Uma Freira Muito Estranha - Parte 5 - A Traição de Alethea

Um conto erótico de Paulo_Claudia
Categoria: Heterossexual
Data: 14/04/2023 15:09:49

Fomos caminhando pelo longo corredor, que agora apresentava uma luminosidade azulada, provavelmente devido a um engenhoso sistema de cristais que refletiam a luz que vinha de fora.

- Não vamos nos vestir, Alethea?

- Ainda não.

- E se alguém chegar e nos ver pelados?

- Você vai ver que as coisas são diferentes deste lado do Portal.

A visão dela, totalmente nua, fazia meu cacete pulsar, com uma ereção permanente.

- Você não consegue controlar isso?

- Não. E não consigo entender que uma mulher da sua idade nunca tenha visto um homem nu antes.

- Nunca vi mesmo. Não desse jeito, com esse espeto duro. Você é o primeiro.

- Espere aí. Não vá esperar que eu acredite nisso. Nunca viu um pênis, mesmo?

- Já vi desenhos. Mas não assim.

- Com uma ereção.

- Isso. Ereção. Mas você usou outro nome , tesão.

- Tesão é a emoção, ereção é o efeito físico.

- E por que ele está duro desse jeito?

- Por sua causa.

- Se eu vestir minhas roupas, isso abaixa?

- Não sei. Depende.

- Pelo jeito é complicado.

Continuamos andando por um bom tempo. Finalmente, chegamos à saída.

- Roberto, agora eu vou pedir que você me siga. Mas não fale nada, não dirija a palavra a ninguém. Deixe que eu faça tudo.

- Não vai me explicar como é o seu “mundo”? Não gosto muito de surpresas.

- Você disse claramente que “iria aonde fosse preciso” e que eu “era o seu destino”. Mesmo depois que eu o avisei.

- Isso é verdade.

- Então, venha comigo.

A paisagem que se descortinou quando saímos do túnel era incrível. Havíamos saído do centro da cidade, e agora estávamos em uma imensa planície. Vi algumas montanhas, muito ao longe, e o que me pareceu ser uma floresta, não muito distante. A vegetação aos meus pés era de um verde diferente, difícil de descrever. E as árvores tinham um tom de púrpura muito semelhante às vestes que Alethea usava quando nos encontramos. No momento, ela continuava nua.

Caminhamos por um tempo. Perguntei novamente:

- E nossas roupas?

- Por que se preocupa tanto com isso? Não gosta de me ver deste jeito?

- Pelo contrário. Você peladinha é uma visão do paraíso.

- Então deixe de se preocupar.

Ao longe, avistei o que pareciam ser uma cidade exótica, toda de pedra. Creio que havia visto algo parecido antes em fotos da Internet. Na Turquia, antiga região da Capadócia, havia a Cidade Subterrânea de Derinkuyu. Pelo que li, havia vários níveis abaixo do solo.

Fiquei pasmo. Uma planície tão bela, e as pessoas moravam em uma Cidade Subterrânea?

Não havia ninguém à vista. Fomos nos aproximando, e Alethea me apontou uma determinada construção, uma espécie de casa, bem diferente das que temos em nosso mundo.

- Vamos entrar.

- Você mora aqui?

- Não. Mas podemos descansar neste lugar antes de prosseguir.

- Tem um banheiro onde eu possa...hmmm...fazer xixi?

- Tem sim.

À parte a aparência externa, por dentro parecia uma casa, com paredes circulares e rústicas. Mas tinha essa iluminação azulada, e água corrente.

- Vocês têm eletricidade ?

- Temos algo parecido, nosso sistema de energia é diferente.

Ela me mostrou o banheiro, pude finalmente urinar, e meu membro deu uma relaxada. O vaso sanitário tinha uma forma mais alongada, mas funcionava de maneira parecida.

Quando saí dali, Alethea estava vestida novamente como “freira”. Fiz menção de pegar minhas roupas, mas ela segurou meu braço.

- Você não. Suas roupas não são bem vistas por aqui.

- Então vou ficar peladão, e você toda coberta?

- Eu avisei que você não tinha noção do que havia me pedido.

- Não precisa jogar isso na minha cara.

- Você fala esquisito.

- Eu quis dizer que entendi, não precisa ficar repetindo.

- Você está zangado comigo.

- Não estou. Só estou confuso porque você não me explica nada do que vai fazer ou do que vai acontecer depois.

Ela pegou um frasco que continha uma espécie de óleo de cor dourada, com um perfume agradável. Verteu um pouco nas mãos, e começou a passar em meu corpo, massageando de leve. As mãos macias dela me deixavam excitado novamente.

Os movimentos dela eram sensuais, o que me deixava em dúvida se ela realmente seria inexperiente no tocante ao sexo ou apenas estaria usando aquilo como uma maneira de me deixar ainda mais apaixonado por ela. Bom, ela poderia ter aprendido a técnica com alguém que havia lhe dito para proceder daquela maneira.

O fato é que a massagem estava muito agradável. Alethea falou, enquanto aplicava o óleo:

- Isto aqui é para proteger sua pele da radiação solar daqui. Embora na maior parte do tempo o céu esteja nublado, os raios dos nossos Sóis podem provocar queimaduras sérias em homens como você.

- Podia ter explicado antes.

- Este é o meu jeito de ser, não sou do seu mundo. Nossos costumes são diferentes.

- Entendi. Seria mais ou menos como a diferença entre os europeus e os brasileiros, eles são mais fechados, não são expansivos como nós.

- Nunca estive em outro lugar a não ser em sua cidade, não tenho como saber sobre isso.

Ela continuou a massagear-me , e passei a sentir algo estranho.

- Alethea, estou me sentindo diferente. Será que não tenho que voltar ao Portal?

- Não, vocês podem ficar um pouco mais em nosso mundo do que nós no seu. Já estou quase terminando.

- Quanto tempo mais? Quatro horas? Seis horas?

Ela não respondeu, apenas continuou. Demorou bastante tempo em minha bunda e em meu cacete. Ela parecia estar excitada ao fazer isso, seus mamilos durinhos apareciam por trás da roupa, e a respiração dela estava diferente.

Alethea passou a acariciar meu membro duro, das bolas até a cabeça.

- Ele é mesmo duro e formoso.

- Obrigado...ahn...não pare.

- É bom para você?

- Muito.

Não resisti, e ejaculei uma grande quantidade de esperma, que quase atingiu seu corpo. Mas um pouco molhou as mãos dela. Ela levou a mão à boca e experimentou.

- Hum. É meio salgado. É bom.

Devagar, o pênis foi amolecendo.

- Ah, desse jeito ele fica molinho.

- Nem sempre. Às vezes continua duro.

Ela voltou a acariciá-lo, e ele foi lentamente se recuperando.

- Isso é mesmo muito curioso.

Em seguida, ela pegou uma coleira que estava em um nicho na parede, e colocou no meu pescoço. Eu sentia uma moleza geral, e não fiz menção de recusar. Mas perguntei:

- Para que isso?

- Eu também tenho uma coleira. É um costume daqui.

- Mas esta tem uma corrente. Você vai me prender?

- Não. Vamos até um outro lugar.

- E aonde vamos? Onde você mora?

Ela me olhou nos olhos. Parecia indecisa com alguma coisa. Mas era difícil saber ao certo, sendo que seus costumes eram diferentes.

- Não, preciso levá-lo a um outro lugar.

- Não sei se vou conseguir caminhar muito, estou sentindo uma moleza no corpo.

Saímos da casa, e Alethea me conduziu a uma ala lateral , onde havia alguns artefatos estranhos, objetos que pairavam a cerca de meio metro sobre o solo.

- Venha, vamos pegar este veículo.

- E minhas roupas? Meus documentos estão nelas.

- Se você se preocupa tanto, pegue seus objetos. Mas vou conseguir roupas mais adequadas para você, mais tarde.

Peguei minha carteira e fiquei segurando . Seria muito trabalho se tivesse que fazer os documentos novamente.

O tal veículo era arredondado, como um “Coco-Taxi”, porém sem rodas, com lugar para duas pessoas. Entramos, e ela passou a mão sobre um painel, fazendo o aparelho se movimentar. Foi a primeira comprovação que tive de que o povo dela seria mais avançado tecnologicamente que o nosso. Mas algumas coisas pareciam bem primitivas, como aquelas construções.

A freira foi dirigindo pela planície. Flutuávamos confortavelmente.

- Qual é o meio de propulsão deste “carro voador”?

- O nome é “Vímana”. E sua energia vem do nosso Sol.

- Um carro movido a energia solar. Incrível. Seria revolucionário em nosso mundo.

- Não trouxe você aqui para que tente se apropriar de nossa tecnologia.

- Nem pensei nisso. Apenas comentei que ....seria...

Eu realmente estava ficando mais fraco.

- Alethea...acho que precisamos voltar ao Portal. Estou me sentindo mal.

- Não se preocupe. Logo chegaremos ao Templo.

- Templo? Que...templo?

Olhei para a nossa frente (até então eu estava fitando Alethea), e vi um Templo de aparência sobrenatural, bem típico daqueles filmes de terror fantástico. Fiquei assustado, mas fomos surpreendidos por alguém que se aproximava aos gritos.

O que aconteceu a seguir foi algo inacreditável, mas muito nebuloso, porque eu estava grogue, achava que era por causa da atmosfera do lugar.

- EEEEHHH! PAAAAH!! O que você pensa que está fazendo, menina?

Olhei para o lado. Era ANTHEA! Ela cavalgava algum tipo de animal fantástico, que lembrava uma avestruz gigante, que corria ao nosso lado. Alethea respondeu:

- EEEEEEH!! ELEH EEHHH MEEEEUUHH! Eu peguei ele, eleh quis vir comigo.

- Mas você não disse o que ia fazer com ele!

- EELEEEH NAOHHH SE IMPOORTAHHH , AVISEI ELEHHH TREZ VEZES!

Dava para entender o que ela falava, mas era bem diferente da Alethea que eu conhecia! Então o povo dela tinha uma língua diferente!

- Anthea, o que faz aqui? O que está acontecendo? Mesmo tonto, consegui perguntar.

- Ela está levando você para o Templo. Eu me enganei, achei que ela o amava como eu amo Arthur!

- SAAAIH PRAH LAHHHH!!!

- VOCÊ O DROGOU E QUER LEVÁ-LO À MORTE!

- ELEEEH VAIIHH PARA HUM LUGAR MELHOOOHHH!!

- Não existe “Lugar melhor”, Alethea! Ele vai morrer!

Anthea, então, jogou algum tipo de bomba de fumaça em nosso veículo. Sem poder enxergar direito, Alethea perdeu o controle, e caímos rolando pelo chão. Felizmente a velocidade era baixa, e não nos ferimos. Alethea se levantou, furiosa.

- SAAAAIH PRA LAHHH!!!

Sem dar tempo a ela para reagir, Anthea me puxou pelo braço e me fez subir no animal, na garupa dela.

- Anthea, o que aconteceu? Pelo amor de Deus, me diga!

- Ela ia levá-lo para ser sacrificado!

- Ai Meu Deus! Sacrificar??

- Depois eu explico, agora precisamos sair daqui!

Olhei para trás, Alethea estava tentando virar o “Vímana” sem sucesso.

Quando estávamos longe o suficiente, ela me disse:

- Aquele óleo que ela passou em você é entorpecente e alucinógeno, por isso você se submeteu facilmente.

- Mas e essa história de sacrifício?

- Depois eu explico. Estamos quase chegando ao Portal.

- Mas acho que eu vim por outro lugar.

- Esta é a entrada para o “meu” Portal.

- Ah, entendi.

- Instalei um dispositivo especial, apenas eu posso acessá-lo.

- Pensei que seu povo podia passar livremente pelos túneis.

- Nem de longe. Mas chegamos, vou ajudá-lo .

Realmente, precisei de ajuda para ir até a entrada do túnel. Fui cambaleando, assustado e indignado.

- Como ela pode fazer isso comigo? Pensei que ela gostasse de mim.

Anthea não disse nada. Só então percebi que ela estava totalmente nua, e sua beleza competia com a de Alethea, embora tivesse vários anos a mais . Ela percebeu meu espanto, e falou rindo:

- Você também está pelado. Qual o problema?

Entramos e caminhamos pelo longo corredor, que tinha aquela luz azulada.

Provavelmente por não ser mais a primeira vez, não pareceu demorarmos tanto até chegar ao Portal.

- E agora, esperamos escurecer?

- Não. O motivo de esperar até clarear é outro. Não é a escuridão que abre o Portal. Quando está escuro, não podemos caminhar pelo túnel, mas o motivo é o perigo que existe, um perigo mortal. E que está relacionado ao Templo.

- Então...a sensação que tive de que alguém lambia minhas costas da outra vez, e o rugido...

- Não era uma lambida. Era um tentáculo passando. Você poderia ter morrido. E não foi Alethea que mandou você correr, fui eu.

- Inacreditável.

Chegamos a uma parede de pedra. Anthea pegou um dispositivo em um nicho , digitou um código, e a parede se abriu.

- Passe rápido.

Ela passou em seguida, e a porta se fechou.

CONTINUA


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Comentários

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Que filha da puta esta Alethea! 😠😡😤🤬

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Não quero dar spoiler, mas é precoce chamar a moça de “filha da puta”😄😄😄

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