O Zodíaco - Capítulo 12 - Peixes - Parte IV

Da série O Zodiaco
Um conto erótico de Mister Anderson e
Categoria: Heterossexual
Contém 10573 palavras
Data: 03/03/2025 08:16:42

E chegamos finalmente ao último capítulo de peixes

Ótima semana a todos...

Personagens do Signo:

MEGUMI (/>

Características Signo: Elemento, Sonhador, Confuso, Intuitivo, Indeciso, Adaptável, Forte conexão com as Artes.

Elemento: Água (Emocional)

Continuando ...

[ADOLFO (POV)]

No dia seguinte, quando cheguei ao trabalho, a primeira coisa que eu fiz foi falar com o César, que estava totalmente aéreo.

Adolfo – César, meu filho, acorda, hahahaha Tu tá aonde? Em Nárnia? – Falei com ele, dando um cutucão em seu ombro.

César – Porra, Dodô, quer me matar do coração? Chegando de mansinho assim.

Adolfo – Tô te chamando faz um tempo e você aí pensando na buceta da medalhista.

César – Não só na buceta, mas em tudo dela.

Adolfo – Tá apaixonadinho? Quem diria ... – Falei de forma bem sarcástica porque o César não é o tipo de cara que se envolve com as ficantes.

César – Caralho, Dodô, essa mulher consegue fazer uma garganta profunda, embaixo d’água, por 3 minutos.

Adolfo – Cacete!!!

César – Diz ela que vai chegar aos 4 minutos.

Adolfo – Eu e Diana já fizemos isso, mas ela tinha medo de passar mal.

César – Bem, falando em Diana ... – Disse o meu amigo, coçando a cabeça.

Adolfo – Já estou sabendo do casamento em Dubai ... Suzy me contou ...

César – E como você está? – Perguntou meu amigo, preocupado.

Adolfo – Estou bem, seu bocó! Bom, é o seguinte ... Eu quero ir atrás da Keyla.

César – Ué, mas você tinha desistido disso. Por que mudou de opinião?

Adolfo – Aquelas visões que eu tive, ou alucinações, quando tomei o chá, me impactaram muito, mas, nesse meio tempo, eu conheci a Cida, as coisas foram melhorando e eu decidi deixar tudo pra trás e recomeçar …

César – Cara, eu te enchi o saco pra você correr atrás e esclarecer aqueles assuntos.

Adolfo – ... Então, agora eu quero esclarecer aqueles assuntos e limpar o meu nome. Eu quero olhar os meus filhos nos olhos, principalmente a Suzy e dizer que eu não fui culpado de nada.

César – E você decidiu que quer confrontar a Keyla?

Adolfo – Isso! O problema é que eu sei que você agora está muito amiguinho da Diana, mas eu te peço, não conte nada para ela, ainda. – Falei com ele de forma séria, deixando claro o que eu queria.

César – Adolfo, antes de ser amigo dela, eu sou seu amigo, e eu estou aqui pro que der e vier. Não concordo com isso, mas ficarei de bico calado.

Adolfo – Obrigado, meu amigo!

César – Você quer ir quando?

Adolfo – O mais rápido possível. Será que amanhã a gente consegue?

César – Amanhã não vai dar. Temos duas reuniões agendadas, mas depois de amanhã, acho que dá.

Combinamos uma “road trip” para dali há dois dias. Destino: MG.

Quando cheguei em casa, Suzy estava conversando com Giulia e ela estava muito estressada. O pai trabalhando e quem a ajudava era a mãe, quando ia lá, de vez em quando, ou a “sogra”.

Giulia não sabia o que era pior e estava ficando de cabelo em pé, querendo que a Suzy ficasse com ela. Eu fiquei preocupado, pois eram duas adolescentes cuidando, sozinhas, de um bebê. Seria aquela história de um cego guiando outro cego.

Ela mostrou o Kauã dormindo e disse que iria mandar um monte de fotos pra gente e que tínhamos que organizar o batizado do Kauã. Nos despedimos dela e, em seguida, várias fotos chegaram. Tinha foto de tudo que é jeito e agora ele não tinha mais aquela “cara de joelho”, estava ficando mais bonitinho.

Suzy – Pai, ele é muito fofinho! Estou apaixonada! Ele também é guloso. Quer mamar a toda hora.

Adolfo – A Giulia está bem?

Suzy – Tá com os peitos doendo, hahahahaha ... Pai, ela está com um peitão! Parece até que botou silicone! – Disse minha filha rindo, colocando as mãos à frente de seu peito, mostrando o quão grande o peito da amiga estava.

Eu ri da bobeira da minha filha e perguntei do que ela estava rindo.

Suzy – Nada, não ... Quer dizer ... A gente teve uma ideia de trollar o bebê ...

Adolfo – Suzy ... O que vocês aprontaram? – Perguntei preocupado, olhando sério pra ela.

Suzy – Nada demais ... Eu dei o meu peito pra ele mamar, mas foi sem querer ... Eu tava com ele no colo, ele estava chorando e a Giulia tava no banho. Daí, ela disse que ele devia estar com fome e que já estava saindo.

Adolfo – Aí você tirou sua teta pra fora e deu pro bebê? – Perguntei, sem acreditar que a doidinha da minha filha tinha feito isso.

Suzy – Eu fiz um teste. Eu tirei a blusa e o sutiã e peguei ele no colo. O danado foi direto com a boca no meu peito, só que não tinha nada, kkkk. Eu até achei que ia sair leite, porque a força que ele fez pra sugar ... Como um bebê pode ter tanta força na boca?

Adolfo – Você é maluca, Suzy! – Disse com um leve sorriso, mas desaprovando o que ela fez.

Suzy – Quando a Giulia saiu do banheiro e viu o filho mamando no meu peito tomou um susto e ficou rindo. Me perguntou se eu estava com saudade do Biel.

Adolfo – Eu não precisava saber disso! Quantas vezes já falei que não quero detalhes ...

Suzy – Aí ela disse, que bem que podia sair leite, pra revezar com ela, porque ela não aguenta mais ser uma vaca leiteira, hahahahaha.

Adolfo – Só passou uma semana e ela já está assim? Mas isso é bom pra ela aprender e pra você também, e continuar a ter juízo, entendeu? – Ponderei, explicando a ela que maternidade é coisa séria.

Suzy – Relaxa pai, porque quem mama até tomar o leite, sou eu. – Disse minha filha, debochando da minha cara.

Adolfo – Suzyyyy!!!

Suzy – Brincadeira, pai! Brincadeira! Eu nunca fiz isso, não ... É meio nojento e ... sei lá ... – Explicou Minha filha, se desculpando pela brincadeira e me dando um abraço.

Adolfo – Vamos parar com essa conversa. A gente estava falando da Giulia e do bebê, mas de repente o assunto virou felação. Chega. – Conclui, finalizando o assunto sobre sexo.

Suzy – Siri, o que é felação?

Siri – Ação de excitar o pênis com a boca.

Suzy – Aaah, por que não falou logo o que era? Fica inventando palavra ... Chupar, mamar, boquete ... – Falou Suzy, se afastando, enquanto me provocava ainda mais.

Adolfo – Sai daqui sua peste encapetada!

Ela veio e me deu um abraço.

Suzy – Pai, o senhor é o melhor pai do mundo!

Dei um abraço de volta nela e conversamos mais sobre o Kauã e Giulia.

Adolfo – E o Caíque? Tudo bem com ele?

Suzy – Estão todos bem. Até a chata da Babi foi pra lá e passou três dias, prometendo voltar. – Retrucou minha filha, não muito satisfeita.

Adolfo – Tomara que elas se acertem ...

No dia seguinte, entre uma reunião e outra, eu não me aguentei e conversei com César sobre o que havia acontecido no domingo. Deixei de fora a parte da vingança com a Agatha, contando só a confissão dela, provando que eu não estava alucinando com aquele chá de Ayahuasca.

César – Que loucura, meu amigo! Bem que eu achei aquela história muito estranha.

Adolfo – Todo mundo me acusou ... Eu sabia que não tinha feito nada. Algo dentro de mim gritava isso, mas eu estava tão cagado, que eu duvidei de mim mesmo.

César – Vamos contar para os seus filhos, então.

Adolfo – Calma aí ... Tiramos uma parte da história a limpo, mas ainda temos a outra parte.

César – Keyla!

Adolfo – Exato!

César – Agora entendi essa sua mudança repentina na ideia de procurar a Keyla e descobrir o que realmente aconteceu naquele dia.

Adolfo – Quero resolver logo isso!

César – Amanhã mesmo esclareceremos essa história! Agora que você voltou pra empresa, está tudo cada vez melhor.

Adolfo – Hoje, à noite, vou arrumar as coisas e pegar o endereço correto com o Eduardo ou a Mônica e pedir a eles que mantenham segredo, pra não avisar que a gente está indo até lá.

César – Eu vou sair também. Vou aproveitar pra me despedir da Martina.

Adolfo – Ela ainda está no RJ?

César – Está hospedada na casa da Diana, mas vai embora amanhã. O corno pediu pra ela voltar, porque quer falar algo importante com ela e está com saudades.

Adolfo – Será que ele descobriu algo? – Indaguei a ele, preocupado com sua segurança.

César – Nada, mas se descobriu, tô nem ligando. – Disse meu amigo, dando de ombros.

Adolfo – César, olha lá ... Você viu o que esse cara fez com a minha vida ... Toma cuidado! – Disse, aconselhando-o, mas o cara tava apaixonado.

César – Pode deixar.

Fui pra casa arrumar as coisas e conversar com a Suzy e o Jonathan sobre a viagem. Expliquei a eles sobre o acontecido com a Agatha e minha filha ficou muito feliz. Jonathan ficou meio sem graça, por não ter acreditado em mim, na época, e me pediu desculpas. Falei que estava tudo bem e nos abraçamos.

Jantamos e depois fui ao quarto da Suzy conversar com ela.

Suzy – Pai, estou muito feliz que as coisas estão se ajeitando. Quando você vai contar pra mamãe?

Adolfo – Falta resolver a outra parte da história e é por isso que eu vou pra MG, amanhã. Vou viajar um dia ou dois com o César.

Suzy – Tudo bem! Quem sabe assim, você e a mamãe voltam ... – Disse minha filha, empolgada com os rumos que as coisas estavam dando.

Adolfo – Filha, o objetivo não é esse. Eu agora estou com a Cida, e eu só quero que a sua mãe tenha as informações necessárias para decidir se quer se casar ou não com aquele psicopata.

Suzy – Já que o senhor vai viajar, o Biel pode dormir aqui? – Pediu minha filha, quase implorando a mim.

Adolfo – Eu vou deixar dinheiro pra você e o Jonathan e uma babá vai vir aqui tomar conta de vocês, fazer uma comidinha e ficar de olho em vocês, principalmente em você. Minha casa não é motel, entendeu? – Falei um pouco mais sério, mas dei um sorriso em seguida.

Suzy – Pai!!! – Disse minha filha, dando um tapinha no meu ombro.

Adolfo – Não quero vocês dois trancados no quarto, enquanto eu estiver fora, entendeu? O Jonathan vai ficar curioso e não acho legal ele ser estimulado assim, pela própria irmã. Não quero um Game of Thrones aqui em casa.

Suzy – Cruzes, pai! Que horror! – Disse minha filha, botando as mãos na boca.

Adolfo – Foi você quem disse que ele estava espiando você e sua mãe, e se masturbando.

Suzy – Você tem razão! Os garotos não podem ver um par de tetas e uma bunda que ficam loucos, mesmo se for a irmã ou a mãe.

Adolfo – Então vê se coopera comigo, tá?

Suzy – Quando ele não tiver em casa, ou no banho, ou dormindo ...

Adolfo – Eu só vou viajar um dia ou dois, Suzy. Sossega essa periquitinha!

Ela ficou meio sem graça, mas as coisas têm que ter um limite, se não daqui a pouco sou eu o avô.

Adolfo – Eu vou pra MG, procurar a Keyla e vou tirar aquela história a limpo e por favor, bico calado. Não conte nada pra ninguém.

No dia seguinte, César apareceu cedinho e partimos para MG. Seriam mais de 4 horas de viagem, mas com as paradas pra comer e ir ao banheiro, acabou sendo um pouco mais e finalmente chegamos na cidade de Além-Paraíba, onde, havíamos sido informados, seria a residência dos pais do Paulo, sogros da Keyla.

Fomos direto ao endereço, mas nem Keyla, nem Paulo, estavam em casa, porém descobrimos que ele era motorista de aplicativo e também fazia frete, enquanto ela trabalhava numa academia em outra cidade, próxima.

O sogro dela falou, que ela ficava fora o dia inteiro, porque além da academia, ainda tinha alguns alunos particulares.

Adolfo – E agora, César? A gente espera aqui ou vamos até a academia?

César – Acho melhor a gente ir até a academia. Se a gente ficar aqui, os sogros dela podem avisá-la.

Adolfo – Você tem razão e, talvez seja melhor a gente ir lá, por outro motivo.

César – Qual?

Adolfo – O Paulo não deve estar sabendo dessa história. Ele é um pouco arrogante, porque tinha uma boa profissão e os pais sempre lhe deram uma ajuda, mas agora ele está na pindaíba.

César – Melhor não arriscar.

Fomos até a cidade de Juiz de Fora, que ficava em torno de 2 horas de distância e era uma cidade bem maior, com mais habitantes e mais infraestrutura.

Foi fácil achar a academia, porque era a mais popular e ficava no centro da cidade.

César – Vou falar com a recepcionista e inventar uma história qualquer.

Adolfo – Ok.

César – Boa tarde, nós somos do Rio de Janeiro e estamos aqui pra uma série de reuniões pra fechar um contrato, mas nós não gostamos de deixar a malhação de lado, mesmo em viagens.

Adolfo – Isso ajuda a gente a desestressar. – Falei um pouco nervoso, tentando ajudar o meu amigo embusteiro.

Atendente – Tudo bem! Nossa academia é a melhor da cidade, com os melhores aparelhos e melhores profissionais.

César – Que ótimo! Podemos entrar pra ver?

Atendente – Claro, eu vou chamar uma funcionária.

César – Vocês aqui têm personal? A gente costuma treinar com personal lá no RJ.

Atendente – Temos sim, mas os valores são cobrados à parte, e decididos entre as partes.

Adolfo – Perfeito!

Atendente – Vocês têm preferência pelo sexo?

César – Bem ... Acho que tanto faz, né parceiro?

Adolfo – Ah, sim ... O que importa é a competência ... – Falei preocupado, pois achei que meu amigo fosse dizer que prefere “uma” personal, mas confiei nele.

Atendente – Nós estamos com uma certa carência de profissionais, mas temos uma carioca aqui, que é muito animada e é uma ótima profissional.

Eu olhei pra cara do César, que me olhou de volta. BINGO.

Atendente – Já mandei um recado e ela, daqui a pouco, vai encontrar vocês. Se quiserem podem entrar e ficar à vontade.

Entramos na academia e assim que começamos a andar pelo local, eu a avistei. A danada continuava linda e com aquele sorriso largo, cheio de alegria. Ela se dirigiu à recepção e falou com a atendente, que apontou onde estávamos.

Acenei pra ela e aquela mulher negra, estilo Globeleza, ficou branca na mesma hora. Ela veio andando a passos curtos, provavelmente pensando no que iria falar, e quando ela chegou, estava assustada e com medo.

Adolfo – E aí, Keyla? Como tem passado? – Perguntei num tom amigável, para não a assustar, mais do que já estava.

Keyla – Adolfo, por favor ... Não comece um escândalo. Eu custei a encontrar um trabalho decente por aqui. Por favor, eu não posso perder esse emprego! – Suplicou Keyla, com um olhar triste, sentindo-se derrotada.

César – Relaxa, Keyla! Estamos aqui em missão de paz.

Adolfo – Mais ou menos ... Vai depender muito da nossa conversa ... Eu quero saber de tudo o que aconteceu naquele dia. Sem mentiras e sem subterfúgios.

Keyla – Eu não posso falar agora, e aqui nem é o local apropriado pra isso.

César – Nós já estivemos na sua casa.

Keyla – Pelo amor de Deus! – Exclamou aquela negra lindíssima, demonstrando um nervosismo sem igual. – Se meus sogros souberem mais essa história, vão me botar pra rua.

Adolfo – Que horas você está disponível?

Keyla – Eu tenho um aluno daqui a pouco, mas eu vou inventar alguma desculpa. Vocês podem me esperar na lanchonete do outro lado da rua. Em 15 minutos eu apareço lá.

Olhei ela ir embora e fiquei admirando seu corpo. A bunda dela estava durinha e as pernas bem grossas.

César – A Keyla tá gostosa pra caralho! Puta que o pariu ... E você comeu aquele rabo, seu safado! – Falou César, dando um soquinho no meu ombro.

Adolfo – Pois é ... Infelizmente, eu comi ... – Lamentei o meu infortúnio, olhando nos olhos dele, que entendeu que aquela proeza foi uma tolice que me custou o casamento.

Fomos até a lanchonete e em menos de 15 minutos ela apareceu.

Adolfo – Vamos conversar no carro. Lá teremos mais privacidade.

Keyla – Tudo bem! Você é quem manda! – Disse Keyla, visivelmente abatida.

Assim que entramos no carro, eu resumi o que aconteceu com a minha vida e é lógico que, em alguns momentos, fiquei com a voz embargada.

Ao que parece, ela ficou sensibilizada, mas não estava querendo cooperar.

Keyla – Eu entendo a sua dor, Adolfo e sinto muito, mas eu não posso te ajudar. Como você mesmo disse, sua vida virou de cabeça pra baixo e você está se refazendo. Eu também estou me refazendo e quero deixar pra trás aquela história sórdida. Eu não quero desenterrar o passado. Aquela Keyla de antes morreu e eu não quero me lembrar das coisas que a Helena fez.

César – Key, você tem o dever moral de ajudar o meu amigo. O que te impede?

Keyla – Lena.

Adolfo – Não entendo. Aquela praga está morta e enterrada.

Adolfo – Ela não pode fazer nada! Está morta! – Falei aumentando o meu tom de voz, perdendo a paciência.

Keyla – A Lena pode estar morta, mas os amigos dela não. Como você acha que o Ariano conheceu a Lena? Nas surubas com políticos e empresários graúdos. Eu não quero mais me envolver com isso, Adolfo! Essa gente é perigosa! – Falou Keyla, com medo.

Adolfo – Key, a Diana vai se casar com aquele cara. Você mesmo disse que essa gente é perigosa. Eu tenho que saber a verdade e mostrar pra Diana que aquele cara não presta.

Keyla – Ah, a Diana está apaixonada pelo Ariano?

César – Amor de pica ... Me desculpa, amigo, mas qual outra explicação pra isso?

Adolfo – Não sei. Às vezes eu acho que ...

César – Keyla, é mais um motivo pra você falar. Você sempre foi safada, aprontou para caramba e agora está cheia de dedos para contar o que aconteceu. Pode parar ... diz aí, o que você quer para abrir o bico?

Keyla – Tá bom, eu vou te ajudar, contanto que eu não seja envolvida na história, mais do que o necessário... Mas eu quero algo em troca.

Adolfo – O que?

Keyla – Vamos fazer o seguinte ... Faz tempo que eu não … Eu estou precisando relaxar e eu quero unir o útil ao agradável.

Adolfo – Não entendi.

Keyla – Eu quero fazer um ménage com vocês dois, em troca, eu contarei tudo o que eu sei, com vocês nus, eu não quero nada gravado. Até porque, pelo que eu entendi, você quer apenas limpar a sua consciência.

Adolfo – Exato. Eu não sei se o que eu vi na minha experiência com aquele chá é tudo verdade, ou alucinação. Eu preciso saber realmente o que aconteceu.

Keyla – Então vamos para um motel ... Tem um aqui perto e ...

Adolfo – Keyla, eu não vou fazer isso. Eu estou num relacionamento e eu não vou trair essa pessoa. – Falei interrompendo-a, e ela não gostou muito.

César – Dodô, ela nunca vai saber ... É só começo de namoro.

Adolfo – Não interessa, César. Início, meio ou fim de relacionamento, tanto faz ... Ainda é um relacionamento. Se não fosse a Cida, eu ainda estaria na sarjeta, todo fedido e moribundo. Ela não merece. – Disse taxativo, mostrando que eu não faria isso de jeito nenhum.

César – Você não precisa nem mentir. Se você ligar pra ela agora, tenho certeza de que a Cida vai te dar um passe livre.

Adolfo – Por mais que eu tenha vontade de foder essa safada como ela merece, eu não posso fazer isso, mas você pode, meu amigo.

Keyla – Eu vou desenterrar várias coisas e, pra isso, eu tenho que trazer a velha Keyla de volta, a que gostava de suruba e orgia. Sem um ménage, não vai rolar, e eu quero sentir o seu pirocão em mim de novo. O que me diz, Adolfo?

Eu pensei e repensei. César e Keyla não tiravam os olhos de mim, aguardando a minha resposta. Olhei pra aquela cara de safada, e a vontade era de empalar o cu dela, por toda a desgraça que ela me fez passar, mas do que adiantaria isso? A vida seguiu, e isso era apenas um encerramento e não um novo capítulo.

Adolfo – Desculpa, mas eu não vim aqui pra isso. Eu só quero a verdade.

Keyla – Poxa, Adolfo ... vai ser rapidinho ... Um ménage bem gostosinho com seu melhor amigo.

Nisso, Keyla desabotoa a calça do César e abre o zíper.

César – Essa mulher tá maluca. A gente tá numa rua movimentada, todo mundo vai ver. Toca esse carro pro motel, Adolfo.

Adolfo – Eu vou levar vocês até lá, mas não vou participar. – Falei novamente, deixando bem claro.

Keyla – Seu chato ...

Keyla falou o nome de um motel e eu coloquei no GPS e seguimos até lá.

Keyla – Só um instante. Já que você não topou o ménage, eu vou chamar o meu marido.

Adolfo – Vocês não estão separados?

Keyla – A gente tá e não tá. Longa história, mas ele trabalha de Uber aqui em Juiz de Fora. Vou mandar uma mensagem e pedir a ele que encontre a gente lá.

César – Ele é cuckold?

Keyla – Ele é, e não é... como eu disse, longa história...

Adolfo – Quem diria? Nas festas da Helena, tanto o Paulo, quanto o Gilson eram dois machões, cheios de marra e agora os dois estão pagando de corno.

Keyla – O Paulo detesta ser chamado de corno. Por favor, respeitem isso ...

César – Pode deixar!

Adolfo – A Fatinha disse pra você ligar pra ela. Acho que ela quer se acertar.

Keyla – Quero distância dela ... Não acho certo o que ela está fazendo com o meu irmão ... Olha, eu sei que a gente aprontou muito, mas eu não concordo com o que ela está fazendo com ele.

César – Se me contassem, eu não iria acreditar.

Keyla – Puta sacanagem dela. Transar e dar o troco, tudo bem. Acho até justo, mas engravidar de outro homem, e ainda por cima, negro ... É muita humilhação com o Gilson. Eu queria ajudá-lo, mas se eu o fizer, meus pais me deserdam de vez. – Reclamou Keyla, desabafando sobre a relação dela com o irmão e a cunhada.

Chegamos no motel e ela nos disse que Paulo ficou meio puto com a história de fazer o ménage.

Adolfo – Keyla, porque você não conta logo a história toda e nos libera. Não queremos problema com seu marido.

Keyla – Ele gosta de uma sacanagem. Ele só fica puto em ter que parar de trabalhar, pra vir aqui. Antes ele ganhava bem como dentista, mas agora, tem que ralar muito, e mesmo assim nem chega perto do dinheiro que ele ganhava.

César – Mas você está sempre fazendo essas safadezas? – Perguntou meu amigo, tentando obter mais informação.

Keyla – Pelo contrário. Eu raramente faço e eu sinto muita falta de fazer, só que aqui em MG, tenho que tomar muito cuidado pra não ficar falada. Sabe aquela história de que mineiro come quieto? Maior mentira que contaram ... Me ferrei de novo, e quase deu merda. Homem é tudo igual! Gostam de contar quem comeu quem, como fizeram e às vezes até aumentam.

Olhei pro César, que olhou pra mim e a gente se entendeu pelo olhar, pois ele costumava fazer isso.

Keyla – Por isso que eu não posso perder a oportunidade de fazer com alguém de fora da cidade, entenderam?

Ficamos conversando mais um pouco e ela contando os sufocos que ela e o marido passaram, quando perderam praticamente tudo e tiveram que morar com os sogros dela, pois os pais dela praticamente deserdaram ela e o irmão Gílson.

Paulo e Keyla viviam brigando e tinham uma relação de muitas idas e vindas. Ela por não ter pra onde ir com o filho se submetia a ficar com os sogros, porque a grana era curta, e ele tinha que aguentar as sacanagens que ela propunha de vez em quando, porque não teria como bancar um lugar pra ele e pagar pensão.

Enquanto estivessem juntos, os sogros iriam ajudar os dois. Durante a conversa, Paulo chegou e eu fui cumprimentá-lo. César também fez o mesmo e ele já chegou reclamando.

Paulo – Caralho, Key! Me tirar do trabalho pra trepar com 3? Tomar no cu, porra! – Vociferou Paulo, chateado com a esposa.

Keyla – Ei, olha lá como fala comigo! Quer que eu bote mais chifre na sua cabeça, com parente ou amigos da sua família?

Paulo – Lógico que não ... Você viu a merda que deu?

Keyla – Você me botou muito galho também, e perdemos tudo por causa da sua tara de comer ninfeta. Tudo isso é culpa sua!

Paulo – De novo essa discussão não ... Vamos começar logo com isso! Ainda tenho que trabalhar pra bater a meta do dia.

Eu me sentei no sofá e aproveitei pra pegar o cardápio. Eu estava morrendo de fome e já que estamos em MG, nada melhor que dar uma “pururucada”. Pedi um leitãozinho, mas com muita dúvida se seria bom, já que eu estava num motel.

Enquanto isso, César e Paulo partiram pra cima de Keyla. Os dois tentaram beijar a boca da safada ao mesmo tempo, mas o Paulo acabou sendo mais rápido e beijou a esposa. César aproveitou e beijou o bico do peito dela com vontade, chegando a morder.

Era muito excitante ver aquilo e logo fiquei com o pau duro. Me deu uma vontade de participar, entretanto eu me lembrei da Cida e fui verificar o meu celular, mas não havia mensagem dela.

Pensei em jogar tudo pro alto e aproveitar o momento, mas me contive a ficar olhando e tocar uma punheta. Era como assistir um pornozão ao vivo, com o recurso de interatividade, porque eu, de vez em quando os atiçava, dizendo para fazerem tal coisa e eles também me atiçavam, principalmente Keyla, que ficava me chamando, mas eu resisti bravamente ao canto da sereia.

Keyla agora chupava os dois num revezamento perfeito e às vezes colocava os dois paus na boca. Ela tinha fome de putaria e pelo visto era fome de estivador, que come aquele PF que a pessoa até some atrás do prato, tamanha a voracidade da Keyla.

Foi então que eles resolveram mudar e o César quis chupar a buceta dela, enquanto a mesma continuava a chupar o marido.

César – Eu adoro mulher negra. Quase nunca me decepciona ... – Meu amigo nessa hora estava dando um tapa na bunda da Keyla.

Paulo – São as melhores, cara!

Eu sempre tive dúvidas quanto a essa história de irmãos gêmeos. Keyla era negra e baixinha, enquanto Gilson era branco e alto. Muito estranho, mas nunca tive coragem de perguntar.

Paulo estava fazendo um 69 com a esposa, enquanto César lambia e chupava o cuzinho dela e com as mãos pegou uma camisinha que já estava na beira da cama e vestiu a roupa no boneco.

Fiquei observando-o se ajoelhar atrás da Keyla e foi enfiando o cacete na buceta dela, que entrou fácil, devido a lubrificação.

Paulo – Eu vou sair daqui, porque você é muito sacudo e as suas bolas estão quase batendo na minha cara. Curto isso não ... – Se queixou o cuckold, todo marrento.

Keyla – Ahhhh, tava tão bom você me chupando, amor ...

Paulo – Tá na hora de você me chupar novamente.

César macetava a Keyla com força e, naquele momento, eu pude entender por que as mulheres geralmente falavam bem dele. O cara tinha um vigor impressionante e apesar de não ter um cacete do meu tamanho, compensava na performance.

Os estalos da batida da virilha dele na bunda da Keyla eram altos e rápidos. A safada nem conseguia chupar direito o marido, pois o corpo dela era jogado pra frente, toda hora.

César – Que buceta gostosa! Você é maravilhosa Keyla! Você não imagina quantas vezes eu te vi de biquíni ou de roupa de academia e pensei como seria ... Foi muita punheta em sua homenagem, safada!

Keyla – Que delícia!!! Só por causa disso, vou te dar o meu cuzinho.

Paulo – Filho da puta! Nem respeita a mulher dos outros, mas saiba que eu também ficava de olho na sua e quase comi, hahahahaha ... foi por pouco que eu não te botei um par de chifres. Digo par, porque seria eu e o Gilson.

Por um momento, achei que fosse dar merda, mas o César já tinha superado a ex-esposa há muito tempo.

César – Filho da puta! No final das contas, sou eu quem vai comer o cu da sua putinha!

César saiu de trás da Keyla e ela se enroscou com o marido, se deitando por cima dele, enquanto ele encaixava o pau na buceta da esposa. Ela começou a cavalgar, enquanto César veio falar comigo. Eu estava com o pau na mão e ele falando sobre a situação.

César – Você viu que filho da puta! Eu devia dar um couro nele, mas em vez disso, vou judiar da esposinha hotwife dele.

Eu sabia que o Gilson era safado. Ele quando bebia, assediava a Diana, mas o Paulo estava totalmente fora do meu radar. Achei que ele fosse mais certinho.

Keyla – Vem, César! Vem comer o meu cu! Quero ver se você é bom igual ao seu amigo.

Ela piscou pra mim e eu fiquei com mais tesão. Eu estava quase chutando o balde, e, se eu fosse o antigo Adolfo, iria pedir uma dose e acabaria comendo a Keyla, mas, naquele momento, não.

Eu tinha um foco e não era esse, mas ver uma putaria dessas de camarote era bom demais.

César colocou um dedo no cuzinho da Keyla e entrou fácil. Colocou o segundo e igualmente, entrou sem problemas. Ele então botou outra camisinha e foi enfiando no cuzinho dela, que gemeu gostoso, sentindo a pica do meu amigo entrar.

Aquele sanduíche foi uma das coisas mais bonitas que eu vi, em relação a sexo. O contraste de pele era lindo. Keyla tinha a pele bem negra e com o suor que se formava, sua pele ficou reluzente, como uma madeira envernizada que brilhava no meio dos dois.

Seria um biscoito branco com recheio de chocolate. Peguei meu celular novamente e olhei pra ver se tinha mensagem da Cida, mas ela realmente estava me dando um gelo.

Teve um momento, que Paulo parou de se mexer e travou a Keyla, enquanto meu amigo penetrava o cuzinho dela. César realmente estava cumprindo o que havia prometido, enfiando profundamente nela e com muita força. Ele estava determinado a arregaçar o cu da Keyla, enquanto os gemidos dela, ficavam mais altos até virarem gritos.

Logo, as lágrimas dela começaram a cair na cara do Paulo, mas o rosto dela não era de tristeza. Tinha um quê de dor, mas dava pra notar que ela estava sorrindo e estava alegre. Ela estava gozando e chamando o César de gostoso e que estava com saudade de uma transa assim.

Me senti mal pelo Paulo, mas analisando a situação, ele que se foda também. Provavelmente era um safado que nem o Gilson e não duvido nada dele ter dado em cima da Diana também.

Paulo – Puta safada!

Keyla – Sua puta safada! Todinha sua, meu amor!

César – Eu vou gozar ... Caralho! Que cu gostoso!

Meu amigo saiu de cima dela, tirando a camisinha e gozou na bunda e nas costas da Keyla, que deu um gritinho, quando sentiu a porra batendo em sua pele.

Em seguida a comida chegou e a cara tava boa. Keyla foi tomar banho e nos acomodamos pra comer. Paulo beliscou um pouco e disse que tinha que retornar ao trabalho.

Paulo – Cuidem bem da minha putinha! Se ela pedir mais leite, podem dar pra ela.

César – Deixa comigo!

Ela tinha ido tomar banho, enquanto a gente comia, mas logo ela apareceu enrolada numa toalha e disse que agora poderia contar, mas pediu que a gente não gravasse a conversa.

Adolfo – Keyla, é muito importante que eu grave. Eu preciso mostrar isso pros meus filhos. Prometo que não mostro pra mais ninguém.

Keyla – Vou confiar em você. Tenho muito medo do Ariano e Helena também tinha. Ela dizia que ele sempre conseguia o que queria, nem que tivesse que “eliminar” as pessoas que se opunham a ele.

Fiquei mais preocupado ainda pela Diana e eu tinha que tirá-la, de algum jeito, daquele verme. Nem quero pensar naquela história de gravidez, pois um filho gera um vínculo pra sempre.

Peguei o celular e botei pra gravar o depoimento dela.

Keyla – O que você quer saber, Adolfo?

Adolfo – Me conta o que vocês fizeram comigo, naquele dia em que eu transei com você e a Helena.

Keyla – Nós aproveitamos que você já estava bebendo e colocamos algumas coisinhas na sua bebida.

Adolfo – O que vocês colocaram? – Perguntei nervoso, mas me controlei em seguida.

Keyla – Calma, tigrão!!! Isso eu não sei dizer. Só sei que o Ariano nos deu dois frascos. Um deles era um perfume, que nós colocamos no nosso corpo. Ele disse que isso faria você ficar caidinho por nós. Lena até tentou conseguir mais desses frascos, mas Ariano não deu a ela.

César – E o outro frasco?

Keyla – O outro era pra colocar na sua bebida, mas a gente também não sabia o que era. A Lena até esmagou um Viagra pra colocar na sua bebida, mas o Ariano disse que não seria necessário, todavia que não colocasse todo o conteúdo de uma vez.

Adolfo – Vocês são loucas! E se fosse algum veneno? – Reclamei exaltado, mas dessa vez, César me conteve.

Keyla – Ele disse que seria inofensivo e que, apenas iria fazer você cooperar mais facilmente.

Adolfo – Então eu realmente fui drogado ... A visão que eu tive ... estava correta.

Keyla consentiu com a cabeça, e complementou que Helena colocava na minha bebida, toda vez que ela me entregava o copo, mas teve uma das vezes, que ela colocou descaradamente, quase que na minha frente.

Adolfo – E como vocês conseguiram gravar?

Keyla – Você não notou que antes de nós dois irmos para o escritório , a Helena disse que iria no banheiro, então …

Adolfo – FILHA DA PUTA!!! Gritei, desejando que ardesse no inferno e que estivesse sentada no colo do capiroto. Ela esteve no meu escritório e instalou a câmera.

Keyla – Depois que a gente fez o serviço, a gente pegou a câmera, e você nem percebeu por que estava meio aéreo.

César – Keyla, você não viu que isso iria destruir uma família?

Keyla – Eu me deixei influenciar pela Lena e eu tinha muito a perder, caso eu ficasse contra ela. – Lamentou a safada, que não tirava os olhos de mim.

Adolfo – E o que eu iria perder? Isso não conta?

Keyla – Me desculpa, Adolfo. Eu te entendo e hoje me sinto mal com isso, mas naquela época eu era outra Keyla, que estava interessada somente em grana e sexo.

César – Adolfo, isso é o suficiente. Vamos embora!

Keyla – Tem mais uma coisa. Sei que você está com muita raiva de mim, Adolfo. É compreensível, mas se lembre de uma coisa. Às vezes nós somos obrigadas a fazer certas coisas contra a nossa vontade.

Adolfo – O que você quer dizer com isso? – Indaguei a ela, sem entender o que ela quis dizer.

Keyla – Ariano usa de subterfúgios pra poder subjugar as mulheres. Por isso que elas sempre querem agradá-lo, se sujeitando a várias coisas por ele.

Adolfo – Então você quer dizer que ele controla todo mundo?

Keyla – Eu acho que sim. Seja através de poder, dinheiro ou algum outra coisa, ele sempre está no controle e eu tenho muito medo desse tipo de gente.

Adolfo – Pode deixar que eu não irei mostrar isso pra todo mundo, e agora entendo por que você cortou laços com todos.

Keyla – Pois é, além do Ariano, eu também tenho medo de outros amigos da Helena. Eu sei de muita coisa dela e isso pode representar um perigo pra muita gente.

Eu parei a gravação e chamei o César pra irmos embora, mas ele disse que queria dar mais uma com ela.

Adolfo – Sério isso, César?

César – É como se fosse a minha despedida de solteiro. Eu realmente estou interessado na Martina. – Explicou o meu amigo, totalmente caidinho pela ex-atleta medalhista.

Adolfo – Tu é foda! Eu vou esperar na antessala.

Keyla – Não, Adolfo! Eu gosto que me vejam ...

César voltou pra cama, chupando os seios dela, e logo os dois estavam transando novamente.

César mostrava o mesmo vigor e desempenho de antes e macetava a Keyla com força, pegando-a num frango assado, onde eu notei como aquela mulher negra era flexível.

Novamente eu não pude ficar só olhando e comecei uma punheta, fazendo que ela ficasse com mais tesão quando viu o que eu estava fazendo.

Keyla – Ahhhh, Adolfo! Você é muito malvado! Fica me mostrando esse pauzão e não quer me dar ...

César – Eu dou conta de você sozinha, safada!

César saiu de cima dela e colocou-a de quatro e meteu novamente no cuzinho, dessa vez sem muita lubrificação. Acho que meu amigo queria fazê-la sofrer um pouco.

Ficaram nessa posição com Keyla gritando muito, até que César tirou o pau de dentro dela, retirou a camisinha e disse que queria gozar na boca da safada.

Ele subiu em cima da cama e ela se ajoelhou, chupando-o vorazmente. Tinha hora que ela chupava somente a glande, fazendo meu amigo enlouquecer, até que ele começou a gemer e segurou a cabeça da Keyla, para que ela não fugisse.

César – Ahhhh! Toma, vadia! Toma o meu leite, safada! Engole tudinho ...

Keyla ficou um pouco desesperada, talvez pela quantidade e pela pressão, mas aguentou bravamente. César não soltou sua cabeça e agora já dava pra ver que ela estava chupando novamente, até que ele a soltou e tirou seu pau, agora flácido, pingando um pouco de baba e porra pelo lençol.

Keyla – Adorei! Pena que vocês já vão embora, mas quem sabe um dia vocês voltam ... Ainda quero você de novo, ao natural, sem nenhum artifício.

Adolfo – Se algum dia eu ficar solteiro, quem sabe. No momento eu já tenho alguém.

Ela foi na direção do César e deu-lhe um beijo na boca e depois veio me dar um beijo, mas eu dispensei.

César riu da minha cara e me disse que não tinha nada demais. O que acontece em Juiz de Fora, fica em Juiz de Fora, mas eu disse que não gosto de beijo com sabor de porra de outro macho.

Esperei os amantes se arrumarem e, aí sim, me despedi dela com um abraço, mas sem beijo. A deixamos na academia e voltamos pro RJ. César foi dormindo o sono dos justos o caminho inteiro, enquanto eu fiquei ouvindo o depoimento de Keyla várias vezes.

Deixei César em casa e depois fui pra minha. Já era tardezinha e eu chamei meus dois filhos pra contar sobre o que tinha acontecido.

Suzy – Pai, você tem que mostrar isso pra mamãe! Isso muda tudo!

Jonathan – É pai! Você foi dopado e não teve culpa!

Adolfo – Não é bem assim, filho! A culpa nunca é só de uma pessoa. Eu acho que de certa forma, me coloquei em perigo e assumi riscos.

Suzy – Não, pai! Você não tem que pensar assim. Eu vou ligar pra mamãe agora!

Adolfo – De que vai adiantar, Suzy? Sua mãe agora está apaixonada por aquele calhorda! Por mais estranho que pareça, ela parece feliz naquele relacionamento.

Jonathan – Ela não está. Eu sinto que ela se culpa por não estar conosco. Eu a vi chorando várias vezes.

Adolfo – Ela sente falta de vocês, não de mim ... Além do mais, eu e ela já falamos e fizemos muitas coisas um para o outro. Nós cruzamos uma linha, que não tem mais retorno. Eu só queria uma forma de fazê-la desistir desse casamento e que ela enxergasse que aquela gente é perigosa.

Suzy – É só mostrar isso pra ela.

Adolfo – Do jeito que ela está, não vai acreditar. Mesmo que eu tenha provas, ela vai acreditar nele. É bem capaz dela jogar toda a culpa na Helena.

Ficamos um pouco em silêncio, pensando em alternativas e eu puxei um assunto delicado pra falar com eles.

Adolfo – Filhos, vocês gostam da Cida? Vocês acham que ela é uma boa pessoa?

Suzy – Ah, pai! Eu não sei ... Acho que ela é legal, mas não tivemos muito tempo de contato.

Jonathan – Ela me ajudou com os estudos, naquela semana que passou aqui.

Suzy – É que ... Eu sabendo de tudo isso que aconteceu, eu queria que você e a mamãe ... Porra! Não é justo! – Suzy cerrou os punhos, revoltada com o que aconteceu.

Observei minha filha chorando e lhe dei um abraço. Chamei Jonathan também para um abraço triplo e falei que a mãe deles também não tinha culpa.

Adolfo – Todos nós fomos enganados! Planejaram muito bem, o suficiente pra causar um estrago tão grande, que agora tanto ela, quanto eu, estamos magoados um com o outro.

Jonathan – Mas eu vi vocês dois lá no hospital e pareciam estar bem.

Adolfo – A gente tem que se tratar bem, minimamente, afinal, nós tivemos vocês dois, e é isso o que mais importa no momento.

Abracei os dois mais um pouco e fui ligar pra Cida. Eu precisava falar com ela e resolver umas questões. Essas ligações e mensagens estavam me tirando do sério e já era hora de resolver isso também.

[DIANA (POV)]

A viagem pra Dubai foi longa e Ariano estava muito apreensivo. Não parava de ligar e mandar mensagens a várias pessoas. Foi assim durante toda a viagem e sempre que eu perguntava o que era, ele dizia que estava resolvendo os últimos detalhes, porque tudo deveria ser perfeito.

Chegamos lá num dia e as outras esposas chegariam no dia seguinte. Dubai era uma cidade linda, e muito cara. Tudo era muito grandioso, totalmente fora da minha realidade. No aeroporto eu já senti a diferença, quando vi uma máquina de celular e de bateria portátil.

Geralmente o que se tem no Brasil, são máquinas onde colocamos dinheiro e após apertarmos um botão, a máquina libera refrigerante, ou alguma guloseima, tipo Cheetos ou barrinha de chocolate.

Ali, no aeroporto, as máquinas liberam iPhone, hahahaha.

As lojas, algumas caríssimas, com artigos de luxo. Uma delas tinha uma roupa feita de ouro. Era tudo muito impressionante.

O Hotel onde ficamos era no famoso arquipélago de ilhas artificiais Palm Jumeirah, onde tinha mais luxo. Tinha até um hotel com 7 estrelas.

Fizemos alguns passeios pela cidade e não tem como não ficar impressionada com o lugar, pois era tudo, como eu disse, fora da minha realidade. Até uma mísera sobremesa custava uma fortuna e eu estava curtindo aquela vida, aproveitando ao máximo, tudo o que eu tinha direito.

Como eu disse, elas chegaram no dia seguinte, e eu percebia alguns burburinhos da Letícia e da Ana Lúcia. Perguntei pra Megumi e pra Martina o que estava acontecendo e elas falaram que as investigações estavam avançando e muito e rápido.

Megumi – Acho que não voltaremos mais ao Brasil.

Diana – Não posso ficar sem ver os meus filhos ...

Martina – Eu tenho que voltar. Estou morrendo de saudades do César.

Eu e Megumi rimos da cara que Martina fez, quando ela suspirou e fechou os olhos. Fizemos mais alguns passeios e fomos à praia, piscina do hotel e SPA. Ah, o SPA... A minha vontade era de ter um SPA desse na minha casa, e frequentar todos os dias.

No calor escaldante de Dubai, não havia nada melhor do que ficar na piscina do hotel ou no SPA. Decidi passar um dia inteiro, relaxando no luxuoso SPA. Ariano estava tão estressado, que ninguém quis ficar com ele e todas nós fomos. Até a Letícia foi.

Entramos no elegante SPA e fomos recebidas por uma equipe incrivelmente atenciosa, pronta para nos mimar e a Ana Lúcia, usando um cartão Black, pagou para que os responsáveis pelo SPA, cancelassem todas as horas marcadas dos clientes, para termos atendimento exclusivo.

Éramos 11 lindas mulheres e queríamos ficar mais lindas ainda, com o dinheiro que foi pago, queríamos ser mimadas com os melhores tratamentos de beleza e bem-estar.

Primeiro, fomos servidas com uma refrescante taça de champanhe e brindamos. Depois nos apresentaram aos diversos tratamentos disponíveis.

Ana Lúcia – É uma pena a Agatha não estar aqui ... Ela iria gostar de ser mimada. – Lamentou a advogada.

Diana – Quando chegar o casamento dela, tenho certeza que ela vai querer isso e muito mais.

Babi – Meu dia de SPA não chega nem perto desse aqui, mais ao menos eu passei com o meu amor.

Letícia – “Nosso” amor ... Isso serve pra você também Diana.

Ana Lúcia – Ah, Letícia! Pega leve pelo menos até elas se adaptarem.

Letícia ficou muda e bebeu mais um gole de champanhe.

Começamos com uma massagem relaxante com óleo essencial de lavanda, que aliviou toda a tensão do meu corpo. Após a massagem, seguimos para um banho de imersão em águas termais com óleos essenciais, e enquanto éramos envoltas em pétalas de rosa, a sensação de paz e serenidade nos invadia, preparando-nos para o grande dia que se aproximava.

Depois, seguimos para a sala de sauna e depois, o grupo se dividiu e enquanto algumas de nós foram experimentar tratamentos faciais com uma máscara revitalizante, o outro grupo foi fazer uma sessão de bronzeamento.

Eu não estava com esse grupo, mas a Martina depois me disse que houve um verdadeiro reboliço no SPA, porque Olga decidiu que iria fazer um bronzeamento total e, só nessa hora, que algumas funcionárias conheceram a “verdadeira” Olga.

Uma das funcionárias ficou sem graça e outra quase desmaiou ao ver Olga nua, ostentando seu ferrão. Rapidamente a notícia correu por todos funcionários do SPA e nós percebemos que algumas funcionárias ficaram mais atenciosas, principalmente com a Olga.

Estávamos sendo mimadas ao extremo e agora experimentávamos uma sessão de reflexologia nos pés e uma sessão de manicure e pedicure de luxo. Ate a Megumi estava se divertindo.

Martina – Megumi, achei que você iria travar, quando tivesse que tirar a roupa na frente de outras pessoas.

Megumi – Eu estava um pouco envergonhada, mas fiquei distraída com tanta coisa aqui. Acho que é o tratamento também. Nunca fui tão paparicada como hoje.

Diana – “Mada, mada da ne”. – Falei pra japonesa, tentando tirar uma onda com ela.

Megumi riu muito quando eu falei uma das expressões que ela mais usa, e ela me explicou que eu usei a entonação de forma errada e ficou muito engraçado. Não entendi muito bem, mas era bom vê-la sorrindo e se divertindo.

Ao final do dia, reunimo-nos em uma sala privativa decorada com velas e pétalas de rosa, prontas para desfrutar de um jantar gourmet preparado especialmente para nós, e, enquanto degustávamos iguarias deliciosas, brindamos novamente ao meu casamento e ao amor que nos unia, celebrando a felicidade que estava por vir, junto ao Ariano.

Saímos do SPA revigoradas, e algumas de nós queria até voltar no dia seguinte com o Ariano. Babi e Letícia na verdade.

Quando voltamos para o quarto, todas queriam monopolizar o Ariano e contar como foi o dia no SPA, mas para o azar de todas, ele dava mais atenção para mim.

No outro dia, ele estava um pouco mais tranquilo e foi conosco até a piscina, e era uma disputa pela sua atenção, que causava um burburinho entre outros hóspedes. Até mesmo quem estava acostumados a ver homens com várias mulheres, 11 era demais.

Mais passeios aconteceram e o dia do casamento chegou. O meu vestido de noiva era branco, com muita transparência e vários detalhes em dourado e algumas dezenas de diamantes encravadas ao longo do vestido.

Recebi vários elogios, até mesmo de Letícia, que enchia o saco do cabeleireiro e maquiador, dizendo que eu deveria estar perfeita para o Ariano.

Tudo pronto e chegou a hora do casamento. Como de costume, eu entrei no salão como se eu fosse o noivo, para esperá-lo no altar.

Vi que o salão estava lindo e ricamente ornado com uma decoração em dourado e os convidados estavam muito chiques. Empresários e gente muito importante, estavam presentes. Até Sheiks estavam lá, mas duas pessoas me chamaram a atenção, quando me acenaram.

Soninha e Jéssica, e eu me emocionei, pois eram as únicas pessoas que eu conhecia.

Fiquei aguardando próxima ao padre, esperando o noivo entrar no salão, que aconteceu logo que a música She, cantada pelo Elvis Costello, começou. Aliás o próprio Elvis Costello, estava lá, cantando ao vivo.

Primeiro entraram as esposas, que foram se posicionando ao meu lado ou atrás de mim. Todas usando vestidos mais simples, porém tudo em tons dourados.

Ariano entrou por último, acompanhado de Letícia e foram se aproximando de mim. Os dois também usavam trajes em dourado e eu soube pela Olga, que o terno dele tinha vários detalhes em ouro.

Quando chegaram até mim, Letícia deu a mão do noivo para mim e nós ficamos de mãos dadas, ouvindo o que o padre dizia.

A cerimônia havia começado e eu estava pensando em toda a minha vida, em tudo o que aconteceu, que me levou até aqui, enquanto o padre fazia uma leitura da bíblia e em seguida fizemos os nossos votos.

Então veio a fatídica pergunta.

Padre – Ariano Flores, você aceita a Diana Di Capri, como sua esposa, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe?

Ariano – Sim, aceito! – Disse o meu noivo, com um sorriso de orelha a orelha, mostrando os dentes mais brancos que eu já vi na minha vida.

Padre – Diana Di Capri, você aceita o Ariano Flores, como seu marido, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, até que a morte os separe?

Olhei bem nos olhos dele e só existia uma palavra a ser respondida.

[ADOLFO (POV)]

Mesmo depois de tudo o que descobri, as falcatruas da Letícia para fazer parecer que transei com a Agatha, os “incentivos” do Ariano para me fazer trair a Diana com a Helena e com a Keyla, sem contar a chantagem que ele havia feito para poder ter a Agatha como esposa, decidi, incentivado pela Cida, e por Suzy, ir até o local de casamento da Diana.

Eu já tinha conversado novamente com a Cida sobre a situação com a Agatha, expliquei que nada havia acontecido, além do que havia sido gravado e ela, finalmente, entendeu os meus motivos. Disse também o que havia descoberto com a Keyla.

Adolfo – Eu tenho que ir lá e impedir a sua mãe de se casar com aquele bandido.

Suzy – Sim, pai! Eu quero ir junto, porque a primeira coisa que eu vou fazer, vai ser dar um chute na cara daquele Ariano. – Disse a minha filha dando um chute no ar, mostrando como iria ser.

Cida – Mas ir pra Dubai, em cima da hora, deve ser uma fortuna...

Adolfo – Eu sei, e isso é um problema, porque eu não sou um bilionário.

Suzy foi até o quarto dela correndo e voltou com a chave do carro dela.

Suzy – Pai, eu nunca quis esse carro! Pode vender pelo preço que o senhor conseguir e vamos lá salvar a mamãe!

Adolfo – Suzy!!! É um carro lindo e não sei se um dia poderei comprar um carro assim pra você.

Suzy – Eu não ligo! Pode vender o motel de quatro rodas, que agora eu tenho o meu quarto pra …

Adolfo – Suzy! Olha a Cida aqui! – Chamei a atenção dela, interrompendo-a antes que ela falasse demais.

Cida – Motel de quatro rodas, hahahaha, essa é nova ... – Gargalhou Cida, olhando pra mim e logo que me viu sério, parou de rir.

Suzy – Eu e o Biel apelidamos ele assim.

Adolfo – OK, filha! Vou vender aquele carro e vou ver se o César me empresta um pouco também, porque eu não sei o que enfrentar, quando chegar lá.

Cida – Como assim?

Adolfo – Seguranças, capangas, sei lá ... Ele é muito mais perigoso do que aparenta. Lá em Cabo Frio, ele tinha 4 armários ambulantes de tira colo.

Suzy – Eu quero ir contigo. Eu dou conta de todos os seguranças! Eles não esperam que eu seja um perigo, e quando eles perceberem, vão estar no chão desacordados.

Eu e Cida olhamos pra Suzy, que falava inflamada, com muita raiva e eu tive que rir.

Suzy – O que foi? Por que o riso? – Disse minha filha bem nervosa e alterada.

Adolfo – Filha, eu te amo tanto! Você é demais!

Cida – Eu tomo conta dela e do Jonathan. Só toma cuidado lá.

Suzy – Eu vou com meu pai!

Adolfo – Vai ser mais dinheiro, Suzy! Eu tenho que ir com folga, pra poder resolver qualquer problema, entende? Subornar pessoas, ter acesso a locais muito caros, talvez contratar um segurança ou quem sabe um matador.

Cida arregalou os olhos e ficou preocupada, mas eu disse que era brincadeira.

Suzy – Tá bom, eu entendo.

Adolfo – Suzy, eu tenho que falar um negócio com a Cida.

Suzy – Que negócio?

Adolfo – Se fosse algo que fosse pra você saber, eu não iria pedir pra você sair e dar uma voltinha.

Suzy – Aaaah, vocês querem transar.

Cida ficou vermelha e minha filha pediu desculpas, e saiu de casa.

Adolfo – Não é isso, se bem que dar umazinha antes da viagem seria uma boa.

Cida – O que foi, então?

Adolfo – Cida, eu quero que você saiba que eu estou fazendo isso só pra ajudar a Diana, a mãe dos meus filhos.

Cida – Eu sei e estou apoiando você, não estou? Eu não tenho muito dinheiro disponível, mas posso te ajudar.

Adolfo – Obrigado, mas acho que não será preciso, mas eu queria te dizer, que eu estou gostando muito de você, mas eu preciso te contar uma coisa.

Cida – Já sei! Você ainda gosta da Diana ... – Disse Cida me interrompendo, e desviando os olhos.

Adolfo – Não é isso ... Eu percebi que você anda recebendo algumas mensagens e telefonemas.

Cida – É o meu pai, Adolfo! Ele não gosta de você e vive me enchendo o saco.

Adolfo – Cida, não minta pra mim! Eu às vezes acho que estou paranoico, mas naquele dia que você deixou o celular no banheiro, a mensagem que eu vi não era do seu pai, e sim, de um outro número.

Ela tomou um susto e baixou a cabeça.

Adolfo – Cida, você está envolvida com o Ariano ou Letícia de alguma maneira?

Cida – O que?

Adolfo – Você está aqui pra me vigiar ou sei lá algum outro motivo?

Cida – Adolfo, você está mesmo paranoico, mas eu te entendo.

Adolfo – Você não respondeu a minha pergunta.

Cida – Eu não estou envolvida com ninguém, entendeu?

Adolfo – Então me explica aquela mensagem.

Cida – Agora não ... Só me abraça e me beija ... Quando você voltar de Dubai, a gente continua essa conversa.

Eu não gostei nem um pouco daquela conversa, mas não tinha outra opção. Nos beijamos e conversamos sobre outras coisas e quase transamos, mas o César me ligou, pra falar sobre um assunto de trabalho e eu aproveitei e falei a ele sobre o que eu pretendia fazer. Ele disse que iria dar alguns telefonemas e se prontificou a me ajudar a vender aquele maldito carro.

Me despedi da Cida e ela me desejou uma boa viagem, e que eu desse notícias.

Mais uma vez falei a ela que o meu objetivo era impedir esse casamento, pois eu tinha certeza de que Diana estava sendo coagida através de drogas ou alguma outra coisa, mas, segundo a própria Agatha, Diana estava realmente apaixonada por ele. Entretanto, o que eu pretendia fazer, era contar para ela tudo o que eu havia descoberto e mostrar as provas.

Se, mesmo assim, ela decidisse se casar com o filho da puta ... eu iria lavar as minhas mãos. Não haveria mais nada que eu pudesse fazer para livrar a mãe dos meus filhos, das garras do Ariano.

Por sorte do destino, consegui vender o carro em dois dias, lógico que por um valor bem abaixo, mas muito abaixo do que ele valia, mas era uma boa grana e iria me ajudar com as despesas de viagem e estadia.

Cesar também me ajudou, me passando a senha dele da uma carteira de Bitcoins que ele tinha e eu ainda peguei o cartão corporativo da nossa empresa. Não era muito, mas qualquer dinheiro a mais, poderia fazer a diferença.

Me despedi dos meus pais e dos meus filhos, que me levaram até o aeroporto. Priscila e Marlon também me ligaram, dizendo que se eu me sentisse ansioso ou nervoso, que falasse com eles.

Durante o vôo, mandei mensagem pra Alba, perguntando onde seria a cerimônia de casamento. Ela explicou que ele havia alugado um salão de festas, próximo ao Palm Jumeirah Beach Club.

Cheguei em Dubai e, sem tempo a perder, comecei a mandar mensagem pra Alba, perguntando como eu chegava lá, mas não consegui mais resposta dela.

Na saída do aeroporto, eu entrei no app do Uber e digitei o endereço, e qual não foi a minha surpresa, quando me apareceu a opção de Uber Helicóptero. O valor era puxado, mas eu estava com pressa e não podia deixar a Diana se casar com aquele salafrário. Não sem antes, pelo menos dizer a ela o que eu havia descoberto.

Eu não conseguia mais falar com a Alba, mas eu tinha o endereço e estava me guiando pelo mapa que havia no display da aeronave, até que avistei aquele cenário paradisíaco.

Aquele arquipélago de ilhas artificiais, criado pelo homem em forma de árvore era algo incrível de se admirar. O piloto falava comigo alguma coisa sobre o lugar e eu nem estava prestando atenção, pois estava apreensivo em chegar logo ao local.

Agradeci muito à Marisol por me forçar a andar de helicóptero quando visitamos o Pão de Açúcar, pois se eu não tivesse feito isso antes, dificilmente eu teria feito, naquele momento.

Conforme imaginei, cheguei rápido ao local e agora era questão de perguntar a localização exata do evento, pois eu sabia que estava perto, segundo o mapa do Google.

A suntuosidade do lugar era impressionante e isso, às vezes, me confundia. Contudo, as pessoas não sabiam informar corretamente e eu só perdia tempo, até que consegui entrar em um hotel e conversei com o gerente. Ele me explicou que cada complexo hoteleiro tinha um salão de festas e me perguntou se eu sabia qual poderia ser o hotel do evento.

Eu só pude dizer que um casamento estaria ocorrendo, naquele exato momento e ele me informou que tinha um casamento de um bilionário ocorrendo no complexo ao lado. Fui correndo até lá e, por sorte, eu estava em forma. Correr foi uma das melhores coisas que eu fiz, pra ajudar a controlar o estresse e a ânsia de beber.

Cheguei ao salão e vi várias pessoas saindo, comemorando, comendo e bebendo. Eu não acredito ... Será que cheguei muito tarde? Pensei.

Perguntei a um casal que estava bebendo champanhe, se ali estava realizando o casamento de Ariano Flores e Diana Di Capri, mas os dois ficaram mudos e nada me responderam.

Eu tinha perguntado em inglês, mas provavelmente não me entenderam. Perguntei em francês, mas devo ter falado muito errado e eles ainda calados.

Adolfo – Puta que o pariu!!!

Homem – O que foi, amigo? – Perguntou o rapaz, surpreso com o meu xingamento.

Adolfo – Você é brasileiro? – Perguntei também surpreso.

Homem – Sim! Eu e minha namorada somos de Brasília. – Disse o rapaz, enrolando a língua, demonstrando certa embriaguez.

Adolfo – A cerimônia já começou?

Mulher – Ihhh! Acho que você chegou muito tarde. Os noivos e aos amigos já foram embora. Foram passear nas Maldivas. – Respondeu a mulher, com um jeito de que estava bem alcoolizada.

Adolfo – O que?

Homem – O casamento foi há uma hora atrás. Não tem quase mais ninguém na festa. Tá todo mundo indo embora.

Adolfo – Mas, o casamento seria às 16h...

Homem – Sinto muito, meu amigo, mas você provavelmente perdeu o maior casamento da sua vida.

Mulher – Era muito luxo! – Falou a namorada do rapaz, visivelmente bêbada.

Homem – O cara também é podre de rico, né?

Mulher – Ah, se eu arrumo um bilionário bonitão e gostoso como aquele ...

Homem – Você já está bêbada ... Tá falando um monte de merda ... Me desculpa, amigo, mas a gente está de saída. Ela, daqui a pouco, vai dar PT.

Me despedi do jovem casal e ainda entrei no salão, na esperança de ver Alba, ou alguma outra pessoa conhecida, mas todos os rostos eram desconhecidos.

Alguns garçons ainda estavam servindo champanhe e eu quase peguei uma taça, mas eu tinha que ser forte.

Eu tinha duas opções claras. Voltar pro Brasil ou atrapalhar a Orgia de Mel nas Maldivas.

Tentei ligar pra minha filha e nada. Tentei pro César, idem. Meu celular não estava fazendo chamadas e nem recebendo nada. Provavelmente eu tinha que comprar um chip neste país e só tinha conseguido mandar a mensagem para a Alba, pois ainda estava usando o wifi do avião.

Depois eu me dei conta de eu devo ter feito confusão com fuso horário em alguma escala durante a viagem e por isso cheguei atrasado.

Enquanto eu me decidia entre as duas opções, resolvi me sentar numa cadeira. Fiquei olhando pro bolo de casamento e pensando em como a minha vida mudou tanto nos últimos meses.

Eu estava ali derrotado, cansado e frustrado. Eu sei que vocês devem estar se perguntando e comentando. Você teve várias oportunidades e deixou passar um monte delas. Não é fácil falar, quando se tem os sentimentos, à flor da pele. Não é fácil falar, quando se tem culpa e discutir com uma pessoa feito a Diana, é uma batalha quase perdida.

Uns dizem que ela é teimosa, mas ela vai dizer que é persistência. Ela diz que nunca está errada, e nunca dá o braço a torcer.

O fato é que agora eu tinha provas e novos argumentos. Eu nunca iria impedir a mãe dos meus filhos de ser feliz. Só queria que ela soubesse quem era o homem que ela escolheu para dividir essa felicidade.

Mas não era só pela Diana que eu estava fazendo esta tentativa. Eu também queria proteger os meus filhos da calhordice daquelas pessoas. Mas, pelo menos essa parte eu ainda hei de ter êxito.

Assim que a Diana voltar da Lua de Mel eu vou mostrar tudo para ela e exigir que nenhum deles tenha contato com meus filhos. Se bem que, conhecendo a minha filha como eu conheço, ela mesmo vai se distanciar de todos. Assim espero.

Eu sei que todo mundo espera um final digno de novela, em que o mocinho entra na igreja, ou nesse caso, no salão de festas e quando o padre fala aquela famosa frase “se tem alguém contra esse casamento, que fale agora ou cale-se para sempre”, o mocinho aparece e “salva o dia”.

Eu queria tanto ser esse mocinho que aparece nessa hora, dizendo a ela, que não se case, e ainda dá uma surra no noivo escroto. Teria sido muito bom fazer isso, mas nem tudo que a gente quer, é possível.

De repente, um garçom passou carregando o meu velho amigo numa bandeja. Lá estava ele, com aquela cor bonita, brilhando pra mim. Envelhecido e com 18 anos, provavelmente, me chamando pra conversar e pronto pra ouvir o meu desabafo.

É meus amigos ... Cheguei à conclusão que existe uma terceira opção ...

De repente o meu celular começou a tocar e eu vi que era um número desconhecido. Deve ser aquele filho da puta, se vangloriando, querendo esfregar na minha cara, que havia se casado com a Diana.

Não atendi a ligação. Caminhei até o fundo do salão e vi a linda paisagem de Dubai. Diana se casou num lugar lindo, pena que com a pessoa errada.

Novamente o meu celular tocou e era o mesmo número desconhecido e eu não atendi.

Adolfo – Filho da puta!!! – Resmunguei sozinho.

Olhei pra trás e vi na bandeja que a garrafa ainda estava ali e parecia que estava me esperando.

Só tinha uma coisa a fazer...


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Comentários

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Poxa Mister é sacanagem colocar essa personagem da academia e seu marido e outros sendo que os fatos relacionados a eles não tem nessa história e tão pouco é dito nos capítulos algo relacionado a isso. E outra coisa,só agora que estou lendo os demais comentários e caindo a ficha. Esse é o final da história? Se for, não acredito que vão terminar assim sem respostas

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Eu achava impossível terminar o conto nesse capítulo. Felizmente a Ida deu a dica. É o último capítulo de Peixe. Ida, Ida toma tento mulher. Acabou o Zodíaco, agora começa o Zodia-nos. Aguardo ansioso como sempre. Fui eu que comecei a chamar o Mister Anderson de M.A e lá num conto anterior e ele perguntou o que era M.A. pegou, colou e ficou. Agora vou nomear essa duple do mal de M.Aida. vai que cola. Kkkkkk

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Nossa, gente. Quanta revolta rsrs

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o padre fazia uma leitura da bíblia e em seguida fizemos os nossos votos. Aparentemente a Diana casou

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Estamos quase lá...

Esse deve ser o maior "novelão da CDC".

...

EU TINHA CERTEZA QUE iam aprontar...

Só falta ficar assim...

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último capítulo de peixes, agora deve vir a segunda temporada.

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Calma gente!!! Lógico que não acabou. Tem muitas perguntas sem respostas. As investigações da Polícia federal sobre Ariano, saber o que de fato Ariano usa para dopar às mulheres, o que de fato Diana quer e pretende se submetendo e se isolando, vivendo distante dos filhos. Sabermos se tudo isso vale a pena. Também Adolfo tem que provar sua inocência. Sabermos qual será a punição do Ariano. O que de fato ele tem, que é a droga pesada que o mesmo precisa usar. Também tem algumas esposas que pretendem se vingar dele. Esse cara tem prejudicado muitas famílias,. Ele certamente não sairá impune. Além desses pontos citados, existem outros que só os autores podem dizer quantos mais. É esperar pra ver!!

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Eu já vinha falando isso a muito tempo,pois a cada capítulo ficavam pontas soltas e agora mais essa com personagens de outros contos ( sacanagem) .

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Decepção é pouco (não com a história), eu achava que seria o final mas quando vi que seriam pouco mais de 10 mil palavras imaginei que seria só um all be back (ou acabou mesmo) mas a decepção é que eu queria o final. Acho que essa é a melhor história que você escreveu mister com a é claro mas falta algo, acho que os homens traídos nas histórias dos grandes autores que eu acompanho no site são muito bonzinhos, eles choram, entram em depressão procuram ajuda e tudo acaba bem.

Não tem brigas, discussões acaloradas um tentando humilhar o outro publicamente etc ou simplesmente a pessoa traída colocar os filhos contra contra o traidor.

Traição machuca, traição quebra a pessoa, traição destrói a confiança nas pessoas e por mais que muitas pessoas conseguem separar eu acho que uma boa parte dos traídos tentam colocar filhos, parentes e amigos.

Falta também histórias onde a mulher é a traída , sei que a grande maioria dos autores são homens , dos que eu acompanho os únicas paginas femininas são da ( que não termina os contos O clube e Carla)

menage literário, a nanda do mark, a nicolly e a whisper e só a whisper já escreveu sobre traição masculina, seria muito bom mais contos assim.

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Na publicação de hoje ja comecei me decepcionando quando não vi a palavra "final" no titulo, quando percebi a lentidão dos acontecimentos, principalmente na narração do menage da keyla, presenti que esse episódio não duraria muito. O final quando adolfo fala que aquilo não era uma novela que acaba bem, deixou com clima de um final, mas se for ficou preguiçoso, deixaria um monte de narrativas soltas, se houver uma continuação, perdeu o tempo de um episódio cheio de revelação e ainda deixando o melhor para o final, e se houver um prólogo, vai ficar esquisito pois o desfecho principal deve ocorrer no texto principal. Por favor, perdoem minha crítica, espero que encarem minha opinião como crítica construtiva, vamos ver o que teremos no futuro.

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Eu sabia que em um texto regular o final da história seria inviável mas, na minha ingenuidade, acreditei que hoje teríamos um super capítulo, com 40.000 palavras ou mais, afinal quem estabeleceu a data do término foi o Mr Fanfarrão...

Fui manipulado como os maridos cornos das grandes vilãs que já passaram pela casa...

Ao terminar de ler meu subconsciente projetou a imagem do Mr Anderson, o do filme, dizendo:

" - Calma, não é o que você está pensando!"

Fui feito de corno! Corno literário!

E como dizem: "todo castigo para corno é pouco"...

Estou passando o carnaval em uma pousada no interior de Minas. Estamos em uma pousada linda, passamos o dia em cachoeiras, comida mineira de primeira e muita putaria... O detalhe é que não tem sinal de internet, a proposta do lugar é desconexão total, nem TV nos quartos tem.

Já saí do Rio sabendo que só conheceria o final da saga na quinta feira.

Ontem a noite, quando relaxamos na piscina depois do primeiro tempo de deliciosas sacanagens, ouvi duas amigas comentando que na cachoeira mais distante da pousada, cerca de uma hora de caminhada, tinha sinal de celular...

Não me aguentei, corri para o quarto e coloquei o celular para carregar.

Voltei para piscina. Veio o segundo tempo, o terceiro...Bom, apaguei lá pelas cinco da manhã.

Acordei, tomei um banho, comi como um boi e, com meu celular, sob um calor digno da Avenida Brasil, vim para cachoeira.

Enquanto digito esse desabafo, escondido do sol debaixo de uma árvore, me preparo para voltar...

Continuo ouvindo os risos de MA e no meu subconsciente...

Fanfarrões!!!

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Capítulo final eu sei que não é, mas os próximos contos serão postados 3 vezes por semana mesmo?? Vai ter contos essa semana??

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Agora que os signos do Zodíaco estão terminando,a 2 temporada vai ser baseada no horóscopo Chinês . E vai começar com um filho do Ariano ( Alguma ex esposa vai usar um dos espermas congelado dele ) relembrando toda a trajetória do pai dele e ao mesmo tempo esse filho : Ariano Shion* ,vai reerguer o império que um dia foi do pai. Os Protagonistas : Suzy di Capri, Guilia , Agatha, Jonathan.

😅😅😅😅. Esse capítulo foi revelador ! Agora esse marido da Keila , não me recordo deles e tão pouco os acontecimentos que fizeram eles estarem nessa situação financeira atual🤔? Qual(is) capitulo (s) teve isso ?

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E o outro conto do MA Eduardo e Mônica

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É do conto Pais e Filhos !!!

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No outro conto Pais e Filhos, vc vai descobrir o porque do Cor sim, Cornão, que foi mostrado nesse conto.

Helena, Keyla, Fatima, Gilson, Paulo, Eduardo e Monica, citados são do conto Pais e Filhos.

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No final não teve o " continua..." Que sempre tem, acho que acabou mesmo kkkkkkk.

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se acabou esse e o pior final do cdc, muito decepcionante, não acredito que acabou

vamos ver o que MA e vão comentar

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Aí eu já não concordo. Ja li muito conto, inclusive de autores renomados, com um final bem pior !!!

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e a cida, essa conversa pra depois da viagem do Adolfo? Ela ta no esquema também?

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por isso eu acho que não acabou tanto vc como MA em outros contos há um final coerente ,este ficou tantas pontas soldas duvidas e neste também aparece mais duvidas, por isso creio que não e final

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Te pergunto também vc gostou desse contos com final péssimo? como falei antes os de vc que tem e o que vc assessora e do MA tem diria ótimos finais e seria para mim pelo menos decepcionante esse conto muito bom e um final se for este nem sei o que falar

e minha esperança que tenha este tenha um final que não este

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Essa série me decepcionou muito já. Se esse for o final, também acho vai ser o pior final que eu já li.

A história e alguns personagens se contradizendo toda hora ( dentro da lógica que a própria história estabeleceu), isso criou capítulos com partes que não agregam em nada e só deram a sensação de que a história estava estagnada e coisas que aconteceram sem o menor sentido.

Vamos ver se vão ter capítulos novos. Mas, por enquanto ( e se terminar assim), a história, que era tão promissora, só ficou cansativa e decepcionante. Esperava que o final, já que tudo estava sendo prometido para ele, pelo menos amenizasse um pouco disso.

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Eu acho que foi o final sim...para essa saga acredito que tenha sido

Mas concordo totalmente se de fato acabou aqui pois também esperava respostas e conclusões.

Fico decepcionado pois como leitor acreditei que hj as teria, pois me envolveu de mais a trama..mesmo em alguns pontos não concordando como a coisa andava, mas ainda sim vc nota muita imaginação dos autores sem dúvida.

Masss espera hoje uma conclusão clara e objetiva e coerente mas não veio.

Vida que segue

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Tinham situações que eu achava vitais acontecerem e não aconteceram.

Tinham situações que eu achava boas de acontecerem, mas era só a minha imaginação mesmo e entenderia caso elas não acontecerem.

Essa história se tornou decepcionante, para mim, quando pularam a gravação do Adolfo ( mesmo se tivesse um flashback ou qualquer outra coisa, ainda seria decepcionante). No início desse capítulo, eu comecei a achar ela ruim.

Eu também me decepcionei pq eu achei que iria terminar no mês passado, antes do carnaval.

Enfim, os dois já fizeram contos que eu gosto muito. Esse daqui eu achei muito promissor, mas ficou ruim.

No texto que eu iria comentar no final da história, que eu achei que seria hoje, eu explicaria mais detalhado o porquê de achar ruim e decepcionante, mas também agradeceria os dois pela história, mesmo não gostando mais dela e dá forma como foi contada.

Eu tive algo fora para ler durante esse tempo em que o zodíaco foi publicado e mesmo não gostando mais da história, eu reconheço que teve momentos bons e que dava para ver o esforço na história ( eles publicaram regularmente no final/incio do ano), disso não dá pra reclamar.

Vida que segue.

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Eu descreveria como algo mais o menos assim:

"Sabe quando você vai sair com uma mulher e ela tem uma foto de perfil maravilhosa, que ela parece ser até boa demais para você, sabe?!

Aí você vai pro encontro e tal e parece ser tudo aquilo mesmo...mas ai vai pra hora do vamos ver e ela começa a tirar maquiagem (Introdução da Saga)..e depois ela vai tirando também os cílios postiços, tira aplique do cabelo, tira cinta modeladora da barriga, sutiã com enchimento (Desenvolvimento da Saga)...e ai ela não é fogosa ou tem varios mimis ou frescuras na hora H e vira algo mecânico e o sexo fica "chato" e no fim vc corre o risco até de broxar..(Final da Saga)

Mas isso não importa, assim como a história acima vale pra saga, não há obrigação nenhuma em cumprir nossas expectativas, em qualquer nível que seja..ou proporção que seja...o importante é que teve coisas boas e isso que vale.

Em alguns capítulos eu curti muito mais ler os comentários das pessoas do que o capitulo em si.. teve gente dando comentários excelentes, coisa linda mesmo; A perspicácia de pegar uns detalhes na história que eu gostei muito... notava-se que certos comentários eram tão bons que faziam outros leitores verem e entenderem coisas que estavam ocorrendo e que não tinham notado, falo por mim até, teve dois comentários em um capítulo no meio da história que eu achei extremamente observador por parte da pessoa...foi coisa linda demais.

Eu achei sensacional os leitores dessa saga...isso vale muito...faz parte do entretenimento também.

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Exatamente, concordo muito com o que você disse, principalmente no tocante de que não há qualquer obrigação de cumprir as nossas expectativas. No texto que eu escrevi, eu falo sobre isso também.

Mas o conto se contradiz, então tem algumas expectativas que foram criadas pelo próprio conto e não são cumpridas.

Eu já achava que esse conto ficou muito Lost das ideias, depois que eu li um comentário nesse sentido, eu concordei mais ainda.

Uma vez um amigo meu falou que foi assistir o último filme da saga crepúsculo e tinha uma mulher assistindo na mesma sessão. Quando começou a matança na batalha final, a mulher começou a se emocionar e ate mesmo a chorar.

Quando tudo foi revelado, que era uma alucinação criada por uma das personagens, a mulher simplesmente saiu, indignada, da sessão, não quis nem mesmo saber do final do filme.

Esse conto me passa essa mesma sensação. Tem gente que vai ficar aliviado no final e tem gente que vai ficar indignado, mas a sensação é a mesma, de que acompanhou algo que no final não é verdadeiro.

Em relação à comparação a Lost, a sensação que me passa é que não importa o quão você goste ou não da série, é impossível você não achar que todo mundo já estava morto no final da série, quando é mostrado o avião em chamas.

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Entendo vc mas veja e como vc estar numa corrida de carro pau a pau disputando a primeira posição e por falha da eletrônica embarcada vc chega a fazer a ultima curva e a 10 mts vc fica sem combustível isso não se torna uma decepção ? e assim que me sinto um excelente conto com final decepcionante, Se os dois os tops ao meu ver de autores do site.

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Te entendo, eu também me decepcionei com esse conto e me decepcionei mais ainda agora.

Falaram que ia terminar antes do carnaval e falaram que não ria ter segunda temporada. Depois falaram que esse conto iria ter 3 ou 4 partes, mas ou vai ter mais ou terá uma segunda temporada.

Mas vamos ver o lado dos autores, eles fizeram esse conto com a correria de final do ano/ início do ano. E isso sem deixar de entregar um dia sequer ( teve a data de natal e não novo que não tiveram publicações, mas tiveram uma semana inteira de publicações do conto de sagitários).

Não sei como vai ser, se vão ter novos capítulos ou não, mas as vezes isso acontece. Veja como existem tantas obras boas com finais decepcionantes para quem apanhou capítulo a capítulo ( Olá game of thrones e atack on titan).

Essa obra foi disponibilizada gratuitamente e foi divertida de acompanhar, principalmente os comentários. Os autores se comprometeram a trabalhar no conto e postaram sem falhar. Não podemos reclamar dos autores nesse sentido, talvez algumas com algumas críticas ( que sejam construtivas) em relação a nossa visão de leitores.

Vamos ver e esperar.

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concordo com tudo que vc disse vamos aguardar

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A questão não é ter um final apoteótico, e que o leitor espera de quando em quando ser brindado com uma resolução, o desfecho de um arco, as soluções de um mistério ou o encerramento de um personagem. O que causou a decepção, e que já a alguns episódios não recebemos nossa pequena dose de "endorfina", e ja estamos sofrendo com a "abstinência".

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Entendo completamente o que você disse.

Para mim, o ponto mais crucial desse conto era o Adolfo se abrindo a possibilidade dele ter sido drogado nas traições.

E por não termos vistos " ao vivo" a descoberta do Adolfo, só ficou o sentimento de vazio. Era o protagonista, no seu momento mais crucial da série na experiência mais importante da série sendo estragada.

Então, desde esse episódio, eu só estou querendo saber como a história vai terminar kkkkk

Mas eu discordo de você quanto ao final, tinha tanta coisa para ser resolvida e que ficou para o final, que ele se obrigou a ser apoteótico.

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Vocês conhecem a história dos 2 tomatinhos?

Um carroceiro estava levando as coisas para uma feira de produtores... Novamente no balançar da carroça dois tomatinhos caíram na estrada...

Aí os tomatinhos ficaram conversando...

Aí um tomatinho gritou para o outro... Olha o cami... Puftt... O outro tomatinho desesperado gritou também... Que cami... Puftt....

Fim da história...

Essa série está igual a história do tomatinhos...

DECEPCIONANTE,!!!!

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Bem vindos a melhor segunda feira do ano, a do carnaval. Mas ai me vem esse Fanfarrão folião e a sua discípula ou guru, e me aprontam essa.

Kkkkkkk esu já esperava .

Vamos aos fatos:

A Cida é tão compreensiva, rss Certamente ela é a amiga secreta da Diana, e no final formarão um trisal. Espero que o Adolfo enfie um belo pé na bunda das duas, e siga junto com o seu 18 anos que é uma companhia muito melhor.

Forte abraço amigos!

E cuidado com a novinha seu fanfarrão, vc não tem idade pra isso mais. Rss

Tchau Brigado!!!

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Como ela é amiga se mal se conhecem ? Não tem nenhum capitulo anterior ao dia do porre do Adolfo em Seropédica que faz menção a essa " amizade". Ela é só uma pessoa compreensiva.

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Concordo contigo amigo, mas dessa dupla pode se esperar qualquer coisa.

E vc não acha que a Cida está muito compeensiva?

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Quando perguntei lá atrás se seriam somente os 12 signos, era por isso e tive certeza que não seria só eles... as pessoas corroboraram comigo nos ultimos capítulos.

Agora é esperar ver o que acontece, porque teve cortes ainda, falta algo, como disse o Antoper, ficou em suspenso mesmo.

Obrigado por tudo a vocês 2, MA e , conto genial e um novelão.

Acredito que o Adolfo é quem morre, morre de raiva, de angustia, ansiedade, será que ele morreu na bebida na sua ultima tacada e que foi pelo visto falha?

Agora dale de ansiolíticos!!

O melhor que li até hoje em meio a muitos bons!

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Tinha muita coisa pra explicar e fechar ainda..tava nítido isso...

Mas aí pensei que pudesse vir um cap hoje de 20mil palavras pra fechar todos os pontos algo assim...

Mas não ser o final foi sacanagem... Ariano influenciou até os autores ... O cara é do mal mesmo

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Pensando bem, Sagitário e Capricórnio tiveram VII capítulo e Aquário, V. Só pra falar dos últimos. Pq Peixes teria apenas IV?

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Listas em que este conto está presente



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