Uma boa diversão (parte sete)

Um conto erótico de O Bem Amado
Categoria: Gay
Data: 27/02/2023 23:13:21

Notei o olhar frustrado de Ruy quando lhe disse que precisava tomar um banho e voltar para casa, mas ele limitou-se a assentir com a cabeça; me levantei com Henrique ainda ferrado no sono e entrei no banheiro acionando o chuveiro; quando terminei saindo para o quarto me deparo com os dois homens já vestidos com uma sombra de decepção. “A gente já vai indo, tá? Desculpe qualquer coisa e só pra constar, queremos saber se a gente vai se ver outra vez!”, disse Ruy com tom encabulado olhando para o chão da mesma forma que seu parceiro; tive vontade de rir do jeito deles, mas ponderei não ser o melhor a fazer naquele momento.

-Só haverá um novo encontro se vocês realmente gostaram do que aconteceu aqui – respondi já questionando – então? Gostaram?

Os dois ergueram seus rostos e sorriram discretamente acenando com a cabeça e se despediram com retirando-se do quarto; me vesti, passei na recepção para acertar a conta e fui surpreendido quando a recepcionista informou que ela já havia sido paga; fiquei com a impressão de que Ruy e Henrique realmente haviam gostado da experiência, tanto quanto eu. Peguei meu carro e fui para uma cafeteria situada dentro de uma loja de conveniência em um posto de gasolina para tomar um café e comer alguma coisa. Saboreando a bebida e o salgadinho eu pensava na expressão “lobo em pele de cordeiro”, concluindo que se tratava de uma expressão que bem me definia.

Todo o meu recato fingido e o enorme receio de que minhas preferências se tornassem públicas nada mais eram do que a pele que encobria quem eu realmente era: um sujeito em busca de prazer sob todas as formas possíveis e que na idade em que me encontrava constituía uma corrida contra o tempo e sua inexorabilidade. De volta para o meu carro rumando para buscar minha esposa firmei o propósito de realizar tudo que ainda sonhava sem qualquer temor das possíveis consequências que poderiam sequer vir a acontecer.

Deste modo, voltei a acessar sites de anúncios classificados em busca de algo novo, ou apenas algo excitante que valesse a pena. Não demorou para que eu me deparasse com um anúncio que chamou minha atenção; nele um sujeito apresentava-se como um homem de sessenta e poucos anos, viúvo e sem filhos que estava a procura de um parceiro para o que ele definia como “brincadeiras saudáveis com pessoas do mesmo sexo”; deixou uma breve descrição pessoal e contato tanto por e-mail como via celular. Para não parecer por demais invasivo, enviei-lhe uma mensagem dizendo sobre meu interesse na proposta e deixando meu número de celular.

Tomei um susto quando o sujeito me retornou quase que prontamente; disse chamar-se Nicanor, mais conhecido como Nico e apreciou meu contato. Trocamos algumas mensagens e ele até me enviou uma foto de rosto para que eu me sentisse mais seguro; agradeci, mas disse que preferiria um encontro pessoal para nos conhecermos melhor. Nico concordou dizendo que morava em uma região residencial tranquila localizada próximo de um hipermercado muito conhecido e propôs um encontro em uma das cafeterias existentes no local para que pudéssemos nos entrosar; aquiesci com a sugestão e marcamos o encontro para a manhã do dia seguinte.

Parei meu carro em um vaga no amplo estacionamento do local e me dirigi para o hipermercado que mais parecia um complexo comercial com lojas, restaurantes de refeições rápidas e cafeterias além do próprio mercado que ocupava uma boa parte da instalação. Caminhando em direção ao local indicado por Nico logo me deparei com ele a minha espera; Nico era um sujeito magro de estatura mediana com uma cabeleira branca cortada rente e uma barba por fazer sem barriga e braços exibindo uma musculatura bastante condizente com a idade que afirmava ter e com o aspecto envelhecido que exibia. Mostrou-se esfuziante ao me ver vindo ao meu encontro para um caloroso aperto de mãos; nos sentamos em uma das mesinhas da cafeteria e pedimos cafés expressos; logo de início Nico mostrou-se bastante falante e desinibido falando sobre si mesmo e querendo saber tudo sobre mim e minha vida; conversamos muito até entrarmos no assunto que nos trouxera àquele encontro.

Quando eu lhe perguntei que tipo de “brincadeiras saudáveis” ele tinha em mente, Nico me confidenciou que sempre fora fissurado em sexo oral, porém sua mulher jamais concordou em praticá-lo afirmando que era algo nojento e anti-higiênico; mesmo as poucas aventuras extraconjugais que tivera ao longo de quarenta anos de casamento não foram satisfatórias nesse quesito e que agora sozinho no mundo queria descobrir essa sensação. “Bom, porque acho que com alguém assim, digo liberado, tudo fica mais fácil e tranquilo do que procurar por uma mulher que goste das mesmas coisas que eu!”, ele respondeu quando lhe perguntei na sequência porque fazer isso com um parceiro do mesmo sexo. Confesso que a sinceridade de Nico me cativou ao ponto de sentir que não havia mais como recuar do que estava por vir.

-Então porque não vamos para a sua casa e tiramos essa história a limpo? – perguntei eu com tom insinuante observando o olhar atônito do sujeito.

-Claro! Vamos sim! Eu não moro muito longe daqui! – respondeu ele cheio de entusiasmo já se levantando da cadeira – você pode deixar seu carro aqui e vamos caminhando …, pode ser?

Concordei e saímos juntos do mercado descendo ao longo de uma avenida larga até chegarmos a uma esquina de onde podia se ver uma área de residências constituídas por sobrados geminados de pequeno porte; no trajeto Nico me contou que comprara aquele imóvel há mais de trinta anos e que na época pareceu pequeno, mas hoje ante sua solidão parecia de uma enormidade quase dolorosa; as palavras dele sempre continham uma ponta de tristeza reprimida que talvez fosse resultado da viuvez e que também podia ser o primeiro sinal de um processo depressivo.

Assim que entramos, Nico pediu que eu ficasse a vontade e sem cerimônia começou a tirar suas roupas; ao voltar-se para mim exibiu uma bela piroca de bom tamanho e calibre que pendia ensaiando uma ereção; sem qualquer pudor fiquei nu e fui ao seu encontro pondo-se me joelhos diante dele começando a lamber a chapeleta sem usar as mãos e logo envolvendo-a em meus lábios dando pequenos apertões que fizeram Nico grunhir acariciando minha cabeça com gestos acanhados; mantive a glande presa entre os lábios por algum tempo e logo depois abri a boca engolindo o membro que já apresentava uma rijeza inquietante permitindo que ele se avolumasse ainda mais dentro dela.

Em questão de minutos eu estava mamando a rola de Nico usando uma das mãos para dar leves apertões em suas bolonas e a outra para acariciar suas nádegas deixando o sujeito ensandecido de tesão, gemendo, arfando e grunhindo tomado pelo delírio do momento que para ele parecia ser muito especial. Avancei saboreando a pistola de Nico fazendo muitas carícias em suas nádegas e chegando até a meter o dedo entre elas cutucando seu brioco gesto esse que o deixou mais alvoroçado e impetuoso. E sempre que ele denunciava a aproximação de seu clímax, eu mantinha apenas a glande entre meus lábios, apertando a pistola bem na base quase interrompendo o fluxo sanguíneo inviabilizando o gozo.

-Aiii! Seu puto! Tá me deixando louco! – resmungava ele com voz embargada – Você sabe mesmo como agradar um macho como eu, viu?

Eu não dizia nada limitando-me apenas a encarar seu rosto retomando a mamada com energia renovada; fiz isso algumas vezes me deliciando com a quase submissão de Nico à minha oralidade que em momento algum tentou transformar minha boca em uma cloaca para ser chuchada apenas para demonstrar desnecessariamente sua virilidade de macho e isso me cativava de uma maneira especial; depois de castigar muito o bom velhinho decidi que era chegado o momento de seu êxtase, mas antes de disso perguntei onde ele queria despejar sua carga.

-Na sua boca! Deixa eu encher essa boquinha sapeca com minha porra! – respondeu ele com tom quase ofegante. Imediatamente atendi ao seu pedido e tornei a mamada ainda mais enfática segurando o mastro pela base enquanto sugava e cuspia com gestos espiralados rápidos até o instante em que o grito rouco de Nico e suas contrações musculares culminaram em uma gozada abundante.

Foi uma gozada tão imensa que não consegui retê-lo a minha boca e para não engasgar puxei a pistola para fora tomando um verdadeiro banho de sêmen quente e espesso que lambuzou meu rosto escorrendo pelo meu peito; Nico contorcia-se e tremelicava de tal maneira que receei a possibilidade de que ele viesse a passar mal após um esforço acima de seu limite, mas sua expressão lúbrica indicava que essa chance não existia; o safadinho ainda fez questão de esfregar a rola amolecida no meu peito antes de ambos desabarmos sobre o sofá para um merecido descanso.

Parcialmente recuperados Nico convidou-me para irmos até a cozinha saciar nossa sede; tomamos muita água enquanto eu o ouvia tecer elogios ao meu desempenho a ponto de deixar-me encabulado diante dele. Eu agradeci seus elogios e os devolvi afirmando que sua performance também havia me encantado. “E ainda tem mais, viu? Você tem um corpo delicioso! Olha esses peitos! E Essa bunda! Uau! É gostosa demais!”, prosseguiu ele desfiando elogios me fazendo captar algo mais em suas palavras o que me levou a provocá-lo um pouco mais.

-E como é que você sabe que minha bunda é gostosa se você ainda não provou? – perguntei com um tom mesclado de zombaria e provocação.

-Tem razão não provei …, ainda! – respondeu ele com tom sapeca e um risinho nos lábios – Mas se você deixar eu tomar um “azulzinho”, acho que dou conta dela ainda hoje!

-Se você tiver um pouco de paciência e deixar eu brincar mais um pouco acho que não vai precisar de pílula nenhuma! – respondi apostando no vigor adormecido de Nico que abriu um enorme sorriso de cristalina felicidade.

-Da minha parte tenho o dia inteiro se você também tiver! – respondeu ele com tom enfático.

Sugeri que descansássemos um pouco mais para depois tomarmos um banho juntos, propositura imediatamente aceita por Nico. Mais ou menos uma hora depois estávamos no box sentindo a água morna despencando em nossos corpos com Nico já muito entusiasmado apalpando minha bunda e chegando a dedar meu cuzinho; brinquei um pouco com sua pistola e ao sairmos do banho sugeri que ele me esperasse em sua cama o que ele aquiesceu de pronto. Assim que fiquei só aproveitei para fazer uma higiene íntima e fui para o quarto onde Nico me aguardava já com a vara alerta, de braços cruzados sob a cabeça eu sorrisinho bem safado no rosto.

Tornei a cair de boca na piroca dele deixando minha bunda a disposição de suas mãos taradas que ora estapeavam minhas nádegas e em outras dedava meu cuzinho; antes de prosseguirmos, ele fez questão de apontar para a mesinha de cabeceira onde jazia uma bisnaga de gel lubrificante; agradeci sua preocupação e untei a rola com aquele gel e depois pedi que ele fizesse o mesmo no meu rego. “Tá bom, mas eu quero na posição de frango assado! Quero ver tua expressão, seu safadinho!”, respondeu ele com tom ansioso quando lhe perguntei em que posição deveria ficar. Obedeci colocando um travesseiro sob mim, abrindo e flexionando as pernas esperando pelo primeiro embate.

Nico tomou posição e cutucou algumas vezes e logo na terceira tentativa conseguiu meter a glande dentro do meu cuzinho que laceou um pouco para recebê-lo; procurei ficar o mais relaxado possível enquanto o meu tarado estocava aos poucos enchendo meu cu com sua pistola rija. Quando sentiu as bolas roçando meu rego, Nico me encarou abrindo um largo sorriso de felicidade dizendo-se realizado. “Então agora soca, meu querido! Soca com força e bem fundo!”, balbuciei eu com tom embargado. Nico então deu início a uma sequência de socadas vigorosas, alargando meu brioco provocando uma sensação dolorosa persistente contra a qual eu me esforçava em resistir o quanto fosse possível, deliciando-me com aquele rosto repleto de completude e satisfação. Nico deu tudo de si naquele momento golpeando com vigor ao mesmo tempo em que tomava minha piroca em uma das mãos aplicando uma punheta lenta que me deixou muito mais excitado a ponto de conseguirmos atingir o ápice mutuamente.

Sentindo os jatos de esperma encharcarem meu reto, também desfrutava de uma gozada explodindo em minha piroca e lambuzando tanto meu ventre como a mão de Nico que parecia ainda mais feliz observando-me ejacular. Sem pressa ele esperou sua vara murchar e deixou que ela escorresse para fora de mim observando com olhar maravilhado o filete de sêmen verter do meu cuzinho arrombado descendo pelo rego até a cama. Tomamos um novo banho mais comportado e logo que nos vestimos disse a Nico que precisava ir embora. “Tudo bem, eu entendo, mas você vai voltar, né?”, perguntou ele com tom ansioso; tive vontade de rir do seu jeito, porém preferi afirmar que dependeria mais dele do que de mim mesmo.

Voltando para casa me senti ainda mais o lobo em pele de cordeiro; a bem da verdade eu realizei um desejo que Nico nutria há muito tempo e em troca ele tirou meu atraso e aliviou meu desejo; foi uma troca simples, sem beijos, sem compromisso e sem envolvimento; talvez não fosse o que eu realmente queria, todavia serviu ao propósito. E alguns dias depois fui procurado por Henrique que me abordou próximo de casa; ele disse que não aguentava mais de vontade ganhar uma nova mamada elogiando meu desempenho e dizendo que precisava de minha ajuda, pois ele estava doido de tesão. “Você quer nós dois outra vez?”, perguntou ele quando respondi a sua proposta afirmando que o bom mesmo seria uma nova diversão na companhia dele e de Ruy. E foi nesse momento que surgiu uma proposta mesclada de medo e excitação para que eu os encontrasse na firma naquele mesmo dia após o término do expediente.

Quando dei por mim havia aceitado o convite e pensava no risco a que estava me expondo caso fossemos flagrados dentro da firma em ato libidinoso; de qualquer maneira não havia mais como fugir do compromisso que aceitara em um momento de absoluta falta de lucidez. Passava das sete horas da noite quando eu inventei uma historinha esdrúxula para dizer a minha mulher que quando ela chegasse eu não estaria em casa e que me demoraria um pouco (esta informação prefiro suprimir), saindo de casa para rondar a empresa a espera de um sinal de meus parceiros afoitos. Ruy abriu o portão de aço metendo o rosto para fora a minha procura; ao me ver acenou para que eu viesse até ele.

Ruy me conduziu até o último andar onde havia um espaço coberto com uma estrutura envidraçada, para recreação e descanso dos funcionários com sofás, poltronas, televisão de plasma e outros confortos; nele Henrique nos esperava. Foi então que Ruy impôs uma condição para prosseguirmos. “Só tem uma coisa antes de começar: a gente quer te ver pelado!”, disse ele com tom ainda encabulado. Imaginei que eles pensavam na minha recusa e me diverti com seus olhares embasbacados quando me pus nu de uma vez. “Agora é a vez de vocês! Senão vou embora!”, retruquei com tom maroto.

Com os dois machos pelados sentados no sofá de tecido, me pus de joelho entre eles e comecei segurando as rolas em minhas mãos aplicando uma punheta suave antes de alterná-las em minha boca mamando com uma desmesurada sofreguidão desfrutando da deliciosa sensação de adrenalina sendo derramada em minha corrente sanguínea; e fui pego de surpresa quando Ruy se desvencilhou de mim tomando posição preparatória para me enrabar o que fez sem cerimônia abrindo minhas nádegas e pincelando o rego com a cabeça da piroca chegando a dar umas cuspidelas sobre a região antes de socar com força, arregaçando meu cuzinho sem piedade.

Mesmo surpreso com a iniciativa do sujeito não me amedrontei deixando que ele metesse a piroca no meu brioco socando com movimentos rápidos e profundos, ampliando ainda mais o tesão de seu parceiro cuja vara vibrava dentro de minha boca, ao mesmo tempo em que eu também experimentava uma ereção que me surpreendeu dada a sua pujança fazendo meu corpo tremelicar de tanta excitação. Nos quedamos nessa sacanagem por um bom tempo até que os três atingiram um clímax mútuo com sêmen inundando minha boca, meu cu e esguichado do meu membro sem que eu tivesse usado minhas próprias mãos. Me esgueirando entre as sombras das árvores não notei um detalhe que em breve serviria para arrancar o disfarce de cordeiro e ainda esfolar minha pele de lobo.


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