Delírios Noturnos - Parte 4

Um conto erótico de Mark
Categoria: Heterossexual
Data: 06/10/2022 19:11:19
Última revisão: 06/10/2022 23:56:37

Soraia começou a chorar e me abraçou com vontade, sendo correspondida por meus braços. Quando enfim se controlou, comuniquei a todos os presentes que nós nos daríamos uma nova chance. Resolvida as últimas questões pendentes, voltei a deixá-la na casa de seus pais com a promessa de voltar no dia seguinte para buscá-la e providenciar sua mudança para minha casa. Voltei para minha cidade com o doutor Bonifácio que foi deixado em seu escritório e fui para minha casa, dar as últimas instruções para receber Soraia. Infelizmente, nem tudo corre conforme nossa vontade.

Não pude ir no dia seguinte por um problema de logística: não consegui um caminhão que trouxesse sua mudança. No outro dia, fomos apenas eu e o Mousse até a cidade de Soraia. Ela estava com os olhos inchados de tanto chorar, certamente imaginando que eu tivesse desistido. Entretanto, ao me ver, ficou radiante. Linda, simplesmente linda. Seus olhos faiscavam de felicidade com minha chegada e fui recebido aos beijos que achei por bem corresponder. Como se eu não os quisesse. Isso lhe fez um bem danado porque aquele sorriso que já era belo, ficou indescritível. Justifiquei minha ausência e ela brincou de brigar comigo pela falta de comunicação. Estava certa e eu ri, constrangido. Sua mudança não caberia no Mousse e, após acomodar algumas malas, tive que sair em busca de um utilitário, dando de cara com uma corujinha 75, creme e vermelha que veio muito bem a calhar. Acomodada o restante de suas coisas, ela foi se despedir da família. Aliás, seu pai não estava de bem comigo, mas eu o ignorei por imaginar que estivesse dolorido pela filha, provavelmente sem saber o verdadeiro motivo de nossa separação.

Depois de tudo pronto, rumamos para a fazenda. O Mousse deslizava bonito na rodovia, sendo seguido bravamente pela corujinha corajosa. Chegamos e Soraia adorou o lugar, ficando ainda mais impressionada com minha casa, aliás, nossa. Rapidamente assumiu seu lugar de dona da casa e passou a dar seu toque pessoal na arrumação, decoração e em tudo mais para transformar minha casa em nosso lar. Não vou dizer que nossa primeira noite de amor ali foi sem igual, não foi! Eu ainda não me sentia à vontade com ela e ela também parecia meio ressabiada comigo. Somente a partir da quarta ou quinta vez é que fomos abandonando de vez as amarras e nos entregamos a uma trepada fenomenal. Ela se esbaldou. Eu ainda tive algumas ressalvas, mas mais pelo fato de ela estar grávida. Lembro-me como se fosse hoje, eu sentado no sofá da sala lendo um jornal local e, de rabo de olho, a vi se esgueirando de quatro em minha direção, somente com um colar de pérolas e nada mais, até me alcançar e morder minha coxa sem dó:

- Ai, Soraia! O que é isso, caralho? - Falei alto, motivado mais pela dor que pela surpresa.

- Mamãe quer fazer amor. - Me respondeu com um olhar carregado de lascívia.

- Soraia, você está grávi…

“Pá!” foi o som do tapa que eu tomei no rosto interrompendo minha argumentação, pouco antes dela me encarar e insistir:

- Mamãe quer transar, trepar gostoso. Se tá com medo de foder minha boceta, usa meu cu, Gui, mas me fode forte porque eu quero. - Disse agora me segurando pelo colarinho.

Eu já tinha ouvido histórias que de que, na gravidez, algumas mulheres têm um aumento em sua libido, mas hoje, ali, eu estava sentindo na pele, literalmente:

- Sua filha da puta! - Respondi, tirando-a de cima de mim e a colocando de quatro no sofá: - Quer, né!? Então vai ter. - E lhe dei dois belos tapas com a mão cheia na bunda.

- Ai, Gui! - Ela gritou, mas empinou a bunda novamente: - Bate mais, seu safado. Eu mereço mesmo. Fui uma menina má e mereço ser punida.

Dei-lhe mais dois tapas. Novos gritos ecoaram, mas agora ela protegeu a bunda com a mão porque eu devo ter passado da medida. Pior é que acho que esses extrapolaram por terem vindo junto da lembrança de sua traição a mim. Ainda assim seu olhar indicava que aquela noite estava longe de terminar e era melhor eu assumir as rédeas da situação ou ela o faria. Então, a peguei pelos cabelos e puxei seu corpo para o meu, beijando, mordiscando seu pescoço e nuca. Ela se arrepiou na hora e tremeu forte quando sentiu o toque de meus dedos em seu clítoris. Realmente ela estava necessitada. Quando pensei em tirar minha calça, ela já havia desabotoado a cinta e lutava agora contra seu fecho. Venceu e elas caíram ao chão. Minha cueca não ofereceu resistência e foi junto. Nus, eu já excitado com a situação e ela, louca, tentou direcionar meu pau para seu cu:

- Não! Você vai me chupar e gostoso. - Mandei e ela abriu um sorriso de satisfação.

Aliás, não só sorriu como já foi se ajoelhando e pegando meu pau com a mão cheia. Levou-o a sua boca e começou a movimentá-lo lá dentro com a língua de uma forma que nunca tinha feito antes. Eu estranhei realmente e, considerando seu passado, fiquei meio encanado, mas estava tão bom que decidi deixar para me preocupar depois:

- Gosta assim, Gui?

Eu me senti para curtir melhor e apenas confirmei positivamente com a cabeça, recostando-a no encosto do sofá para curtir, de olhos fechados:

- E assim? - Ela perguntou enquanto corria sua língua por ele de cima a baixo, terminando por lamber as bolas de meu saco.

- Sim. Bom… Muito bom. - Respondi.

- E desse jeito? - Perguntou enquanto engolia uma das bolas e brincava usando sua língua dentro de sua boca.

- Assim eu já não curto muito, não! - Disse ao sentir seus dentes roçarem em minha bola e um instinto de preservação gritar dentro de mim.

Ela riu e passou a alternar todos os movimentos, adicionando ainda uma punheta com a mão enquanto chupava a cabeça. Nessa situação eu era presa fácil e iria gozar logo. Decidi, pegá-la pelos cabelos novamente para levá-la até a cama, mas ela me pediu, aliás, implorou:

- Deixa eu sentar, Gui. Não vai me machucar. Eu vou devagar…

Acabei me resignando e deixando que fizesse o que queria. E como ela queria. Mal subiu em meu colo e encaixou a cabeça do pau em sua boceta, deixando-o escorregar para dentro, começou a gemer e tremer. Algumas poucas sentadas depois gozou, gemendo alto:

- Ahhhhhhhhh, Guiiiiiiii!

- Porra, Soraia, que fogo é esse!? A gente transou ontem.

- Aiiii… Mas tá tão gostoso! - Gemeu novamente e voltou a se movimentar ainda ao sabor de seus próprios espasmos.

Sua fome era imensa e eu já começava a duvidar que meu pau fosse suficiente para apagar o fogo daquela mulher. Em pouco tempo, ela já pulava e rebolava sem dó nem piedade de meu pau e da própria boceta, enquanto eu me preocupava com eventuais excessos e com o bebê que ela carregava:

- Relaxa, Gui. Tá tudo bem. - Me falou: - Me come direito e apaga meu fogo. Vai!

- Porra! Mas de que jeito? - Perguntei com uma cara assustada, fazendo com que ela caísse numa gostosa risada.

- Não sei! - Ela falou ao se controlar: - Mas dá um jeito ou…

Ela própria se interrompeu e, mesmo ainda se movimentando, ficou séria e um bom tempo sem me encarar. Me fiz de desentendido e decidi que eu merecia pelo menos gozar depois daquela “indireta” dela. Dei-lhe um sonoro tapa na bunda e, só aí, ela me encarou surpresa, mas mais cheia ainda de tesão. Seu rebolado aumentou, mas eu queria vingança e depois de um tempo a coloquei de quatro:

- Minha vez de gozar, sua safada! - Decretei em alto e bom som.

- Vai me comer de cachorrinha, vai, seu puto?

- Vou te comer como uma genuína cadela merece. - Falei e pincelei meu pau em seu cu.

Ela me olhou por sobre os ombros com um sorriso cheio de lascívia e não se fez de rogada, abrindo as bandas de sua bunda para mim e piscando aquele buraco marrom, quase negro, mas muito, muito convidativo. A pressa é mesmo inimiga da perfeição. Na primeira tentativa, a seco, ela me xingou de nomes que tenho vergonha de repetir agora. Tive que recuar e só consegui fazê-la se calar após lhe dar um merecido tapa:

- Para, sua boca suja! - Falei em seguida, fazendo com que risse.

- Me fode, mas com jeito, caralho. - Ela pediu: - Não tem vaselina aí?

Eu não tinha, mas tinha cuspe. E foi o que utilizei, lambendo bastante seu anel e o arriando com a ajuda de meus prestimosos dedos. Quando ela já não reclamava muito, porque nunca parou de me xingar depois da primeira tentativa, dei algumas bombadas em sua boceta para besuntar meu pau e o direcionei novamente ao seu buraco. Foram uma, duas, três tentativas até que seu buraco cedeu:

- Ai, caralho, Gui! - Gemeu alto: - Devagar, porra. Ui…

Novo tapa em sua bunda, seguido de um sonoro “Ai, filho da puta!” e enterrei meu pau em sua bunda. Por piedade, parei um pouco, aguardando ela se acostumar. Logo, comecei a bombar e ela passou a piscar o cu com força em volta de meu pau, chegando até mesmo a atrapalhar minha movimentação. Depois de um tempo, ela conseguiu coordenar as “piscadelas”, fechando o cerco apenas quando eu tentava retirar meu pau. Seu cu chegava a estufar, dando a impressão de que chupava meu pau enquanto eu tentava retirá-lo. Ficamos nessa movimentação gostosa por não mais que quinze minutos e ela começou a arfar alto outra vez:

- Ai, caralho! Ah, ah, ah, ah… Vou gozar. Eu vou, vou, vou. Ahhhhhhhh!!! - Terminou num esplêndido grito.

Não aguentando mais, acelerei meus movimentos e pouco depois era eu que enchia aquele cu com meu gozo e o ambiente com um urro bem dado:

- Ahhhhhhh, sua biscate do caralho... Chifradeira dos infernos…

Ainda ficamos ali engatados um tempinho e depois me joguei no sofá. Ela se recostou no assento na mesma posição em que estava e o máximo que fez, foi virar a cabeça em minha direção. Seu semblante não era exatamente de satisfação pelo ocorrido e foi ela que deu a primeira deixa de uma nova discussão:

- Então, você acha que ainda sou uma chifradeira?

- Foi o que você fez. - Respondi, mas, arrependido, tentei consertar: - Mas não falei para te ofender. Foi no calor do momento.

- Mas falou.

- Falei.

- Vai ser sempre assim? Você sempre vai ficar lembrando daquilo?

- Soraia, foi só hoje. Em nossas outras vezes, eu não disse nada. Só escapou agora. Só isso.

- Você me perdoou mesmo, Gui?

Eu não queria mentir, mas a verdade seria dolorosa de ser dita. Então, contemporizei:

- A cada dia que convivemos, mais eu te perdoo um pouquinho e falo de coração. - A encarava agora e ela me olhava atenta: - Vai chegar um dia que só vai restar a lembrança, mas a mágoa vai sumir. Hoje, ainda me dói, mas menos que ontem. Nossa convivência tem sido muito boa, gosto de você aqui comigo e isso tem me feito bem.

Ela se sentou ao meu lado e perguntou:

- Tem alguma coisa que eu possa fazer para te aliviar esse fardo?

- Mais!? - Brinquei, apontando para meu pau: - Ele está “vaziozinho”.

- Não é disso que estou falando, né, Gui.

- Fica tranquila. Só de ter você aqui, já está me fazendo um bem danado.

Ela sorriu e se recostou em meu peito. Depois fomos tomar um merecido banho e dormir, afinal a lida na roça começava cedo.

A vida seguia normalmente. Realmente nos dávamos muito bem e logo o assunto traição ficou perdido nas lembranças mais remotas. Sua barriga crescia com o passar dos dias e as semanas passavam a galope. Aliás, conforme crescia precisávamos adaptar nosso fogo, a novas posições e, numa viagem até São Paulo, trouxe comigo uma edição do Kama Sutra para nos ajudar com algumas ideias. Piorou! As posições daquele livro incendiaram a imaginação da Soraia e como ela não conseguia fazê-las por conta da barriga, começou a ficar frustrada. E mulher frustrada é atalho para discussão. E discussão termina em briga. E briga termina com o homem ficando na seca. E passei muitos dias na seca porque Soraia era uma onça.

E o Guilherme, bicho homem, irracional quando está sem trepar, ficou novamente tentado a buscar um sexo fácil com as prestimosas moças interesseiras de minha região. Pois é. Eu comecei a ter meus “casinhos”, mas nunca transava mais de uma vez com a mesma mulher. Soraia soube e, depois de uma conversa em que suavemente me arrancou o couro e deixou com algumas marcas roxas, concordou que eu extravasasse meu leite, mas não em moças de família: eu deveria procurar profissionais.

Assim acabei me tornando adepto das antigas casas de luz vermelha, onde fiz fama como “o Coroné”, pois eu mandava, comia, até abusava às vezes, mas pagava e muito bem para quem estivesse disposta a me satisfazer. Não era direto, mas eu me bastava lá quando Soraia estava em crise e estas se tornaram mais e mais frequentes próximo ao parto. Foi numa dessas investidas noturnas que conheci Ana, aliás, Aninha. Moreninha bonita, faceira, de pele cor de jambo que não era nem negra, nem branca, só encardida mesmo, nem era a mais bonita ou formosa da casa, nem tinha um metro e sessenta de altura, nem grandes seios ou bunda diferenciada, mas sua vontade e disposição para trepar eram fora do normal. Dar a boca, boceta ou cu era com ela mesma e sua sede por porra era de assustar. Só não gamei porque já era comprometido.

A vida seguia e, do oitavo para o nono mês, se não me engano, Soraia entrou em trabalho de parto e uma parteira local não conseguiu ajudá-la. A coloquei no Mousse e fomos até o hospital da cidade, onde uma legião de médicos se ocupou de ajudá-la a parir. Ela pariu uma linda menina, mas a cirurgia foi dura e depois de uma semana e várias transferências, inclusive para hospitais da capital, Soraia faleceu. De acordo com os médicos, uma hemorragia não pode ser contida por um motivo que nunca entendi direito. No final, o que compreendi é que ela não cicatrizava direito e o sangue se esvaiu até seu último dia. Não saí de seu lado até o último suspiro e me lembro até hoje que seu último pedido foi para que eu cuidasse bem de nossa filha e fosse feliz.

Ser feliz de que jeito sem a minha mulata? A única coisinha que ainda me mantinha de pé quando me encarava com seus olhinhos de jabuticaba era Suzaninha, nome escolhido a dedo por minha finada esposa. Meu luto pela esposa seguia indefinidamente. Não tinha mais vontade de me relacionar com ninguém e, depois de um tempo e muita persistência de meu pai, voltei a me relacionar com as pessoas, mas nunca mais procurei uma parceira. Acho que o medo de sofrer novamente me fez agir assim.

Entretanto, a cabeça do pau parece que tem ideias próprias e logo me convenceu a querer uma trepada novamente. Voltei a procurar as casas suspeitas da região. “Trabalho profissional e sem sentimento! Pago, como e vou embora.”, pensava eu. Voltei a encontrar Aninha e ela não havia mudado nada. Aliás, ganhara um pouco mais de bunda e peito, mas a sede por leite continuava a mesma. Com ela fiz questão de repetir uma, duas, várias vezes e acabei “a comprando” do responsável por sua “hospedagem”, contratando-a como minha camareira. De dia, ela arrumava minha cama e, de noite, ela a espatifava, e com louvor. Não bastasse isso, ela se mostrou uma ótima babá e Suzaninha logo se afeiçoou a ela.

Naturalmente, exigi exclusividade da Aninha que me deu e se deu a mim. Pelo menos por um tempo, pois depois fiquei sabendo que dois ou três vaqueiros abusados andaram abusando dela, às vezes separados e às vezes juntos, ou seja, ela tinha me traído várias vezes. Na verdade, com sua sede, acho que ela mais abusou deles que o contrário. Curiosamente, eles sumiram na mata quando eu descobri, sem deixar pistas. Aninha sossegou depois disso, pois eu disse que não toleraria essa safadeza debaixo do meu teto.

Não bastasse isso, Aninha engravidou nesse período e deu a luz ao Luiz, menino bonito, mestiçinho de olhos amendoados e sorriso largo. Eu não o assumi como meu porque ela havia se deitado com outros e essa dúvida nunca me deixou em paz, mas o apadrinhei e o criei como um filho. Pior é que o miserável lembrava meu saudoso avô pelo porte físico, entonação de voz e trejeitos de andar, balançando o corpo para os lados. Virou meu braço direito, depois o esquerdo e, quando menos esperava, também era minhas pernas. Aliás, ele era a minha versão cuspida e escarrada. Montava num cavalo e nas mocinhas da redondeza com esmero e não foram poucas às vezes que tive que intervir para ele não apanhar de algum pai furioso por ter ele profanado sua filha.

Suzaninha e ele cresceram juntos e se tornaram grandes amigos. Para evitar que acontecesse deles se pegarem, porque o fogo dele era grande e ela era filha de quem era, e essas coisas acontecem, “alguém” espalhou a história de que ele poderia ser meu filho e quando ele soube, e eu confirmei, passou a tratar minha filha como irmã e a protegê-la mais que eu. Assim, Suzaninha demorou a perder a virgindade da boca, e só de beijo, porque o resto tenho certeza que se mantinha intocado.

A vida seguia e minha Suzaninha havia se tornado uma moça linda, igual ou até mais que a própria mãe. Chamava a atenção de todos pela beleza e pelo patrimônio que eu tinha. Vários tentaram se aproximar, mas eu podava, mas nem precisei me esforçar muito porque ela não dava bola, dizendo que queria estudar na capital: “fazer Medicina para cuidar do pai”. Com dor no coração, fiz sua vontade e assim passei a vê-la somente em dias de feriados, férias e “festas de guarda”. Por sorte, ela havia herdado o gênio e o orgulho da mãe também e, apesar dos vários pretendentes que eu sabia que ela tinha lá, pois dei um jeito e pus gente minha para vigiá-la, ela recusava a todos, se focando só nos estudos. Entretanto, o inevitável aconteceu e, pouco antes de se formar, acabou se enamorando com um moço da capital. Soube pela minha gente que ainda me disseram que o namoro deles era da moda antiga, respeitosa e sem muitas mãos e bocas, e que Suzana nunca havia se deixado levar para lugar ermo ou ficado muito tempo sozinha com o moço. Ela o levava a rédea curta. Não demorou muito para ela própria trazer o moço para apresentá-lo a mim. À minha frente, eles tremiam e era bom que fosse assim:

- Qual sua intenção com a minha filha, moço? - Perguntei quando apertei sua mão estendida para me cumprimentar.

- Pai!? - Suzaninha reclamou alto e eu a fuzilei com um olhar, voltando minha atenção para aquele futuro ou já passado comedor de moça bonita da roça, da minha moça bonita da roça.

- Seu… Seu… Poxa, Seu Guilherme. - Ele começou a gaguejar.

- Poxa, pai. Para! - Suzana insistia em resmungar, de braços dados com ele e tremendo, ou sendo tremida pelo moço branco e não muito corajoso a minha frente.

- Por aqui, sou conhecido como Coronel. Coronel Guilherme pra você, moço. - Falei anda segurando e agora apertando mais sua mão com a cara mais fechada ainda: - E suas intenções?

- São as melhores possíveis, coronel. - Falou, meio que gemendo ao aperto de minha mão: - Digo, senhor coronel. Senhor coronel Guilherme.

- Já ouvi muito isso… Não tô convencido. - Insisti sem soltá-lo.

Os olhos de Suzana já marejavam e seu moço, branco, agora estava mais, parecia um copo de leite. Não aguentei me segurar mais e comecei a rir da cara dos dois. Eles se olharam por um momento surpresos. Lágrimas já escorriam de seus olhos, mas eram de alívio, enquanto eu gargalhava deles. Suzana o largou e veio me abraçar:

- Poxa, pai! O primeiro que eu trago e o senhor faz isso?

- Teve outros, então!? - A encarei sorrindo.

Ela não respondeu, mas seu sorriso de canto de boca, sim. Comecei a duvidar de minha gente plantada na capital. Suzaninha tinha o olhar da mãe, mas eu esperava que não o fogo, senão o moço estaria perdido:

- Qual seu nome, moço? - Perguntei.

- Vicente da Cunha… - Respondeu esse e mais um punhado de sobrenomes dando conta de sua linhagem que não decorei.

- Você tá namorando meu tesouro mais precioso nesse mundão de Deus. Cuide muito bem dela ou não vai haver buraco nesse mundo em que eu não te ache. Entendeu!? - Falei, olhando sério para ele: - E agora não estou brincando.

- Pai!? - Suzana voltou a me criticar.

- E tô falando sério mesmo! - Disse agora encarando ela também.

Acho que Suzaninha se tocou que, embora fosse grosseria da minha parte, era uma forma de dizer que eu iria protegê-la para sempre, mesmo depois de casada. Digo isso porque ela não ficou brava, constrangida ou chateada, mas seus olhos se marejaram e ganhei o mais gostoso abraço e beijo que um pai poderia querer. Acho que ela entendeu, assim como eu, que nosso cordão estava se rompendo e ela estava criando o próprio com seu talvez futuro marido. Meus olhos também se inundaram e só não chorei porque aquele moço ainda estranho para mim nos encarava. Só que vi um bom olhar nele enquanto nos olhava e acabei puxando-o para nosso abraço também. É a vida. Ela tinha que crescer um dia e ter sua própria família, então que fosse com um moço bom. E ele era: bom, de família boa, conceituada e com um futuro promissor na política, onde seu avô e pai se criavam. Então, se fosse a vontade de Deus, que minha Suzaninha fosse muito feliz.

Restava cuidar de Luiz. Aliás, apesar de não tê-lo assumido como filho, fiz questão de fazer um testamento cerrado e oculto deixando boa parte do meu patrimônio para ele após minha morte. Havia consultado Suzana e ela havia ficado muito feliz com minha decisão. Fiz questão também que estudasse e Luiz se formou administrador numa faculdade da região, o que era providencial, pois poderia cuidar dos negócios da família e ajudar Suzaninha nas coisas da fazenda e do armazém. De presente de formatura, dei-lhe uma viagem para um hotelzinho que diziam chique na cidade do Rio de Janeiro chamado Copacabana Palace.

Luiz viajou com mais dois amigos e se esbaldou. Gastou um bom dinheiro e comeu meio mundo pelo que fiquei sabendo da minha gente de lá. Isso teria sido muito bom se lá, no Rio de Janeiro, ele não tivesse conhecido uma mulatinha desbotada chamada Denise, Dedé para os íntimos. Moça bonita, divertida, mas já não de raça pura, justificando sua pele de pouca morenidade. Se enamoraram no ato ao ponto dele decidir abandonar toda a vida em Minas Gerais para morar com ela naquela capital. Por cinco anos, viveram o sonho da cidade grande, morando, trabalhando e certamente se comendo todos os dias. Depois disso, os últimos membros da família dela partiram desta para melhor e eles decidiram se mudar para a fazenda em Minas Gerais. Os recebi de braços abertos, a eles dois e também ao Agenor, que se dizia primo dela e irmão de fé do Luiz.

Genor, como eles o chamavam, tinha nada de especial, média estatura, meio atarracado até. Forte, mas manso. Não era feio, nem bonito, até mais bonito que feio. Tinha cabelo castanho encaracolado e olhos azuis que me gelaram a alma na primeira vez que os vi. Parecia até que ele me conhecia de outra encarnação e estava ali para me cobrar alguma dívida, ou era só impressão minha, não sei. Eles se mudaram para minha antiga casa, pois eu já me mudara há tempos para a casa grande, logo após o falecimento do meu avô, e lá se estabeleceram. Estranhamente os três decidiram morar juntos apesar de eu ter oferecido outra casa para o Genor.

A vida seguia bem e tranquila. Luiz havia assumido seu posto de administrador da fazenda sob meus conselhos e orientações, tendo agora o Genor como seu braço direito. Dedé cuidava da casa deles e auxiliava a Aninha na casa grande quando necessário e esse necessário se tornou cada vez mais frequente conforme o tempo passava e minha idade avançava. A menina era muito prestimosa e me mimava por demais. Sem luxo algum, suas roupas eram sempre simples, mas o comprimento era muito menor que o necessário. Não foram poucas as vezes que vi um biquinho de peito marrom, quase preto, saltar pelo decote ou uma polpa de bunda escapar por debaixo do vestido. Ainda assim, eu a tratava como uma filha, no mínimo, uma nora e eu precisava me dar ao respeito.

Num dia qualquer, não me lembro exatamente quando, só sei que era final do ano porque fazia um calor infernal, fui até a casa deles levar um pacote de dinheiro para o Luiz fazer o pagamento dos empregados da fazenda e, da janela da sala, vi uma cena que me deixou de queixo caído. No sofá, Denise cavalgava como uma doida o pau do Luiz com Agenor engatado em sua bunda. A cena era forte e meu pau deu um solavanco na hora. Os dois a comiam com vontade e violência. E vou te contar, os dois eram bom de serviço e bem servidos de ferramentas. O sofá da sala riscava o chão para a frente e para trás no embalo das estocadas que ela levava, mas a danada se mostrava firme e disposta em satisfazer aqueles dois machos. Fiquei hipnotizado com a cena e depois, de noite, descontei toda minha excitação na Aninha como não fazia há tempos:

- Oxi! Que qui deu nocê hoje, coroné!? - Perguntou-me Aninha quando saí de dentro de seu cu após minha terceira gozada na noite: - Cê vai me matá assim, homi!

- Vou nada, sua safada! Agora limpa meu pau com a boca que eu sei que você não tem frescura.

Ela me xingou, por saber tratar-se de uma brincadeira, dizendo que nunca tinha feito aquilo e não iria começar nessa altura da vida. Depois disso, como de costume, ela se foi para o seu quarto e eu pude dormir em paz, pelo menos até o dia seguinte, pois, logo de manhã, Luiz entrou na cozinha para tomar café comigo, coisa que fazia com frequência, e, depois de se certificar que estávamos sós, perguntou:

- “Padinho” foi em casa ontem, foi não?

Eu nunca fui homem de meias palavras ou palavras mentirosas e não começaria agora, ainda mais na minha casa, nas minhas terras, na minha razão. Respondi objetivamente:

- Fui!

- Ara! Então a Dedé tá falando a verdade, uai.

- Que verdade?

- De que viu o “padinho” na janela.

Eu não havia percebido que aquela menina havia me notado, mesmo porque minha atenção ficou presa em suas ancas e nos paus que recebia, e agora também não entendia por que ela não parou tudo na hora, continuando aquela safadeza na minha presença:

- E se ela viu, por que não falou, ou parou vocês?

- Sei não. Ela só contou depois que terminamos o que tinha pra terminar.

- E que safadeza toda foi aquela? - Perguntei, mais curioso que bravo.

- “Padinho”, a gente vive junto desde sempre. A Dedé e o Genor já estavam de caso quando eu a conheci no Rio e acabei aceitando dividir ela com ele. Então, ela é mulher dos dois.

- “Dona Flor e seus Dois Maridos” bem embaixo da minha aba. - Falei para minha xícara de café.

- E agora, “padinho”?

- E agora o quê, menino? - Perguntei, mas já entendendo sua intenção e eu mesmo me adiantei: - O problema é de vocês! Se vocês gostam de ser cornos e chifradores entre si que sejam muito felizes. Só não quero que ninguém mais saiba disso.

Luiz deu um último sorriso esquisito para mim, me pediu a “bença” e saiu para seus afazeres. Agenor só vi de longe e me cumprimentou com um aceno, correndo para mais longe ainda. Denise nem vi nesse dia, nem nos seguintes. Aliás, quando voltamos a nos encontrar, notei que ela queria me falar alguma coisa e não falava. Preferi deixá-la à vontade para falar o que quisesse e quando quisesse, mas ela nunca o fez.

O tempo passava, mas não a safadeza deles que continuava firme e forte. Sei disso porque cheguei a flagrá-los mais algumas vezes. Não sei se eles me viram nas outras, mas eu sei bem o que vi. E se quisesse ter visto mais, eu teria, pois eles faziam quase sempre no mesmo dia e horário, e sempre com as janelas abertas. Numa dessas vezes, inclusive, Denise cavalgava o Genor e chupava o pau do Luiz. Aliás, não só chupava, ela se banqueteava nele como uma bezerra recém nascida e não largou a teta até que o colostro jorrou forte e abundante sobre ela, na cara, na boca, nos peitos e em tudo mais por perto, inclusive no Genor que bufou alto igual boi bravo, reclamando da lavada.

Noutra vez, peguei eles três transando com seu Raimundo, um velho vizinho da fazenda. Negro, alto, gordo e forte, que naquele dia vim a descobrir que tinha um pau que dava os dois deles somados, mais o meu de lambuja, tanto no comprimento como na largura. O velho era um jegue em pele de gente! Nesse dia, a Dedé se acabou nele com os dois assistindo e depois participando enquanto o velho recuperava o fôlego entre uma gozada e outra. A safadeza dela era tanta, mas a coragem nem tanto, que ela pediu para os meninos a segurarem firme porque queria sentir o Raimundo gozar bem no fundo de seu cu. Eles aceitaram a empreitada e a seguraram no sofá da sala, de quatro. Ela esperneou, se debateu, gemeu e gritou, tentando escapar, mas eles a seguraram firme para o velho Raimundo a empalar sem dó nem piedade. O velho a fodeu como se sua vida dependesse disso e ele só parou quando conseguiu enfiar toda aquela tora no rabo da menina e gozar o resto do leite que tinha. Não sei como ficou o cu dela depois desse dia, mas acredito que nunca mais foi o mesmo. Estranho que ela não sangrou, então acho que, se não com eles, ela já tinha algum costume em fazer aquilo.

Aninha é quem sofria na minha mão nesses dias. A coitada não sabia o que me dava, mas eu acabava com ela na cama, também sem dó nem piedade. Ela, dadeira de raiz e safada com diploma de puta, chegava a pedir clemência nesses dias. Na noite que o Raimundo arruinou com a Dedé, deixei Aninha dormir na minha cama depois de uma bela safadeza a dois e, vendo-a ali pelada, fiquei imaginando ela se acabando ou sendo acabada pelo pau do velho Raimundo. “Acho que vou tentar.”, pensei comigo, mas desisti depois para não dar sorte pro azar: “Vai que ela apaixona no vizinho.”. Aliás, tive uma séria conversa com Luiz e o proibi de trazer gente de fora para suas safadezas. Pelo menos, o nome da minha família e da fazenda, ele deveria se esforçar para preservar.

Os meninos já moravam na fazenda há um tempo e decidiram fazer uma festa de natal em sua casa, convidando suas famílias e a mim também. Denise era só, logo, sua família éramos nós. Então, na verdade iriam eu, Aninha e a mãe do Agenor que viria da Bahia para passar uma temporada na casa do filho. O pai do Agenor, um “doutô” da cidade, havia ficado pelos caminhos da vida sem maiores explicações. “Quero só ver o que vão arrumar com a velha no meio dessa suruba que eles vivem fazendo.”, pensei e ri sozinho no dia que ela chegou na fazenda. Aliás, ela chegou e não pude recebê-la por ter outros compromissos, mas Aninha foi e disse que era uma moça “muito bem bonita”. “Se olhar pra ela, capo ocê, ´coroné’!”, disse-me na primeira demonstração de ciúmes de sua vida. Ri muito de sua cara e depois, como prêmio, a comi na despensa da casa grande porque me excitei demais com sua demonstração de carinho.

No dia vinte e quatro, véspera de natal, me arrumei um pouco melhor que o de costume, com uma calça de tergal azul marinho, uma camisa social azul clara e sapato social preto e lustroso para ir até a casa deles. Aninha foi comigo e também colocou um belo vestido azul, florido e um sapato com salto médio, presente que eu lhe dera há tempos mas nunca antes usado. Ela balançou no começo, mas logo se equilibrou e gostou de se sentir mais alta, dizendo que “se sentia gente grande”. Por volta das dez e meia da noite lá estávamos nós, entrando debaixo daquela areazinha externa que tantas vezes me abrigou enquanto eu assistia a peripécia dos meninos. A porta da sala estava aberta à nossa espera, e fomos entrando sem cerimônias. Chamei pelo nome de Luiz que logo apareceu para nos receber, seguido pelo Genor e pela Dedé. Abraços, beijos e uma caninha da brava, do meu estoque particular, feita no meu próprio alambique, faziam parte daquele momento. Também entreguei alguns embrulhos de presentes que fiz questão de trazer, camisas para eles, vestidos para elas. Como não conhecia a mãe do Genor, trouxe-lhe um bonito xale que comprei na cidade dias antes. Melhor isso que nada!

Fomos convidados a segui-los para nos assentar na mesa e assim fizemos. De longe pude ver uma mulher madura, mas de bela feição, com cabelos cacheados, castanhos e um par de fios brancos já. Aninha foi na frente e a cumprimentou como se a conhecesse há tempos. Já se conheciam de sua chegada mesmo e ela ainda frisou, toda orgulhosa, que era a mãe do Luiz. Eu a segui, cabeça baixa em respeito, para também cumprimentá-la, porém, quando minha mão tocou a dela e nossos olhares se cruzaram, aquele mesmo azul que me gelara a espinha nos olhos do Agenor agora me feria a alma, cobrando um preço alto de meu passado. Frente a frente comigo, estava Nana, mais madura, é verdade, com algumas rugas, talvez, mas com o mesmo semblante de menina por quem me apaixonei em minha juventude:

- Coroné, essa é minha mãe, dona Mariana. - Genor me falou e se voltou para ela: - Maínha, esse é o coroné Guilherme.

Minha pressão caiu na hora e não fosse o Genor que estava ao meu lado, eu teria me estabacado todo no chão. Fui acudido, abanado, sais surgiram de todos os lados para me aerar e, no final, a primeira coisa que consegui ver novamente foi aquele mesmo sorriso encantador de anos atrás:

- Nana!? - Perguntei, atônito.

- Oi, Gui. - Confirmou, sorrindo e brincou: - Então, você é o “coroné”?

- Mas como? Quando?

Naturalmente, todos notaram mais que um clima entre a gente, mas ninguém ousou perguntar nada. Nem Aninha que encarava tudo em silêncio. Tentei obter respostas sobre o passado, mas ela me pediu para deixarmos o assunto para depois, afinal, aquele era um dia de celebração e as memórias poderiam esperar. Acho que passei a noite encarando meu primeiro amor e todos notaram isso. Ela também, mas não se incomodou com a forma que eu a olhava. Aninha, apesar da simplicidade, entendeu na hora que havia uma história mal resolvida ali e se portou como uma dama da noite ou uma profissional que sabe o seu lugar, não sei. Depois da ceia e de nos fartarmos com assados, arroz, macarrão, tutu de feijão, salada e bebidas diversas, tentando falar assuntos mais leves, mas eu não conseguindo, fui me sentar num banquinho na área externa, com uma xícara de café recém passado. Eu pensava em minha vida quando Nana chegou e se sentou ao meu lado, trazendo também uma fumegante xícara:

- Bonito lugar... - Ela começou.

- Por que você sumiu naquele dia, Nana? - Cortei o assunto para o que me interessava.

- A gente não precisa mais remexer no passado, Gui.

- Eu preciso saber. Por favor…

Ela se silenciou por um momento, olhando para o nada a sua frente e, depois de tomar um gole de seu café, falou:

- Porque não tive coragem de olhar nos seus olhos depois daquela noite.

- Eu te amava tanto… Eu podia ter te perdoado. - Falei, também olhando para o mesmo nada que ela encarava sem aprofundar no assunto.

- Talvez, sim… Eu acredito que sim. - Ela tomou mais um gole e continuou: - Mas minha vergonha foi tão grande por eu ter feito aquelas safadezas com você do lado e sem você comigo que não tive coragem de enfrentar seu olhar de decepção no dia seguinte. Eu te trai, Gui. Essa é a verdade.

Eu queria falar tanta coisa para ela, sei lá, gritar, xingar, amar… Tantas coisas poderíamos ter vivido juntos, construído uma família, uma vida, mas nenhuma palavra saía de minha boca. Meus olhos marejaram e preferi me retirar para a casa grande sem me despedir de ninguém. Minha xícara ficou para trás, fazendo companhia para a Nana que, certamente, ficou me olhando enquanto eu me afastava. Me recolhi no meu quarto e fiquei deitado na minha cama, ruminando a desgraça da minha vida até adormecer. Mal fechei os olhos e Ulisses, nosso galo da raça índio, começou a gritar como se o sol já estivesse prestes a raiar:

- Galo miserável! - Gritei após abrir a janela e jogar um sapato em direção ao pobre inocente que só fazia o que a natureza lhe mandava.

Não o acertei, mas, ainda assim, o sapato ficou enroscado no alto de um limoeiro próximo. “Caramba!”, pensei e ri para mim mesmo, tentando disfarçar minha tristeza e fechando a janela para voltar a me deitar.

No dia seguinte, logo cedo, Luiz veio até a casa grande discutir comigo por eu ter brigado com a mãe do Genor, dizendo que ela estava arrumando suas coisas para ir embora e o Genor iria junto. Aninha, novamente em sua simplicidade, entrou no meio da conversa e disse que não houve discussão alguma, que apenas o passado havia maltratado os dois e nós não nos sentíamos bem na presença um do outro. Ouvir aquilo, daquela forma simples, me fez entender que não era essa a verdade e me senti na obrigação de convencer Nana a ficar, aliás, ela e o Genor. Fui até a casa deles. Ela realmente já estava de partida, com as malas prontas e determinação tomada. Ao me ver entrar na sala, entretanto, ela tremeu e gaguejou alguma coisa que eu não entendi. Pedi licença aos meninos, dizendo que precisava conversar com ela a sós e, apesar dos protestos, eles se retiraram. A bem da verdade, foram retirados aos tapas pela Dedé. Nessas horas é que vemos como as mulheres são anos mais maduras que os homens:

- Pra que isso, Gui? Já passou. Vida que segue. - Ela falou.

- Minha vida nunca seguiu direito sem você. - Comecei a falar enquanto buscava seus olhos com os meus: - Você foi a única mulher que amei de verdade e nunca superei sua partida.

- Pelo amor de Deus, Gui…

Olhei para suas mãos, um tanto judiadas pelo tempo e as envolvi com as minhas, mais maltratadas ainda pela lida no campo:

- Olha pra mim, Nana. - Pedi e ela assim o fez: - Não sou mais aquele meninão do passado, mas ainda tenho algum tempo de vida e muito amor para te dar, se não tiver ninguém no seu coração.

- Gui…

- Tem alguém, Nana? - A interrompi: - Tem alguém que já tenha ocupado o meu lugar?

Ela desviou o rosto, mas não o suficiente para evitar que eu visse uma lágrima correr até o furinho de seu queixo. Depois de baixar a cabeça e um breve silêncio, ela respirou fundo e me encarou novamente:

- Nunca tive outro depois de você, Gui. Nunca! - Respondeu.

- Mas e o Genor é filho de quem, então? Do Espírito Santo? - Brinquei, rindo baixinho.

Ela me encarou séria e levantou uma sobrancelha enquanto me encarava. Engoli a seco e, boquiaberto, ouvi uma resposta que não esperava ouvir nessa altura da minha vida:

- Ele é seu filho, Gui.

Aquela informação caiu como uma bomba em minha cabeça. Antes eu tinha a possibilidade, quase certa, de que Luiz fosse meu filho. Agora, acabara de descobrir outro. Minha pressão caiu novamente e ela me pôs sentado numa cadeira próxima. Apesar do susto, fiquei muito feliz com a notícia e agora sim eu fazia questão de tê-la ao meu lado, para termos a família que eu tanto sonhara. Aproveitei que estávamos nos abrindo e contei sobre minha quase certeza sobre o Luiz e ela ficou muito feliz em saber que Agenor poderia ter um irmão que também sempre quis.

Ela não estava convencida a ficar, mas após um abraço forte e um beijo que eu guardava trancado a sete chaves no meu peito há tempos, ela entendeu que seu lugar era ao meu lado. Depois de muito conversarmos e de eu explicar minha situação com a Aninha, ela decidiu dar uma chance para nós, mas só e somente se a Aninha pudesse continuar tendo um lugar especial em minha vida e na minha cama:

- Uai! Mas, hein!? Oi? - Falei, sem saber o que perguntar.

- Isso mesmo! Se ela serviu para ser sua mulher até hoje, vai servir para continuar sendo comigo.

- As duas? Pra mim?

- É! - Me encarou sorrindo e depois brincou fazendo um chifrinho com os dedos: - Mas se você quiser dividir a gente…

Ri, nervoso de sua piadinha sem graça, mas preferi não aceitar ou negar naquele momento. Fomos juntos para a casa grande, passando pelos olhares curiosos dos meninos que nos encararam em silêncio durante todo o trajeto. Dedé sorria, com uma malandragem no rosto, acho que ela já tinha entendido tudo. Lá em casa, conversamos com a Aninha e explicamos toda a situação, de que ela era meu grande amor do passado, mas que ela fazia questão que Aninha não fosse colocada de lado:

- Dona Nana, eu fui mulher da vida. Só por ter um teto, já tá bão dimais. - Aninha lhe retrucou.

- Você foi mulher, amiga, foi a esposa do Guilherme esse tempo todo. Cuidou dele, amou ele. - Nana agora que insistia: - Se não for para continuar assim, eu prefiro não ficar com ele.

Aninha ficou tocada com as palavras, feliz com o reconhecimento de Nana e muito mais surpresa quando ela a abraçou fraternalmente e depois ainda lhe beijou suavemente os lábios:

- E daí a gente combina se dormimos as duas com ele, ou se a gente se reveza. - Nana ponderou.

- As duas!? Uai! Ocê gosta de mulher? - Aninha agora perguntava de olhos arregalados.

- Fui hippie, Aninha. Aliás, acho que sou ainda. Se houver amor entre todos, quanto mais gente, melhor fica. - Nana sorriu meio que maliciosamente para ela, mas se voltando séria para mim, talvez tomada pelos arrependimentos de seu passado.

Eu sorri, confirmando sua pretensão e decidimos morar os três juntos para nossa felicidade e incredulidade do Genor e do Luiz que demoraram a entender e aceitar toda a situação. Aliás, só aceitaram depois que a Dedé brigou com eles e os deixou quase um mês na seca. “Se vocês dois podem me comer, porque o coronel não pode comer as duas!?”, foi a frase que pôs fim a pendenga entre eles como fiquei sabendo depois por ela própria. Na verdade, os meninos só entenderam mesmo quando explicamos todas as coincidências e as fortes possibilidades deles serem meus filhos.

Nossa primeira noite juntos foi estranha. Quando entrei em meu quarto, as duas estavam nuas e me encaravam sedentas por uma companhia masculina. Só que a conta não fechava: eram seis buracos para um taco só. Tive que apelar para o bom senso:

- Moças, eu só tenho um pinto. Vocês vão ter que se decidir. - Falei, enquanto tirava timidamente minha camisa.

- Vai ocê, Nana. Cês devem tá com saudade. - Aninha falou.

Nana me encarou em dúvida e depois a própria Aninha. Então, se aproximou dela e cochichou alguma coisa em seu ouvido, recebendo dela um balançar de concordância com a cabeça. Então, Nana veio em minha direção, me beijou a boca e me ajudou a tirar o restante de minhas roupas. Ao ver meu pau duro como há muito tempo não ficava, ele parecia o mesmo da juventude, ela suspirou, fechando os olhos enquanto o tocava:

- Igualzinho, Gui. Igualzinho… - Falou e me conduziu até uma cadeira próxima: - Senta aqui que a noite vai ser longa.

Me sentei com o pau apontado para cima, aguardando uma merecida cavalgada, mas qual não foi minha surpresa quando ela me deu as costas e voltou para a cama se atracando num abraço e beijo quase obsceno com Aninha. As duas me olharam e sorriram, voltando a se beijar. Depois de um tempo, Aninha deitou com a barriga para cima e Nana se encaixou nela, oferecendo sua boceta para ser chupada e ela própria passando a chupar a da amiga. Naquele dia, eu fiquei sem palavras! Era o primeiro “sessenta e nove” que eu assistia entre mulheres. De onde eu estava, não conseguia ver direito, mas acredito que dedos também participavam da brincadeira. Nana não demorou muito e começou a tremer, gozando alto, enquanto Aninha ria satisfeita embaixo dela. Eu não sabia o que fazer, mas sabia que tinha que fazer algo. Me levantei para ir em direção delas e Nana foi taxativa:

- Senta!

Como um cachorrinho treinado, obedeci. Logo, elas começaram a gargalhar e a própria Nana falou:

- Vem, Gui. Eu só tô brincando, seu bobo.

- Ara! - Falei alto e me atirei sobre elas.

Passei a beijar as bocas de ambas, revezando. Quando dava um pouco mais de atenção para uma, a outra me cobrava. Quando dava à outra, uma me exigia:

- Nana… - Pedi, quase implorei por uma chance.

- Me come, Guilherme. - Ela respondeu, arreganhando suas pernas, deitada de barriga para cima: - Hoje você tem todo o direito.

A penetrei sem cuidado algum. Nem pensei em chupá-la, ou prepará-la, ou sei lá o que! Eu queria estar dentro dela e fui rápido para o fundo de seu corpo. Ela estava muito excitada e seu mel ajudou. Aninha tentou sair, talvez quisesse nos dar alguma privacidade, mas Nana a puxou e eu a segurei. Sentir a boceta de Nana foi um bálsamo para minha alma. Gozamos juntos em pouco tempo, mas meu pau não baixou. Acho que a saudade era tanta que ele não queria se dar por vencido. Quis pegá-la, mas Aninha exigiu sua vez e se colocou de quatro. Atendi sua ordem e a fodi gostoso. Aliás, fazia tempos que não a pegava tão molhada também. Nossos corpos, tudo conspirava em favor dos amantes maduros daquela noite devassa. E assim nos revezamos, eu com as duas, e elas entre si. A noite passou mais rápido que a gente poderia querer, mas elas se repetiriam várias e várias vezes, então, tínhamos muito tempo para aproveitar.

Naturalmente, eu tive que contar tudo para minha Suzaninha que, a esta altura, estava noiva e preparando seu próprio casório. A surpresa com meu casamento a três foi grande, por óbvio, e a notícia de seus prováveis dois irmãos também, apensar de que ela já desconfiava desde sempre do Luiz. Ela acabou aceitando melhor do que eu imaginava. Além disso, estudar medicina foi algo muito útil, pois ela me falou de um tal exame de DNA que poderia comprovar se os meninos eram realmente meus filhos. Ela providenciou tudo para mim e os exames foram feitos nos Estados Unidos. Gastei uma pequena fortuna, mas a paternidade de ambos foi confirmada. Naturalmente, os registrei como meus filhos e, assim, o testamento que eu tinha feito antes para o Luiz, foi cancelado. Dei a maior festa já vista naquelas bandas. Muita gente bonita e feia, bebida e comida, música e diversão. Foram quase sete dias de muita festança numa quermesse típica. Todo o povo foi convidado e a alegria foi geral.

Aliás, decidimos não apenas morar os três na casa grande. Passamos a dormir os três no meu quarto. Aninha e Nana aprenderam a se dar bem na cama. Aliás, Aninha, mulher vivida, deu umas boas lições para Nana que não cansava de tecer elogios para o conhecimento de vida da amiga. Acho que ela acabou se apaixonando pela Aninha e não fiquei com ciúmes, afinal, eu era o grande felizardo por tê-las ambas apaixonadas por mim. Até hoje não sei quem aprendeu com quem, mas logo Nana se tornou uma devoradora de boceta tão boa quanto eu. Aninha já era profissional, mas Nana me surpreendeu. Nossas línguas disputavam espaço na boceta e no corpo da Aninha e, noutras vezes, na Nana, e noutras ainda, elas em mim. E vou te dizer uma coisa, não existe afrodisíaco melhor que ter duas mulheres em uma cama, pois, apesar de minha idade, fogo não me faltava e vê-las se pegando me animava por demais. Passamos noites memoráveis, nossas trepadas eram homéricas. Houve dias em que eu tive que fugir delas pois meu pau doía de tão esfolado e elas se pegavam sozinhas. Não sei se os meninos e os funcionários podiam ouvir, mas a noite em casa rendia altas farras.

Certa vez, eu estava baqueado por um resfriado que quase se transformou em pneumonia, fui obrigado a deixar minhas mulheres nas mãos uma da outra. Por mais que elas se gostassem, elas amavam um pau e o meu não estava ajudando. Acabei me lembrando do velho Raimundo e perguntei se elas gostariam de experimentar um jegue em pele de gente. Depois que eu expliquei o tamanho do problema que elas teriam que enfrentar, ainda assim toparam, mas disseram que só fariam quando eu pudesse participar também. Acabou que o tempo passou, eu sarei, o fogo esfriou e o velho Raimundo morreu picado por uma cascavel de quinze guizos. Achei curioso uma cobra matar a maior sucuri que eu já tinha visto na vida, mas enfim...

A vida seguia e lembro-me que num dia qualquer, eu estava voltando para casa depois de fiscalizar a colheita do café e vi Nana chegando da casa dos meninos bastante cabisbaixa:

- O que foi, Nana? Que cara é essa? - Perguntei.

- A Dedé tá muito triste. A gente formando uma família e ela tem mais ninguém, não! Conversei bastante com ela, dizendo que ela já era da nossa família, mas nada a animava. A única coisa que a deixou mais animadinha foi quando perguntou se podia mandar rezar uma missa por sua mãe na capelinha e eu fiquei de conversar com você.

- Uai! É lógico que pode, sô. - Respondi: - Vê tudo o que precisa e quanto vai custar que eu pago. Faz uma quermesse que fica mais bonito ainda. Pode trazer o padre para rezar o terço todo dia que eu pago, sô!

Nana sorriu feliz e foi com a Aninha dar a boa nova para a Dedé. Voltaram as três algum tempo depois, trazendo um álbum de família para saber se poderiam fazer algumas fotos maiores para colocar no altar. Claro que concordei:

- E tenho certeza de que o Gui gostaria de te ajudar a escolher. - Nana me disse, encantada com o sorriso da menina.

- Uai!? Ajudo, não ajudo? Ajudo, sô! - Respondi meio que atordoado com a surpresa da proposta.

Denise se sentou ao meu lado e começou a folhear seu álbum de fotos para que eu a ajudasse a escolher. Inclusive, exibia com um imenso orgulho e sorriso estampado no rosto as lembranças de sua família, passando dos avós, para tios, tia e sua mãe. Aliás, qual não foi minha surpresa ao, depois de passarmos por um par de fotos, ela parar numa linda negra com cabelo “Black Power” que eu conhecia bem. Denise era sobrinha de ninguém menos que Soraia, minha finada esposa:

- Você é sobrinha da Soraia? - Perguntei mais que surpreso.

- Sou. Conheceu minha tia, coronel? Acredita que eu não cheguei a conhecê-la!?

Só aí me dei conta de que não havia quadro algum na casa com foto de minha finada esposa. Pedi que aguardasse e fui buscar um álbum de fotos que exibi para ela, sob o olhar atento de minhas esposas, deixando-a muito surpresa:

- Mas, então… Eu sou o que, sua? - Ela me perguntou confusa com o parentesco.

- Você é minha sobrinha, uai! Por afinidade, mas é minha sobrinha.

Aí é que a conversa fluiu muito melhor entre a gente. Aliás, pela primeira vez vi aquela menina se abrir de verdade comigo. Contou sua história de vida, passando pelo pai, Sandrão, irmão da Soraia, que foi preso e morto numa cela do antigo DOPS. Seu vô, arrasado, entrou para uma guerrilha e desapareceu, deixando sua vó sozinha que acabou morrendo pouco tempo depois, deixando-a só. Então, ela foi adotada por uma família vizinha que a criou, bem ou mal, até que conheceu o Genor e depois o Luiz, quando, enfim, pode formar uma família para chamar de sua:

- E agora sua família aumentou mais ainda porque você ganhou um tio! - Falei, tentando animá-la um pouco, a envolvendo com um abraço carinhoso.

- E duas tias, né? - Nana emendou.

- Claro que é. - Concordou Aninha, mas emendou para a própria Nana: - Mas ela já não era nossa nora?

- Então… - Disse Nana, com a mão na boca e sem resposta pronta, acabou se calando.

Acabamos caindo na risada de sua cara e a própria Dedé riu muito, com lágrimas nos olhos, mas agora de felicidade por se sentir realmente acolhida:

- Bom, eu sou tio. Vocês duas que se resolvam e depois falem para ela. A menina já está confusa. - Insisti e disse: - Escolha as fotos que quiser e faremos uma bela quermesse, missa, terço, tudo que tiver de direito.

Voltei a olhar meu próprio álbum e separei uma foto da Soraia lhe entregando:

- Faça um quadro desta também. É justo que Soraia se reúna com a família uma vez mais. - Disse com a voz embargada, recebendo agora eu, um abraço gostoso dela.

Liguei e contei toda a história para minha Suzaninha que ficou assombrada com as peças que a vida nos prega e confirmou que viria com o noivo e a família dele para a quermesse. Coisa de um mês depois fizemos a festa que marcou toda a região. A capela da fazenda nunca ficou tão bem enfeitada e o altar, junto das fotos dos membros de nossa família, ficou lindo. Dedé não se cabia de tanta felicidade e, confesso, eu também.

Suzana, o noivo e os pais deles vieram e se hospedaram na casa grande conosco. Deu trabalho para conseguirmos manter nossa rotina noturna sem sermos pegos, mas a sensação do proibido foi um afrodisíaco e tanto para nós. Transamos como loucos naquela semana e tudo em silêncio. Era hilário vê-las gozando com a mão na boca ou com o rosto enfiado nos travesseiros, gemendo abafado. Parecíamos crianças fazendo arte, mas que arte boa e rejuvenescedora era aquela!

Suzana pela primeira vez abraçou Luiz e Genor como irmãos e não se desgrudaram nessa semana, parecendo querer recuperar um tempo perdido que nem tiveram a chance de viver. Vicentão, pai de meu futuro genro, passou poucas e boas nas minhas mãos. Querendo se passar por um machão, me desafiou a um combate de caninhas. Coitado! Miou na quarta rodada das minhas especiais e dormiu, babando em cima de uma mesa. Ninguém se preocupou, aliás, todos curtiram e muito aqueles maravilhosos dias.

Hoje já não tenho mais o mesmo vigor de antes. A idade pesou para mim. Sentado na área da casa grande, vendo meus dois netos brincarem no terreirão de café próximo, filhos da Dedé com sei lá qual de meus filhos, não que isso importe pois os dois se dedicam aos pequenos, vejo que a vida, apesar de ter me surrado bastante, no final me abençoou com uma família grande e amorosa. Nana e Aninha ainda brincam às vezes. Eu, quando aguento, participo e, se não participo, assisto, mas isso só quando não durmo com o pau na mão. Às vezes me pego vendo uma ou outra foto da Soraia e imaginando se ela teria conseguido viver uma vida assim, mas fazer o que, não é? Nossa vida é assim e assim é a vida que segue.

FIM


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Comentários

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Parabéns, sucesso hoje e sempre

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Foi uma história das melhores. Show de bola, meu amigo! Voltará a programação normal?

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Fala, meu querido.

Grato pelo elogio.

E quanto ao nosso retorno. Sim! E será triunfal.

Já estou revisando a próxima parte. Logo, logo, estará postada.

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Foto de perfil de Ménage literário erótico

Apesar de estar dividido em três partes, esse é um conto erótico na essência. Muito bom. ⭐⭐⭐

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Grato, minhas queridas.

A vida nem sempre é sexo, muito menos erótica, mas é a vida e ela, sem sexo e erotismo, nem vida seria. Não é!?

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Mark como sempre bem escrito, agora seu moço chamar o Copacabana parece de hotelzinho foi o cúmulo seu moço,mais a volta do passado valeu, este final pareceu a história de Zé Leôncio,os filhos foram aparecendo foi legal,bjs querido e outro p Nanda p não ficar com ciúmes kkk

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Foi só uma brincadeirinha, Bianca.

É que o "Coroné" era um homem de muitas posses e podia se dar o direito de falar mal do hotelzinho. 🤣

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Que conto interessante! Gostei muito, e vou até salvá-lo em meus guardados...

Filosofia, erotismo, vida!

Parabéns...

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Obrigado, Odilon.

Fico feliz que tenha curtido.

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Bah meu querido, que história. Não tenho maiso que escrever sem ser repetitivo. Parabéns!!!

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Obrigado, joeksado.

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Caralho! Fantástico! Só isso que tenho a dizer. Uma reviravolta incrível e um final maravilhoso.

Parabéns, Mark. Uma verdadeira obra de arte escrita aqui.

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Obrigado, Jromao.

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Putzzz, o que foi isso?? top demais Mark parabéns, que série deliciosa, sem palavras

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Fala, meu querido.

Andou sumido, amigo!

Agradeço suas gentis palavras e estou aguardando ansioso sua próxima obra. Será que veremos a Amanda continuar contando a versão dela dos fatos?

Forte abraço.

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Nossa!!

Vc é show mesmo Mark! Parabéns lindo conto, linda história!

Esperando mais um capítulo da história real do casal liberal mais legal do planeta! Mark da Nanda e Nanda do Mark! Sempre torcendo muito pelo amor de vocês! Do, já amigo de vocês!!

Eliezer do DF.

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Obrigado, amigo.

Voltaremos em breve e com força.

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Meu caro,

Saga digna de uma mini série global…

Com sempre um excelente texto.

Só temos a agradecer pela ótima diversão.

Parabéns.

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Obrigado, Gaston13.

Fico feliz que tenha curtido.

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Mark demais amigo parabéns pela saga, mais estou com saudades da saga do casal kkkkk não demore a postar ok nota mil amigão

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Grato, Almafer.

Já vamos voltar a contar nossa história. A política me tomou um bom tempo, infelizmente. Mas vamos voltar em breve.

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Porra Mark! Assim cê me quebra! Eu que achei que a Soraia era que seria o amor perdido do Guilherme, aí você solta essa de ela falecer e depois de tudo a Nana aparecer e eles viverem felizes para sempre!

Cara, que mini-série espetacular, excelente e excepcional!!

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Obrigado, amigo.

Fico feliz que tenha gostado.

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Ai eu te pergunto: tem como não gostar?

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Não sou mais fã de histórias com muitos capítulos. mas essa merecia ter sido contada com um pouco mais de prolixidade.

Ainda assim, muito interessante, até por se encaixar nos três desafios ao mesmo tempo.

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Na verdade, amigo, ela teria uma única parte, mas acabei gostando dela e dei uma alongada.

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Que história...

Deliciosas coincidências.

Mas na verdade até sinto pena da Soraya nao fazer parte desse final

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Pois é...

Mas nem tudo na vida é como deveria ser.

Infelizmente.

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Sem palavras para descrever o quanto essa história foi bem contada. Parabéns 👏🏾

Agora vamos poder matar as saudades das suas aventuras.

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Obrigado, CF74.

Já vamos voltar a programação normal.

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Como me expressar com essa Mine série?

Perfeita seria dizer o básico.

Tive raiva da nana depois muito ódio da Soraya e pena do Guilherme agora nesse último capítulo voltei a ter raiva do Guilherme por ser o mesmo traidor que sua esposa mas como uma paulada na nuca Soraia nos deixou e aí fiquei com pena dela e de Guilherme mas no fim das contas naná voltou e toda a família se reuniu novamente o corpo e alma definitivamente esta minissérie é perfeita parabéns Mark.

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Obrigado, amigo.

Não sei se perfeita seria a palavra correta, mas agradeço a consideração.

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mto bom

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Grato.

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Tá de parabéns, mais quando vai dá continuidade a saga de vc e Nanda, tá demorando muito 😔😔

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Amigo, Danny, agora terei mais tempo e vou tentar dar mais regularidade a nossa história novamente.

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