Nossas noites eram sinônimo de fichas, blefes e a adrenalina das cartas. Mas aquele mal entendido no bar nos separou. A paixão pelo pôquer não foi suficiente para apagar a ferida que aquela crise de ciúmes causou. Ela voltou para o ex como se nada tivesse acontecido, e eu fiquei aqui, sozinho, relembrando os bons tempos.
Nayara descobriu um mundo novo quando a apresentei ao pôquer online. A gente passava noites inteiras jogando, e ela sempre me surpreendia com suas estratégias e jogadas perfeitas. Era como se tivesse um sexto sentido para o jogo. Eu me sentia sortudo por ter alguém tão habilidoso como parceira de jogo
Ligávamos o PC, abríamos o Fortnite e depois partíamos para o pôquer. Ela era imbatível, sempre me deixando de queixo caído com suas jogadas. Sentia falta daquela adrenalina, daquela conexão, de simplesmente sermos nós dois, perdidos no mundo dos games.
O Renan, aquele que teve aquele rolo com ela no estacionamento, já estava com outra. Uma menina da nossa sala, bem popular e... digamos, extrovertida. Eu nunca fui muito fã desse tipo. Sempre tive uma queda pelas mais quietinhas, pelas nerds. Elas têm um charme todo especial.
A sala de aula era o nosso palco. Eu, no meu canto, observando-a discretamente; ela, no meio, irradiando uma luz que me encantava. Nossos olhares se encontravam por cima dos livros, e por um instante, o mundo ao nosso redor desaparecia. Ela era a razão pela qual eu me esforçava mais, a razão pela qual eu queria ser uma pessoa melhor. Eu sempre queria provar para a Nerd da turma que eu poderia ser a pessoa certa para ela.
- Sinto falta das nossas noites de pôquer.- Essa mensagem dela, ecoando na tela do meu celular, me transportou de volta para aqueles momentos em que a gente se divertia tanto. Aquele app, que antes era sinônimo de diversão e companheirismo, agora me lembrava daquilo que a gente tinha e perdeu.
Sabia exatamente onde encontrá-la online, mas fui de propósito. Sentei na mesma mesa de sempre, esperando por alguma reação dela. Quando ela me escreveu aquilo, eu estava meio alterado por causa do vinho e acabei respondendo.
- Estou no mesmo lugar de sempre, se quiser vir aqui jogar. - Sabia que não tínhamos futuro, mas a saudade era grande. Lembrava do gosto do beijo dela e da nossa cumplicidade.
- Você está falando sério? Olha que eu vou hein. - A mensagem me pegou de surpresa. O coração disparou. Não era a primeira vez que ela me provocava, mas desta vez era diferente. A imagem dela se aproximando do meu apartamento me deixava inquieto e excitado.
Havia tomado a decisão de uma vez por todas. Uma noite, apenas uma noite, para reviver velhos tempos. Preparei tudo com cuidado, até mesmo o licor de doce de leite, a sua bebida favorita. Quando a porta se abriu e ela entrou, o tempo parou. Meu coração parecia querer sair pela boca. Todos os meus planos, todas as minhas precauções, foram esquecidos naquele instante.
Nunca a vi tão elegante. A saia preta e a blusa social realçavam suas curvas. Seus cabelos, como sempre, estavam lindos, e o óculos de grau só adicionava um charme a mais. Um beijo demorado na bochecha e ela seguiu para a cozinha, onde nossos olhos se encontraram sobre o licor sabor doce de leite e o baralho.
- Senti falta desse lugar. - Ela murmurou, abrindo os armários com familiaridade. Seus olhos percorriam cada canto, revivendo memórias. Pegou um copo e serviu o licor, um gesto tão íntimo que me fez sorrir.
- Também senti sua falta. - respondi, com um sorriso sincero. Aquele sorriso que ela conhecia tão bem. Servi mais um pouco de licor para ela e enchi o meu copo. Enquanto eu embaralhava as cartas com rapidez, meus olhos não conseguiam se desviar dos dela. Aquele brilho nos seus olhos me dizia que estávamos ambos ansiosos por aquela noite.
Nayara se aproximou, seus olhos brilhando sob a luz fraca do abajur. Senti meu coração acelerar. Ela tentou me envolver em seus braços, mas eu me afastei, gentilmente. "Não, Nayara", sussurrei. "Não podemos." Ela me olhou com uma expressão triste, e por um momento, pensei em ceder. Mas então me lembrei de tudo o que havíamos combinado. Por que ela estava fazendo isso? Por que aquela roupa tão provocante? Será que ela queria me confundir?
A garrafa de licor já estava vazia há tempos, e o vinho nos deixava cada vez mais desinibidos. As risadas ecoavam pela sala, e a competição entre nós se intensificava a cada rodada. Olhei para Nayara e meu coração batia forte enquanto a excitação causada pela bebida percorria o meu corpo. A blusa preta, justa ao corpo, realçava suas curvas de uma forma que me deixava hipnotizado. O decote generoso, com aquele toque de laranja vibrante, era irresistível.
A música embalava a noite. Olhei para Nayara, seus olhos brilhavam sob a luz das velas.
- E se a gente animasse a noite com um strip poker? - sugeri, com um sorriso malicioso. Ela me olhou por um instante, e então um sorriso tímido surgiu em seus lábios. - Por que não?
Ela perdeu a primeira rodada e, com um sorriso desafiador, começou a desabotoar a blusa preta. Quando a tirou, revelando o sutiã laranja, meus olhos se fixaram em seus seios fartos que se contorciam levemente com a respiração. A pele branca, contrastando com a lingerie vibrante, criava uma imagem que me deixou sem fôlego. Seus olhos encontraram os meus, e um sorriso provocante surgiu em seus lábios. Ela se debruçou sobre a mesa, e seus seios, agora mais próximos, pareciam ainda maiores. A visão era tão intensa que me deixou completamente atordoado.
A sorte não estava do lado de Nayara, e ela foi obrigada a tirar a saia. Lentamente, ela se virou de costas para mim, e com um movimento gracioso, a peça caiu ao chão. A visão que se seguiu me deixou sem fôlego. Sua bunda volumosa, completamente à mostra na calcinha laranja, era irresistível. A renda apertada marcava sua cintura, deixando sua pele rosada e sensível. Ela se inclinou para frente, e a calcinha deslizou levemente, revelando um vislumbre de pele macia. Eu podia enxergar alguns de seus pelos pubianos castanhos claros.
Vestida com um salto alto bege, calcinha e sutiã, Nayara exibia suas curvas com confiança. Ao se abaixar para pegar uma carta que caiu da mesa, ela se virou de costas, oferecendo uma visão perfeita de sua silhueta. Sua bunda, volumosa e firme, era o centro das atenções. A cada movimento lento, ela me provocava, prolongando o momento ao máximo. Seus cabelos caíram sobre os ombros, emoldurando seu rosto e criando uma aura de mistério. A luz fraca acentuava as sombras em seu corpo, tornando a cena ainda mais sensual.
- Não faz isso comigo – Falei para ela enquanto a olhava, sua bunda empinada pra mim com aquela calcinha laranja enfiada no rabo.
Com um sorriso provocante, ela continuou na mesma posição, abrindo lentamente as pernas. O tecido da calcinha se afastou, revelando a pele macia e úmida. Meus olhos brilharam de desejo enquanto ela me observava.
Não resisti à tentação. Nossos corpos se entrelaçaram em uma dança frenética de prazer. A noite passou em um borrão de sensações intensas, cada toque, cada beijo nos levando a um novo ápice. A imagem de Nayara, com aquele conjunto vibrante, ainda me excita. A luz suave da lua iluminava seu rosto, enquanto seus olhos brilhavam de paixão. A cada movimento, ela me provocava, intensificando o prazer.
Ela foi embora de manhã e me mandou uma mensagem: 'Quero repetir nossas noites de pôquer. Topa?