A TRAVESTI BRINCANDO DE PORQUINHA, O PEÃO PAUZUDO COMEDOR E O PEÃO QUE A QUERIA CURRAR

Um conto erótico de Nadja Cigana
Categoria: Gay
Contém 3746 palavras
Data: 26/05/2024 09:40:42

- É por aqui, Dona Leia... espia, tem um calombo de raiz alta aqui...

- Relaxa, Elzo. Tô vendo!

Era quase meia noite e na escuridão da mata ciliar, pouca coisa distante do pequeno núcleo de casas e alojamentos dos empregados da fazenda de búfalos, o jovem peão boiadeiro guiava com excesso de zelo sua chefa, a linda e gostosa travesti Leia.

Preocupado, Elzo focava a lanterna em cada ramo de planta, raiz, pedra, buraco ou desnível que estivesse no caminho.

Não que houvesse muito problema. A trilha na mata era batida e larga e mais cedo o próprio Elzo se certificara de que o mato não havia fechado o caminho, percorrendo de facão na mão todo o trajeto até o lugar na beira do riozinho onde antes ele e os companheiros de molecagem comiam a buceta da leitoa “Beirola”.

E o garoto levava a travesti até o local a pedido dela, porque Leia queria dar o cu para Elzo brincando de ser a porquinha e no mesmo lugar da zoofilia confessada pelo rapaz.

Leia e Elzo não sabiam que poucos metros atrás uma terceira pessoa os acompanhava furtivamente. Era Jacinto, peão alcoólatra e homofóbico que seguia os dois no escuro, com a intenção de estuprar Leia assim que ela estivesse sozinha e a forçar a lhe dar um bom aumento de salário.

Jacinto fora até o bangalô ocupado por Dona Leia, para esperar que o menino Elzo fosse comer o viadão que se disfarçava de mulher. A ideia do ébrio era deixar os dois transarem e assaltar o travesti depois que o jovem fosse embora, achando que assim pegaria o frouxo todo esporrado e relaxado, facilitando o domínio e o estupro.

Escondido na mata, Jacinto vira Elzo chegar no bangalô, mas se surpreendera. O menino nem chegara a entrar no quarto do viadão. O fresco do chefe saíra sorridente, só de biquini e com uma canga de praia amarrada na cintura e os dois se agarraram e se beijaram do lado de fora da porta da habitação. E nem era meia noite. Dois sem-vergonha!

À luz de um poste próximo, Jacinto observara com tesão o corpão feminino do viado, que depois do beijo e abraço seguira atrás do menino Elzo pela trilha que beirava o rio. Comé que o viado fizera pra ganhar aquelas coxas, aquele bundão e aquelas tetas? O bêbado sacudira a cabeça e colocara de lado o desejo por aquele pedaço de mau caminho, pensando que o fato do viado ter corpo de mulher não importava. O que importava é que era viado e por isso não podia ganhar mais e mandar em homem de verdade, que nem ele! E assim pensando, Jacinto partira atrás do casal.

Depois de mais de dez minutos de trilha, Leia e Elzo chegaram na “beirola” onde o rapaz e seus colegas de travessuras antes comiam a buceta da porquinha, como ele contara para a chefa trans.

- É bem aqui, Dona Leia. A gente desce por aqui, espia.

Naquele local a margem do riozinho tinham um barranco erodido, de uns dois metros de altura e abaixo o sedimento desmoronado tinha formado uma pequena praia de barro, com uns quatro metros de comprimento e pouco menos de um metro de largura.

Quem chegava da trilha podia descer para a pequena praia por uma parte inclinada do desmoronamento que fazia uma rampa com alguns degraus naturais, formados por raízes. E uma vez pisando na prainha, quem ali estivesse só seria visto por quem passasse de barco.

- É aqui, né, teu safado? Aqui que tu e teus amiguinhos comiam a porquinha feliz.

- É sim, Dona Leia. Bem aqui.

- Antão apaga a lanterna que acesa atrai bicho.

Leia tirou as sandálias de praia e os dois desceram à beira ďágua, com a trans curtindo primeiro a sensação intimista do contato com a natureza, que lhe dava o barro molhado entre os dedos dos pés, e depois sentindo o frescor da água até os tornozelos.

- Vem cá, vem, meu gostoso. Chega aqui.

Ambos com os pés na água, o casal voltou a se atracar num beijo e pegação muito excitantes, multiplicado em tesão na imaginação de Jacinto, que não via os dois. O espião não tinha como ver Elzo e Leia sem ser visto e teve que se contentar em ficar escondido atrás de um arbusto denso, só ouvindo.

E logo Jacinto escutou o viadão falando para o menino, entre beijos, sem ver que Leia apertava a sucuri de Elzo por cima do short de dormir do jovem.

- Diz pra mim, Elzo... quando tu vinha pra cá com os garotos... pra comer a porquinha... tu já chegava com esse teu pauzão... já todo duro, assim?

- Eu... Dona Leia... eu... chegava nada... eu e os outros... a gente batia punheta primeiro... falando bobagens, pra depois meter na “Beirola”.

- Huuummm... sei... um monte de garoto batendo punheta... huuummm... e nessa hora... no meio de vocês... não tinha nenhum amiguinho assim... mais delicadinho... mais bonzinho... que quisesse bater punheta pros amiguinhos, não?

- Eee... tinha, não, Dona Leia... tinha nada...

Elzo mentiu sobre isso. Ele lembrava muito bem que na roda de comedores da buceta da leitoa Beirola havia o Duduzinho, que não tinha vergonha nenhuma de ficar namorando com os olhos as picas dos outros garotos. Mas ali, na rodinha da turma da porca, nunca havia rolado nada a não ser aquele manjar de rolas. Depois, Elzo ouviu histórias de que o Juaçaba, um negro magro e alto do grupo, tinha comido o Duduzinho, mas nunca se interessara de confirmar o boato.

- E se tivesse, Elzo?... se tivesse um viadinho no meio... e tu ficasse sozinho com ele... tu acha que comia o viadinho... ou a Beirola?

- Eee... Dona Leia... eu...

- E se tu comesse o viadinho... e ele fosse assim feminino... todo delicadinho... tu beijava ele na boca, Elzo?

- Eu... se ele fosse assim, que nem a Senhora...

A partir daí, o escondido Jacinto só ouviu gemidos vindos dos dois, porque a travesti se agarrou mais uma vez ao corpo do jovem, numa série de beijos apaixonados durante a qual Leia foi empurrando Elzo de costas, contra o barranco, até ele não ter mais pra onde recuar. Os dois ficaram bem próximos de onde o mal intencionado peão se escondia e este escutou claramente o viadão ordenar ao rapaz.

- Tu respondeu direitinho... tu respondeu direitinho e tu tem esse teu pauzão gostoso, que me deixa louca!... não sei como que eu vou aguentar, um mês na Bahia sem tua rola, mas...

Sem que Jacinto pudesse ver, Leia se acocorou colada no corpo de Elzo e arriou o short de dormir delemas eu vou te deixar uma boa lembrança de mim! Vou te dar o melhor boquete de tua vida!

Muito excitado a ponto de quase bater uma punheta, Jacinto não viu nem ouviu nada do carinhoso esfregar de rosto da travesti na piroca e saco do menino, a não ser um gemido baixinho de Leia, de pura satisfação com os cheiros e texturas daquela sucuri. Mas aquele era só o início de todo o repertório oral da viada, que ela botou em prática lentamente, passo a passo. Assim, na sequência, o espião do casal por minutos ouviu beijos, muitas lambidas e muito mais chupadas em toda a genitália do rapaz.

Jacinto também ouvia Elzo, que gemia baixinho com o trato de uma das melhores boqueteiras de Belém. E o espião conseguiu perceber que o rapaz se esforçou pra não gemer alto no mesmo momento em que ouviu engasgos abafados por parte da travesti. Mas o bêbado não teve discernimento pra perceber que Leia fazia um notável garganta profunda no caralhão do menino. Ele só entendeu o que acontecia quando a travesti tirou a rola da boca, tomou ar e falou para o jovem, batendo uma punheta barulhenta no pau agora muito babado:

- Eu quero teu leite... tu mamou muito minhas tetinhas, ontem... tem que repor o leite que perdi... vem... goza essa tua porra gostosa na minha boquinha... preciso...

- Hããã... Dona Leia... eu...

- Vem... goza na minha boquinha... tô com sede da tua porra... depois tu me come que nem a porquinha... oinc... oinc... mas agora me dá tua gala... vai... por favor... por favorzinho...

Controlando-se para não bater punheta, Jacinto ouvia aquilo tudo com seu pau durérrimo e invejando o garoto boqueteado. Seu consolo era passar a mão no frio aço preto do facão que ele levava, para o lembrar que aquele viadão seria dele. E Leia continuava pedindo leite de macho na boca, agora acariciando aa bolas de Elzo com a outra mãozinha, sem parar a acelerada punheta.

- Eu sei que tu quer gozar na minha boquinha... tô sentindo... tá perto...

- AAAHHH...

- Tá perto... vou dar uma ajudinha...

Leia se ajeitou mais colada no machinho e abocanhou a cabeça da sucuri, sem parar a frenética punheta, batendo nervosamente com a mão trabalhadora de rola nos próprios lábios. E Elzo não aguentou mais.

- Dona Leia! Eu vô... EU VÔ!

- HUUUMMM... HUUUMMM...

- ÁÁÁÁÁÁHHHHHH... ÚÚÚHHH...

Pareceu à travesti que Elzo gozava uma quantidade enorme de gala na sua boquinha e foi uma pena que a escuridão impedisse o rapaz de ver o lindo rosto da viada, recheado de piru e esperma e revirando os olhinhos de prazer. Ele só ouviu o forte e longo gemido de boca cheia, de quem se comprazia com o prazer do dever cumprido de fazer seu homem ter prazer.

A menos de dois metros, escondido atrás de um arbusto, o ébrio Jacinto achava que chegava a hora da ação. Agora que tinha gozado na boca do viadão, o garoto Elzo ia sair correndo dali, com nojo do fresco que se disfarçava de mulher e seria sua vez de pegar a bicha. Mas o bêbado se decepcionou.

Leia engoliu todinho o leite do jovem, ainda catou para a boca uma gota fujona e lambeu a piroca, falando:

- Ái, Elso... slurp... que delícia... slurp... slurp... tu gozou tanto... tão gostoso...

E se colocando de pé, a viada feliz envolveu o pescoço do rapaz em seus braços e falou de pertinho, sorrindo para ele.

- Tu num faz ideia... foi tão bom tu gozando na minha boquinha, agora, que quase que eu gozei junto!

O par mais uma vez se atracou num beijo tesudo, muito sensual e todo lambuzado de porra. E Jacinto, impaciente, ficou se perguntando se não devia assaltar os dois ali mesmo, de facão na mão. Mas ele era covarde e tinha medo de levar a pior contra Elzo.

Leia interrompeu o beijo para falar com o garoto:

- Antão era mesmo aqui que tu e teus amiguinhos comiam a pobre da porquinha Beirola?

- É... era sim...

Leia continuou falando enquanto primeiro desfazia o nó da canga na cintura e depois arriava a tanguinha do biquini, ficando só com o sutiã.

- Tu tinha tesão em comer a bichinha na frente dos outros, num tinha?

- Eu... tinha sim, Dona Leia...

- Magino... e agora... tu aqui... no escuro... beijando um viado que acabou de mamar teu pau... tu teria coragem de me beijar com teus amiguinhos te olhando?

O “sim” de Elzo veio no gesto. O rapaz agarrou a travesti num beijo apaixonado, com uma tal fome que não parecia que ele tinha acabado de gozar. Mas dessa vez, com Leia nua na cintura, as mãos rudes do jovem foram se dirigindo para o cuzinho da trans, com uma série de gostosos apertos nas gordas nádegas dela. E logo um indicador grosso do menino encontrou o buraquinho do amor da viada, já lubrificado e prontinho pra levar vara, fazendo Leia soltar da boca do jovem, para gemer e passar recibo da dedada gostosa.

- Aiiinnnhhh... Elzo... até teu dedo é bom... huuummm... isso... me fode com o dedo... aiiinnnhhh... mas... não... péra... deixa eu me virar... assim... eu quero é outra coisa no meu rabo...

Ouvindo tudo muito de perto, Jacinto quase se esporrou na velha bermuda surrada, enquanto Leia encaixava o bundão na pirocona de Elzo, que estava à meia bomba depois do gozo na boca da demônia. Leia sabia que a rola amolecera um pouco e queria sentir o tarugo crescer em seu rego, rebolando sensualmente na sucuri.

- Aiiinnnhhh... Elzo... como é bom... sentir essa tua coisa grossa... quente...

- Tá... tá quente da tua boca, Dona Leia.

- Tá, né?... aiiinnnhhh... e aqui... aqui na beirola do rio... tá tão fresquinho... tua cobra quente... e aqui fresquinho... arrisca tua pica ficar resfriada... deixa eu esquentar ela com minha bundinha... deixa... assim... assim...

Elzo se deliciava com aquelas carnes todas, com aquela bundona voluptuosa pela qual ele já estava apaixonado. Até conhecer Leia, ele se acostumara a gozar e terminar, fosse na punheta ou comendo a porquinha Beirola. Mas agora, com a travesti, ele aprendia a gozar e a continuar na sacanagem. E foi assim que sua rola logo voltou a endurecer, Leia sentiu e falou, ainda rebolando na jeba.

- Prooonto, Elzo... prontinho... teu pau tá tão duuuro... aiiinnnhhh... agora me mostra... como que tu comia a porquinha, aqui...

O jovem boiadeiro entrou na fraca corrente de água, num ponto em que havia um rebaixo pouca coisa mais fundo, na areia do leito. Ali ele ficava com a água um tantinho abaixo dos joelhos e bem à sua frente o barro desmoronado fazia um amontoado acima da água. Ainda escondido atrás de um arbusto, Jacinto chegou a ir um pouco para a frente, na esperança de que o casal fosse foder com os rostos voltados para o rio, mas logo percebeu, apesar da escuridão, que Elzo estava de frente para ele e que o viadão logo também ficaria.

- Era aqui, Dona Leia. Bem aqui... a gente segurava ela e daí... ia um de cada vez.

- Huuummm... sa-fa-dos... agora me ajuda. Quero ficar aí, igualzinha à porquinha. Assim? Assim tá bom?

A viada se colocou no barro na sua posição preferida, de “sapinho de quatro”, com os joelhos bem pra frente e abertos e o bundão empinado e arreganhado junto à beiradinha do montinho. Com as mãos no barro, os braços esticados e os ombros contraídos num gesto muito feminino, Leia bateu a cabeleira e olhou pra trás apra soltar seu encantamento:

- Vem, Elzo. Come tua porquinha de quatro, por favor!...

O luar, por trás de Elzo, iluminava o corpão tesudo da trans e tornava quase fosforescente o triângulo da marca de biquini acima do rego, no meio do bundão chamativo. Ali, aquele triângulo era uma seta, indicando pro garoto onde ele devia meter pica. E Elzo não negou fogo, fazendo Leia gemer.

- Uuuhhh... isso... vem colocando esse... huuummm... piruzão gostoso... huuummm... no meu rabicó... huuummm... entrou... áááiii... bom... vem... mete tudo... aaahhh...

A energia da água corrente se juntou na cabeça de Leia à pegada das mãos rudes do rapaz em seu quadril e a todas às sensações outras, provocadas pela tora abrindo caminho em seu ânus e se enfiando nela.

- Vai... me come... aiiinnnhhh... precisa esperar, não... huuummm... é bom... mete rola... tu tá comendo tua porquinha...

Jacinto tinha que tentar ver a foda. Movendo-se lentamente ele recuou de onde estava até a trilha e seguiu uns cinco metros rio acima, para achar um lugar de onde, a partir de uma pequena curva, conseguia ver o casal meio de lado por entre a vegetação. Graças ao luar nas costas dos amantes, Jacinto conseguiu discernir o viadão de quatro na beirada do rio e o menino Elzo de pé, colado na bundona do safado e metendo pica. E o viado era tão escandaloso que mesmo mais distante Jacinto continuou ouvindo tudo.

- Isso!... aiiinnnhhh... come tua porquinha... come forte... teus amigos... aiiinnnhhh... tão te vendo... mete rola... aiiinnnhhh... putaquepariu!

Leia se entregava à enrabada como um animal para o abate. Um animal irracional, a serviço do prazer daquele macho e dos amigos imaginários dele, sócios na zoofilia. Ela era uma leitoa. Uma leitoa viciada em rola, que se arreganhava toda pra entubar aquela tora grossa!

- Mais forte... aaahhh... tem pena não... é só tua porquinha... aiiinnnhhh... mete forte... assim... oinc... aiiinnnhhh... oinc... oinc...

A travesti era só sensações, toda arreganhada e dilatada pelo grosso trabuco invasor. Leia ria sozinha, de felicidade, sentindo-se objeto de desejo, fêmea animal currada e ao mesmo tempo ardilosa. Orgulhava-se secretamente de ter feito Elzo gozar antes, em sua boca, porque agora ele iria demorar mais para leitar suas entranhas.

- Isso! Num para não!... Num para não!... tá... aiiinnnhhh... tá bom demais...

Foram uns bons quinze minutos de sodomia da melhor qualidade, com estocadas de rola cada vez mais fortes, mais rápidas e mais ferozes. Minutos nos quais os joelhos e mãos da travesti foram afundando gostosamente no barro molhado, até que logo o piruzinho da viada se esfregava na lama da margem. Leia era terra, era água, era o ar que respirava ofegante, e o fogo era daquele caralhão que arregaçava e queimava seu cu. O momento era tão completo que a bicha quase lamentou quando sentiu que o pirocão que agasalhava atingia aquele grau de dureza férrea, indicador de que o macho ia gozar.

- Vem! Isso! Goza na tua porquinha! Veeemmm!!!

- ÚÚÚRRRGGGGHHH...

- Ái, Elzo... eu vô... eu vô...

Elzo gozou com um urro repetitivo e ressonante na garganta, tão grave e alto no meio da mata que Jacinto achou que quem ouvisse de longe podia confundir com um esturro de onça. E Leia, assim que sentiu o leite quente de macho se espalhando no alto de seu reto, gozou mansamente, derramando sua porrinha de viada hormonizada pelo barro e de propósito gemendo como leitoa, enquanto seu anel do amor mordia a jeba cuspidora.

- Áááiii... go-zeiii... oinc... oinc... oinc... oiiinnnc...

Mas quem se sentiu aliviado mesmo, com os orgasmos de Elzo e de Leia, foi Jacinto. Ele já masturbava o cabo do facão há tempos, fazendo força pra não bater uma punheta vendo o chefe viadão dar o cu para o jovem peão. Agora ele esperaria para ver quando Elzo se separaria da bicha, momento propício para dar o bote no viado.

- Aaahhh, Elzo... como gozei...

Não fosse a escuridão, Jacinto teria visto o carinho com que Elzo sacava o caralho de dentro da travesti, para depois se deixar cair de bunda no barro, logo ao lado de Leia. E a viada, sem tirar as mãos do barro, sem sair da posição em que gozara maravilhosamente agasalhando aquela sucuri, esticou cabeça e lábios para o macho.

- Ái, Elzo! Dá aqui um beijinho, antes de tu ir, dá!

Elzo beijou a chefa na boca, e foi um beijo curto logo interrompido por ela.

- Agora vai, meu gostoso. Vai pro alojamento que tá...

- Vô nada! Vô levá a Senhora!

- Iiihhh, meu menino. Relaxa! Deixa só a lanterna e vai. Eu quero ficar sozinha, aqui, um pouco.

- Mas... Dona Leia... tá escuro...

- Tenho medo do escuro, não! Vai! E obrigada por esse teu piruzão, mas espia...

A viada pulou de pé e sem tocar as mãos sujas de barro no corpo do machinho, deu-lhe um beijinho de estalinho, e continuou:

- Enquanto eu estiver em Salvador, tu num sai metendo esse teu pauzão gostoso em qualquer buraco por aí, não, hein? Quando eu voltar da Bahia, num quero ouvir que tu andou comendo bicho, não, tá?

Leia falara em tom de brincadeira, mas Elzo, já de short, respondeu sério.

- Meu piru é só da Senhora, Dona Leia!

- Maravilha! Vô voltar da Bahia cheia de saudade desse teu pauzão. E vô te trazer um presentão. Tu merece! Agora vai, meu gostoso. Deixa Dona Leia sozinha, um pouco, que eu quero.

Ainda contrariado, Elzo obedeceu e Jacinto, escondido alguns metros rio acima, concluiu que tinha dado sorte quando mudara de lugar para ver o casal fodendo, porque ao ir embora o rapaz passou muito perto de onde antes o espião estivera.

Leia apurou os ouvidos até ter certeza de que Elzo estava longe e então tirou a parte de cima do biquini, ficando completamente nua. Rapidamente ela lavou das duas pecinhas e da canga todo o barro, logo as pendurando num galho. A viada estava feliz consigo mesma e fez tudo isso enquanto cantarolava baixinho “Vermelho”, do Boi Garantido, música pela qual se apaixonara:

“Vermelhou, o curral

A ideologia do folclore avermelhou

Vermelhou, a paixão

O fogo de artifício da vitória vermelhou...

Leia queria ficar sozinha e se curtir. Ela tinha adorado o lugar em que antes Elzo comia a buceta da porquinha Beirola junto com os amigos, tanto quanto os momentos com Elzo. Agora ela pensava em dar ordens para cercarem tudo com touceiras de bambu. Seria seu refúgio!

Dois motivos se juntavam na cabeça e no coração da travesti de 27 anos, naquele momento, associando-a emocionalmente àquele lugar. O primeiro era a interação com a natureza. Leia entrou nuazinha nas águas até o meio do riozinho, onde a Lua banhava de prata a superfície, para se banhar e sentir que era parte daquilo tudo sem nenhuma roupa. E foi assim que ela se sentiu, desfilando sensualmente para si mesma até chegar na parte mais funda do leito, com águas pelo meio de suas coxonas. Tudo sem saber que era observada.

O outro motivo era o tesão pelo próprio corpo. Com as novas doses de hormônios, bloqueadores de testosterona e prolactina, Leia se percebia mais mulher, mais fêmea, do que em qualquer outro momento de sua vida. Embevecida consigo mesma e com o prazer que provocava em Elzo, a travesti se acocorou no fundo do rio até ter o nível da água acima dos seios e se dedicou a um lento e sensual rito solitário de acariciar toda a pele. E ela se demorou passando as mãozinhas na própria bunda e quadril, grandes e redondos, nas próprias coxas grossas e nas próprias tetas, agora volumosas.

Leia sentia todo o tesão do próprio corpo e o detalhe de seu piruzinho e saquinho mínimos se harmonizava perfeitamente com o resto. Era exatamente assim que ela sonhara se tornar quinze anos atrás, quando era um menininho viado. E agora realizara esse sonho!

Mas outros olhos olhavam as formas sedutoras de Leia, brilhando molhadas ao luar. Eram os olhos cobiçosos e doentios de Jacinto. Transtornado de tesão, o bêbado desceu a rampinha até a pequena praia de barro onde a travesti tinha gozado dando para o menino Elzo e ao descer atraiu o olhar da viada com o barulho e a fez gritar de surpresa:

- Ái, que susto! Quem taí?

A uns quatro metros da fêmea, Jacinto balançou o facão e rosnou em resposta.

- Aqui é Jacinto, teu viado! Homem de verdade! Né aquele menino que tu arrastô pra sem-vergonhice, não!


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Comentários

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Que agonia esse final! Meu coração fica aflito com a Léia em perigo

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Que loucura gostosa

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Gostoso mesmo Cinthiaa. Espero vc no meu email: e também no nosso grupo de zoo.. Beijos amore.

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