Carlos & Joana: 2 – Meu mundo ao avesso

Um conto erótico de Carlos
Categoria: Heterossexual
Data: 24/01/2023 19:44:36

Olá caros leitores.

Este conto faz parte de uma saga, portanto sugiro que leia o(s) conto(s) anterior(es) para que esteja ambientado à história.

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Ali, depois de algumas horas sentado em frente à mesa do nosso padrinho de casamento, e enxugando minhas primeiras lágrimas após todo o ocorrido realizei que eu havia matado a mulher que eu jurei amar e proteger. A primeira mulher que eu amei, e talvez a última. Não, não, com certeza a última. Elton tinha acabado de se levantar de sua cadeira estarrecido, e me deixou em sua sala, em um silêncio sepulcral. Eu tinha acabado de confessar o que fiz, e durante minhas 2 horas narrando os fatos ele não esboçou reação, não disse nenhuma palavra. Ali estava eu, com as mãos cheia de farpas, as unhas cheias de terra, e as roupas sujas de sangue. Ao meu lado, uma velha máscara de soldador, que outrora fora utilizada para proteger meu rosto durante a confecção de algum móvel que precisasse de solda, agora tinha sido utilizada esconder minha identidade de minha amada vítima. Enquanto olhava e pensava nesse cenário grotesco, fui novamente tragado pelas memórias, e levado ao dia em que nos conhecemos.

Naquele momento em que eu ia embora da festa e ela me pediu para que eu tocasse minha viola para ela, me assustei quando descobri que ela já sabia meu nome. Arregalei os olhos, visto que eu não conhecia nenhuma daquelas pessoas exceto meu velho amigo. Percebendo o meu susto, aquela linda criatura riu para mim com todos os dentes arreganhados e sensualmente passou a mão no meu braço, e com olhos de ternura se explicou.

- Eu sou prima da Maria Clara. Morávamos juntas, e conheci o Elton através dela, em uma das festas da universidade. Ele não parava de falar de você, e em como gostaria de nos apresentar, porém acho que ele ficou entretido com o álcool, e a boca da Clarinha, e não deu bola para nossa apresentação hahaha.

Fiquei vermelho, com vergonha daquilo. O que andava meu amigo falando de mim, um homem simples que só sabe trabalhar com as mãos, e ainda mais o que falava de mim para uma mulher linda, estudada e que teoricamente nem deveria estar aqui no nosso fim de mundo? Resolvi perguntar:

- Mas o que ele falava? Como assim virei tema em suas conversas?

- Vamos nos sentar, canta um pouco pra mim, teremos tempo para conversar depois. – disse-me.

Não consegui resistir àquele pedido sorridente. Eu já queria tocar viola, e queria um público, por que não aquela linda senhorita como companhia? Sentamo-nos, e um pouco sem jeito comecei a dedilhar a velha viola que era de meu pai, olhando para ela, que apenas sorria enquanto eu cantava. Cantei diversas músicas, passando de Chitãozinho e Xororó a Almir Sater, Tião Carreiro, mas foi quando comecei a cantar “Moreninha linda” que ela se desfez o sorriso do rosto me olhando com os olhos brilhando. Entre risos, perguntei à ela o que havia acontecido, porque ela havia parado de sorrir. Em um tom descontraído, ela me disse:

- Você está cantando aí pra sua “moreninha linda”, mas eu sou loirinha... e me sorriu com os olhos.

Nessa hora começamos a sorrir. Se aproximando de mim, ela me disse que era melhor eu compor logo uma música pra loirinha, e tocou suavemente meus lábios com os seus. Se ela tinha um toque leve, quase um beijo de algodão doce, eu não tinha. Joguei de lado minha viola, segurei em sua cabeça e dei-lhe o beijo mais apaixonado que eu podia. Ficamos nos beijando por alguns minutos, até que o fôlego começou a faltar, e que fomos interrompidos por uma gargalhada amiga.

- Olha ali Maria Clara, os dois já dispensaram a parte das apresentações, haha – Disse um Elton esbaforido de tanto rir, uma das mãos dadas com a noiva, e a outra com um copo de whisky.

- Vocês fizeram o favor de me esquecer aqui do lado de fora fumando, tive que eu mesma me apresentar antes que o Carlos fosse embora. – comentou Joana

- Alguém pode por favor me explicar o que está acontecendo aqui? – indaguei confuso.

- Vou te explicar, “cunhado”. (Que estranho, a conheci há 3 horas, e ela já me chama de cunhado). Elton e eu éramos colegas de classe na turma de direito. No começo assim que cheguei na sala, me encantei pelo bruto do seu amigo, jeitão do interior, ar de macho, mas ele sempre foi muito caladão. Eu tentava puxar conversa em sala para perguntar sobre os trabalhos, sobre as aulas, e ele sempre muito solicito me ajudava, mas não passada disso. Como é costume nas universidades, ia ter uma calourada da turma de direito e nós como veteranos íamos à festa. Chamei minha prima para me acompanhar, e na festa quando os apresentei, não acreditei na cara de pau do seu amigo em começar a flertar com ela. Foi neste dia que tomei uma atitude e cheguei eu mesma nele, e beijei logo esse besta aqui antes que ele estragasse tudo.

- Não foi bem assim não Maria – tentou intervir Elton, quando foi interrompido em uníssono pelas primas:

- Foi assim, sim! HAHAHA

Se apressando por sua versão, Elton foi logo se explicando, que este era seu jeito.

- Pô Carlão, você sabe como eu sou, não gosto de ficar dando em cima de mulher, não acho correto, e não queria ser muito fácil. Eu já tava apaixonado pela Maria desde o primeiro minuto, só estava sendo difícil.

- Tá gente, mas onde eu entro nisso? Ainda não entendi bulhufas! – indaguei.

- Bom, a partir daí, comecei um namoro com Maria Clara, e naturalmente a frequentar a casa delas. Como elas moravam sozinhas, era mais fácil namorar lá, do que levá-la pra república, aquele pardieiro que meus colegas ali chamam de moradia. Frequentando a casa, muitas vezes ficávamos os 3 comendo alguma coisa, bebendo e conversando.

- Eu estava de bode, tinha acabado de sair de um namoro com um estudante de medicina, o imbecil me largou quando estava pra se formar, dizendo que “médico tem que casar com médica”, não uma simples enfermeira, que é o que sou aliás. Então nessas nossas conversas, nosso amigo Eltinho aqui, brincava dizendo que tinha um amigo que era a melhor pessoa que ele conhecia na vida, e que duvidava muito que me decepcionaria. Então desde que a mãe dele mandava fotos pra lá, eu via você e nós planejávamos este encontro.

Comecei a rir da audácia desse filho da puta (sem ser a mãe dele, santa tia Ana.) ele conseguiu armar pra eu ficar com a prima da noiva dele, e esquecer de me apresentar a menina na própria festa! Conversamos por algumas horas, sentados os quatro do lado de fora. Entre beijos, música e cachaça, o dia ameaçou a clarear, e ainda havia amigos dele jogados pela casa. Preocupado ele me perguntou se poderia abrigar alguns deles para cochilarem algumas horas, e se recompor para pegar a estrada para BH. Obviamente aceitei, e mais do que rápido Joana se prontificou em ficar lá em casa. Achei meio atiradinha para quem havia acabado de me conhecer, mas relevei.

Levei alguns daqueles bebuns lá pra casa, e ao chegar lá Joana logo se impressionou com seu tamanho:

- Meu Deus que casa linda! E toda de madeira! Que perfeição!

- Meu pai quem fez. Construiu tudo com as próprias mãos, marcenaria, serralheria, até mesmo a jardinagem ele cuidava. Cuidou de tudo enquanto pôde, meu velho.

- Ele fez um ótimo trabalho. Construiu muitas coisas extraordinárias, mas a principal está aqui, na minha frente com os olhos brilhando enquanto fala do pai. Isso é lindo demais.

Sem graça, adentramos na casa pela lateral, porque esta porta ficava mais próxima do corretor que leva aos quartos principais, e à um quartinho subterrâneo que era pra ser um porão, porém transformei em um quarto de visitas com uma cama de casal. Adequamos os amigos em suas camas, e deixei Joana em meu quarto, em minha cama. Peguei lençóis limpos, almofadas e fui me ajeitar no sofá para dormir. Dei-lhe um último beijo, desejei boa noite, e fui para minha suíte de luxo – só que não. Meu sofá era muito velho, uma porcaria pra dormir, mas era o que tinha hehe.

Ali deitado, começo a pensar na loucura que havia sido esta noite, a volta do amigo, conhecer essa pessoa tão excêntrica que do nada eu estava beijando, e começo a notar uma ereção potente, rápida e latejante. Também pudera, horas beijando aquela boca perfeita, sem nenhum tipo de toque ousado, teria que fazer um esforço digno de nota pra não estar com as bolas doloridas. Como estava sozinho, e com a certeza de que todos dormiam, saquei meu pau pra fora do lençol, e comecei uma punheta lenta, sentindo meu pau pulsar a cada vez que lembrava das curvas daquela loirinha magrinha. Imaginava seu sorriso sacana me olhando, enquanto descia beijando meu peito, até chegar em minha barriga, dando pequenos beijos na cabecinha do meu pau e...

reeeeenc.... rangeu uma das tábuas do meu piso.

Olho pro lado assustado, e ela está ali. No cantinho da sala, perto da escada vejo sua silhueta, uma sombra que move freneticamente as mãos ao tocar seu sexo enquanto com a outra aperta o seio, e que lentamente caminha até mim.

“Merda preciso consertar esse piso.” Foi a primeira coisa que pensei. “É sério? A loirinha dona desssa punheta está se masturbando em sua frente, e é no piso que você pensa? “ foi a segunda.

Rio de mim, mas fico estático... Nessa hora, acho que Joana estava não apenas em meus pensamentos, mas também lendo-os. Ela se ajoelha próxima a mim, e me dá um gostoso beijo na boca. E faz exatamente como em meu pensamento, até que chega em minha virilha. Sinto o ofegante e quente ar de suas narinas denunciando as rápidas batidas de seu coração. Ela me dá um beijo na cabecinha. Outro. Mais um. Quando vorazmente me engole, como se fosse o último alimento para sua espécie, e começa a me chupar em uma mamada fenomenal. Antes mesmo de conseguir reagir, começo a sentir espasmos em minha perna, um arrepio que sobe por todo o corpo, e em poucos minutos eu estava prestes a gozar.

Sentindo o pulsar do meu pau, ela acelera aquele incrível boquete, e ao tentar fazê-la parar balbuciando “para, vou gozar!” não consigo ter sucesso, pois ela acelera mais ainda o movimento. Em menos de 3 segundos, estou jorrando meu prazer em sua boca, que ávida, não deixa escapar praticamente nada, sorvendo e mamando como bezerra esfomeada. Após o término, ela se levanta, uma das mãos ainda tocando sua bucetinha, e me dá outro delicioso beijo na boca. Uma sensação estranha, que até então nunca havia sentido, mas até que não é ruim. Sem dizer nada, me lança outro de seus sorrisos enigmáticos, e sai em direção ao quarto em que a hospedei, mandando um beijinho e trancando a porta. Suspiro, aliviado, e enfim pego no sono.

Sou retirado do meu transe, pela volta de Elton à sua sala. Ele carrega em suas mãos um copo de água, e um saco preto que joga em cima da mesa. Daqui pra frente, não tem mais voltaEspero que tenham gostado dessa segunda parte, por favor deixem seu feedback. A história está em construção, porém tem um mote principal, que ainda não chegou.


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Comentários

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Cara o conto é seu,está muito bom, não entre na pilha dos cornos mansos,foi por causa de.babacas e putas do saite q o nandocobert sumiu e entre outros,aqui nesse saite o cara tem q.timar.e depois chupar a buceta da puta cheia de.porra de.outro, se não for assim vc é machista,escroto e tudo mais,escreva o q tem vontade de escrever, não mude o rumo da sua trama pelo q dizem,taca lhe pau marco velho

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Asas sua história está muito boa, não se chateie com comentários como o do Hades, acho que ele não entendeu que é um conto de ficção e mesmo sendo erótico a história deve ser drama.

Você está indo muito bem.

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Pronto, já deu um spoiler que matou a esposa e com certeza vai ganhar muitos seguidores, se bem que eu tenho quase certeza que o autor deu esse spoiler pra atrair essa raça mesmo, cidadãos de bem kkkkkkkkkkk

Parei por aqui, vou nem perder meu tempo.

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Leia a história. Não quero atrair raça nemhuma, não se prive tentando adivinhar a trama que vc não conhece.

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Você é todos que interagem aqui no site já notou que tem um grupinho FDP querendo se passar por justiceiros da moral e bons costumes, isso em um site erótico, seria cômico se não fosse trágico. Esse pessoal adora ir nos contos onde tem o tema TRAIÇÃO e querer avacalhar o conto com seus insultos e xingamentos, porra se não gosta de temas como corno, traição, Cuckold, liberais é só não ler, agora eles fazem questão de ler pra xingar, são masoquistas, por isso também faço questão de avacalhar os contos deles, se bem que nem precisa pois são lixos, tanto na escrita como no desenrolar das histórias.

Aí no seu conto logo na introdução já tem o spoiler que você matou a esposa, na minha visão é o mesmo que dizer pra essa turminha que aqui traição não fica barata, vai ter vingança. Eu abomino traição, agora o autor tem o direito de escrever o que quiser e dá forma como quiser, se o leitor não gosta é só não ler, pra que xingar o autor ou autora. Seguindo essa linha paro de ler e comentar e boa sorte no seu conto.

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caraca, esta ficando bem doido isso aqui, esta bem legal até aqui, mas se prepare o povo vai te detonar por ter matado o grande amor

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Não vai não, acredite... 😂

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tomara

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Eita ! Por enquanto esta maneira à história ...rs...continue 👁

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