Um dia na praia de NUDISMO. (Parte 2)

[PARTE 2]

Notei que Rafael estava ficando desconfortável quando mais e mais pessoas chegavam. Em menos meia hora a praia estava lotada.

– Está tudo bem garoto? – perguntei.

– Eu não me sinto muito a vontade perto de muita gente.

– Você deve estar morrendo de calor com essa camisa.

– Não gosto de tirar a camisa na frente de muita gente... Principalmente na frente de uma massa de gente... Podemos ir pra casa?

Seu rosto demonstrava súplica e muito desconforto com toda aquela gente barulhenta.

– Tive uma ideia. – falei. – Pega as suas coisas e vamos para o carro.

– OkEu estava de olho na estrada, mas notei pelo canto de olho que Rafael encarava meu corpo. Eu estava dirigindo de sunga, o ar-condicionado estava quase no máximo, meu mamilo rosado estava durinho, em parte por está com frio e em parte por ter o cinto de segurança roçando nele. Meu pau estava meio bomba na sunga apertada.

Vez ou outra eu sentia o olhar de Rafael no meu volume quando meu pau pulsava.

– Pra onde estamos indo?

– Para o meu lugar secreto.

– Tem ar-condicionado?

– É uma praia.

Ele ficou em silêncio.

– E ela é sua? Já que é seu lugar secreto.

– Você vai gostar. – acrescentei, olhando pra ele. – É uma praia deserta. Muito bem escondida.

– E como você sabe sobre ela? Tipo, como você a descobriu?

– Um amigo me apresentou. Eu te conto essa história outro dia.

Passamos por uma grande placa.

– Chegamos.

– Praia de nudismo...? – ele leu a placa.

– Sim.

Ele ficou dentro do carro.

– Anda garoto, só tem nos dois aqui...

– Eu não vou ficar pelado.

– Você não é obrigado a ficar pelado em uma praia de nudismo.

Ele me encarou, cético.

– Jura? Uma praia de nudismo onde as pessoas não ficam nuas...?

Suspirei fundo e encostei-me ao carro.

– Praia de nudismos tem regras. Não sabia?

– "Não existe indecência no corpo humano, cobrindo com vestes, nós que o tornamos cobiçado e nos excitamos pelo pensamento desviado." – citei. – Dora Vivaqua.

– Quem é essa? Amiga sua?

– Uma pessoa me disse isso quando me apresentou o naturismo. – dei de ombros. – Não é necessariamente obrigatório ficar totalmente sem roupa. Em algumas praias de nudismo é permitido você tirar a roupa só quando se sentir a vontade. Esta ali, na placa. -apontei. – Há outras regras, é proibido levar animais, não se sente na areia, use uma toalha ou algo assim, fotografias são permitidas se a pessoa permitir... Na praia têm fiscais, pra saber se esta tudo em ordem e se todos estão se divertindo.

– Não sabia disso.

– É proibida a entrada de menores de idade desacompanhados em qualquer praia. Sempre com os pais ou responsáveis. Mas pelo que eu estou vendo. – dei uma boa olhada na praia. – Não tem ninguém aqui. Nem mesmo os fiscais.

– Eu não sei...

– Quer voltar pra praia lotada?

– Não.

– Vem. – abri a porta do carro e esperei ele sair.

Ele saiu meio tímido e parou ao meu lado.

– Quer tirar a camisa? – perguntei, dando uma boa olhada nele.

– Só a camisa.

Segurei na barra da camisa dele e o ajudei a tirá-la.

– Uau! – exclamei ao ver o corpo dele.

Rafael tinha um corpo magro, meio afeminado, a pele dele era morena, os mamilos marrons e bicudos, como se estivesse com tesão, ele não tinha barriga, e nem gominhos. Sua cintura era fina, igual à cintura de Kira.

– Você tem um corpo bonito, devia andar mais sem camisa.

Ele corou.

– V-você também.

– Acha meu corpo bonito? – perguntei, encarando-o.

Ele baixou a cabeça.

– Acho...

– Quer tocar? – perguntei, flexionando o bíceps na frente do rosto dele.

Seus dedos tocaram minha pele, sua mão se encaixou no meu músculo e apertou de leve.

– Como você é forte...

– Aperta com mais força.

Ele apertou meu bíceps, meio boquiaberto.

– Uma delícia, não é?

– Eu...

Ele estava segurando meu bíceps ainda, sem palavras.

Tirei a mão dele de mim, com delicadeza.

– Vamos logo. – passei por ele, peguei nossas coisas e desci para procurar um bom lugarEscolhemos um bom lugar. A vista era linda. O céu azul sobre o mar, as ondas calmas na areia, o vento batendo contra nosso rosto e corpo, o cheiro de praia e de protetor solar entrando em minhas narinas.

Rafael estava deitado ao meu lado, ele de bunda pra cima, eu do lado, de barriga pra cima, vez ou outra eu sentia a respiração dele em meu pezão, o que significava que ele estava dando umas olhadinhas pelo meu corpo.

Minhas mãos estavam cruzadas detrás da cabeça, o que faziam meus bíceps ficarem flexionados. Tentei não pensar muita besteira, para meu pau não ficar uma Torre Eiffel dentro daquela sunga. Bem, tentei não pensar besteira, por hora, pois logo eu iria por meu plano em prática.

C O N T I N U ANo Wattpad).

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NOTA DO AUTOR:

Sim, tem continuação. Mas não irei postar aqui. Claro, espero muito que tenham gostado e obrigado por terem lido até aqui. Mas essa é uma ótima maneira de divulgar minhas outras obras. Postando o começo por aqui e o resto no Wattpad. Principalmente porque lá tem várias outras histórias minhas. Desculpem-me por fazer isso com vocês Hehe... Mas o escritor tem que divulgar seu trabalho já postado, né?

Essa mesma história está disponível no Wattpad. O título é o mesmo.

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Caso alguém queira conversar putaria ou dar sugestão, podem me chamar da DM. Hehe

Espero que tenham gostado da história e da minha escrita. Perdão pelos erros de gramática.

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