou fugindo de alguma DR?
Me sentei na cadeira ao lado.
— Um pouco dos dois, talvez.
— Manda.
Respirei fundo. Era melhor ir direto ao ponto.
— Eu queria saber mais sobre abrir o relacionamento e...
Carlos suspirou e se virou para mim.
— Não faz isso.
— Como? — Fiquei confuso.
— Não abre a relação. Só isso. — Ele gesticulou com a mão, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. — Uma vez que abre, nunca mais fecha. Você acha que vai ser um acordo equilibrado, mas vou te contar um segredo: a mulher sempre tem mais opções.
Soltei uma risada nervosa.
— Você tá exagerando...
— Exagerando? Me escuta, Érico. Eu vivo isso há trinta anos. No começo, parece que tá tudo bem, que você também vai aproveitar, que vai ser justo. Mas adivinha só? Você vai passar um mês, dois meses, três meses... sem pegar ninguém. Enquanto isso, sua mulher vai ter fila. E você vai ter que fingir que tá de boa.
— Mas e se eu conseguir alguém? Sou um cara...
— Ah, claro. No começo, você vai conseguir algumas. Talvez até se ache um garanhão. Mas vai passar o tempo. E sabe onde você vai acabar? — Carlos se inclinou para frente. — No clube de swing. Porque no começo, sua mulher vai sugerir que vocês conheçam "pessoas do meio". E aí, amigo, você vai ver sua dignidade evaporar mais rápido que cerveja quente.
— Eu não sei se é bem assim...
— Não sabe? Então escuta. Você chega lá achando que vai transar com mulheres lindas, mas a realidade é outra. Você passa a noite bebendo enquanto vê sua mulher ser cortejada por todos os caras do lugar. E quando finalmente chega sua vez, a única opção disponível é alguém senhora de sessenta e poucos anos, gorda e sem dois dentes, chamada Marlene que te chama de "meu docinho".
Eu arregalei os olhos.
— Você tá inventando isso...
— Infelizmente, não. — Ele suspirou. — E tem mais! Você acha que vai ser tranquilo, mas um dia, você vai estar num churrasco do condomínio, de boa, tomando sua cerveja, e aí... você vê um amigo seu, um cara que você respeita, contando como comeu pegando sua esposa na cama de vocês. E você não pode falar nada. Porque foi você que abriu essa porta!
Na mesma hora, pensei no Pedro. Meu estômago embrulhou.
Eu definitivamente NÃO queria que o Pedro comesse a Sarah.
— Mas não pode ser sempre assim...
— Claro que não! Às vezes é pior. — Carlos riu alto. — Acha que é fácil competir? Enquanto a mulher tem um leque de opções, a gente precisa fazer malabarismo. Você acha que tá indo bem quando finalmente consegue um match no aplicativo, mas a mulher cancela na última hora porque surgiu algo melhor. E isso vai acontecendo... até você perceber que tá sozinho, vendo sua mulher feliz da vida, saindo toda noite.
Eu encostei a cabeça na espreguiçadeira e soltei um longo suspiro.
— Então você tá dizendo que é um erro?
— Eu tô dizendo que, a não ser que você seja um modelo internacional ou um rockstar, você vai se dar mal. E isso só piora com o tempo. Quanto mais velho você fica, mais difícil fica arranjar alguém. E sua mulher? Continua com a vida social bombando!
Carlos abriu o Kindle de novo, mas me lançou um último olhar de cumplicidade.
— A decisão é sua, meu jovem. Só saiba que abrir um relacionamento é igual abrir uma garrafa de refrigerante. Uma vez que perde o gás... nunca mais volta a ser como antes.
Fiquei ali, refletindo, enquanto ele voltava para sua leitura. Hoje, parte de mim ainda acha que eu deveria ter ouvido ele para evitar toda a confusão posterior. Outra parte me lembra das gostosas que comi e que aqueles pequenos chifres valeram a pena.
A manhã seguinte começou com todo mundo acordando cedo para ajudar a arrumar a festa e recepcionar os demais convidados. Descobrimos que a Odete dormiu com a Lisandra e o Cleber em um ménage que durou horas. Acabei lembrando da conversa que tive com o Carlos na noite anterior. Analisei a Odete, ela era uma senhora de meia-idade com o corpo meio caído. Provavelmente, ou ela era uma deusa do sexo além das aparências ou ela tinha se dado melhor nesse acordo, sendo comida por um universitário musculoso e chupando uma loirinha deliciosa.
Começamos a receber os convidados que viriam apenas para o domingo: Jonas e sua família (Cinthia, Otaviano e seu Raimundo); Pedro; Andréia; Enéias; Maurício e Clarisse; algumas pessoas do hospital e parentes do casal principal. A festa seguiu sem incidentes pela manhã inteira.
Perto do meio-dia, os parabéns foram cantados como um clímax para a festa. Depois do almoço, a maioria dos convivas ou tinha ido embora ou estavam dormindo. Assim, o sítio parecia deserto.
Eu subi para o quarto, após dizer que ia dormir. A Sarah colocou um biquini e disse que ia para a piscina um pouco. Lá, percebi que a janela dava para a piscina. Em uma mistura de insônia, curiosidade e falta do que fazer, fiz que fechava a janela, mas deixei aberta uma parte de onde eu podia ver a piscina, onde o Pedro estava lá nadando.
Notei o olhar excitado daquele tarado que se dizia meu amigo quando percebeu a Sarah chegando em um biquini preto conservador, com uma toalha no ombro, e parando na beira da piscina.
Esforcei-me para conseguir ouvir a conversa. Algumas partes, eu deduzia pelo contexto.
— Pedro! Pensei que tivesse ido embora também.
— Só depois de nadar um pouquinho. E cadê o Érico? Ele não vem?
— Ele deve estar no décimo sono agora.
— Vem, Sarah. Entra na piscina. Vem se refrescar um pouco.
— Agora, não. Por enquanto, queria tomar um solzinho primeiro.
A Sarah se virou de costas para ele para estirar a toalha no chão ao lado da piscina. O safado do Pedro aproveitou para dar uma secada na bundinha da minha esposa. Ficou lá parado, só assistindo ela, o seu cacete já devia estar duro feito pedra.
Quando ela começou a passar protetor, já imaginei que o safado ia se se oferecer para ajudar a passar. Dito e feito. Por ingenuidade ou não, a Sarah aceitou se deitou na toalha. Quando o sacana saiu da piscina, dava para ver de onde eu estava o pau duro sob a sunga. Ele se ajoelhou perto dela e começou a passar o protetor.
Ele começou pela nuca, descendo e passando o protetor nas costas dela e passando a mão bem devagarinho, sem perder a chance de fazer muito elogios. Foi indo pelos braços, a parte inferior das costas, bem devagar. Quando chegou na bunda, o sem-vergonha não teve dúvidas e encheu a mão com o protetor, se deliciando em passa-lo nas nádegas da Sarah.
A minha esposa ainda ajudava um pouquinho, abrindo as pernas. Ao perceber isso, ele se animou. Deu para ver que ele passou protetor até em cima da calcinha. E a minha esposa ainda levantou o bumbum, mostrando que tinha gostado daquilo.
Após descer um pouco para as coxas, suas mãos voltaram a percorrer a bunda da Sarah.
— Olha lá essa mão boba, hein? — reclamou Sarah, mas sorrindo com uma carinha meio safada. — Eu sou mulher casada e de respeito.
Ele continuou massageando e conversando, com passadas de mão cada vez mais ousadas, dos ladinhos os seios, pertinho da virilha, na bunda. Então, aproveitou uma chance começou a puxar a calcinha ela perna abaixo.
— Que história é essa? — protestou Sarah.
— Relaxa, você está de bruços.
— Pois saiba que o meu marido é ciumento!
Pedro soltou uma risadinha. Aproveitando que ela estava de costas, ele simplesmente tirou a sunga para baixo, deixando sua rola de fora. Pior, jogou ela e a calcinha na piscina.
Quando a Sarah ouviu o barulho e se virou para ver o que estava acontecendo, ela arregalou os olhos e abriu a boca, colocando a mão na frente.
Pedro ficou alisando a rola, deixando ela mais dura e olhou para Sarah, que estava de pé em sua frente. Dava para ver nos olhos da minha esposa que ela estava se segurando para não começar a mamá-lo ali mesmo. Ele provocou mais.
— Eu sempre tive curiosidade de ver a sua bucetinha. Deixa eu ver ela, deixa?
Ele estava alisando seu pau e o endurecendo. Nesse momento, a Sarah virou seu corpo para frente, permitindo que ele visse os pelos pubianos dela e um pouco da fenda na virilha.
— Abre um pouco mais as pernas, vai? — disse Pedro, olhando fixamente para a virilha.
Só um milagre impediria o Pedro de comer a Sarah naquela hora.
Esse milagre rolou quando o seu Raimundo apareceu na piscina. Os dois logo se recomporam, mas era um pouco tarde demais para recolocar a calcinha do biquini e a sunga, as duas na piscina.
O seu Raimundo, um velho de setenta anos com passado de ser pegador e que era sogro do Jonas, chegou, percebeu a tensão sexual que estava rolando e, meio sem acreditar no que via, ficou parado olhando a cena, até que se aproximou sorrido com um ar de safadeza disfarçada de cordialidade.
O Pedro não se intimidou e deixou o seu pau a mostra para os dois verem. Ele tinha um saco bem grande e lisinho e ainda alisava um pouco o cacete. O seu Raimundo olhou para aquilo, disse algo como “que diabos” e tirou a roupa ali mesmo, colocando o seu pau para fora, todo pentelhudo e também começou a alisar ele.
A Sarah já não tinha muito o que fazer naquele situação e nem sei o que deu na cabeça dela, se era algo reprimido nela, se era a bebida. Mas ela simplesmente se virou, deixando suas pernas abertas e expôs sua bucetinha para eles. Ela tinha um pequeno retângulo de pelos morenos aparados acima dos lábios vaginais e a xoxota tinha uma entrada bem justinha, com pequenos lábios róseos.
O Pedro não parava de olhar fixamente para a sua bucetinha peludinha, enquanto o seu Raimundo basicamente a comia por inteira, seus olhos nem piscavam.
Agora, a Sarah estava nua da cintura para baixo e exposta como os dois que claramente queriam comer ela ali mesmo.
— Está um calorão hoje, não acham? — disse seu Raimundo.
— Sim, seu Raimundo — ela respondeu, ajeitando o cabelo, sem parecer nem um pouco envergonhada pelos dois estarem a vendo nua da cintura para baixo. — Melhor do que aquele calorão da semana passada. Nossa, que sufoco foi aquilo!
— É verdade. Foi difícil até dormir. Eu até tirei a camisa para dormir mais fresco. Você sente muito calor à noite? — Ele inclinou ligeiramente a cabeça, como quem não quer nada.
— Ah, eu uso ar-condicionado.
O pau do Pedro começou a aumentar e ficar mais grosso e a Sarah não conseguia parar de olhar para o pau dele. O seu Raimundo percebeu isso e se permitia um sorriso, enquanto seu cacete ainda estava semiduro.
Os três continuaram falando sobre aleatoriedades. A forma como eles a elogiavam, como se cada elogio viesse embalado em uma camada de desejo mal disfarçado, era enervante. Mas a Sarah parecia tranquila, ela deixava as pernas abertas com a buceta exposta para o deleite dos dois.
— E vocês, o que acham que poderia melhorar lá no prédio? — perguntou.
— Bom, um barzinho na área comum não seria ruim — respondeu Pedro. — Imagina só, um lugar pra bater um papo, tomar um vinho...
— Ah, que ideia boa! — Sarah exclamou, fingindo animação. — Não sabia que o senhor gostava de vinho, seu Raimundo.
Seu Raimundo ajeitou a postura, parecendo satisfeito com a evolução da conversa. Como quem não quer nada, ele tomou o seu pau na mão direita e começou a punhetar ele de leve.
— Gosto sim, querida. Nada como um bom vinho tinto. Você também gosta?
— Ah, de vez em quando. Mas sou mais de vinhos suaves — respondeu, girando levemente uma mecha de cabelo entre os dedos.
— Então podíamos marcar um jantar. Tenho uma garrafa excelente em casa, daquelas que só abro em ocasiões especiais — Seu Raimundo sugeriu, inclinando-se um pouco mais na direção dela.
Seu cacete já estava completamente duro em segundos. Devia ter uns 20 cm, escuro, com a cabeça roxa e totalmente exposta e uma grossura que rivalizava com a do Pedro.
Sarah sorriu, sem tirar os olhos daqueles dois cacetes em riste.
— Nossa, deve ser um vinho ótimo. Mas jantar... hmm, não sei. Minha agenda anda tão imprevisível ultimamente... — disse, deixando a frase no ar.
— Ah, mas a gente pode ver um dia que seja bom pra você — insistiu seu Raimundo.
— Quem sabe? — respondeu ela, com um sorriso que não prometia nada.
Meio que sem pensar, a Sarah levou uma das mãos para entre as pernas e acariciou sua buceta de leve.
Tanto Pedro quanto seu Raimundo sorriram, como se fosse algo que eles esperavam.
A conversa se estendia, deslizando de um assunto para outro.
— Vocês já fizeram sexo a três? — perguntou Pedro, que não sabia que era a segunda vez que a Sarah ouvia essa pergunta no sítio.
— Sim — respondeu seu Raimundo.
— Sim — respondeu Sarah.
— Foi com o Érico? — perguntou Pedro.
— Não... Foi antes de conhecer ele...
— E como eles eram?
— Pareciam contigo... — respondeu, olhando para o peitoral do Pedro.
Os dois paus em riste, como que esperando para que ela os boqueteasse. A Sarah sabia exatamente o que eles queriam e parecia estar dividida entre querer o mesmo e lembrar de mim.
— E com homens mais velhos? — começou seu Raimundo, com a voz rouca — Você já fez sexo com homens mais velhos? Digo, significativamente mais velhos?
— Não — respondeu com simplicidade.
— E tem curiosidade? — perguntou, sorrindo de canto.
Sarah inclinou ligeiramente a cabeça para o lado, como se ponderasse.
— Curiosidade? Acho que depende... Mas confesso que já me perguntei como seria.
Seu Raimundo riu, satisfeito.
— Às vezes a experiência fala mais alto. Uma mulher como você, por exemplo, deve saber a diferença entre um homem que só quer se satisfazer e outro que quer ver prazer nos olhos dela.
Sarah se espreguiçou lentamente sobre a toalha, fazendo questão de exibir o corpo com naturalidade.
— Não sei se entendi direito.
— Isso é algo que só se entende na prática. — Ele se ajoelhou entre as pernas dela. — Caso você não se importe com sexo casual entre dois bons amigos, posso ajudá-la a saciar sua curiosidade.
Mal éramos vizinhos! Ele era mais o pai e sogro de nossos vizinhos e agora vinha com esse papo de bons amigos. Mas a Sarah, olhando para o cacete duro e em riste do Pedro, suspirou:
— Sim...
O velho setentão abriu as pernas da minha esposa e subiu nela, deitando seu corpo sobre o dela. Os dois ficaram na posição papai e mamãe, e eu tinha certeza de que o cacete dele procurava a fenda da bucetinha dela, pincelando seu pau na entradinha. Pelos gemidos dele, eu tive certeza de que ou já estava enfiando, forçando a entrada do cacete na bucetinha cm por cm ou estava se segurando para não gozar enquanto não acertando o alvo.
Eu apertei os olhos. Eu não imaginava que levaria um chifre ali, não daquela forma. Não de dois ao mesmo tempo.
Foi quando a Sarah rolou o corpo para o lado, desviando do velho, olhou para o relógio de pulso e comentou algo com urgência.
— Droga! Preciso resolver uma parada mega urgente agora! Até mais! Foi ótimo conversar com vocês!
Ela se levantou e começou a caminhar em direção ao prédio, o quadril se movendo com naturalidade e graça, deixando para ele a visão da sua bunda nua rebolando enquanto andava.
— E a conversa que já começamos? — O velho Raimundo não desistia fácil. — Quando podemos termina-la?
— A gente termina outro dia. Só a gente. — respondeu, sem virar para trás, como quem diz “vai ficar para o dia 31 de fevereiro, às 26h”.
— Promete?
— Te dou a minha palavra. — Já imaginava que ele ficaria sem a palavra dela e sem a buceta também.
Atrás dela, Pedro e seu Raimundo ficaram em silêncio, apenas observando enquanto ela se afastava, os olhos cravados no rebolado ritmado daquela bundinha nua que sumia porta adentro.
Eu sabia que a Sarah estava vindo para o quarto que eu estava, então me deitei na cama. Ela entrou alguns minutos depois, com pressa e tampando a xoxota com uma das mãos. Fechou a porta e suspirou aliviada, com taquicardia. Fingi estar surpreso.
— Você não vai acreditar no que aconteceu... — ela disse, então me contou toda a história na versão dela. Em sua versão, de onde eu pude completar os diálogos que coloquei aqui, ela estava numa situação impossível e sem saber como escapar daqueles dois. E, no final, deu uma de doida para sair de lá.
— Então, você não queria dar para eles?
Ela hesitou.
— Para ser sincero, na hora eu queria dar para o Pedro sim. — admitiu. — Você sabe que ele é o meu tipo e... Bem, eu lembrei da conversa da Odete ontem de manter a relação aberta e pensei que poderia te compensar depois. Te ajudar a comer uma gostosa... Mas só uma vez!
— Duas.
— Hein?
— Se você ia dar para alguém sem eu saber e concordar antes, o justo seria eu comer outra mulher duas vezes como penalidade.
— Safado. — Ela me deu um soquinho no rosto e rimos.
— Mas falando sério, seria um completo tiro no pé seu se desse para o Pedro. Nossa vida nunca mais seria a mesma.
— Foi uma coisa de momento só! Passou!
— Não é isso. Você é romantiquinha demais para transar só por transar — relembrei. — Você ainda manda mensagens para os caras que te comeram no aniversário deles, no Natal e no ano novo!
— Um: Eles não “me comeram”, nós “fizemos amor”. Dois: Só foram três! Antes de você só tiveram três! Três: Eles ainda são meus amigos! Todos são casados hoje! Quatro: Dois deles, os do ménage, se assumiram como gays e são casados hoje! Cinco: Você conheceu todos eles e viu que não tem por que ter ciúmes! A minha vida sempre foi um livro aberto pra você!
— Seis: Nenhum deles mora no nosso prédio, vive nos visitando, é solteiro e com fama de pegador.
A Sarah suspirou e olhou para o lado.
— É... Nessa você tem razão...
— E o seu Raimundo? Teve vontade de dar para ele?
— Eca! Nojinho daquele velho tarado e pervertido. Eu tenho idade para ser neta dele!
— Mas ele quase meteu.
— Eu acho que estava com tanto tesão no Pedro que quase me deixei levar.
— Ele chegou a meter?
Ela desviou o olhar.
— Não! Claro que não! Eu saí em cima da hora e...
— Meter só uma vez conta como transa?
— Ele não meteu! — Ela respondeu sem olhar para mim. — Só chegou bem perto...
Nessa hora, eu tive a certeza de que o velho safado tinha conseguido meter o seu cacete por completo uma vez na xoxota da minha esposa e ela só saiu de lá depois que ele tirou para começar o entra-e-sai.
Bem, admito que isso me deixava curioso pelas cenas dos próximos capítulos, pois como disse mais cedo a Sarah sempre foi romantiquinha e meio que “olha diferente” para todo mundo com quem ela fez amor. No entanto, meter só uma vez seria o suficiente?
Depois disso, ela saiu para tomar banho e se trocar. Algumas horas depois, estávamos prontos para ir embora. Ela evitou tanto o Pedro quanto o seu Raimundo nesse meio tempo. Assim, o fim da tarde foi tomado pela viagem de volta.
Mesmo que nós tendo chegado em casa com nossa fidelidade ainda valendo, as experiências no sítio marcaram os dois. Agora, os dois estavam com vontade e curiosidade de abrir um pouco a relação. Eu sabia que eu queria comer a Larissa e queria impedir a Sarah de dar para o Pedro. Mas para comer a Larissa, eu teria que ceder e deixar a Sarah dar para alguém também.
Uma por uma chifrada. Parecia o justo.
Foi quando a gente começou, sem o outro ainda saber, estudar sobre swing, trocas de casais e relacionamento aberto. Só que eu tinha uma lista de homens que eu não queria que comessem a Sarah e ela tinha uma lista de mulheres que ela não queria que eu comesse. Foi aí que a confusão começou de vez.
Coloquem nos comentários o que vocês torcem ou preferem que venha a acontecer nos próximos capítulos. Em breve, teremos a continuação.