35 - Margie: O corpo de Milena pode ser seu, mas o amor dela é só meu.

Um conto erótico de Nassau
Categoria: Heterossexual
Contém 5751 palavras
Data: 27/02/2025 19:28:56

CAPÍTULO 35

Margie: O corpo de Milena pode ser seu, mas o amor dela é só meu.

A viagem até o lago foi feita em quatro dias, pois além de uma viagem a carroça ser mais lenta que a de cavalos, por duas vezes, as rodas se afundavam na areia fofa, prejudicando o progresso da marcha.

Foi nessas ocasiões que as duas garotas perceberam que de fato a força de Nestor era muito superior do que elas imaginavam. Acostumadas a vê-lo transportar troncos de árvores pesados sozinho ou como da vez em que enfrentou os lobos na floresta e que, com um único golpe amassou aquele que o atacou, nada se comparava ao que ele fez naquela viagem.

O jovem foi o responsável pela viagem prosseguir. Com sua força incrível, ele empurrava a carroça e, quando necessário, entrava embaixo dela e a levantava sem que fosse preciso retirar a carga que ela transportava para aliviar o peso.

Mas tudo isso, segundo ele, valeu a pena, segundo ele, valeu a pena quando chegou ao lago. Olhando para aquela paisagem de sonho, ele comentou:

– Que lugar maravilhoso. Eu traria toda essa carga nas costas caso fosse necessário só para ter a chance de ver isso.

Eles tinham acabado de chegar e era início da tarde do quinto dia. Mas isso só aconteceu porque, na tarde do dia anterior, ao passarem pela praia onde os recifes isolavam uma parte da praia formando um lago que a protegia dos tubarões, Milena fez questão de parar e, assim como ela, Nestor adorou o lugar. Curtiu tanto que, quando finalmente resolveu seguir viagem, já começava a anoitecer e as garotas preferiram passar a noite ali. Elas alegaram que, como o resto da jornada seria através da floresta, era melhor fazer esse percurso durante o dia para evitar acidentes.

Milena e Margie, que durante toda viagem não transaram uma única vez em respeito ao Nestor, dormiram abraçadinhas, mas mantiveram a mesma postura depois de ficarem se beijando até que o sono as dominasse.

No dia seguinte, antes do sol aparecer no mar a leste, eles já estavam em pé e alimentado, porém, a viagem foi mais demorada do que o previsto. Não havia uma trilha que permitisse a passagem da carroça e, em diversas ocasiões, foi necessário que o Nestor abrisse caminho usando o machado, o que atrasou a viagem e explicava o fato de eles só conseguiram chegar aos seus destinos ao entardecer.

Enquanto Nestor olhava para a paisagem com a boca aberta, Margie pulou do lombo de Ventania e correu em direção à montanha. Ao mesmo tempo em que corria, ia se livrando das roupas e já estava nua quando ouviu a voz de Milena:

– Ei, ei, ei… Onde você pensa que vai, baixinha? Temos que descarregar a carroça.

Margie se virou e reagiu:

– Baixinha e sua mamãezinha. E eu vou pular no lago.

– Nem pensar. Volte aqui agora e venha me ajudar pelo menos a soltar os cavalos. Eles não merecem ficar aqui presos depois de todo o trabalho que tiveram para chegar aqui.

– Está bem patroa. Já estou indo. – Enquanto falava, Margie voltava e ia colhendo a roupa que deixara jogada no caminho, porém, não a vestiu e Nestor olhava para seu corpinho admirando, sem saber se o que prevalecia nele era o tesão de ver o belo corpo da ruiva nu ou se a surpresa por ela estar sorrindo depois de ter sido chamada de baixinha.

Margie ajudou a desatrelar os cavalos, mas se recusou terminantemente a ajudar na retirada das ferramentas da carroça. Quando a Milena insistiu, ela ignorou e, segurando a mão de Nestor, disse:

– Vem comigo Nestor. Vem ver a maravilha que é aqui. Nestor se deixou levar e seguiu Margie até que ela parasse e, olhando para ele, falou: – Melhor você tirar a roupa. Senão depois vai ter que voltar subir de novo só para buscar.

Nestor olhou receoso para a Milena, temendo que ela ficasse brava por causa do pedido de Margie, mas viu que a loira o olhava sorrindo, o que ele entendeu como sendo um consentimento e logo se livrou das roupas, porém, antes de ir até onde Margie o esperava, perguntou para Milena:

– Você não vem com a gente?

Milena olhou para a carroça ainda carregada com os equipamentos e depois para o jato d’água que exibia seu arco-íris e, com um sorriso nos lábios, começou a andar em direção a ele, já se livrando de suas roupas.

Os três subiam pelos degraus naturais de pedra e Milena, para provocar os outros dois, falou para o Nestor:

– Para de olhar para a bunda da minha mulher, seu safado;

Margie deu uma rebolada enquanto ria e entrou na brincadeira falando para Milena:

– Não tem nada demais ele olhar para minha. Já cansou de me ver pelada! E eu aposto que você está olhando para a bunda dele também.

– Estou sim, mas cacetudo do jeito que ele é estou vendo muito mais que uma bunda. – Falou Milena também rindo.

Nestor não disse nada e quando Margie olhou para trás, viu que ele tinha um sorriso nos lábios, mas seu rosto revelava uma extrema timidez. Em qualquer outra ocasião, aquilo poderia servir para que ela aproveitasse disso para inventar algum tipo de zombaria, porém, o que lhe passou por sua mente foi o fato de não ser normal o rapaz demonstrar timidez e acreditou que isso era só mais uma prova de que a magia existente na Enseada influenciava o comportamento de todos os seus moradores.

Logo em seguida chegaram ao local e o Nestor, olhando para a água que passava velozmente abaixo dele, comentou:

– Não acredito que vocês me trouxeram aqui só para mostrar isso! A vista lá embaixo é muito mais bonita.

Margie apenas perguntou, mas para a Milena:

– Quem vai primeiro? Você ou eu?

– Pode ir você. Eu que não vou deixar você aqui sozinha com o Nestor. Você anda muito safada.

– Para sua besta. Eu ainda não estou pensando em nada.

Ao dizer isso, Margie olhou para o pau de Nestor e mordeu levemente o lábio inferior e quando viu que a Milena a fuzilava com os olhos, riu alto. Milena foi em sua direção para agarrá-la, porém, ela foi mais ágil e deixou seu corpo cair na água e o que se ouviu depois foi o grito dela ir se distanciando. Nestor, vendo aquilo falou:

– Não acredito! Um tobogã de água. E ainda por cima natural? – Depois, com ar de preocupação, perguntou: – Você tem certeza que não tem perigo de alguém se machucar?

– Lógico que não. A Margie e eu já descemos muitas vezes esse… Como é que você chamou mesmo?

– Tobogã. Tobogã de água.

– Gostei do nome. Agora vai, eu vou logo depois.

Nestor não vacilou e se jogou da pequena plataforma que havia ali e talvez, para dar uma de machão, não gritou. Milena deu um intervalo de tempo por segurança e quando ouviu o grito de Margie vindo do lago, indicando que o Nestor já havia sido ejetado para o meio dele, foi atrás.

Lógico que mais uma vez os compromissos com os trabalhos que tinham programados ficaram esquecidos, pois os três ficaram o restante daquele dia se divertindo no tobogã ou nadando no lago.

Naquela noite o Nestor pegou o seu colchão e procurou um lugar distante de onde as garotas colocaram o delas, dando a elas uma prova de sua discrição e, agradecidas com o ato dele, transaram até a madrugada, compensando os cinco dias que ficaram sem fazer amor.

Na manhã seguinte eles se dedicaram ao trabalho. Nestor quis saber qual era a prioridades delas e, quando disseram que era a casa, ele perguntou:

– Não é melhor fazer antes o mangueiro para manter o gado preso? Eles podem sumir.

– Com tanto capim verdinho e água à vontade, eles não vão muito longe. – Respondeu Milena.

– Mas e as vacas que para você tirar leite? Como vai apartar os bezerros?

– Estamos só nós três aqui, Nestor? O leite de uma única vaca vai ser o suficiente e eu dou um jeito de prender um bezerro longe de sua mãe e amanhã cedo teremos leite.

Concordando com isso, colocaram mãos à obra e a primeira providência foi escolher o local, o que não gastou muito tempo, pois as duas garotas já tinham falado sobre isso. Levando em conta ter a melhor vista e também a proximidade do lago, no final daquele mesmo dia o lugar escolhido já estava limpo e o Nestor avisou:

– Amanhã cedo vamos até a floresta para começar a cortar a madeira.

Nestor repetiu o gesto da noite anterior e, depois de se alimentar, se afastou delas. Milena comentou:

– Coitado do Nestor. Ele vai sofrer ficar aqui todo esse tempo sem transar com ninguém.

– Isso é fácil. Tem duas bucetinhas aqui esperando por ele. – Respondeu Margie em sua versão safada.

– Sua vadia! Já está querendo me trair, não é?

Ao ver que Milena falara isso sorrindo, Margie respondeu, dessa vez sem rir:

– Se estivermos juntas, não é traição.

– Isso é verdade. Não é traição. E também não vai ser nada ruim matar a saudade daquele pauzão do Nestor. Você viu aquilo? Parece que cresceu mais!

– E quem é a vadia aqui, hem? – Falou Margie antes de beijar a boca de Milena.

A partir daquele dia, elas pararam de se preocupar com Nestor e não foram poucas vezes em que deixavam de trabalhar para se atirarem no lago e, mesmo estando no campo de visão do rapaz, transavam dentro da água.

Nestor, com sua habilidade e força, estava fazendo um bom trabalho. Tanto é que, no nono dia contado do início da obra, várias paredes de madeira já estavam prontas. Foi naquela noite que, quando ele pegou seu colchão e começou a se afastar, a Margie falou:

– Aonde você vai, Nestor? Não precisa disso. Você deve estar cansado de ver a gente transar. Dorme aqui perto mesmo.

Milena não disse nada. Apenas olhou para Margie sorrindo. Entretanto, a resposta do Nestor não era a esperada. Parado a cerca de dez metros dela, com o colchão que segurava sobre o ombro, virou-se para elas e falou:

– Melhor não. Tenho medo de não resistir ao tesão. Afinal, já faz quase duas semanas que não transo.

Para surpresa dos dois, foi Milena que falou:

– Não transa porque não quer. Tem duas bucetinhas aqui para você.

– Você tem certeza disso, Milena? – Perguntou Nestor tremendo que estava para ser vítima de uma brincadeira daquelas duas.

– Lógico que ela tem, – respondeu Margie, – além disso, é melhor isso do que você ficar batendo punheta, pois se bater muitas, seu pau vai afinar e depois aquelas quatro mulheres lá da Enseada vão brigar com a gente. Vem logo.

Com o tesão que estava não tinha como o Nestor recusar aquele convite. Quase que correndo, ele voltou para perto delas e estendeu seu colchão ao lado do lugar onde elas estavam deitadas e se atirou sobre ele, porém, a Margie que estava mais longe dele, reclamou:

– Aí não. Assim você fica perto só da Milena. Vem deitar aqui no meio das duas.

Nestor passou seu corpo sobre o de Milena e ocupou o espaço que Margie deixara ao se afastar para o lado e mal se deitou as garotas começaram a agir. Como se tivessem combinado, Margie ficou de joelho e começou a puxar o que seu short feito de juta, enquanto Milena o livrava da camisa fabricada em couro de boi. Com o corpo negro do Nestor refletindo a lua cheia que dava à paisagem uma aparência ainda mais especial, Margie engoliu aquela pica enorme enquanto Milena se revezava entre beijar a boca, lamber e mordiscar os mamilos e beijar sua orelha, até que falou ao seu ouvido ao notar que os gemidos dele ficavam cada vez mais altos:

– Não economize, cara. Nós temos todo o tempo do mundo. Então goza na boca dessa putinha. Enche a boquinha dela de porra que eu quero ver.

Como não gozar ouvindo isso sendo falado com uma voz sensual e sentindo seu pau sendo engolido por uma boca aveludada, ao mesmo tempo em que uma língua ágil se movimentava em torno da cabeça, pois essa era a tática de Margie que, mantendo a pica de Nestor dentro de sua boca, movimentava a língua por toda a sua glande para estimular ainda mais o prazer nele. Já não era fácil resistir aos estímulos e aí a coisa desandou. Com um grito que encheu a noite, Nestor despejou seu esperma grosso e viscoso na boquinha de Margie.

Aquele orgasmo intenso não foi o suficiente para ‘acalmar’ Nestor que logo depois de gozar já estava com o pau apontado para as estrelas. Em matéria de safadezas, Milena e Margie sempre disputaram a primeira posição e agora tinham o pau enorme de negro à disposição delas e tudo indicava que ele ia corresponder ao anseio delas por variarem um pouco e sentirem seus corpos invadidos por ele.

E o Nestor estava fora do alcance da magia da Enseada. Se estivessem lá, não haveria problemas, pois nunca acontecia e seu pau baixar. Então, a força que mantinha seu pau duro e seu tesão a mil era alimentada pelas duas. Com aqueles corpos maravilhosos, as malícias e com a capacidade de compartilhar, não teria problema para que ele desse conta das duas.

E foi Margie que, cheia de ideias, fez com que Nestor se deitasse de costas e mandou Milena se sentar sobre ele, enquanto ela mesma se agachava sobre seu rosto e se abaixava entregando sua buceta à degustação da boca sedenta do rapaz.

Margie tomou então a liderança daquela transa. Ela tinha se inclinado para o lado de Milena que, cavalgando no pau de Nestor, se ofereceu para um beijo que foi aceito, porém o beijo foi breve. A ruivinha encostou a mão no peito da loira e fez uma pressão firme, fazendo com que ela fosse dobrando seu corpo para trás, mesmo sem entender o que a outra queria, e fez isso até que precisou usar as mãos para apoiar o peso de seu corpo, ficando quase deitada sobre as pernas de Nestor.

Era exatamente isso o que Margie queria e, ao ver que seu desejo tinha sido atendido, se deitou sobre o corpo do rapaz sem deixar que sua bucetinha perdesse contato com a boca dele. Seria uma posição de sessenta e nove se não fosse o fato do pau dele estar atolado na buceta de Milena. Mas isso não foi problema para Margie que, esticando a língua, começou a tocar o grelinho da loira com ela que, ao sentir aquele duplo estímulo, o pau de Nestor no interior de sua buceta e seu grelinho sendo estimulado pela boca de Margie, deu um grito por não conseguir se controlar.

Margie pousou uma mão sobre a coxa de Milena, apertou bem e fez pressão para frente e depois para trás e a outra entendeu com esse gesto e começou a movimentar o corpo. Com esse movimento, a língua de Margie deslizava ao longo de sua buceta e depois, por iniciativa dela, percorria o pau melado de Nestor que ficava exposto. A ruiva voltou a fazer pressão na perna da loira que entendeu que não era apenas para se afastar, mas sim para ficar se movimentando, e isso fez com que os movimentos ficassem se repetindo e, com esse ato, seu pau começou a inchar pressionando ainda mais a buceta de Milena.

Não só o pau inchou, como ele fez uma sucção forte na xoxota que chupava. Não no grelinho ou nos grandes lábios. Em vez disso, ele abocanhou o que pode daquela buceta fazendo uma sucção forte. Ao sentir sua buceta sendo esticada para dentro da boca de Nestor, Margie sentiu seu tesão chegar ao máximo e sua reação foi atacar a buceta de Milena que, sentindo o estímulo daquela língua ligeira e o pau de Nestor crescendo dentro de sua buceta, voltou a gritar.

A sensação não tinha nome, assim como a posição que estavam. Não era um sessenta e nove porque havia a participação de mais uma pessoa e também é difícil explicar a sensação que os três sentiam Além disso, não havia como se preocupar com números e nomes.

O que aconteceu foi uma tripla explosão. Com os três gozando ao mesmo tempo, só Milena gritou. Ela era a única que tinha a boca livre e seu grito ecoou pela planície, chocou-se contra a encosta da montanha e reverberou em ecos repetitivos que encheu todo o vale. Os gritos de Nestor e Margie foram abafados, o da ruiva na xoxota de Milena e o dele na xoxotinha rosada da ruiva.

Foi um orgasmo que se equilibrava entre a agonia, a loucura total e o êxtase completo. Não se tratava mais de três corpos, pois parecia que eles tinham se fundido em um único ser, enquanto se agitavam O gozo foi se prolongando por muitos segundos. Quase um minuto.

Depois vem a paz. Aquele tipo de paz que só se consegue quando o corpo está esgotado pelo excesso de prazer e depois permanece inerte como se fosse algo inanimado. Ninguém conseguia falar, sentir algum cheiro, enxergar, ouvir ou sentir algum contato. Todos os sentidos tinham sido anulados pela intensidade dos orgasmos que os atingiram ao mesmo tempo.

Precisou mais de meia hora para que suas forças voltassem e, como não poderia deixar de ser, transaram novamente e tentaram outras variações, passando a noite a se dedicarem ao prazer, porém, não conseguiram repetir o mesmo desempenho do primeiro. Foi bom, foi gostoso, mas muito longe do que aconteceu antes. Quando, cansados, resolveram dormir enroscados um nos outros, Milena comentou:

– Nossa. Aquela gozada foi muito intensa. Parece até que a gente estava sendo movidos por uma magia. Será que esse lago também é mágico?

– Ou então, não existe mágica nenhuma e o efeito foi provocado apenas pelos nossos desejos.

Isso era verdade. O que elas não se lembraram de mencionar é que o Nestor também estava fora da Enseada, o que significava dizer que ele também estava livre da magia. E isso, num futuro próximo, causaria problemas.

A partir daquela noite o Nestor queria transar todas as noites, o que muitas vezes era negado pelas garotas. Mas essa negação valia só enquanto elas transavam. Por várias vezes Milena esperava que Margie dormisse e ia se juntar ao Nestor, dando a ele o prazer que sabia que ele procurava, não sem aproveitar ela mesma para obter prazer para si.

Não se tratava de uma traição. Ela mesma se encarregava em contar para Margie no dia seguinte o que tinha feito e a ruivinha, em vez de ficar brava, até zombava dela dizendo que ela estava muito safada. Com o tempo, ela chegou até a incentivar à Milena dizendo quando se sentia cansada:

– Agora eu quero dormir. Vai lá distrair o Nestor, sua vadia.

Milena ia se juntar ao Nestor e, não tendo mais a obrigação de voltar para sua cama e dormir ao lado de Margie, era acordada pela ruiva que zombava dos dois. Isso quando ela, com o seu jeito de moleca que tinha voltado a se manifestar, não ia até o lago, enchia uma vasilha de água e o despejava sobre os corpos nus e adormecidos para depois sair correndo para fugir da perseguição que sabia que os dois fariam, mas nunca conseguia se livrar do Nestor que sempre a alcançava e, como se ela fosse um bebê, jogava seu diminuto corpo sobre o ombro e a atirava no lago o mais longe que conseguia. E olha que, com a força que tinha, isso significava muito longe mesmo.

Chegou um dia em que a Margie resolveu inovar. Talvez sua decisão fosse tomada em virtude de notar que a Milena estava muito cansada, pois foi no dia em que tiveram que abater um boi para consumo próprio e ela teve que fazer quase todo o serviço. Quando ela viu que a Milena se virava de lado, se preparando para dormir, perguntou:

– Uai! Você não vai foder com o Nestor hoje?

– Acho que não. Estou muito cansada.

– Tadinho dele, Mi. Vai sentir sua falta.

– Para com isso Margie. Estou um caco. E você deveria ficar alegre com isso. Cadê aquele ciúme todo.

– Aquele ciúme era besteira. Eu sei que você é fiel a mim no tipo de fidelidade que mais importa que é a do espírito. Ciúme de corpo é bobagem. E eu sei que nós somos almas gêmeas.

– Ai que lindo Ma. Se eu não estivesse tão cansadinha ia te recompensar com isso.

– Ah! Agora eu quero.

Dizendo isso, Margie se inclinou para beijar Milena que, virando o rosto, falou:

– Não dá, Margie. Sinto muito. Outra hora eu te compenso. Posso ser até ser sua escravinha se você quiser.

– Você jura? Por quanto tempo?

– O tempo que você quiser.

– Hum! Vamos ver. Um…

– Tudo bem. Agora me deixa dormir que eu prometo que serei sua escrava por um mês inteirinho.

– Um mês não, Mi. Eu estava pensando em um ano.

Mesmo com todo o cansaço que sentia, Milena ficou sentada em um milésimo de segundo enquanto falava:

– O QUE? UM ANO? NEM FODENDO!

Rindo alto, Margie se levantou se afastando de Milena que, olhando para ela, perguntou:

– Aonde você vai?

– Vou foder com o Nestor. Já que você não quer, eu quero.

– Pode ir sua maluca. Eu quero mesmo é dormir.

Margie não estava brincando e se aproximou de Nestor que, assim como ela, já estava nu como acontecia todas as noites, sempre na esperança de Milena ir se deitar com ele. Ela não perdeu tempo e praticamente se atirou sobre ele, começando por beijar sua boca e depois deslizando sua boquinha por todo o corpo dele até chegar ao seu pau, que foi engolido sem nenhuma preparação, provocando um suspiro alto por parte do rapaz.

Foderam uma única vez e no dia seguinte Margie estava estranha. Ela não comentou nada com Nestor e muito menos com Milena, mas ela tinha se afastado do com a nítida impressão de que o ele não demonstrava nenhum interesse em transar com ele, agindo mecanicamente como se fosse um autômato e dando a impressão de que não estava feliz com sua companhia.

E isso para Margie só podia significar uma coisa.

Sem a mágica da Enseada, o Nestor estava suscetível a se apaixonar e a sua reação não deixava dúvida. O rapaz estava apaixonado por Milena. Temia que Milena, que demonstrava muito interesse por Nestor, se apaixonasse por ele. Esses pensamentos se alternavam com outro em que ela se convencia de que era o amor verdadeiro de Milena e que com o Nestor era apenas sexo. Nessa gangorra emocional, ela resolveu administrar a situação e não deixar transparecer suas preocupações.

Mas a Margie era… A Margie. A maluca que não tinha limites. Isso serviu para que a bomba relógio que ela detectou explodisse muito mais cedo do que ela imaginava. Naquele mesmo dia, quando Milena perguntou pela enésima vez o que ela tinha para estar tão séria, ela respondeu de forma abrupta:

– Porra Milena. Já falei que eu não tenho nada. Que saco!

Dizendo isso, se afastou da amante e saiu correndo para longe do lago. Em seu caminho, estava Ventania pastando e ela, encontrando forças não se sabe de onde, deu um impulso e montou na égua sem nenhuma dificuldade, ficando agarrada em sua crina enquanto batia com os calcanhares na barriga dela que, estimulada, saiu galopando em alta velocidade e logo venciam a colina e desapareceram em meio às árvores.

– Onde aquela garota foi? O que deu nela?

– Sei lá. Saiu correndo daqui igual uma doida sem dizer nada.

– Eu notei que ela está muito estranha hoje. Evitou conversar comigo o dia inteiro. O que você está sabendo que eu não?

– Sei lá, Nestor. Como é que eu vou saber? Você que deveria explicar isso, já que fodeu com ela a noite toda.

– Bem que podia ter feito isso. Mas não foi assim que aconteceu. Depois de uma única transa ela se levantou e, sem dizer nada, foi se deitar ao seu lado.

– Então deve ter sido isso.

Milena não estava dando importância ao fato e nem se preocupou com o fato de Nestor ter dito que a Margie, depois de uma única transa, se afastou dele e foi se deitar ao seu lado. Isso porque a visão dela a respeito do acontecido não tinha ido além do fato dos dois também estarem cansados.

Só que, para Margie, tinha sido uma revelação muito importante. Ela já sabia que o Nestor estava livre do encantamento da Enseada. Não sabia se era de uma forma definitiva ou se era apenas pelo fato de ele estar afastado de lá e, caso fosse para sempre, a situação seria muito pior, porque a reação de Nestor transando com ela de uma forma mecânica enquanto com Milena era criativo e incansável, só podia significar uma coisa. E era esse pensamento que a afligia.

Nestor estava apaixonado por Milena.

Margie sentia as folhas das árvores passarem por ela a uma velocidade perigosa. Ela não via isso, apenas sentia, porque seus olhos estavam toldados com as lágrimas que teimavam em rolar pelo seu rosto. Não fosse o fato de Ventania se desviar dos galhos, ela certamente já teria sido atingida por algum e teria se machucado, podendo até ser de uma forma muito grave. Ela nem sabia para onde estava indo e quase caiu de cima da Ventania quando a égua parou de correr. Não como se tivesse algo que a obrigasse a parar, o que poderia fazer com que Margie fosse atirada ao chão, mas sim reduzindo a velocidade até parar por completo. A garota afastou as lágrimas dos olhos e pode ver onde estava.

Diante de Margie, a árvore caída e ao lado a água serena do mar que não recebia grandes ondas por causa da proteção dos recifes. Mas não foi a água verde e límpida do mar que, em vários lugares permitia que a visão do fundo que mais chamou a atenção dela. No meio do lago, na parte mais funda, um corpo se projetou sobre água, deu um giro completo sobre seu próprio corpo e caiu novamente provocando o barulho característico e espargindo água quando seu corpo voltou a submergir.

Olhando incrédula para o que acabara de ver, Margie fixou a vista naquela região do lago e logo depois a cabeça de um golfinho surgiu e o grito dele se fez ouvir. Era como se o animal estivesse falando com ela que, sem pensar duas vezes, pulou do lombo de Ventania e correu até lá enquanto gritava:

– Ruta. Ruta. Vem aqui vem.

O golfinho nadou até ela que, fazendo carinho em sua cabeça, lhe disse:

– Sua maluca! O que é que você está fazendo aqui?

Balançando a cabeça para cima e para baixo, como se fazendo uma saudação, Ruta emitia seus gritos até que ela, se lembrando de que estava em meio a um recife, perguntou:

– Como é que você chegou aqui? Esse lugar é todo cercado de recifes.

Como se entendesse o que Margie dizia, Ruta se afastou dela, sumiu no meio das ondas mansas e, quando já desistia de descobrir para que lado o golfinho tinha ido, o corpo dela se projetou da água próximo ao recife e, em voo gracioso, saltou sobre ele caindo do outro lado. Mas não deu tempo nem para que Margie ficasse pesarosa, pois a presença de Ruta ali fez com que ela se esquecesse de seu sofrimento, e o barulho de um corpo caindo na água despertou sua atenção e logo ela via o corpo do golfinho nadando em sua direção.

Como se fosse um convite para uma diversão, ela se entregou aos cuidados de Ruta que a levou em um passeio pelo lago. Ao lado das formações de corais que criaram os recifes, o mar era bastante profundo e seu fundo era coberto por todo tipo de vegetação subaquática que servia como moradia para uma variedade enorme de peixes, o que Ruta ofereceu para Margie um espetáculo maravilhoso. Era como se ela estivesse fazendo aquilo na Enseada.

Depois de distrair Margie por horas, o golfinho ultrapassou o recife em um salto gracioso e foi embora, deixando-a sozinha. Só nesse momento ela preocupou com Ventania e foi procurá-la, porém, não precisou ir longe, pois a égua pastava tranquilamente perto de onde a deixara.

Margie passou o resto da tarde nadando e tentando não pensar em nada. Quando sentiu fome, entrou na mata e logo encontrou algumas árvores frutíferas, sendo que um deles ela nunca tinha visto em sua vida, mas como viu que os pássaros se alimentavam dele, julgou que era comestível e experimentou um.

Era um fruto de formato estranho, que se fosse redondo teria a aparência de uma estrela, porém, era comprido, com os vértices dessa imitação de estrela indo de uma ponta a outra. Sua cor variava do verde claro até o amarelo e o seu sabor ácido agradou à garota que se fartou dele, principalmente quando descobriu que, quanto mais verde, mais ácido era. Ela não sabia disso, mas tinha acabado de encontrar um pé de um fruto conhecido como carambola. Um fruto muito conhecido nas décadas de sessenta e setenta do século XX, mas que foi se tornando mais raro com o passar dos anos.

Parecia que tudo contribuía para que Margie não se lembrasse do motivo que fizera com que ela chegasse até ali, pois o dia passou sem que ela sentisse o mesmo desespero, porém, quando o sol se pôs e o véu da noite cobriu a praia, ela não só foi assaltada pela dor que sentia. Com o frio provocado pela brisa que soprava do mar, ela se encolheu ao lado do tronco caído e tentou dormir, o que não conseguia, pois sua cabeça era ocupada pelo pensamento de que, naquele justo momento, Milena, seu grande amor, poderia estar nos braços de Nestor.

Quando a noite já avançava e ela não conseguia dormir e suas lágrimas ensopavam a areia abaixo de seu rosto, teve o pressentimento de que ouvira um barulho vindo da mata. Levantou a cabeça e olhou para a escuridão sem conseguir ver nada, porém, ouviu o barulho novamente e se colocou em pé. Só nessa hora ela se lembrou de que não tinha trazido nenhuma arma para se defender e olhou à sua volta, mas não viu nenhum pedaço de pau que poderia ser usado caso fosse atacada por algum animal. Então se colocou em guarda pronto para lutar com o que tinha que era suas mãos, pernas e até os dentes se tivesse a chance de usá-los.

E foi nesse justo momento que um vulto negro surgiu diante dela que não teve tempo para esboçar nenhuma reação e aguardou, porém, o animal parou a menos de um metro dela e alguma coisa saltou de cima dele. Aquilo para ela foi como se toda a praia fosse invadida com uma luz cegante, pois mesmo sendo uma noite sem lua, os cabelos loiros de Milena refletiam o brilho das estrelas. Sem se conter, se atirou nos braços dela e afundou a cabeça em seus seios, enquanto os soluços incontidos abalavam seu pequeno corpo.

Com Milena beijando seus cabelos ruivos, as duas ficaram ali por um tempo impossível de ser medido, pois foi como se tudo estivesse parado. Quando finalmente conseguiu falar, a loira falou ao mesmo tempo em que ela:

– Sua maluca você…

– Como é que você… – Disse Margie ao mesmo tempo.

Só então ela levantou a cabeça e se deparou com o sorriso que Milena lhe dirigia e disse com voz chorosa:

– Tá bom. Você primeiro.

– Ah! Eu ia te xingar muito. Mas agora já não consigo. – Milena disse isso sorrindo, porém, quando viu que Margie sorria de volta, se contradisse: – SUA MALUCA! O QUE VOCÊ ESTAVA PENSANDO? VOCÊ QUER ME MATAR DE SUSTO?

– Não é que eu…

– CALE A BOCA MARGIE. EU ANDEI POR TODO CANTO TE PROCURANDO.

– E como você me achou?

– Foi ideia do Nestor. Ele disse que provavelmente o Tornado conseguiria te encontrar. Quer dizer. Encontrar você não. Encontrar a Ventania.

– Ah! Muito bem. Então você está mais preocupada com sua égua do que comigo…

– MARGIE. VOCÊ QUER POR FAVOR CALAR A BOCA?

Margie entendeu que Milena não estava brincando. Ela estava realmente puta da vida. Então fez a única coisa que achou que poderia acalmá-la e, ficando nas pontas dos pés, beijou sua boca que aceitou aquele beijo e colocou nele todo o alívio que sentia por ter encontrado sua amada.

As duas se deixaram cair e rolaram pela areia. Roupas foram arrancadas de seus corpos ansiosos e jogadas para o lado. Então o frio, a amargura e o medo de perder Milena abandonou Margie que se entregou a ela como se elas não fossem ter outra oportunidade para isso.

Muito depois, após gozarem muito, Margie olhou para Milena e falou:

– Obrigado por ter vindo me procurar. Você não faz ideia do que isso representa para mim.

– De nada, mas eu estava esperando mesmo era um pedido de desculpas.

– Desculpa, desculpa, desculpa... – Dizia Margie e a cada vez que pronunciava essa palavra, dava um beijo estalado no rosto da amante.

– Eu desculpo, mas isso não vai ficar assim. Vai ter um preço.

– Que preço? Pode falar que eu pago o preço que for.

– Um ano de total escravidão.

– Um ano é muito. Que tal uma semana.

– Nem vem. Um ano e nem um dia a mais.

Margie ficou calada como se estivesse ponderando, e então falou:

– Tudo bem. Um ano então.

– Ah ha. Agora eu te peguei. – Falou Milena rindo e em seguida ordenou: – Então é o seguinte escrava. Eu estou com fome e ali naquela sacola tem alguns alimentos. Vá até lá e traga para mim.

– Eu não. – Respondeu simplesmente Margie.

– Como não? E o nosso trato? Você agora é minha escrava, tá lembrada?

Margie riu e depois falou:

– Não sou não. Ou você está esquecida que ontem à noite você prometeu que seria minha escrava por um ano. Então uma coisa anula a outra.

– Mas eu não concordei. – Falou Milena.

– Não quero nem saber. Um ano de escravidão de sua parte, um ano da minha. Como os prazos são iguais, um anula o outro. Você não acha?

– Puta merda, Margie. Você vive me enrolando com esse negócio de escrava. Nunca mais eu caio nessa.

O riso cristalino de Margie logo contagiou Milena e as duas, às gargalhadas, se abraçaram e rolaram pela areia, com seus corpos se aquecendo mutuamente.


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Comentários

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Ciúme rolou nesse capitulo.

Muito boa a estória, o desenvolvimento do amor da M e M e a participação do Nestor.

Será que foi impressão da Margie ou o Nestor está mesmo apaixonado ou amando a Milena?

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Ele está. Mas isso só até voltar para a Enseada. Lá ele vai ficar protegido desse amor pela magia.

A única que até agora que escapou da magia foi a Margie. Nem mesmo a Milena está livre dela quando fica na Enseada.

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