A verdade dói.

Um conto erótico de Turin Tur
Categoria: Heterossexual
Contém 3950 palavras
Data: 10/01/2025 06:43:59

Voltei para a conferência perplexo. Era horário de palestras, então todos estavam nos auditórios. Com as áreas de circulação vazias, foi fácil encontrar a minha chefe, ainda acompanhada com aquele cara.

A primeira reação dela ao me ver foi me cobrar por não estar em um dos auditórios, assistindo palestras. Uma vez que ela bancou toda a minha viagem, era até justo ela me cobrar, mas eu me sentia tão decepcionado que dei a desculpa de ter ido ao banheiro e, em seguida, perguntei o mesmo a ela, esperando para ver como seria a reação dela.

— Estava em reunião com o Fábio. Estamos próximos de fechar um contrato. Aliás, preciso que você prepare outra apresentação para apresentarmos diretamente para ele e seu sócio. — respondeu ela, sem nem transparecer o que significava aquela “reunião”

Então, fui apresentado ao tal Fábio. Ele parecia ter uns quarenta anos, mas em uma boa forma visível. Usava um terno preto, com caimento certo. Tinha os cabelos pretos, lisos e tinha um aperto de mão forte, obrigando-me a apertá-lo de volta com força. Isadora continuou conversando com ele sobre negócios, com aquela rigidez de sempre e nem parecia que ambos tinham acabado de transar. Fiquei ali, observando uma conversa absolutamente técnica entre os dois, como se ambos estivessem esquecidos da minha presença até Isadora me lembrar de que eu deveria estar assistindo alguma palestra. Tive que sair e me lembrar em qual delas eu tinha me inscrito.

Assim que me acomodei em algum assento, continuei não prestando atenção em nada. Eu só conseguia pensar na cena que acabara de assistir. Eu lembrava dela e da forma amorosa com a qual ela conversava com o marido. Pensava no porquê dela trair um esposo tão atencioso. Coloquei-me, de novo, no lugar dele, pensando em como eu me sentiria ao saber que, numa viagem de negócios, minha mulher me trairia. Os detalhes tornam tudo ainda pior, pois Isadora se comportava como uma vagabunda, se expondo daquela forma, sendo tão submissa.

Pensar nessa submissão me deixa ainda mais confuso, pois me excitava. Nas últimas horas, eu tinha me sentido mais próximo, talvez até mais íntimo de certa forma, e assistir aquela pouca-vergonha era extremamente erótico. Confesso, fiquei muito excitado ao assisti-la chupar aquele pau com maestria e se colocar de quatro, se oferecendo para aquele homem. Quanto mais eu pensava sobre isso, mais eu odiaria ser seu marido. Entendi que a vulgaridade de Isidora iria, sim, me deixar excitado e isso não tem nada a ver com o que acho certo e errado. Pelo contrário, lembrei que ser correto envolve não me deixar levar por esses desejos passageiros. Isadora estava errada, pois não devia se permitir ser usada sexualmente daquela forma e mentir para seu companheiro de tantos anos.

A palestra acabou e assisti às próximas, sem Isadora por perto. De toda a confusão que eu sentia no início, sobrou apenas o sentimento de decepção por minha chefe. Apesar disso, não contaria nada do que vi para ninguém, pois eu não sou esse tipo de pessoa. Assim, eu até conseguia acompanhar as últimas palestras do dia normalmente.

Após todas, voltei para o hotel. Minha chefe já havia chegado e tomado banho. Por algum motivo que eu não entendia, ela desistiu de usar o pijama da noite anterior e vestiu uma camisola. Era preta, curta, e deixava aquelas pernas grossas todas de fora. Logo de cara, me cobrou pelo atraso. Apesar de não ter sido grossa, certas exigências já me incomodavam. Ela me pediu para adaptar a apresentação da palestra em uma nova para mostrar a Fábio. O interesse dela no tal Fábio parecia ser outro e não entendia o motivo de eu ter que trabalhar à noite de novo. De qualquer forma, não havia grandes modificações a fazer e fiquei ali, editando.

Após assistir à degradação moral da minha chefe e ter que aturar suas cobranças, sentia uma certa raiva dela. Ter que trabalhar à noite, sem o menor saco e sabendo que serei corrigido, me irritava ainda mais. Ainda, sim, ela era a minha chefe e bancara toda a viagem para lá e de fato isso exigiria um comprometimento maior da minha parte e, apesar dela me decepcionar como pessoa, eu não tinha nada a ver com aquilo. Assim, continuei trabalhando, sem expressar o que sentia, pois muito provavelmente isso pouco importava para ela. Era só focar no que tinha para fazer e logo eu estaria livre para dormir. Parecia simples até ela sair do banho.

Enquanto eu trabalhava, ela pegou o telefone e ligou para o marido. Ela falava com ele da mesma forma, com aquela voz manhosa, que naquela altura me soava irritante. Ficava espantado com a capacidade dela de fingir ser tão carinhosa com o marido após tê-lo traído daquela forma. Por outro lado, era irresistível não olhar para ela. Aquele par de pernas grossas prendia meus olhares enquanto eu fazia o possível para disfarçá-los. Olhava sempre com o canto do olho, enquanto editava aquela apresentação. A cada movimento dela, minha atenção se dirigia à barra da camisola, esperando que ela subisse e me revelasse mais. Isso quando ela andava de um lado a outro, enquanto conversava. Quando ela se debruçou na parede, pude ver um pouco mais. Era um momento muito confuso, pois estava decepcionado com ela pelo que fizera no estacionamento, depois fiquei com raiva por ser posto para trabalhar à noite e estava ali, olhando uma parte da bunda dela que aparecia para mim.

Quando Isadora terminou sua conversa, eu já tinha terminado o trabalho. Ela se sentou ao meu lado, olhando atentamente cada slide enquanto eu me segurava para não olhar suas coxas. Fiz algumas correções a pedido dela e salvei o arquivo. Finalmente poderia dormir.

Lá estava eu, em outro sonho erótico com Isadora. A cena da minha chefe sendo comida de quatro se repetia, mas dessa vez era eu quem estava com ela. Eu a fodia com força, batendo forte na bunda dela, enquanto gritava com ela por me fazer trabalhar mais tarde. Isadora me pedia desculpas por ser uma chefe má e me pedia para castigá-la mais ainda. Estapeei a bunda grande dela e, de repente, Isadora não era mais Isadora, e sim Rosana.

O susto me fez acordar, dessa vez antes da minha chefe. Me sentei na cama enquanto tentava assimilar o sonho que acabei de ter. Estava excitado, mais do que o normal, quando acordo e tentando entender aquilo. Isadora, já tinha frequentado meus sonhos antes e castigá-la foi até divertido, mas não entendia o porquê de Rosana estar lá. Tudo bem, eu a vi de calcinha na cama, mas isso foi muito breve e muito constrangedor para eu fantasiar com aquilo. Me perdi nesses pensamentos por um tempo até olhar para o lado e ver Isadora dormindo.

Ela tirou os lençóis do corpo e deitava meio de lado, meio de bruços. A camisola estava toda suspensa. Tinha a visão não só daquelas coxas grossas, mas também da sua bunda. A calcinha preta se escondia nas suas fartas nádegas a poucos centímetros de mim. Meu pau agora explodia no short com aquela visão hipnotizante. De repente, ela vira para meu lado, ainda com os olhos fechados. Ainda tinha a vista daquelas pernas grossas e agora tinha um seio pulando fora da camisola. Ela abriu lentamente os olhos e me deu um bom dia, sem se preocupar em ajeitar a roupa. Se sentou sobre a cama e, com toda a calma do mundo, ajeitou o seio para dentro da camisola. Se levantou e se espreguiçou, me dando mais um vislumbre de parte da sua bunda com a camisola suspensa.

— Quer tomar banho primeiro? — perguntou ela.

No primeiro momento, eu disse para ela ir à frente. Estava excitado e não queria sair daquele jeito na frente dela. Enquanto ela se banhava, as cenas que havia acabado de ver não saíram da minha mente. Em nenhum momento, ela parecia ter algum pudor, ou qualquer preocupação se eu visse seu corpo. Lembrei-me dela no estacionamento no dia anterior e me perguntei se ela seria alguma ninfomaníaca ou algo assim, e se ela não estivesse tentando algo comigo. Eu já acho errado ter relações no ambiente de trabalho, principalmente com alguém hierarquicamente acima e com certeza não aceitaria ser usado por aquela mulher promíscua.

Isadora terminou o banho e era a minha vez. Com todo esse turbilhão de pensamentos, eu continuava excitado. Não queria nada com ela, mas olhar o corpo dela me deixava daquele jeito. Fiquei sentado um tempo pensando em como disfarçar minha ereção até ouvir a cobrança para ir logo, antes que eu os atrasasse. Foi quando me senti ridículo por me esconder. Levantei, sem me importar com ereção ou qualquer coisa. Simplesmente fui de pau duro até a mala, separar minhas roupas e da mesma forma fui ao banheiro. Se ela olhou ou não, pouco importava.

Tomei um banho rápido e dessa vez me vesti corretamente. Estava irritado, pois me sentia desprezando aquela mulher e a desejando ao mesmo tempo. Quando terminei de me arrumar, Isadora ainda me deu uma olhada, para ver se não tinha nada torto, mas para o azar dela, eu estava impecável.

Na conferência, foi dia da nossa apresentação. Fiz o meu papel de passar os slides enquanto Isadora brilhava em sua apresentação. A princípio, foi um sucesso. Ela foi muito aplaudida e muita gente se juntou em volta dela para conversarem. Entre eles, Fabio, que praticamente monopolizou a atenção dela, da mesma forma que ela fez com ele no dia anterior. Eu não estava mais disposto a ficar olhando o que ela fazia, então saí sozinho.

Era hora do almoço e, mais uma vez, estava difícil encontrar um restaurante para comer. Com muito custo, achei um com uma mesinha solitária onde podia fazer minha refeição. Me sentia aliviado de não ter Isadora por perto e não me preocupar mais com o que ela estaria fazendo. A solidão me trazia paz, mas em pouco tempo eu não estaria mais sozinho.

— Posso me sentar com você? — disse uma voz feminina enquanto comia. Eu disse que sim, sem olhar a pessoa, e tive a surpresa de se tratar de Rosana. Ela me reconheceu no momento em que se sentava. Seu rosto enrubesceu enquanto olhava para os lados procurando outro lugar livre. Quase deixou seu prato cair, mas eu o segurei e insisti que ela se sentasse ali.

O constrangimento dela era visível. Eu realmente a incomodava e isso me fazia sentir culpado. Precisava fazer algo, dizer qualquer coisa para deixá-la menos tensa, daí disse a primeira coisa que me veio à cabeça.

— Olha, eu sinto muito o que aconteceu. Foi um acidente e toda vez que vejo você constrangida assim, me faz sentir uma culpa muito grande por ver o que não deveria. Eu te peço que me dê uma chance de conversar com você sem que fique constrangida e eu prometo que não conto a ninguém que você é tão espaçosa que ocupa uma cama de casal sozinha.

Fiz a piada sem fazer ideia de como era o senso de humor dela, mas tive sorte. Rosana quase cuspiu a comida no primeiro momento.

— Você é engraçado — disse ela enquanto bebia um gole de suco — eu que peço desculpa por ficar assim com você, sendo que eu que invadi seu quarto.

— Foi um acidente. Acontece.

— Sim, é que fico com muita vergonha de você ter me visto dormir daquele jeito… de calcinha e tal.

— O que posso te dizer para se acalmar? Quando percebi uma mulher na cama, eu me virei de costas para não olhar e depois saí do quarto.

— Sim, você foi um cavalheiro. Mesmo assim, fico pensando “o que esse homem deve pensar de mim após me ver de calcinha na cama”. Na verdade, eu não durmo assim.

— Assim como? Não dorme de calcinha?

Ela quase engasgou com a comida. Eu fazia uma expressão séria enquanto brincava com ela e a deixava mais relaxada. Rosana se mostrou uma mulher adorável. Era divertido brincar com ela, pois eu conseguia provocá-la no tom certo, sem constranger. Com o gelo quebrado, começamos a falar do evento e conversamos sobre as palestras que assistimos. Ela não assistiu à minha, mas ficou muito interessada em nossa empresa. Trocamos cartões, sorrisos e muitos olhares profundos. Estava sendo um almoço incrível, até a Isadora aparecer do nada e me apressar para sair. Tínhamos uma reunião com Fábio e o sócio dele.

Assim, meu almoço perfeito se tornou um dia terrível.

Isadora me apressava, reclamando de eu ter sumido e atrasado ela. Não era culpa minha se ela vivia grudada naquele Fábio, mas eu permanecia quieto. Com passos bem apressados, chegamos a um edifício comercial relativamente próximo ao evento. Pegamos o elevador e fomos até uma sala onde fomos recebidos por Fábio. Este nos apresentou a Alessandro, um homem alto, mais forte do que Fábio. Era negro, careca e tinha uma voz grave. Isadora não parecia mais tensa e sorria estranhamente para os dois.

Fomos levados a uma sala de reuniões, onde havia mais uns dez homens sentados. Minha chefe me pediu para ligar o computador e deixar a apresentação pronta enquanto ela ia ao banheiro. Era algo simples de fazer, então fiquei na maior parte do tempo esperando ela voltar.

Isadora volta do banheiro com outras roupas. A saia longa havia sido trocada por outra que devia cobrir apenas metade das coxas. A camisa social ainda era branca, mas havia algo diferente que eu não havia notado ainda. Tinha o cabelo enrolado em um coque. O Blazer estava com os botões abertos. Fábio e Alessandro se sentaram à mesa e pediram para minha chefe começar a apresentar. Acho que nenhum daqueles homens prestou atenção nos slides, pois sempre que eu olhava, estavam com os olhos fixos nas coxas dela. Na apresentação da manhã, minha chefe foi uma apresentadora discreta, falando o que precisava, mas limitada a ficar parada, com gestos tímidos. Chamava pouca atenção, pois o importante era a apresentação. Naquele momento, Isadora era o oposto. Estava mais performática, gesticulando mais. Desfilava em torno da longa mesa de reunião enquanto apresentava, prendendo os olhos de todos aqueles homens na sua bunda, coberta por aquela saia justa. Às vezes ela colocava as mãos na cintura, o que estufava o seu peito e abria o blazer, mas só quando ela o fez perto de mim é que pude perceber que a camisa que ela usava não era a mesma que vestia antes. Era uma camisa mais transparente e, em todos os momentos em que fazia aquela pose, os seios ficavam visíveis para quem estava perto.

Me senti um idiota ao perceber que Isadora me usava para se exibir. Eu não precisava ficar até tarde mexendo em slides se o objetivo era ela exibir a si própria para aquele bando de homens. Em certo momento, ela chegou a sentar-se em cima da mesa, cruzando e exibindo aquelas pernas grossas. A coisa ficou pior depois.

Com a apresentação terminada, Fábio e Alessandro falaram por um tempo, elogiando a apresentação e nosso trabalho. Não acreditava na cara de pau dos dois, que nem prestaram atenção em nada do que foi apresentado. Logo em seguida, chamaram Isadora para uma reunião particular. Ela foi guiada pelos dois até uma sala nos fundos do corredor. O que se seguiu foi extremamente constrangedor.

Continuei na sala de reuniões, desligando o notebook e o colocando na minha mochila. Os demais homens também permaneceram lá em um silêncio perturbador. Silêncio esse, rompidos por algo que pareciam ser gemidos. Ouvíamos sons de estalos e móveis sendo arrastados. Eu olhava para aqueles homens e a maioria deles se mantinha calada. Alguns cochichavam e olhavam para mim. Muito provavelmente riam de mim enquanto os chefes deles faziam o que queriam com a minha.

Os três voltaram um tempo depois. Finalmente podia sair daquela tortura, mas não sem antes vê-la se despedir dos dois com a mão deles na sua bunda. Assim que saímos da sala, Isadora procurou o banheiro mais próximo para vestir as roupas de antes. Andamos em silêncio até nosso hotel, ignorando o evento que já estava no final. Havia aturado tudo quieto até ali, mas depois dessa humilhação toda, eu precisava falar e o fiz assim que entramos no nosso quarto.

— Isadora, que merda foi essa?

— Do que está falando, Samuel?

— Estou falando de você, das roupas que usou hoje na apresentação e dos barulhos que pude ouvir da sala de reuniões.

O olhar dela ficou sério na hora.

— Escolho as roupas que eu quiser. Não entendo qual o seu problema com isso.

— Meu problema é ficar trabalhando até tarde trabalhando nessa apresentação para você ficar se comportando daquele jeito na reunião. O meu trabalho de ontem serviu para algo ou só bastou você mostrar o rabo para eles?

— Samuel, você me respeite!

— Você merece respeito? Ontem estava transando com aquele Fábio no estacionamento e hoje estava fazendo não sei o que com aqueles dois, após desfilar quase pelada na reunião.

— Você me espionou?

— Sim, estava te seguindo para assistir às palestras da tarde com você e te vi descendo as escadas com ele. Lógico que fui atrás.

— Fábio é um cliente em potencial.

— Cliente? Você é a puta dele?

Isadora respirou fundo com a minha pergunta. Ela me pediu para me sentar numa cadeira e se sentou de frente para mim.

— Deixa eu te explicar uma coisa. Já tem dois anos que não entram contratos novos nesta empresa e os atuais estão terminando. Nesse tempo, o time que mando para essa conferência não conseguiu nada, nenhum contato com nenhuma empresa. Nesse ano, decidi vir eu mesma fazer esse trabalho. O Fábio é um amigo antigo que estava procurando um fornecedor, com bons contatos com outras empresas. Tivemos uma história juntos e gostávamos de fazer esses jogos. Ele sugeriu relembrarmos os velhos tempos, por isso fomos ao estacionamento. Assim, eu ganhei a apresentação de hoje e conhecemos o Alessandro, que pode nos apresentar a outros clientes. Eu não sou prostituta, Samuel e a minha vida sexual não te diz respeito.

— Não é. O que foi que ouvi enquanto o resto daqueles homens riam da minha cara?

— Por que essa curiosidade?

— Quero saber como você ganha contratos.

Isadora cruzou os braços, se apoiando com as coisas no encosto traseiro.

— Samuel, me diz uma coisa, você gosta de ter a carteira assinada?

Sem entender direito a pergunta, respondi que sim.

— Pois é. Meus concorrentes não assinam carteira de ninguém. Se não entrar nenhum contrato novo até o final do ano, você vai procurar emprego lá, recebendo menos do que recebe aqui e sem direitos trabalhistas. O Fábio me desafiou a fazer um exibicionismo. Se deseja tanto saber o que fiz lá, vou te contar em detalhes.

Minha chefe então se inclinou sobre a mesa, mantendo a voz baixa, mas ainda com uma entonação incisiva.

— Os dois me levaram para uma salinha no final do corredor e me cercaram. O Fábio disse ao Alessandro que podia me tocar como quisesse, e assim senti uma mão suspender a minha saia e apertar a minha bunda. Fiquei parada, com aquela mão no meu rabo, ouvindo Fábio contar das vezes preferidas que me comeu. O Alessandro perguntou a ele, se eu dava a minha bunda, se eu engolia, se aceitava gozada na cara. Perguntas sobre mim, mas feitas a ele, como se fosse meu dono, me emprestando ao amigo. Nessas perguntas, já havia mãos dele abrindo minha camisa e pegando nos meus peitos. Como você acha que fiquei?

Com aqueles detalhes todos, senti minha calça desconfortável e não consegui responder.

— Eu estava molhada e o Alessandro constatou isso ao enfiar a mão na minha calcinha. Tentei fiar em silêncio, mas o safado achou o meu grelo e não conseguia ficar mais sem gemer. Fui ajoelhada no meio dos dois, que me ofereceram as rolas quase ao mesmo tempo. O Alessandro quase não cabia na minha boca. Eu era puxada pelo cabelo de uma pica para a outra e sei lá porque essa coisa de ser usada me excita horrores. Os caras me jogaram de bruços numa mesa e arrancaram a minha saia e minha calcinha. Apanhei muito na bunda, porque Fábio sabe que adoro que façam isso. Me chamavam de puta, de piranha e de mais um monte de coisas que só me deixava mais molhada. Os dois se revezaram para me comer e aquela mesinha não conseguia segurar aqueles dois homens famintos. O Alessandro gostou tanto da minha bunda que quis comer ela. Eu deixei. Doeu um pouco, mas foi e pude sentir aquele pau imenso me preenchendo. O Fábio veio depois e, como sempre, gozou na minha bunda porque ele tem fetiche de me ver me limpando com a calcinha. Isso foi o que fiz para salvar o seu emprego enquanto você estava sentadinho na sua cadeira. Eu ainda preciso fechar pelo menos mais um contrato para salvar a empresa e, se, no próximo ano, você continuar aqui e receber seu salário em dia, pode dar graças a Deus pelo tamanho da piroca que cabe na minha bunda.

Jamais imaginei Isadora falando daquele jeito. Ela realmente se indignou com meus questionamentos e eu sentia-a na defensiva por saber que eu tinha razão. Ela quis me dar uma lição de moral, mas para mim ela não tinha moral nenhuma.

— Não jogue a responsabilidade do que você faz para cima de mim. Você está salvando sua empresa, não o meu emprego. Eu queria saber o que seu marido acha de tudo isso. Você vai contar para ele que transou com um cliente para ganhar um contrato?

Isadora levantou, andou de um lado para o outro, como se estivesse tentando se controlar. Voltou-se para mim, então de pé, se apoiando sobre a mesa.

— Samuel, desde quando meu casamento importa? Você é meu empregado, te conheço há menos de um ano e nunca te dei liberdade nenhuma. Nem para você e nem para outros funcionários. Se quer mesmo saber, o meu marido sabe de tudo que faço aqui, assim como sei de todas que ele apronta longe de mim. Nosso casamento é assim. A gente faz o que escolhe. Escolhi dar para o Fábio no estacionamento. Escolhi me exibir na reunião e trepar com aqueles dois, porque confio no Fábio e sei que não tem nenhum risco para mim. O que eu não escolhi foi dividir quarto com um funcionário, com quem não tenho intimidade alguma, e que fica de pau duro olhando a minha bunda enquanto estou dormindo. Eu não escolhi dividir este espaço com um cara que mal conheço e que se acha no direito de andar de um lado para o outro excitado. No que estava pensando? Que eu ia foder com você por que exibe um pau duro na minha frente?

— E essa camisola? Por que se veste desse jeito comigo aqui?

— Pelo amor de Deus, Samuel, caiu molho no meu pijama enquanto lanchei mais cedo. Por que sou eu que preciso controlar para você e não o contrário? Você me chamou de puta, mas estava se comportando como uma hoje de manhã. Acho bom você não falar mais nada, pois estou farta desse moralismo barato. Temos mais dois dias de evento e ainda precisamos fechar um contrato. Se eu quiser dar a boceta ou o cu, para isso, eu o farei e você não vai falar nada, pois está sendo muito bem pago para vir aqui.

A verdade doeu. Após ouvir tudo aquilo, não tive mais o que dizer. Isadora foi ao banheiro e tomou seu banho. Fiz o mesmo em seguida. Descemos para jantar sozinhos em momentos separados. Minha chefe não ligou para o marido e ficamos em silêncio por toda a noite.


Este conto recebeu 27 estrelas.
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Foto de perfil genéricaTurin TurambarContos: 301Seguidores: 289Seguindo: 119Mensagem Olá, meu nome é Turin Tur, muito prazer. Por aqui eu canalizo as ideias loucas da minha cabeça em contos sensuais. Além destas ideias loucas, as histórias de aqui escrevo são carregadas de minhas próprias fantasias, de histórias de vi ou ouvi falar e podem ser das suas fantasias também. Te convido a ler meus contos, votar e comentar neles. Se quiser ver uma fantasia sua virar um conto, também pode me procurar. linktr.ee/contosobscenos

Comentários

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Fala Turin. A história está ótima. Mas tenho que dar um pitaco, esse Samuel é um cara muito do equivocado e moralista de merda. Já a Isadora é um presente para seus leitores. Maravilhosa!

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Morfeus, muito obrigado.

Sobre seu pitaco, não quero dar spoiler, mas a resposta virá no próximo capítulo, daqui a dois dias.

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Pois é... Não duvido nada dessas coisas acontecerem na vida real. Me vejo como Samuel. Já tive uma experiência parecida, mas não tão explícita assim. Mesmo assim me senti mal, porque o marido da fulana não sabia da vida secreta de sua esposa, minha supervisora. Mas vida seguiu, saí desse emprego e depois soube que ele descobriu a promiscuidade da fulana e se separou. A empresa acabou e hoje, ela na idade da loba, com dois filhos, está nesses sites de onlytrouxa vendendo pack de fotos sensuais. Seria a arte imitando a vida?

Obrigado Turin por mais essa série. Espero que Samuel deya vta por cima e mostre a essa Isadora que, confesso, apesar de ser uma mulher atraente e sedutora, não passa de mais uma vagabunda no mundo corporativo, que ele é maior que isso.

Obrigado por escrever tão bem a ponto de trazer ao leitor o sentimento que o personagem está sentindo.

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Monsieur, muito obrigado pelo comentário e por acompanhar. Daqui a coisa dias as coisas viram de ponta cabeça de novo.

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Turin, essa história é dukaralho, primeiro porque é surreal, e segundo porque é tão louca que pode perfeitamente acontecer nesse mundo corporativo. Naveguei por essas águas uma parte da minha vida, e entendo que coisas como essas acontecem, não de forma tão explícita, mas acontecem por trás dos bastidores. Você só enfeitou a cena para o conto ficar mais tchan! Essa Isadora é uma loba maravilhosa, e como ela eu conheci algumas. Adorei a história. Estreladíssima! Este site anda tão pobre de bons contos, tudo tão previsível e sem originalidade que este conto, muito original, ganha uma evidência maravilhosa.

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Vc falou tudo tá difícil de ter contos bons .. olha q já tô a aqui a muito tempo .. e cai no conto dele por acaso não coloquei fé q seria tão bom ..

Pior q muitos contos não tem continuidade muitos somem não aguento críticas e nem melhorias .. já tem muitos sai q são top mais ..

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Depois, se tiver um tempo, dê uma olhada nas outras séries. Talvez goste também.

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Pois é... Imagina quem se esforça para criar um conto, escrever, corrigir, e depois ainda tem que ler um monte de comentários nada a ver, moralistas, julgadores, de leitores que nem agradecem o autor por publicar, e já ficam cobrando do autor como se ele fosse obrigado a escrever. Tem cada uma aqui mano, que tira a vontade de publicar. E tá ruim de contos mesmo. Ando sem tesão de ler, pois poucos são interessantes. Tem quem escreva sem pontuação, sem concordância, sem revisão, e não dá mesmo para ler.

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Eita!!! Isso é o que se chama um cala-boca daqueles... Não acho que vai ficar por isso mesmo.

E a Rosana? Não vai ficar só nisso...

O conto vai feito fogo "morro acima". Abraços.

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Old Ted, Samuel ouviu o que precisava. No domingo vamos ver como ele processa isso.

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Bom .. esperando a próxima parte .. q acho q ela vai perde o funcionário .. e o marido nessa

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O marido? Duvido muito...

E o empregado? Possivelmente, mas ele não vai ficar na pior...

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Também acho q não pq a colega quer ele .. depois vou ver os anteriores ..

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Muito bom!!!

Vamo ver no que isso vai dar!!!

Por enquanto está perfeito!! Parabéns

3 estrelas

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