Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 15 - Alvorecer - Parte 29

Um conto erótico de Nanda e Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 4187 palavras
Data: 30/05/2023 18:35:20
Última revisão: 30/05/2023 18:53:37

Ela fechou o sorriso, olhou para o lado e novamente vi que ela parecia estar escondendo algo:

- O que foi, Nanda? Desembucha!

- Você não prestou atenção. Eu disse a gente se acertou… - Frisou bem o “acertou” e continuou: - … e acabou.

- Acertou o quê?

Ela respirou fundo, segurando forte no meu pescoço e soltou a bomba, praticamente sem respirar:

- Ele disse que queria um final de semana completo comigo para me provar que pode me fazer feliz e que depois disso se eu ainda achasse que ele não é páreo para você desistiria de mim. - Falou, respirou fundo e soltou um alto: - Ufa! Tem capuccino gelado no frigobar, quer um?

[...]

(CONTINUANDO)

- Cê tá de palhaçada, né? - Ele falou irado e, meu olhar deve ter me entregado, porque se levantou, mesmo comigo pendurada em seu pescoço.

Naturalmente, não consegui segurá-lo, ninguém conseguiria: meu marido, apesar de não ser um bombado, quando está bravo, enfrenta um boi com grandes chances do bovino virar bife em cima de alguma grelha. Aquela era uma dessas vezes! Ele ficou de pé ao lado da cama, enquanto me sentei com as duas mãos levantadas e espalmadas, pedindo calma:

- Vai tomar no teu cu, Fernanda! Você só pode estar de brincadeira comigo. Isso só pode ser uma piada sua e de extremo mau gosto!

- Mark, para e me escuta: ele não é ruim, só está perdidinho, apaixonado, eu vi isso nos olhos dele. Daí ele me fez essa proposta e pensei em fazer isso como uma forma dele entender de uma vez por todas que não pode competir com você.

- Ele!? Ele ou você que tá com vontade de dar mais “essazinha”?

- Mark, não me ofenda!

- Responda olhando nos meus olhos, Fernanda: você quer dar para ele?

Tentei desviar meu olhar, mesmo porque eu mesma não tinha um resposta pronta e ele esbravejou:

- Olha pra mim e responde, caralho…

Voltei a encará-lo, não com medo de um violência, mas de estressá-lo ainda mais e pedi

- Senta aqui, senta? Eu não tenho que te esconder nada, não escondi quando disse que pensei estar apaixonada por ele e não vou esconder agora. Só quero que você me ouça com calma e pense no meu lado.

Mesmo contrariado, ele se sentou ao meu lado na cama. Agora eu o encarava porque precisa que ele entendesse o que se passava no meu peito e ele me encarava com muita raiva no olhar:

- Que-ro! - Falei lentamente e bem baixinho.

Ele se revoltou de vez. Vi meu carequinha branquinho ficar vermelho e quando ele fez menção de me levantar, coloquei minha mão sobre a dele sem tirar os olhos dos dele, como que pedindo para que me ouvisse. Ele bufou, arfou, mas pouco depois respirou fundo, mordendo os lábios com raiva, e eu prossegui:

- Não sei se é exatamente um querer, mas eu preciso encerrar esse capítulo na minha vida, por mim, por ele e principalmente por você. - Ele me encarou contrariado e tentei me explicar: - Você precisa de paz, Mark. Do jeito que estamos vivendo hoje, eu tenho medo que você tenha um treco.

- Cê tá de palhaçada… Você quer trepar com ele para eu ficar em… em… - Gaguejava, nervoso: - Em paz!?

- Não e sim. Eu preciso tirar esse fantasma da minha, das nossas vidas.

- E trepando com ele, você vai conseguir isso? Ah, faça-me o favor… Não concordo! Não concordo!

- Mark, lembra quando eu te disse que estava apaixonada por ele e você me pediu para eu transar com ele para eu tirar qualquer dúvida que ainda tivesse? Então… O que foi que mudou desde então?

- Então você tem dúvida! Eu sabia… Aquele papinho de eu te amo foi tudo da boca para fora!?

- Mor, pelo amor de Deus! É claro que não tenho dúvida alguma. Eu te amo! Não tenho a menor dúvida quanto a isso. Aliás, hoje eu acho que tenho muito mais condições de ficar com ele sem causar estrago algum do que antes. Eu sei o que quero e eu quero você! Eu só preciso fazer ele entender isso. - Expliquei da forma mais calma que eu podia, mesmo correndo o risco daquilo degringolar para uma discussão de um momento para o outro: - Daí o Rick me fez essa proposta e eu impus uma condição.

- Eu não concordo com essa palhaçada! Não concordo mesmo. Não concordo… - Ele repetia bravo, mas depois perguntou: - Condição!? Que merda é essa agora?

- Se você já não concorda com o pedido dele, não vai concordar com a minha condição também…

- Porra, Fernanda, o que está acontecendo? Que… Que condição é essa?

- Uai, eu só disse para ele que somente aceitaria passar esse final de semana com ele se você estivesse junto da gente.

Não sei exatamente o que aconteceu. De repente, de vermelho ele ficou branco, inclusive, seus lábios. Acredito que tenha tido uma queda de pressão e na hora imaginei que tivesse matado o meu marido. Eu o ajudei a se recostar e fiquei desesperada, dando tapinhas e jogando água em seu rosto, quando ele me encarou, pulando da cama e disparando:

- Vá tomar no seu cu! Já é uma ideia absurda essa sua de ficar com ele por um final de semana, mas agora me incluir no meio disso é… é… - Respirou fundo e sem saber o que dizer, apenas xingou: - Puta que pariu!

Ele começou a andar de um lado para o outro e depois foi rápido até a sacada do quarto. Saí correndo atrás dele:

- Mark, pelo amor de Deus, não vai pular!

- É lógico que não vou pular, você tá louca? - Respondeu, riu e ainda foi sarcástico: - Preciso de ar e já estou vendo também se é alto suficiente para quebrar o seu pescoço quando eu te jogar daqui!

- Ah, bobo, eu sei que você não faria isso… - Sorri para ele, nervosa.

- É claro que não, mas que você tá merecendo… Ah, se tá!

Ele voltou para dentro do quarto e se sentou na cama. Fui logo atrás e me sentei de frente para ele:

- Ó, cê viu só o que eu falei? Você vai procurar um médico quando a gente voltar pra casa. Pensei que você tivesse tido um treco agora.

- É!? E a culpa é de quem? Parece que você tá querendo me matar, peste ruim! - Falou e riu, debochando de si mesmo: - Treco, era só o que faltava... Pelo menos, você ficaria descompromissada, né!?

- Ai, credo, Mark! Bate na boca, mor!

- Tá, então vou ser bem claro: eu não vou e você não vai! Simples assim. - Falou sem tirar os olhos de mim.

- Olha, quando eu falei em te levar, não era só para você ficar por perto, não é para te humilhar, te submeter, nada disso! Deixei bem claro para o Rick que se ele quer ser meu marido, terá que viver a vida que eu vivo. Então, a minha ideia foi levar você para transarmos também.

Ele me encarou, apertando os olhos, mas pegou no ar a minha ideia. Ainda assim, continuei explicando:

- Como se fosse um dos meus amantes…

- Não!

- Mas eu já combinei…

- É fácil… - Interrompeu-me: - Ara, descombina, uai! Tô me lixando para esse filho da puta. Ah, e me passa todas as informações que você tiver dele que vou entrar com uma medida protetiva amanhã mesmo.

- Cê tá louco, Mark!? Não quero que meu nome vá parar na boca do povo não. Nem naquela história do Brunão eu usei a justiça, imagina se vou fazer isso agora. - Falei e, enquanto ele ainda bufava, tentei argumentar por outra ótica: - Posso te perguntar uma coisa?

- Pergunta, uai!

- As regras que nós criamos para a gente, só valem para mim. É isso?

- Como é que é?

- Você transou com a Iara, uma ex sua, várias vezes. Além disso, repetiu com a Denise também sei lá quantas…

- Pode parar! Você sabia de tudo, Nanda, nunca te escondi nada. Nós conversamos sobre isso e você concordou.

- Tá, talvez… Mas você colocou nosso segredo em risco e justamente com as nossas filhas. Errou feio e duas vezes no mesmo dia, da pior forma possível.

- Vai me jogar isso na cara agora sempre que não tiver um bom argumento!? E aquela história de perdão, foi só da boca pra fora? - Perguntou e começou a caçoar, balançando a cabeça como uma criança mimada: - “Te perdoo, mas se não fizer o que eu quero, eu desperdoo você”...

- Perdoei sim! Só quero que você veja que parece que agimos com dois pesos e duas medidas. Se você pode, por que eu não?

- Porra, não! Não, não, não, não, não! Mil vezes não! - Ele repetia, batendo a mão fechada no colchão da cama: - Por que? Quer saber por que? Porque ele disse que te ama e você me disse que estava apaixonada por ele, caralho! Eu já te expliquei, dividir o sexo é moleza pra mim, dividir seu sentimento não! Só por isso! Será que não vê que são situações diferentes… É impossível, não acredito que você não consiga enxergar isso!

- A Denise também está apaixonada por você…

- Mas eu não estou por ela! - A interrompi: - Ela pode até querer ficar comigo, mas se eu disser que não quero, não fica! Tá faltando é você falar isso claramente para esse tal Rick, aliás, parece que tá faltando você falar isso claramente para você mesma!

- Então você não confia no que eu sinto por você?

Ele se calou, me olhando e pensando no que responder. Seus olhos mostravam que o conflito era mais intenso que eu imaginava e depois de um tempo em silêncio, ele falou:

- Confio, mas eu tenho medo. Poxa, eu…

Arregalei meus olhos nesse momento e ele próprio se interrompeu. Aproximei-me dele, colocando uma mão em seu peito enquanto ele me olhava. Depois não resisti e o abracei forte:

- Tá! Tá bom. Fica calmo, mor. - O interrompi, dando uma risada de uma felicidade genuína que me encheu o peito e pouco depois sequei uma lágrima que transbordou por meu olhos antes de continuar: - Ai, meu Deus! O meu homão tem medo de me perder…

- Tenho mesmo! - Falou e me apertou forte em seus braços, fazendo-me suspirar de paixão, ainda brincando: - Além do mais, já investi dinheiro demais em você. Seria um baita prejuízo te perder para o mauricinho logo agora…

- Ah, filho da puta! - Falei, rindo e me debatendo em seus braços para, quando conseguir um mínimo de espaço, acariciar o seu rosto e lhe dar o melhor beijo que eu podia: - Ai, eu te amo demais, Mark. Desculpa bagunçar a nossa vida.

- A resposta continua sendo não!...

- Uai, mas eu não falei nada!

- Nem precisa!

- Só quero que entenda que eu só pensei que pudesse ser uma forma de encerrar isso de uma vez por todas! Queria o meu marido comigo, para mostrar que ele não é páreo para nós dois.

- Você quer é me transformar num corno manso, isso sim!

- Mark!? Escuta só o que você está falando! Eu não preciso te transformar num corno, porque você já é o meu corninho de estimação. - Brinquei e ele me olhou bravo: - Ah, para! Acha mesmo que estou falando sério!? Eu te amo, seu bobo, mas preciso da sua ajuda para resolver essa situação. Se eu não puder confiar em você para me abrir, vou confiar em quem?

- Ele é rico, Nanda, ele pode te proporcionar um final de semana de princesa, ou rainha, sei lá, te dar do bom e do melhor e ainda vai querer te foder todo dia, toda hora, para mostrar que é o “bam-bam-bam”. Até hoje você não me contou como foram suas transas com detalhes e isso só indica uma coisa: você gostou e muito, a ponto de querer esconder isso só pra você! Acha que eu vou me sentir como vendo vocês dois juntos? Acorda, Fernanda! Eu não tenho bala na agulha para enfrentar isso não!

- Quer saber como foram as minhas transas com ele? Conto tudo agora, tim-tim por tim-tim.

Ele me encarou, mas não parecia disposto a ouvi-las naquele momento, então eu própria desconsiderei:

- Tá bom, agora não, mas quando você quiser é só me falar que eu te conto. - Falava enquanto o acariciava e continuei: - Além do mais, você sabe que dinheiro nunca foi importante pra mim. Sexo eu gosto muito, aprendi com você e é por isso mesmo que quero você lá, comigo!

- Pra quê, sua louca!? Para me humilhar?

- Não, caramba, pra gente mostrar pra ele como é que se faz! Talvez se ele vir a nossa conexão, que a gente não transa apenas, que a gente faz amor e isso ninguém mais no mundo faz comigo, ele se toque, e você há de convir que não tem ninguém nesse mundo que supere nós dois quando a gente se pega gostoso, né!? - Falei, dando uma gostosa risada.

- Não! Você vai me desculpar, Fernanda, eu não vou! Quer seguir adiante com essa loucura, vai sozinha e aguenta o pau, digo, as consequências.

- Ó só… Melhor a gente parar! Você tá nervoso, aliás, nós estamos. A gente já brigou, fez as pazes, tá quase brigando de novo e você já tava até pensando em me matar na sacada.

- Não na sacada... - Corrigiu-me: - Eu ia te jogar da sacada. Você ia morrer lá embaixo.

- Nossa… Obrigada! Tô me sentindo muito melhor agora. - Falei e ri mais descontraída da brincadeira: - Vamos nos acalmar e vamos pensar com calma, ok? Quero que você pense no que eu te pedi e eu vou pensar também se não estou errada…

- Não tem o que pensar: você está errada! - Interrompeu-me.

- Tá, talvez eu esteja. Então, vamos pensar com calma. Não precisamos decidir nada agora. Aliás, hoje temos o coquetel da empresa e eu quero aproveitar muito com o meu amor. - Fiz questão de frisar: - E amanhã quero voltar para casa. Eu posso voltar, não posso?

- Não tá merecendo, mas eu vou deixar. Só pelas meninas…

- Bobo! - Falei e o apertei novamente em meus braços: - Fica calmo… Foi informação demais, eu sei, mas a gente consegue resolver. A gente sempre consegue! Só me ajuda a achar uma solução, só isso, por favor.

Ele respirou fundo, sempre me encarando, e concordou comigo. Eu conhecia bem o Mark e sabia que ele estava juntando os mais diversos argumentos para me convencer que aquela ideia era descabida. Talvez até fosse realmente, nem eu tinha certeza, mas agora, tendo o comigo, me ajudando a raciocinar, conseguiríamos achar a melhor solução:

- Certo! Então, esse assunto acabou, ok? - Falou.

- Tá. Por hoje…

- Então tá…

- Mudando de assunto: você trouxe terno para o coquetel?

- Fernanda, eu estava pensando que você quisesse terminar comigo. Acha mesmo que vim pensando em participar de uma merda de coquetel?

- Mark, você vai ter que comprar um e já, porque vai ser um coquetel chique, um jantar dançante. Não dá pra você ir de jeans, né!?

Ele ficou contrariado, óbvio, mas principalmente ele, por ser advogado, entendeu que a ocasião pedia formalidade. Ele pegou seu celular e passou a pesquisar alfaiatarias próximas, encontrando uma num shopping não muito longe dali e decidimos ir para lá. Naturalmente, fui com ele porque havia decidido não largá-lo nunca mais.

Em meia hora, chegamos, estacionamos e fomos direto para a loja, onde ele escolheu um jogo completo de terno, inclusive com colete. Ele queria um cinza com risca de giz, mas eu o convenci a comprar um azul marinho numa tonalidade e brilho que nunca havia visto antes. Além disso, comprou também uma camisa branca e duas gravatas listradas, uma com tons e sobretons de azul e a outra em tons de azul, cinza e preto. Não saiu barato, mas ele poderia usá-lo em outras ocasiões, então seria um investimento. Além disso, os ajustes ficariam prontos em menos de duas horas.

Fomos almoçar num restaurante do shopping e ele escolheu um grande e suculento bife de chorizo, um corte argentino não muito comum por aqui, acompanhado de arroz branco e uma sala leve. Eu preferi uma massa recheada de frango com molho branco e champignons, mas não resisti à tentação e tracei quase um terço do seu “bifinho”. Ele não se incomodou em nada, porque também comeu uma boa parte da minha massa que também estava divina.

Ficamos passeando pelo local, fazendo o “quilo” e eu estava radiante com nosso reencontro, bem como com o fato de termos nos entendido “razoavelmente bem”. Eu não desgrudei dele para nada. Se queria ver uma bolsa, o arrastava. Sapatos, o arrastava e foi providencial, porque ele aproveitou que comprar um sapato novo, meias e um cinto também. Naturalmente, também comprei um belíssimo par de sapatos de salto alto dourado para usar no coquetel:

- Vestido pra hoje? - Ele me perguntou.

- Eu… Tenho sim.

Eu havia levado vários na minha viagem, inclusive alguns sociais. Além disso, havia ganhado aquele do Rick, lindo de viver e que eu iria usar para deixar o meu marido ainda mais orgulhoso da mulher que tinha. Não estava nem aí para a origem dele, o que interessava é que agora eu o usaria com o homem mais importante da minha vida. Quando estávamos passando na frente de uma loja de lingerie que tinha um lindo espartilho vermelho e preto na vitrine, ele tentou me puxar para dentro, mas recusei:

- Uai, mas por que?

- Já comprei algumas e além do mais, o mais gostoso a gente faz sem, né!?

- Comprou como? Onde?

- Curioooooosu! - Brinquei e ri da sua cara inconformada, mas já expliquei em seguida: - Não ganhei de ninguém, tá? Comprei porque eu mereço e o meu homem mais ainda, tá!?

- Então tá, então, né! Tô até com medo da fatura desse mês…

- Engraçadinho! Fica tranquilo que ela virá pequenininha. Praticamente a empresa arcou com todas as despesas que eu tive. Então, só gastei com um lanchinho, uma cervejinha, uma lingerie, motel…

- Motel!?

- Tô brincando, seu bobo. - Falei e dei uma gostosa gargalhada de sua cara, chamando a atenção de todos ao nosso redor: - Ops! Preciso me controlar.

Depois de uma rápida passada numa livraria para comprar os livros presentes de nossas filhas ausentes, eu o convenci a matarmos o tempo pegando um cineminha. Pra variar, acho que dormi a maior parte do filme, pois me lembro muito pouco da história. Fomos depois até a alfaiataria buscar sua compra. Ele provou a roupa e os ajustes haviam ficado perfeitos. Na saída, passou numa barbearia e comprou um kit para barba, bigode e cabelo.

Voltamos ao hotel para descansar e fui tomar um banho, arrastando-o box adentro comigo. Transamos, é claro, mas foi uma transa protocolar: não tínhamos muito tempo e acho que ele ainda estava meio baqueado com a história da proposta do Rick. Então, acho que ele não quis me dar uma surra de pica das galáxias naquele momento. Não sou boba e notei, claro, mas não quis reclamar, nem poderia naquelas circunstância.

Ele saiu do box e continuei meu banho. Saí logo depois e ele ressonava na cama. Deixei que descansasse e fui me preparar para o coquetel. Prendi meu cabelo num coque baixo, tal qual uma tradicional espanhola e decidi fazer uma maquiagem clássica, marcante nos olhos, um pouco nas maçãs do rosto e lábios. Peguei uma lingerie que havia comprado num shopping de Manaus, preta, rendada e mínima, que foi engolida pela minha bunda assim que a vesti, mas cujo sutiã tomara que caia estruturado, deixava meus seios maravilhosamente empinados. Por fim, coloquei uma meia sete oitavos preta, também rendada:

- “Totosona”! Não é à toa que você fica virando a cabeça dos homens, Nanda! - Brinquei comigo mesma, ri e só então me lembrei do meu marido que continuava ressonando em seu soninho de beleza, alheio a tudo.

Decidi acordá-lo e, claro, fui fazer da forma mais carinhosa possível: subi na cama e comecei a pular no colchão, fazendo-o quicar como uma bola de futebol:

- Po.. orra… que é… is… ssuu! Ô Nanda! Caralho…

Comecei a rir e lhe dei um beijaço. Ele então coçou os olhos e me encarou ainda meio perdido. Olhou ao redor e depois para mim novamente. Aliás, seu olhar agora estava todo em mim, no meu corpo e na minha lingerie:

- Ô, caramba! Era pra ter sido surpresa. - Falei e tentei esconder minha lingerie com as mãos, correndo para o banheiro, de onde retornei enrolada numa toalha: - Cê é muito bisbilhoteiro.

- Foi você que me acordou! Vai me culpar disso também?

- Tá, tá, tá… Nanda sendo Nanda! - Concordei e dei uma risada: - Vai se arrumar, vai!? É bom a gente sair um pouco antes para não se atrasar no trânsito. Ah, nós vamos de Uber, né? Daí a gente pode aproveitar e curtir bastante.

- É, pode ser. - Respondeu, agora encarando o meu vestido pendurado num cabideiro próximo: - Uai, desse eu não me lembro não, sô!

- É!? Já tenho faz um tempinho… - Falei sem querer falar nada.

Ele me olhou não aceitando a explicação e depois, indo para o banheiro, se aproximou dele e deu uma alisada no tecido. Ele sabia que aquele não era exatamente o tipo de roupa que eu compro porque, além de cara, não teríamos um evento para tanto luxo em nossa caipira cidade de morada. Ele me olhou como que cobrando uma explicação e lhe joguei um beijinho, fingindo cantarolar enquanto me maquiava e torcendo para ele não me encher de perguntas naquele momento.

Ele entrou no banheiro para se arrumar e saiu de lá cheiroso, com dentes escovados e barba feita não mais que quinze minutos depois. Vestiu então sua calça, camisa, gravata, colete, cinto, meia e sapato. Sinceramente, ficou um tesão! Adoro um homem bem vestido e o Mark sabe se vestir muito bem. Eu queria que ele tivesse orgulho de mim, mas naquele momento quem estava orgulhosa era eu de tê-lo ao meu lado. “O Rick pode até ser bonito, gostosão e tal, mas o Mark, ah, que homem...”, pensei, enquanto babava e tentei um desajeitado e meio engasgado assobio para ele:

- Fi-fu-fi-fu-fuuuuuu-fuuuuiiiii… Bosta! Eu tenho que aprender a assobiar um dia. - Resmunguei e tentei novamente mais duas vezes, sob o olhar atônito e um sorriso jocoso dele: - Mas não vai ser hoje!

Ele deu uma saída na sacada do quarto e eu voltei e me arrumar, agora colocando o vestido. O peso de estar fazendo algo errado me abateu e o tirei, colocando-o sobre meu colo. Fiquei alisando aquele tecido molinho e assim que ele entrou no quarto novamente, mesmo sem o encará-lo, confessei:

- Mor, foi o Rick que me deu esse vestido…

Ele deu a volta na cama e ficou de frente para mim, mas ainda assim eu não o encarei. Então, se abaixou e pegou o vestido das minhas mãos:

- Você tem outro para usar no coquetel, não tem?

- Tenho. Não é igual esse, mas eu tenho.

- Ótimo! Tem uma tesoura aí ou vou ter que rasgá-lo no dente?

Agora eu o encarei surpresa e até triste, mas concluí que seria melhor deixá-lo extravasar toda a raiva contra o vestido do que contrariá-lo. Naturalmente, eu não tinha uma tesoura, talvez se tivesse não a daria, mas ele não precisaria. Enquanto eu pensava, ele olhava o vestido, segurando-o pela alça, virando-o de um lado para o outro:

- Ele é o melhor que eu tenho aqui. Só pensei em usá-lo para ficar bonita para você. - Falei sem saber se era melhor falar ou ficar calada.

- Tá vendo o que eu te disse!? Ele tem dinheiro para esbanjar. Vai querer te mimar com presentes que o tonto aqui não tem condições de te dar. - Resmungou sem tirar os olhos do vestido e disse depois: - Levanta!

Fiquei de pé e ele colocou o vestido de frente para mim. Olhou curioso por um tempo e disse:

- Bem, antes comigo do que com ele, né?

- Então, mas eu o usei ontem no jantar com o Rick…

O Mark deu uma parada e me encarou, chateado por não ser o primeiro, mas logo em seguida, conformado, arrematou:

- Espero que, pelo menos, você capriche mais para mim do que para ele…

Novamente, a tonta e emotiva aqui o agarrou pelo pescoço num abraço apertado e só não chorei porque iria borrar a maquiagem que já havia feito, mas vontade não me faltou, inclusive, dando um baita trabalho me controlar:

- Ninguém nesse mundo te supera, mor, não sei por que você tem medo. O Rick não chega nos teus pés.

- Mas ele é mais pauzudo que eu, né!?

- Ah vá! Desde quando isso fez diferença pra você? Você sabe fazer muito bem, é mestre no que faz. Eu nunca reclamei de nada e aproveito de montão.

- Ahamm… Nunca doeu, né?

- Não, claro que não. - Respondi na inocência, mas depois, sem querer, me corrigi a tempo: - Às vezes, quando você me pega de quatro ou soca com muita vontade, até dói um pouquinho lá dentro, mas é suportável.

Ele parou e ficou me olhando, parecendo até confuso com a resposta e só daí me toquei da brincadeira feita:

- Ah para, né! É do tamanho ideal. Tá bom assim? - Falei e ri, fazendo-o rir comigo, e ainda completei: - Eu nunca te trocaria por ninguém, nem mesmo que tenha o pau do Kid Bengala.

Daí ele gargalhou gostoso:

- Então tá. Capricha aí! Quero ver se sou tão especial assim. - Falou já me entregando o vestido.


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Comentários

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Mark e Nanda,

Em primeiro lugar quero agradecer por proporcionar aos seus leitores momentos deliciosos. Seus contos envolvem e, no melhor sentido da palavra, nos afastam de uma realidade perversa. Sou médico e atuei na linha de frente da pandemia de COVID em turnos desumanos, vendo colegas e pacientes sucumbir dia após dia. Nas poucas pausas para descanso, mantive minha saúde mental, escapando desse mundo de morte e desespero através de pequenas histórias, histórias como a que vocês contam.

Entendo a indignação, como o Vini no campeonato espanhol, chega o momento de dar um basta. Ninguém tem o direito de ofender e sair impune.

Mas, acho que, cabe aos "cartolas" da CDC resolverem o problema. Incluir um comando para o autor bloquear os leitores deselegantes de comentar não deve ser tão difícil.

No mais, muito obrigado pelo seu tempo, escrevendo e revisando um dos melhores folhetins da casa.

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meus amigos(considero o casal amigos pois acompanho a saga desde o início) imagino o tamanho da frustração que é "perde" tempo escrevendo a história de vcs e ter ler certos absurdos, mas por outro lado tem uma galera que torce mto por vcs e se entrega aos contos(eu e minha senhora fazemos parte de turma) que apoia qualquer decisão em relação a continuar com a saga. Como fã torço pra continuar a casa dos contos sem vcs fica menos viva e vai fazer mta falta.

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desculpe meu português ruim sou da área de exatas hehehehehe

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Mark e Nanda, somos apenas leitores que se identifica com a história de amor de vcs. Não somos um casal liberal mas, sinto que o Mark ama a Nanda com eu amo minha esposa, relacionamento são cheio de história boa e ruins. A de vcs e linda não deixei que pessoas mal amadas, que não entende como o amor funciona, manchem a história de vcs. Não pare de postar suas histórias pois, tenho absoluta certeza que é muito maior o número de leitores que curte suas histórias. Ignore os comentários que não trazem nada, se todos nós que curtimos suas ignoramos esse idiotas uma hora eles cansaram de falar para o vazio. Que Deus derrame muitas bençãos na sua família, um abraço.

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Voltei,eu conheço um caso de uma passageira minha,tinha um casamento com um marido bom e compreensivo,só que entrou um cara na jogada e começou a enche-la de mimos e presente no final,o casamento acabou,largou marido e filho e foi morar com este cara,agora quer se aproximar do filho e ele não quer vê-la nem pintada

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- isso que você contou, dá uma história. Se não quiser escrever me conta, que eu faço disso um conto. É uma opção boa para acontecimentos reais.

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Putz legal heinn, com certeza vc escreveria uma excelente história

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Nanda um erro não justifica o outro, agora o coração do dr.Mark deve ser de ferro,o homem qualse teve um ataque cardíaco,eu acho que e vc que queria dar um repeteco com o canalha do Rick e para fazer tanto esforço e colocar seu casamento em risco,acho que vc vai conseguir como sempre consegue,

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Bom dia. Mark e Nanda. Li agora de manhã. Gostei muito de como foi construída e conduzida esta parte, antecedendo o coquetel, e colocando o grande conflito que se armou nas duas partes anteriores. Sem quebrar o suspense que ainda perdura. Em se tratando de uma história, da relação de um casal liberal, é muito natural que tais confrontos e conflitos ocorram, é saudável para o aprendizado do casal, na construção de sua relação. Por outro lado, traz para a história um momento muito bom, de intensidade enorme, o que provoca as reações e emoções dos leitores. E isso faz com que a história, como já disse em outras vezes, muito bem escrita, seja atualmente uma das melhores novelas em curso no site. Nota máxima. Se tivesse que criticar atitudes, eu teria as minhas, baseado na experiência de sempre ter sido um casal liberal, e verificar que neste caso específico, o casal da história faz umas coisas meio fora da curva. Mas é essa a história, e não cabe crítica nesse sentido. Cada casal tem a sua história e suas peripécias. Faz parte. Então parabéns pela história. Louvas merecidas. AGORA, SOBRE OS ATAQUES E CRÍTICAS OFENSIVAS. Vivemos um tempo de polarização, de extremismos, Xiítas do moralismo, defensores do puritanismo, Jesus na Goiabeira, fundamentalistas cristãos, juízes da moral, se manifestando de forma até abusiva e excedendo os limites da tolerância. Nos meus contos eu também sofro isso. MAS QUAL É A MELHOR FORMA DE LIDAR COM ISSO? Primeiro, apagar os comentários, e não se deixar atingir. Segundo, saber que a maior vingança e vitória, é continuarmos as nossas histórias, e deixar a cachorrada latir desesperada. Pra tortura deles. Sim, pois a cada nova parte que publicamos temos três vitórias. A primeira é manter nossos leitores e nossas histórias vivas. A segunda, é continuar a consolidar nosso estilo de vida e nossa forma liberal de ser, para desespero dos que sofrem com o nosso prazer e nossa felicidade. E, terceiro, servir de exemplo para muitos que sonham, desejam, e pretendem também se desvencilhar de uma prisão moralista e conservadora e machista da sociedade, e começar a ser mais livre, mais feliz, mais respeitador do desejo do outro, e se espelhando nas histórias, terem a coragem de viver essa vida liberal. PORTANTO: PAU NO CU DESSES PAU NO CU ENRUSTIDOS, E SEJAMOS SUPERIORES, VITORIOSOS, E LIVRES PARA COTINUAR A PUBLICAR E SATISFAZER O DESEJO DOS NOSSOS LEITORES. Quem concorda, dá um like. Para os detratores e ofensivos, nem a justiça. Foice neles. Parabéns por mais esta bela parte.

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Olha Leon, eu estava pensando mais ou menos a mesma coisa e iria mandar um novo comentário, respeitando claro a vontade dele, mas se ele parar de escrever a história será um vitória pra esses babacas e falsos moralistas, mas se el continuar e espero que continue, vai mostrar que é muito superior a essas pessoas pequenas e enrustidas

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perfeito bem colocado meu apoio total

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Olá meu amigo, eu infelizmente só consegui ler hoje esse episódio.

cara foi tenso pra vc toda essa situação, mas independente do que rolou sabemos que vos continuam juntos, firmes e fortes.

as vezes tomamos decisões que podem não nos agradar no inicio, mas que no final vemos que foram as mais certas.

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Achei forçado o argumento para o ricão pauzudo voltar ao enredo. Esperava uma situação mais criativa q coadunasse mais com os outros casos, nos quais o Mark colaborou para a Nanda se esbaldar noutros paus. Querer provar algo para si mesma, para o concorrente do marido, e ainda mais para o pai das suas filhas q tem sido sua vítima preferida há anos? Achei depois de td, q nada há a ser provado. Está evidente somente a saudade do pauzão dele, e nada mais. É verdade q foi o Mark aquele q a introduziu no meio liberal, mas a cada imbróglio o faz ceder como é bastante comum nesse meio. O cara cede de pouco em pouco. Depois de aceitar sair sozinha com outros, chega a perder a própria cama passando a dormir na sala ou no quarto de hóspedes, e perde finalmente a mulher q se manda com o amante preferido, q dentre outros fez um pouco mais as suas vontades. Certamente essa mulher tb disse muitas vezes ao seu homem q o amava, q jamais deixaria aquele q cometeu o erro de promover o compartilhamento do seu corpo. Mas depois de muitas discussões de relação qdo frequentemente impôs suas vontades, ficou sem sentido tocar a vida com alguém tão fraco q somente encena revoltas, mas finalmente concorda com o q na prática, se revelam exigências. E dá razão logo depois, a td q lhe é dito. E ainda pede desculpas alegando mal entendidos, pq senão, terá q tolerar beicinhos insatisfeitos. Isso é tão evidente, q o Mark esperava um rompimento e nem trouxe roupas sociais para o evento. E qdo viu o concorrente chegando com ela, aí é q td se confirmou, restando aceitar o q lhe proporia. Estando juntos ainda houve uma solução intermediária, mas desta vez o fogaréu chegou perto de queimar quase td.

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Mark e Nanda, “os cães ladram e a caravana passa

“ . Continuem a contar as vossas peripécias e não liguem aos frustrados que andam por aí

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Mark e Nanda, esse é simplesmente o melhor conto que acompanho! Cada um tem suas opiniões, mas a gente como é o ser humano, ás vezes têm pessoas que dão opiniões idiotas simplesmente por inveja ou até mesmo desconhecimento! Parabéns, continuem assim! Sendo esse casal maravilhoso, cheio de amor e de inteligência para escrever tão bem!!! Fã de vocês!!!

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Esse é sempre o melhor conto, pois mesmo sem sexo, tem sempre um ótimo conteúdo! Uma hora estou a favor da Nanda, outra hora a favor do Mark, Mas depois me dou conta que isso não é um simples conto, é vida real, então acontece muito isso! Mas dessa vez estou totalmente concordando com o Mark, pois o que ele falou é a totalmente verdade, ela nunca demonstrou amor ou paixão ou qualquer sentimento por qualquer outra mulher e a Nanda, já se confessou apaixonada pelo Rick, então concordo com o Mark, "Isso que a Nanda e o Rick combinaram é inaceitável"!!!!!

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Boa noite! Em primeiro lugar, quero agradece-los por nos brindarem com vários capítulos seguidos dessa dessa magnifica e emocionante história de amor e sexo. Muito obrigaduuuu! Best-seller! O André Ferraz tem razão, quando disse "Já até sonhei brigando com a nanda para ela parar de fazer cagada kkk" . Eu também vou pra cama e fico pensando em como resolver os problemas criados e chego também a sonhar. Que loucura! Sei, pelo spoiler da Nanda, no Capítulo 15, parte 16, que esse encontro já aconteceu, embora não entenda as razões da Nanda se submeter a chantagem barata do mala e pegajoso Rick. No meu entender, a única razão pela qual ela realmente se submeteria, embora todas as justificativas dada ao Mark, era pq ela queria e não entendo como o Mark aceitou isso, depois de tanto ser contrário à ideia, poder de convencimento da Nanda. Bem, mas é só a opinião apaixonada de um leitor apaixonado pela história e me desculpem, se passei dos limites. Por favor, não parem de escrever! Abraços

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Como sempre eita casal 20 kkkkkk nota mil parabéns

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Boa noite .

Pq vcs não passam a cobrar eu pagaria ..

Eu pagaria 50 reais para a continuação dessa saga .

Excelente

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Boa noite .

Pq vcs não passam a cobrar .

Eu pagaria 50 reais para a continuação dessa saga .

Excelente

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Foto de perfil de Ménage literário erótico

E assim, repetidamente, a lista dos autores de qualidade que deixam a casa ou pausam suas histórias só aumenta. Os criadores, os que escrevem, o coração do site, vai sendo destruído pelos "críticos." Os idiotas nem se tocam que sem os autores, sem suas histórias, nem o prazer de ofender eles terão mais, pois só sobrariam os medíocres, os contos de 6 estrelas e um comentário, aqueles que ninguém lê ou acompanha. Uma pena, mas já tendo tomado essa atitude antes, entendo perfeitamente.

Quem sabe, chegará o dia em que os autores poderão bloquear esses seres abjetos, assim como era feito em um extinto site, que os próprios semeadores de ódio lamentaram o encerramento das atividades.

Sabendo que esse mal só se espalha, só cresce, sou cética em relação ao futuro. Espero estar errada.

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Parece que vocês não entenderam nada do que ele escreveu, então vou desenhar pra vocês:

Estamos nos lixando para se vocês concordam ou não conosco: a história é nossa e nos basta. As críticas são sempre bem vindas, até mais do que os elogios, porque os ERROS NOS FAZEM MELHORAR COMO PESSOAS.

O que magoou meu marido foi a falta de educação de alguns "leitores" (talvez eu deva dizer animais) que parecem ter prazer em ofender autor, autora e personagens que, neste caso, são os próprios autor e autora.

Gostem ou não do que contamos, é a NOSSA história. Não estamos pedindo para vocês vive-la; apenas estamos compartilhando com vocês o que vivemos.

Gostem ou não, saibam respeita-la.

Ele vai voltar porque não creio que meia dúzia de vira latas consigam derruba-lo, mas se não voltar, eu ainda estarei ao seu lado, apoiando qualquer decisão.

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Foto de perfil de Ménage literário erótico

Você não está sozinha. Assim como eu, existem milhares ao lado de vocês. 😘

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💋

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Tô aqui também. 💋

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💋

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Eu também !!!

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Foto de perfil de Nanda do Mark

💋💋

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Não entrana pilha deles Nanda. Simples, não responde.

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🙋‍♂️

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Estamos juntos com vcs, esqueça os comentaris idiotas que alguns sem noção fazem.

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Foto de perfil de Omega Alfa

Sim, vc não está sozinha, apague os comentários desses idiotas sem noção, não dê bola! O que mais querem é chamar atenção, criar caos e expulsar bons autores!

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Pq vcs não passam a cobrar ,eu pagariacom certeza .

Vcs são os melhores...

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Já perdemos o Nassau por este mesmo motivo, perder vcs seria um golpe muito forte, não temos aqui na CDC, com todo respeito, autores neste patamar igual as vcs, seria uma perca muito grande pra nós leitores.

O tempo faz bem para todos.

Aguardarei o tempo de vcs!

Ansioso por novos capítulos!

Abraços!

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É isso aí, Nanda! Vocês não tem culpa de escreverem uma história tão polêmica e emocionante que nos envolve completamente na vida do casal. Parece que estamos juntos com vocês nas narrativas. Não dêem olhos para as críticas e xingamentos pois são em minoria. Essa obra de vocês é apaixonante! Fiquem em paz! Bjs

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Foto de perfil de Vegeta

Também estou do lado de vcs voltem por favor

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Mark e Nanda, não se mixem pra essa gente que faz esse tipo de comentário, vocês são muito maiores que isso.

E como diria o maior poeta gaúcho e infelizmente mais injustiçado da literatura brasileira "Eles passarão e nós? Passarinho".

Um grande abraço da Rô é do Cícero.

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Querida Nanda.

Todos nós erramos e como vc disse nos fazem melhores, pode ser que vc tenha errado? quem sabe, não temos o direito de julgar, o que importa é que vcs estão juntos e sempre "maiores", tocando a vida junto com suas filhas.

Tem todo meu apoio e de muitas pessoas que só querem o bem de vocês.

grande abraço

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Acho Nanda que vc não precisa desenhar não, acho que a grande maioria aqui tem capacidade suficiente pra entender o que aconteceu e a fúria do seu marido, a atitude que ele teve de te mandar tomar naquele lugar duas vezes por vc fazer uma proposta insana, foi a mesma reação dos leitores que os acompanham desde o início, e nessa brincadeira, já vai pra mais de um ano minha cara, agora é óbvio que vai ter pessoas que gostam de vc como escritora e até atingiram um grau de afeição com vcs , pois vcs além de relatar a vida de vcs, vcs interage com os leitores, agora voltando, da mesma forma que vcs recebem elogios, outrora vão receber críticas, inclusive de animais que não tem a mínima capacidade de interpretar e muito menos respeitar, muito mau deve saber ler e escrever,

E entre outros leitores que não concordaram com a atitude em si, preferiram se obster de um comentário digamos mais crítico, pq por mais que não concordasse com a atitude em si, não consegue fazer uma crítica negativa mesmo sabendo que não seria a ofendendo nem a vc e nem o Mark,

Sabe pq minha cara?

Pq já sente carinho por vcs, da mesma forma que todos só longo desse tempo passaram a ter, mas consegue fazer uma crítica,

Vc está errada em quando generaliza todos num só, eu não sei quantos aos outros, mas eu me sinto ofendido quando vc vem e coloca generalizando e não sabendo separar o Joe do trigo, "Pra quem não entendeu vc vai desenhar"

Mas tenho certeza que grande parte vai relevar essa frase por entender as ofensas injustas que receberam,

Agora, volto mais uma vez, punir todos por causa de meia dúzia de babacas,

Está certo isso?

Com os leitores, que imagino adquiriram até um aflição pra saber o desfecho da história de vcs?

Entendo a revolta de ambos, o que me deixa feliz, é que com toda turbulência, vcs continuam mais unidos e mais fortes, e com relação a essa imundície de comentários que não agregam nada além de uma discórdia entre leitores e autores sabe se lá com que propósito, talvez inveja, vai saber, ignore os, apague os comentários, valoriza quem merece ser valorizado, e não coloque no mesmo balaio, eu pelo menos não preciso que desenhe, passar bem.

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Foto de perfil de Nanda do Mark

Amigo, acho que VOCÊ não entendeu! Não são as críticas que causaram todo esse estresse, mas sim os xingamentos de caráter pessoal ao Mark e a mim.

As críticas e elogios são bem vindos, agora me chamar de puta, isso e aquilo, e chamar o Mark de corno, no pior sentido possível da palavra, aí não, né!?

Se as pessoas agissem como você, com educação, cordialidade e argumentação, nada disso aconteceria, porque na conclusão da história você entenderia o decorrer.

Fica tranquilo. Ele não se estressou por sua causa.

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eu tmb

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Vejo que alguns comentários magoaram o casal. Mas uma coisa é importante lembrar. Esse é um site de contos e é assim que eu encaro os relatos, como contos. Assim sendo, não comento sobre pessoas e sim sobre personagens e seus comportamentos. Se o conto é real, não é relevante para mim. Essa parte cabe aos autores.

Acho tb que os autores tem que entender que quando se cria uma obra, ela estará sujeita a críticas positivas e negativas (da Obra). Neste caso eles devem ignorar aquilo que não seja do agrado. Assim como os temas aqui são livres, os comentários tb são.

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Concordo com teu comentário, mas nunca devemos aceitar xingamentos de especia alguma ,mas criticar para o bem ou para o mal,deverá sempre ser sobre a história e nunca sobre os autores....

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Sim, mas como já falei antes, o comentário é sobre comportamento de personagens.

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👀👀👀👀👀

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Não esqueça o que a Nanda te falou Mark,

" Vc é o "CORNINHO de estimação dela.

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Foto de perfil de Nanda do Mark

VÁ À MERDA, CARA!

Quer irritar alguém, vá fazer isso com a sua mãe, porque mulher você não deve ter. Nenhuma teria paciência para te aturar.

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Eu não te entendo, vc me manda a merda, só apenas escrevi o que vc falou.

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Vim ler esse capítulo e as polêmicas estão a todo vapor. Eu não concordo com o autor suspender o conto por causa desse grupinho FDP que enchem o saco em todos os contos que contém traição ou uma relação liberal, esse pessoal é doente, verdadeiros lixos, pausar o conto é fazer exatamente o que eles querem, vários autores deixaram de escrever por causa desses lixos, vários foram banidos do site, só que voltam com outra conta. A opção é o autor excluir os comentários desses lixos, a divergência no rumo da história, nas atitudes dos personagens é salutar e válida, o que não pode é faltar com o respeito, voltando ao conto a minha opinião continua a mesma, a Nanda sendo minha esposa e fazendo a proposta que fez era separação certa rsrs, felizmente não somos iguais e pensamos diferentes, o casal continua junto firme e forte.

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Listas em que este conto está presente



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