Deixei meu carro no acostamento da estrada, pulei um muro e caí numa área de mata fechada da propriedade. Não conseguia ver um palmo à minha frente de tão escuro que estava, mas com as luzes da lanterna do celular, fui me esgueirando pelo meio do mato, apavorado com a ideia de que alguém pudesse me flagrar.
Do portão principal até a casa, eram alguns quilômetros de caminhada, que demorei mais do que o normal para vencer, graças à escuridão e ao fato de não estar usando a estrada principal. Com cuidado, cheguei perto das portas de vidro da casa principal, para tentar ver alguma coisa.
Os dois estavam na sala tomando vinho. Senti um certo alívio porque pelo menos estavam conversando sentados em sofás separados. Talvez meu casamento ainda tinha salvação. Eu abri uma fresta na porta, para ouvir a conversa. Meu coração batia tão forte que achei que eles fossem escutar.
“Então, Maya," Marcos começou, sua voz baixa e cheia de um tom provocativo, "o Paulo tá muito preocupado com a mãe dele, hein? Foi embora bem rápido.”
Maya riu, mas era um riso nervoso, contido. “Pois é, coisa estranha, né? Ele nunca é assim tão impulsivo… Mas, se a mãe dele precisa, não tem o que fazer.”
Marcos balançou a cabeça, considerando as palavras dela. Ele tomou um longo gole de vinho, antes de pousar a taça na mesa de centro. “Sabe, eu tenho a sensação de que ele não tá tão preocupado com a mãe assim.”
Maya franziu a testa, desconfiada. “Como assim?”
Marcos se inclinou um pouco para frente, como se fosse compartilhar um segredo. “Eu tenho a impressão de que ele sabia que nós dois precisávamos de um tempo sozinhos.”
Maya riu de novo, e confesso que fiquei na dúvida se o riso era um convite ou se ela estava cortando o ex. “Você tá brincando, né? Eu sou casada, e você é amigo do Paulo...”
“Aham… vai me dizer que não gostou nem um pouco da brincadeira na piscina, né?” Marcos interrompeu.
Maya hesitou. “Marcos...” ela tentou falar, mas as palavras ficaram presas na garganta, não conseguindo ou querendo dar uma resposta definitiva.
Ele se inclinou um pouco mais, seus olhos fixos nos dela, caçando uma reação. “Você não mudou nada, Maya. Lembra das nossas escapadas na Igreja? Mesmo adolescente, você já era uma profissional.” Ele deu uma risada curta e abafada, repleta de um orgulho dissimulado. “Você sempre soube como deixar um homem louco.”
“Era isso mesmo que era, loucura. A gente era muito novo, Marcos…. Se eu não fosse casada, quem sabe.” Ela tentou desviar o foco, mas algo em sua voz sugeria uma certa saudade.
Percebendo que estava vencendo a resistência da minha esposa, Marcos sorriu de canto. “Pode até ter passado muito tempo, mas você continua igualzinha, Maya. E eu sei que você ainda pensa naqueles momentos. O banheiro da sacristia, os encontros às escondidas, o medo de sermos pegos... a adrenalina, o desejo...”
Maya abaixou o olhar, mexendo na taça de vinho, tentando encontrar as palavras certas para responder.
Marcos se levantou e se aproximou dela, sentando-se no braço do sofá, chegando cada vez mais perto. “Quer manter a tradição de se encontrar no banheiro? Podíamos ir para a hidromassagem na suíte.” O jeito que ele falava era mais uma ordem do que um convite.
Maya respirou fundo, tentando controlar as emoções dentro dela. “Uma hidro agora até que não seria ruim. Eu só vou passar no quarto pra pegar meu biquíni.”
Marcos soltou um riso curto, balançando a cabeça com desdém. “Ah, não... você sabe que a experiência da hidromassagem só é completa pelado. Vamos, Ma, sem frescuras.” Ele se levantou e estendeu a mão para ela, sabendo que ela iria com ele.
Esperei até que fossem para a suíte, depois entrei na casa, subi as escadas e me posicionei em uma das varandas, pendurado no parapeito, tentando captar qualquer vislumbre do que acontecia lá dentro. A sorte, se é que posso chamar assim, é que a arquiteta, em uma tentativa de sofisticação, tinha instalado janelas gigantescas por toda a casa. Mesmo tendo que me esticar e correr o risco real de despencar de lá, a visão privilegiada compensava o perigo. Dali, eu conseguiria ver tudo.
Quando finalmente me acomodei, Maya já estava pelada dentro da hidromassagem, enquanto Marcos, do lado de fora, tirava suas roupas e pegava toalhas num armário para quando eles saíssem.
Minha esposa estava claramente bêbada, mas ainda um pouco arisca. Encolhida num canto, braços bem próximos ao seu corpo, evitava fazer contato visual com corpo nu de Marcos, talvez tentando recuperar algum controle da situação. Mas, considerando a posição que Marcos a tinha, bêbada, pelada e numa banheira, isso seria quase impossível.
Marcos andou em câmera lenta em direção a hidro, com o monstro dele balançando bem na altura do rosto de Maya. Como um cachorro esperando um petisco, os olhos da minha esposa acompanharam instintivamente aquela coisa se mexendo.
“Gostou do que viu? Tava com saudades né…”, Marcos perguntou com deboche.
Nós asiáticos já ficamos bem vermelhos quando bebemos, mas a vergonha que tomou conta de Maya quando percebeu o que estava fazendo, tornou o rubor dela ainda pior. “Eu… não… eu…”, ela gaguejou de forma incompreensível, fazendo Marcos gargalhar.
“Não precisa ficar assim, Má… Você já conhece o meu amiguinho, não precisa ficar tímida não. Que tal um beijinho pelos velhos tempos?”
Maya levantou a cabeça para olhar para o Marcos, parando finalmente de encarar o pau daquele filho da puta. Não disse nada, mas seu olhar suplicava para que ele não fizesse aquilo, porque se ele avançasse ela não conseguiria manter a promessa que fez a mim de ser fiel no dia do nosso casamento.
Marcos estava cagando para isso. Deu um passo para frente, deixando com que o seu pau, ainda meia bomba, tocasse o rosto de Maya. Ela manteve os lábios cerrados, e continuava tentando não olhar, como se isso fosse a ajudar resistir.
Bem de mansinho, Marcos passou a mão por trás da nuca da minha esposa, e puxou ela. “Não, Marcos, eu não posso…”, foi a última coisa que Maya disse antes de desistir, e abraçar a cabeça daquela coisa monstruosa com sua boca.
No começo, Marcos deixou que minha esposa determinasse o ritmo. Maya fazia um boquete lento, sensual, focado em beijar a cabecinha e lamber as redondezas. Claramente não era aquilo que ele tinha em mente para aquela noite.
Pressionando a cabeça dela, aumentou o ritmo, fazendo o seu pau entrar cada vez mais fundo na boca da minha esposa. Maya engasgava, tossia e batia na perna de Marcos, tentando não ser empalada. Mesmo com toda brutalidade dele, ela engolia no máximo metade daquele pau.
Eu não sabia mais o que fazer. Não tinha nem capacidade de processar tudo que estava vendo. Queria chorar, queria impedir que eles continuassem, queria terminar meu casamento, queria pedir perdão para Maya e recomeçar nossa relação do zero. E pior de todos os quereres: queria me masturbar ali mesmo, vendo meu agiota foder a boca da minha esposa como se fosse uma buceta.
“Uma vez putinha, sempre putinha!”, Marcos disse rindo, deixando claro que estava adorando o boquete brutal que recebia da minha esposa. A respiração dele ficou mais alta e espaçada, da sua boca escapavam gemidos e insultos a Maya, cada vez mais frequentes. Ele estava muito próximo de gozar.
Maya se debateu para desvencilhar, enquanto Marcos mantinha a pegada firme na nuca dela não deixando que ela parasse de chupá-lo. Virando a cabeça, ela conseguiu se afastar o suficiente para pedir: “Não goza na minha boca.”
Marcos novamente riu, como se o pedido da minha esposa fosse uma piada. “Você adorava tomar porra na boca, agora que é mamãe vai negar? Nem fodendo, chupa até o final, cadela”, disse, e forçou a cabeça de Maya de volta para seu pau.
Mexendo os quadris, ele fodeu a boquinha da minha esposa, até gozar. Ao atingir o clímax, ele afundou o pau na boca dela o mais profundo que conseguia, e ficou com ele lá por alguns segundos, obrigando-a engolir toda porra que saía.
Quando finalmente ele a libertou, Maya estava ofegante, lutando para recuperar o ar. “Nossa, como é possível alguém gozar tanto?”, ela comentou.
Aquele filha da puta riu, como se isso fosse um grande feito. “Que desempenho Má. Você continua fazendo a melhor chupeta que já recebi na vida.”
Maya estendeu os braços, as palmas das mãos viradas para cima, como se aguardasse uma plateia para aplaudi-la. Marcos atendeu à expectativa, batendo palmas em direção a ela, enquanto eu observava em silêncio. Era o único ali que poderia me unir a ele, mas, depois de tudo que já tinha passado, a última coisa que sentia era vontade de aplaudir.
<Continua>
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