A porta bateu com um som seco quando Antônio a fechou. O garoto ficou parado por um instante, a mão ainda apoiada na maçaneta, como se considerasse dizer algo. Mas não disse. Apenas lançou um último olhar para os dois homens no centro da sala — Jorge, que permanecia em pé, e Cassiano, sentado no sofá com o peito arfando. Antônio riu baixo, o som quase desdenhoso, antes de abrir caminho até a saída.
O silêncio voltou assim que a porta se fechou. O som do carro de Antônio partindo aos poucos se perdeu na distância, deixando a sala mergulhada apenas no barulho abafado da respiração de ambos. A luz lançava sombras suaves sobre o couro do sofá e as paredes, como se o próprio ambiente estivesse se recuperando do que acabara de acontecer.
Cassiano não se moveu. As mãos trêmulas repousavam sobre os joelhos, o peito subia e descia em um ritmo pesado, o corpo ainda vibrando dos acontecimentos anteriores. As marcas de Antônio ainda estavam ali — nos quadris, no cheiro que se misturava ao suor, na mente que pulsava como um tambor descontrolado.
O som dos passos de Jorge ecoou na sala, lentos e calculados. Cada movimento parecia medido, como se ele soubesse exatamente o que vinha depois. Parou em frente a Cassiano, o olhar fixo e frio, mas sem qualquer julgamento. A mão se estendeu, um convite silencioso, impossível de ignorar.
Cassiano levantou-se sem resistência, os músculos tensos, o calor espalhando-se pelo corpo enquanto seguia Jorge pelo corredor. O ambiente parecia maior, o silêncio mais opressor. Jorge abriu a porta do quarto e entrou sem olhar para trás. Cassiano parou no limiar por um segundo antes de atravessar, os pés afundando no tapete macio.
A pele de Jorge brilhava de suor, o peito subia e descia devagar. Foi até a cama e se pôs de quatro, sem pressa, revelando o rabo já brilhando, molhado, reluzindo de porra — a lembrança de Antônio ainda marcada ali, espalhada pela pele e pela entrada macia, que parecia pulsar sozinha.
Cassiano parou, os olhos fixos naquela visão. A respiração prendeu no peito, o pau duro latejou dentro da calça, como se o corpo tivesse sido golpeado por uma onda quente.
Jorge virou-se parcialmente, os olhos cravados nos de Cassiano, um sorriso torto e satisfeito nos lábios:
— Já está pronto pra você. Me fode como um homem, Cassiano. Quero que me use.
A voz baixa, rouca, o rabo exposto e lubrificado — aquilo o fez perder o controle. O pau duro, grosso, brilhava na ponta com o pré-gozo que já vazava. As mãos seguraram firme nos quadris de Jorge, os polegares afastando as nádegas suadas, sentindo o calor da pele.
O buraco brilhava de porra acumulada, molhado e escorregadio. Cassiano respirou fundo, o peito arfando enquanto pressionava a glande contra a entrada já aberta.
Jorge gemeu baixo, o som escapando entre os dentes cerrados.
— Enfia, porra. Sem dó.
Não houve hesitação de Cassiano. Empurrou de uma vez, enterrando-se até a base no rabo quente e lubrificado. O aperto envolveu o pau como um abraço úmido e perfeito, o som molhado ecoando pelo quarto junto do gemido grave de Jorge.
— Caralho... — murmurou Cassiano, segurando ainda mais firme nos quadris do homem à sua frente.
O corpo de Jorge se arqueou, as palmas das mãos firmes no colchão enquanto ele gemia em resposta, a cabeça pendendo para baixo.
— Vai, Cassiano! Me arrebenta, caralho!
Cassiano começou a se mover, as estocadas firmes e rápidas, o som das peles se chocando cada vez mais alto. Cada investida arrancava de Jorge um gemido rouco, a voz falhando a cada socada mais forte. O buraco sugava o pau de Cassiano com força, escorregando com a lubrificação da porra que já estava ali, facilitando cada centímetro a entrar e sair.
A visão era demais. As costas largas de Jorge tremiam a cada investida, o rabo se abrindo sem resistência, aceitando tudo o que Cassiano dava. O cheiro de suor, o calor, o som molhado — tudo se misturava e o fazia socar mais fundo, mais rápido, o pau pulsando de prazer.
— Porra, isso! Mais forte, Cassiano! — Jorge gritou, a voz embargada, os dedos cravados nos lençóis.
Cassiano rosnou baixo, o rosto quente, o corpo queimando enquanto segurava ainda mais firme e aumentava o ritmo. O prazer subia como uma onda inevitável, o coração batendo forte demais no peito.
— Você gosta, né, Jorge? Cadela que gosta de ser fodida assim. Sei bem como é.
— Sim, porra! Eu amo! — Jorge gritou, completamente entregue, os braços trêmulos sob o peso do próprio corpo.
O som dos gemidos, das peles e dos movimentos frenéticos encheu o quarto até que, finalmente, Cassiano gemeu alto, enterrando-se uma última vez, o pau pulsando enquanto se derramava fundo dentro do homem. O corpo estremeceu inteiro, os músculos se contraindo enquanto o prazer o atravessava como um raio.
Jorge grunhiu em resposta, o rabo apertando em espasmos involuntários, sugando cada gota. Ele desabou no colchão, os braços finalmente falhando, o corpo brilhando de suor e exaustão. Cassiano caiu sobre ele, arfando contra as costas quentes, o coração martelando no peito. Por um momento, o quarto ficou em silêncio, preenchido apenas pela respiração pesada dos dois.
Jorge virou o rosto para o lado, um sorriso satisfeito ainda nos lábios.
— Boa, Cassiano. Era isso que eu queria.
Cassiano fechou os olhos, a cabeça afundando contra o ombro do amigo. Pela primeira vez, não sentia culpa. Apenas paz.
***
O sol já começava a se pôr quando Cassiano largou a mochila sobre a mesa da sala. Dois dias havia se passado desde a foda com Antônio e Jorge. O apartamento pequeno estava silencioso, um silêncio que, normalmente, ele apreciaria — mas naquele dia, o silêncio parecia pesado demais. Havia algo no ar desde o encontro com Jorge, como se os últimos dias tivessem deixado marcas invisíveis na pele.
Ele afrouxou a gravata e foi até a pia da cozinha, servindo-se de um copo d’água. Quando deu o primeiro gole, a campainha tocou. O som fez o corpo dele estremecer.
Cassiano franziu o cenho, largando o copo com força no balcão. Ninguém o visitava. Não sem avisar. Ele andou até a porta, tentando ignorar o desconforto que subia pelo estômago. Abriu-a apenas o suficiente para espiar, mas parou no meio do movimento, os olhos se arregalando.
Antônio.
O garoto estava encostado no batente da porta, as mãos nos bolsos da calça jeans surrada, a camiseta preta grudada no peito largo. Os olhos escuros miraram Cassiano de cima a baixo, e o sorrisinho torto, cheio de confiança, estava lá.
— Demorou pra abrir, hein? — Antônio murmurou, com aquela voz grave que soava ainda mais baixa àquela distância.
Cassiano apertou a porta com a mão, a testa franzida.
— O que você tá fazendo aqui?
— Calma, professor. — Antônio levantou as mãos, debochado, mas sem perder o olhar firme. — Passei aqui pra te devolver isso.
Do bolso da jaqueta, ele puxou um livro. Cassiano reconheceu de imediato: era um dos volumes que havia emprestado meses atrás, antes de tudo desmoronar. Aquilo era um pretexto, claro. Aquele livro podia ter sido devolvido de outras mil formas — mas Antônio estava ali.
Cassiano o encarou por um momento, o coração batendo forte demais.
— Podia ter deixado isso na faculdade. Não precisava vir até aqui. E como sabe onde eu moro?
— Preferi trazer em mãos. — Antônio deu de ombros, o sorriso aumentando e ignorando completamente a pergunta. — Mas agora que estou aqui, não vai me convidar pra entrar?
A boca de Cassiano abriu para dizer “não”, mas as palavras não saíram. Antônio o encarava com aquele olhar direto e insolente, como se estivesse esperando o óbvio. Como se já soubesse que ganharia.
— Tá bom. Entra logo.
Antônio não esperou pela segunda vez. Passou pela porta com um passo lento e decidido, o corpo grande projetando uma sombra por onde passava. O cheiro quente, misturado com perfume barato e algo naturalmente masculino, invadiu o ambiente pequeno do apartamento. Cassiano fechou a porta, respirando fundo antes de se virar.
Antônio estava parado no centro da sala, observando tudo com um interesse casual que o deixava ainda mais irritante. Ele colocou o livro sobre a mesa de centro e virou-se, os olhos cravados em Cassiano.
— Belo apartamento. Não sabia que dava pra ganhar tanto dando aula.
Cruzando os braços, Cassiano rolou os olhos.
— Devolve o livro e vai embora, Antônio. Já fez a boa ação do dia.
— Por que essa pressa? — Antônio retrucou, com um sorriso que não chegou aos olhos. Ele deu um passo à frente, encurtando a distância. — Tá com medo de ficar sozinho comigo?
Engolindo em seco, Cassiano sentiu o rosto queimando.
— Por que eu ficaria com medo de você? — Cassiano se aproximou ainda mais de Antônio, uma nova faceta de si desde que tinha dominado Jorge estava presente e para ficar.
— Sei lá. — Antônio enfiou as mãos nos bolsos, inclinando o rosto com aquele olhar predador. — A última vez que ficamos a sós, você tava ajoelhado no meu pau.
O corpo de Cassiano reagiu antes da mente. O rosto esquentou na mesma hora, o peito arfou mais forte, e o pau latejou dentro das calças. O silêncio que veio depois foi pior do que qualquer resposta. Antônio sorriu de lado, percebendo o impacto das palavras.
— Isso te deixou duro, não deixou? — Ele deu mais um passo, o cheiro quente e masculino ficando ainda mais forte. — Só de lembrar.
Cassiano tentou segurar o olhar, mas falhou. A voz saiu mais baixa do que ele queria:
— Você é um babaca, Antônio.
— E você gosta.
Antônio parou a poucos centímetros dele. O olhar desceu lentamente, percorrendo o rosto, o pescoço, até parar na altura da cintura, onde o tecido começava a estufar. Os olhos voltaram para os de Cassiano, o sorriso predador mais visível do que nunca.
— A gente pode resolver isso agora.
O estômago de Cassiano afundou, as pernas ficando mais fracas. A garganta estava seca, a respiração curta. Ele queria mandá-lo embora. Queria jogar o livro na cara dele e dizer para nunca mais aparecer. Mas o corpo gritava outra coisa. Antônio era um macho que não conseguia evitar, não dava para resisti-lo. A voz veio quase como um sussurro, sem força:
— Por que você não vai embora, Antônio?
O alfa inclinou-se ainda mais, os lábios quase tocando o ouvido de Cassiano. A voz veio baixa, arrastada, carregada de algo que o fez estremecer.
— Porque você não quer que eu vá.
Os olhos de Cassiano se fecharam, as mãos caindo ao lado do corpo. A respiração quente de Antônio contra sua pele fez o pau pulsar ainda mais. Ele sabia que estava perdido.
O garoto recuou apenas o suficiente para olhá-lo nos olhos novamente, o sorriso ainda lá, mais perigoso do que nunca. Cassiano sentia o corpo inteiro pulsar, o ar denso do apartamento comprimindo o espaço entre eles. Antônio inclinou-se novamente, o rosto próximo, a respiração quente roçando contra o ouvido de Cassiano.
— Ajoelha.
A palavra não veio como um pedido, nem como uma provocação. Era uma ordem. Curta, crua e impossível de ignorar.
O professor hesitou por um segundo, os olhos agora arregalados, o peito arfando como se o ar tivesse sido arrancado dos pulmões. Ele sabia que deveria reagir, que deveria empurrá-lo para fora, mas a mente já não comandava mais o corpo. O comando havia sido dado.
Lentamente, os joelhos dobraram. O chão frio contra a pele das pernas foi um choque, mas não o suficiente para trazê-lo de volta à realidade. Quando olhou para cima, encontrou os olhos de Antônio — firmes, dominadores, cheios de algo que parecia devorá-lo por dentro.
Antônio abriu o zíper da calça com um movimento firme, sem tirar os olhos dele. O som metálico ecoou baixo pelo ambiente abafado, cortando o silêncio como uma lâmina.
— Você sabe o que fazer, Cassiano.
Os dedos trêmulos subiram até a cintura de Antônio, puxando a calça e a cueca para baixo, revelando o pau grosso e pulsante, já brilhando na ponta. O cheiro quente e intenso invadiu o espaço, atingindo Cassiano como um golpe. Ele sentiu o pau latejar dentro da calça, o corpo inteiro queimando de desejo e vergonha.
Por que ele demorou tanto para aceitar isso? Por que passou tanto tempo fugindo de algo que era tão inevitável quanto sua própria respiração?
Ele envolveu a base do pau com uma das mãos, apertando de leve, o calor pulsando contra sua palma. A glande roçou contra os lábios entreabertos, e a voz de Antônio veio baixa, carregada de crueldade:
— Abre mais. Quero sentir essa boca toda.
Cassiano obedeceu. Os lábios se abriram, a língua escorregou para fora, e Antônio empurrou o pau fundo, sem dar tempo para que ele se ajustasse. O gosto salgado preencheu sua boca, e o peso da carne quente o fez gemer baixo, o som abafado ecoando pela sala.
— Isso... porra, engole tudo. Quero sentir a garganta, Cassiano. Não me decepciona.
Os movimentos começaram lentos, mas logo Antônio segurou a parte de trás da cabeça de Cassiano com força, os dedos cravando no crânio. O ritmo ficou mais rápido, mais bruto, o som molhado da boca e da garganta preenchendo o apartamento junto com os gemidos abafados.
Pela primeira vez, ele sabia exatamente onde pertencia. Cassiano sentia-se completo. Não havia mais vergonha, não havia mais culpa — só a entrega absoluta. Era isso que ele sempre foi.
— Caralho, que boca boa! Você é boa, sua vadia. — Antônio murmurou entre dentes, a voz grave, o quadril socando com mais força.
Em resposta, Cassiano gemia, os olhos lacrimejando enquanto as estocadas ficavam mais fundas, mais rápidas. O pau de Antônio pulsava contra sua língua, a ponta batendo no fundo da garganta. Ele sentia o corpo inteiro responder, o calor subindo pelas coxas, o pau duro dentro da calça, dolorosamente preso.
De repente, Antônio o soltou, puxando-se para fora com um movimento brusco. Cassiano caiu para trás, o peito subindo e descendo rápido, os olhos arregalados enquanto o garoto o puxava pelos braços.
— Fica de quatro no sofá. Agora.
Cassiano obedeceu sem hesitar. O peito colou contra o encosto, os braços estendidos na costa do sofá, as pernas abertas. Antônio se posicionou atrás dele, as mãos grandes segurando as nádegas com força, os dedos cravando na carne macia.
— Que cu lindo, porra. Tá piscando pra mim. — Antônio riu baixo, mas o som era mais um rosnado.
Ele se abaixou, os lábios quentes roçando contra a pele suada. A língua deslizou pela entrada de Cassiano, lambendo com fome, enquanto as mãos apertavam as nádegas com tanta força que arrancaram um grito grave.
— Ah, caralho! Antônio!
O nome escapou de Cassiano como um gemido, a voz cheia de algo que ele nunca havia sentido antes: realização. A língua de Antônio invadiu sua entrada, lambendo com força, os movimentos rápidos e molhados. Ele gemia contra a pele de Cassiano, os dedos apertando mais forte enquanto alternava entre lamber e morder de leve.
— Porra, Cassiano. Que rabo gostoso. Vou acabar com você hoje.
Cassiano gemeu alto, o rosto virado para o lado, os olhos fechados enquanto o prazer o atravessava como um choque. As palavras de Antônio eram como fogo líquido, queimando cada parte de seu corpo.
As mãos de Antônio agarraram as nádegas de Cassiano com tamanha crueldade que ele gritou, o som grave ecoando pelo apartamento. A entrada já estava úmida e quente, pulsando contra a língua de Antônio, que continuava lambendo com fome, como se quisesse devorar cada centímetro.
— Se prepara, vadia. Agora vou te foder de verdade.
As mãos de Antônio afastaram as nádegas de Cassiano com uma força que fazia os dedos afundarem na carne. Ele gritou novamente, o som grave reverberando pelo apartamento vazio, mas não havia dor suficiente para apagar o desejo avassalador que tomava conta de seu corpo. A respiração era pesada, o peito ainda pressionado contra o encosto do sofá enquanto a língua de Antônio o invadia sem trégua, lambendo, sugando, mordendo.
— Que rabo do caralho, Cassiano. Tá me deixando maluco. — Antônio rosnou entre os dentes, os lábios úmidos pressionando contra a entrada já aberta e pulsante.
De olhos fechados, Cassiano gemia alto, enquanto a umidade quente da língua de Antônio o fazia tremer. O pau latejava entre suas pernas, pressionando contra o assento, a ponta vazando pré-gozo sem que ele sequer o tocasse. Cada palavra de Antônio era como um golpe que o empurrava ainda mais fundo em sua submissão.
"Eu sou isso. Eu sempre fui isso. Por que eu lutei contra?"
Antônio afastou o rosto com um movimento brusco, o som molhado da língua deixando a pele de Cassiano ecoando pelo espaço. Ele se ergueu, o corpo grande projetando uma sombra sobre Cassiano.
— Se prepara, Cassiano. Vou abrir esse rabo de um jeito que você nunca vai esquecer.
Cassiano sentiu os dedos de Antônio pressionarem sua entrada, espalhando a saliva com movimentos rápidos e firmes. A voz veio grave, carregada de provocação:
— Tá piscando pra mim, hein? Sabia que tava querendo isso faz tempo. Só tava esperando um macho de verdade pra te mostrar o que é bom.
— Sim... caralho, sim! Me fode, Antônio! Me arrebenta! — Cassiano gritou, a voz rouca, desesperada e manhosa, o corpo inteiro queimando enquanto empinava mais, oferecendo-se completamente.
Antônio segurou os quadris dele com força, as mãos grandes prendendo Cassiano no lugar enquanto alinhava a glande contra a entrada. Ele empurrou devagar no começo, o buraco se abrindo lentamente ao redor da ponta, mas logo perdeu a paciência.
— Aguenta, porra.
Com um movimento bruto, Antônio enterrou-se até a base, o pau deslizando por completo no rabo apertado e quente de Cassiano. O grito que saiu de sua garganta foi alto, grave, mas carregado de algo que não era apenas dor. Era prazer puro.
— Ah, caralho! Antônio!
O corpo de Cassiano se contraiu em espasmos ao redor do pau grosso, as paredes apertando o membro que pulsava com força dentro dele. Antônio rosnou, os dentes cerrados enquanto segurava os quadris de Cassiano com mais força, começando a se mover com estocadas lentas, mas profundas.
— Isso... porra, isso! Que rabo apertado! Tá me sugando, sua vadia!
Agora Cassiano gemia sem parar, os braços estendidos à frente, os dedos tentando se agarrar ao estofado enquanto Antônio aumentava o ritmo. As estocadas ficaram mais rápidas, mais fortes, o som das peles se chocando ecoando pelo apartamento. A respiração de Antônio era pesada, os grunhidos dele misturando-se aos gemidos desesperados de Cassiano.
— Fala, porra! Fala que você é minha! — Antônio rosnou, segurando o queixo de Cassiano e puxando sua cabeça para trás enquanto socava com ainda mais força.
— Sou sua, Antônio! Porra, eu sou sua! Faz o que quiser comigo! — Cassiano gritou, o rosto queimando, a voz falha enquanto o prazer explodia em ondas que faziam seu corpo inteiro tremer.
Uma das mãos de Antônio apertou uma das nádegas de Cassiano com tamanha crueldade que ele gritou novamente, o som grave reverberando pelas paredes. A entrada já estava completamente aberta, escorregadia, enquanto Antônio continuava socando sem dó, os quadris batendo contra as nádegas com estalos molhados.
— Você nasceu pra isso, né? Pra ser fodido assim. Olha só pra você, gemendo como uma cadela no cio.
O pau de Antônio pulsou mais forte dentro de Casiano, cada estocada arrancando gemidos mais altos, os espasmos involuntários apertando o membro de Antônio como se tentassem segurá-lo. Ele sabia que não havia mais volta. Aquilo era tudo o que ele queria.
— Mais forte, Antônio! Porra, não para! Me arrebenta! — Cassiano implorava, a voz quase falhando enquanto o prazer tomava conta de cada parte do seu corpo.
Antônio segurou os ombros de Cassiano com força, empurrando-o contra o encosto enquanto socava mais fundo, mais rápido. O som dos gemidos, dos corpos se chocando e das respirações pesadas preenchia o apartamento.
— Vou gozar nesse rabo, Cassiano! Vou encher você até não aguentar mais!
O corpo inteiro de Cassiano estremeceu, o pau de Antônio pulsando dentro dele com força enquanto o garoto soltava um grunhido grave, o som reverberando pelo espaço. As ficaram mais lentas, mas ainda brutais, enterrando-se fundo e saindo de uma só vez, antes de parar. Antônio estava sobre ele, os dedos cravados nas nádegas musculosas, apertando com força como se quisesse esmagá-las.
— Agora, arreganha pra mim. Quero ver esse rabo aberto, do jeito que eu gosto.
A voz grave veio como uma ordem que fez o corpo de Cassiano reagir antes da mente. As mãos afastaram as nádegas lentamente, os dedos trêmulos revelando a entrada vermelha, pulsante, ainda aberta pela brutalidade dos movimentos anteriores. O suor escorria pela pele, brilhando sob a luz fraca do apartamento, enquanto os músculos das coxas e dos glúteos tremiam de esforço.
Antônio grunhiu baixo, o som saindo do fundo da garganta enquanto olhava para o que Cassiano oferecia.
— Porra... Olha só pra você. Que rabo gostoso. Tá me pedindo mais, né?
Cassiano gemeu em resposta, o rosto pressionado contra o chão, os braços estendidos à frente.
— Sim, Antônio! Me fode mais! Não para, caralho!
O garoto não perdeu tempo. Ele agarrou os pulsos de Cassiano, puxando-os para trás, o que fez com que Cassiano se concentrasse para manter-se imóvel. A posição deixou Cassiano completamente vulnerável, a bunda empinada, os músculos das pernas tensionados e a entrada exposta.
— Agora você vai sentir, porra. Vai lembrar disso toda vez que andar, vadia.
Ele empurrou com força, o pau grosso entrando de uma vez, arrancando um grito grave de Cassiano. As estocadas começaram rápidas e brutais, o som das peles se chocando ecoando pelo apartamento junto com os gemidos e grunhidos que escapavam dos dois.
— Porra, Antônio! Mais forte! Não para! Me destrói! — Cassiano gritava, a voz embargada enquanto o prazer e a dor se misturavam em ondas avassaladoras.
Antônio segurava os pulsos com força, os quadris se movendo com uma violência crua, cada estocada socando fundo e arrancando gemidos mais altos de Cassiano. A entrada pulsava ao redor do pau, apertando em espasmos involuntários que pareciam sugar Antônio ainda mais fundo.
— Você é minha, Cassiano. Minha cadela. Nasceu pra isso, porra. Pra abrir esse rabo e gemer pra mim.
Cada palavra fazia o pau de Cassiano latejar ainda mais, a sensação do chão frio contra a ponta já molhada de pré-gozo intensificando tudo. O calor subia rápido, o prazer acumulando-se no baixo ventre, até que ele soube. Soube que não havia mais volta.
— Caralho... Antônio! Tô... Tô gozando!
Cassiano gritou alto, o corpo inteiro tremendo enquanto o orgasmo explodia dentro dele. O pau pulsou forte, as contrações arrancando gemidos altos enquanto ele se derramava no chão, o esperma quente escorrendo pela barriga e pelas coxas.
A entrada de Cassiano se apertou involuntariamente ao redor do pau de Antônio, pulsando em espasmos ritmados que apertavam o membro grosso como uma luva quente. Antônio soltou um grunhido grave, os dedos apertando os pulsos de Cassiano com tanta força que quase machucavam.
— Porra, Cassiano! Seu rabo tá me sugando!
As estocadas ficaram mais erráticas, mais profundas, cada movimento empurrando Antônio mais perto do limite. Ele jogou a cabeça para trás, os dentes cerrados enquanto soltava um urro que reverberou por todo o apartamento.
— Toma, porra! Toma tudo! Esse rabo é meu, Cassiano! Só meu!
O pau dele pulsou forte, o calor explodindo enquanto Antônio gozava fundo, os quadris batendo contra Cassiano uma última vez antes de parar. O corpo de Antônio tremia enquanto ele segurava os quadris de Cassiano com força, enterrando-se até a base, os gemidos graves e roucos enchendo o ar.
Cassiano caiu no chão, o peito arfando, o rosto molhado de suor e a mente completamente vazia. Ele sentiu o peso de Antônio sobre si, o calor do corpo grande e suado cobrindo-o enquanto as respirações dos dois se misturavam no silêncio que veio depois.
Antônio riu baixo, um som satisfeito, enquanto deslizava as mãos pelas costas de Cassiano, os dedos ainda pressionando a pele quente.
— Sabia que você ia aguentar, porra. Sabia que esse rabo era meu.
Cassiano fechou os olhos, um sorriso curvando os lábios. Nunca mais se privaria daquilo. Nunca mais.
***
Cassiano se levantou com esforço, o corpo ainda trêmulo e quente, suor e o gozo escorriam das coxas. Ele se sentou no estofado, afundando no assento como se não tivesse mais força para se manter de pé. O rabo pulsava, a entrada ainda aberta e escorregadia, misturando a sensação de vazio com o calor que subia pelo corpo.
O sofá logo foi marcado por uma poça. A porra escorria lentamente, molhando o assento ainda mais do que antes, somando-se ao que já havia vazado quando ele gozou pela primeira vez. Cassiano respirou fundo, os braços jogados ao lado do corpo, a mente completamente em paz. Ele era isso. Ele sabia. E estava satisfeito.
Antônio estava ao lado, sentado no chão, mas ainda vibrando com a intensidade do momento. O garoto riu baixo, a mão subindo lentamente até o pau ainda duro, que pulsava em sua mão enquanto ele o segurava firme. Os olhos escuros desceram para Cassiano, que agora o observava com a cabeça inclinada para o lado, os lábios entreabertos e os olhos ainda marejados.
— Vem aqui. — A voz de Antônio soou rouca, o comando carregado de um desejo bruto e impiedoso.
Cassiano não hesitou. Ele escorregou do sofá e ajoelhou-se diante de Antônio, os olhos fixos no pau grosso que ele masturbava com força. O som molhado da mão de Antônio preenchia o silêncio, cada movimento mais rápido do que o anterior. Cassiano inclinou-se mais, a boca aberta e a expressão carregada de devoção.
— Você quer, né? Quer meu leite na sua cara. — Antônio rosnou, a respiração pesada, o corpo tenso enquanto socava o próprio pau.
— Sim, Antônio. Me dá tudo. Quero sentir o gosto de você. Quero tudo na minha cara.
A voz de Cassiano era baixa, mas carregada de uma sinceridade que fez o sorriso de Antônio alargar-se ainda mais. Ele puxou a cabeça de Cassiano para mais perto, os olhos fixos nele enquanto os movimentos ficavam ainda mais frenéticos.
O pau pulsou uma última vez antes de explodir, o gozo quente e espesso jorrando direto no rosto de Cassiano. As primeiras gotas atingiram a testa, escorrendo pelos lábios e pelo queixo enquanto ele mantinha os olhos abertos, aceitando cada jato com um sorriso de satisfação.
— Isso, porra. Engole tudo.
Cassiano lambeu os lábios lentamente, o gosto salgado preenchendo sua boca enquanto ele encarava Antônio com devoção.
— Obrigado. Obrigado pelo leite, porra.
O garoto riu baixo, satisfeito, os olhos ainda fixos na expressão submissa e serena de Cassiano. Por um momento, o silêncio voltou, cortado apenas pelas respirações pesadas dos dois. Antônio se levantou devagar, ajeitando a calça com movimentos lentos antes de dar um último olhar para Cassiano.
— Boa cadela. — murmurou ele, a voz rouca, antes de sair pela porta.
O professor permaneceu no chão por mais alguns minutos, o esperma ainda escorrendo pelo rosto e pelo peito, mas o sorriso nunca saiu de seus lábios. Ele sabia. Não havia mais volta — e ele não queria que houvesse.