A noite anterior que passei com Paulo colocou minha vida de cabeça para baixa. Imediatamente depois dela, destravei um tesão incontrolável que só era parcialmente saciado com intensa masturbação anal diária. Em um verdadeiro jogo de gato e rato, Paulo passou a me procurar, querendo conversar sobre o ocorrido e marcar um novo encontro. Já eu, evitava-o a todo custo. A vergonha era gigantesca.
Paradoxalmente, era nele em que eu continuava pensando todas as vezes em que gozava. Eu havia contado para ele os endereços onde ele poderia encontrar meu material online e eu sabia que ele me via. Durante minhas exibições online, rebolava sobre meu dildo selvagemente sentindo que ele me assistia enquanto se masturbava do outro lado da conexão. Eu o sentia, estava ligada a ele. Eu o desejava com todo o meu ser, mas só assim, a uma certa distância.
Mais de um mês nessa situação e ele consegue me encurralar dentro do elevador do prédio. Ele estava tranquilo, mas eu era incapaz de encará-lo. Como eu poderia ter feito todas aquelas coisas, ainda mais com ele? Mais uma vez ele se convida para ir ao meu apartamento para conversarmos e bebermos, como sempre fazíamos. Porém, diferente das inúmeras outras vezes, ele insinuou que os links com fotos e vídeos que eu havia disponibilizado gratuitamente online poderiam cair nas mãos de nossos amigos e conhecidos. Em nenhum deles eu mostrava meu rosto, o que praticamente impossibilitava que eu fosse reconhecido, ainda assim, a ideia de ser visto daquela maneira por um grande número de pessoas próximas era profundamente desconfortável. Por isso tomei coragem e o encarei:
- Você jurou que não contaria o que fizemos aquela noite para ninguém!
- E eu jamais vou contar, mas eu não paro de pensar em você. Vejo seus vídeos, suas fotos e suas lives todos os dias. Talvez eu acabe compartilhando sem querer com alguém que você não queira se não dermos um jeito nisso.
Com o estômago embrulhado, cedo à sua investida:
- Está bem, sexta-feira às 20 horas na minha casa, mas tenho uma condição.
- O que você quiser, princesa.
- Não me chame de princesa, babaca! Quero maconha, vou precisar de baseados pra fazer esse absurdo repugnante novamente. Você só entra na minha casa de novo se tiver alguns com você.
Ele concordou e se despediu. Na sexta-feira, estava pronta e linda para Paulo. Por cima de uma delicadíssima lingerie negra que contrastava divinamente com meu corpo pálido, vesti roupas comuns de menino para recebê-lo. Assim que abri a porta de casa para que ele entrasse, inquiri sobre os baseados antes mesmo de cumprimentá-lo, ele tira dois do bolso. Apanho os dois de uma só vez e, já salivando, acendo o primeiro. Combinamos que se ele quisesse dar prosseguimento àquilo, os baseados seriam só meus. Se ele quisesse se entorpecer de algum modo, que trouxesse a própria bebida, e foi o que ele fez. Enquanto eu fumava meu baseado, ele bebia sua cerveja.
No início, não senti nada, mas foi o suficiente para relaxar. Logo conversávamos como dois amigos comuns. Toda essa loucura havia me feito esquecer como podia ser bom conversar com meu bom amigo. Papeamos por mais de uma hora e paramos de pensar no que estávamos prestes a fazer ali. De repente, enquanto eu estava na metade do segundo baseado, senti o efeito bater. Minhas extremidades começaram a se aquecer, comecei a me sentir boba e risonha. Fiquei ouriçada, e tratei de finalizá-lo o mais rápido possível.
Minha mente estava vazia de preocupações, o que me deu a clareza do que eu queria naquele momento. Convidei Paulo para ver um filme em meu quarto, mas pedi que esperasse que eu deixasse tudo pronto para ele. Fui até meu quarto, apaguei a luz, liguei a TV, tirei a calça, os tênis e a camiseta, ficando apenas com a lingerie de antes. Vesti a peruca e gritei para que ele viesse ao quarto.
Quando ele chegou, me encontrou recostada, toda linda e delicada, vendo TV. Ele ainda estava vestido, mas era impossível esconder aquele membro tão grande quando rijo. Então eu disse que não era justo que ele continuasse naqueles trajes tão desconfortáveis e insisti que ele ficasse mais à vontade como eu também estava. Ele tira as roupas, ficando só de cueca. Na penumbra era possível ver seu corpo naturalmente escultural e seu membro explodindo debaixo da cueca.
Ele deita e não demoro em me recostar em seu peito, brincando com meus dedos sobre seu abdômen. Eu estava no clima, e quase como um instinto, provoco-o:
- Ai, Paulo, cê é muito grande. Precisa de uma cueca maior, eu tô vendo que cê tá todo apertado ali embaixo. Cê não quer tirar esse trapo pra ver o filme mais relaxado?
- Você não quer me ajudar a tirar?
Ele devolve sacana e deliciosamente, por dentro eu estava explodindo de euforia. Concordei em ajudá-lo durante um risinho tímido. O filme já passava na televisão quando arranquei sua cueca e seu membro grosso e comprido bate de leve em meu rosto. Nós dois rimos enquanto eu protesto:
- Ai, Paulo, como cê é bobo!
E imediatamente abocanho apaixonadamente aquele membro perfeito. Dou início a uma mamada maravilhosa, ele geme enquanto trato de suas bolas lisinhas e tanquinho impecável. Ele não demora para gozar fartamente, eu engulo tudo. Estava me sentindo realizada. O relógio ainda não marcava 23 horas, e a noite prometia ser tão longa quanto o pênis de Paulo. Animada, volto a provocá-lo:
- Cê não veio aqui só para isso, né?
E já me posiciono para recebê-lo em minha portinha dos fundos. Indico onde ele pode encontrar o lubrificante, mas antes de terminar de falar ele já afasta a faixa de tecido da calcinha que cobria meu buraquinho e começa a linguar meu cuzinho com vontade. Eu solto um gemido de puro prazer, eu sempre quis, mas nunca havia recebido um beijo grego em toda a minha vida. Era realmente tão gostoso quanto se dizia que era. Olho para trás e vejo o pênis dele já ereto novamente enquanto ele permanece com a cabeça enfiada entre minhas nádegas pesadas.
Depois de um longo tempo, ele para e posiciona seu pênis diante do meu orifício. Devidamente lubrificados e com meu cuzinho já amaciado, estava tudo pronto para atingirmos o ponto de não retorno. Em poucos instantes eu não seria mais virgem, em poucos instantes eu seria penetrada por um homem real pela primeira vez.
É então que lembro da camisinha. Onde estava a camisinha? Como poderia ter esquecido disso? Passei três dias planejando tudo minuciosamente e tinha esqueci da maldita camisinha! Paulo já havia enfiado sua enorme chapeleta em mim quando eu gemi que parasse. Ele, sem tirar, a ponta do seu membro de mim, questiona:
- Que foi agora, princesa?
- É que eu esqueci da camisinha, a gente precisa da camisinha, Paulo.
- Fica tranquila, bebê, eu nunca transei sem camisinha. Você vai ser a minha primeira.
- Jura?
Ele era bastante convincente:
- Juro, hoje eu vou te deixar gravidinha, minha gatinha.
- Então me engravida, Paulo.
Relaxei e deixei que ele assumisse as rédeas da situação. Pensando agora, foi loucura, mas naquele momento não havia ninguém no mundo que eu quisesse mais que fosse pai do meu filho do que Paulo. Ele então continuou enfiando seu pênis em mim até encostar sua pelve nas minhas nádegas, eu gemi como uma gatinha quando ele atingiu o fundo das minhas entranhas. Ele pouco esperou para começar um vai e vem, progressivamente mais vigoroso. Não senti dor alguma. Eu já praticava a penetração anal há pelo menos oito anos. Já Paulo, apesar da pouca idade, parecia suficientemente experiente para saber dar prazer a uma mulher.
Falando em prazer, é até difícil de descrever. Nenhuma experiência sexual que tive em minha vida até aquele momento, seja solitária ou acompanhada, podia ser comparada com o prazer proporcionado pela sensação daquelas mãos fortes sobre a minha cintura, manipulando meu corpo como se eu fosse uma boneca de pano. Nenhum consolo chegaria perto de rivalizar com aquele pênis imenso, sedoso, quente e duro me marretando impiedosamente sem que eu tivesse qualquer controle. É uma miscelânea emocional composta por uma sensação de fragilidade, vulnerabilidade, exposição, humilhação, proteção, realização e autoafirmação. Rebolando na rola daquele touro, enquanto ele apertava meus mamilos e lambia meu pescoço, me senti linda, me senti mais livre que nunca.
Paulo gozou rápido, ele sempre gozava, mas também sempre se recuperava mais rápido ainda. No fim, choraminguei na piroca do moleque até o amanhecer. A santa erva derreteu qualquer inibição que pudesse atrapalhar o nosso prazer absoluto. Eu tinha mais de uma década de desejo reprimido e estava completamente descontrolada pedindo rola e jurando submissão à autoridade do meu macho alfa. Confesso que passei da conta, mas não vi problema nisso. Ingenuamente acreditava que não haveria uma próxima vez e decidi aproveitar ao máximo aquele momento. Lógico que não foi.
Nossos amigos ficaram sem entender por que nos tornamos tão caseiros de uma hora para outra. Nos víamos em uma regularidade semanal sempre em minha casa, mas só por causa da insistência e quase chantagens de Paulo. Ele vinha com a maconha e eu com a boca e o cu. Virei uma notória maconheira, fumando cada vez mais em nossas sessões de amor, o que me deixava ainda mais chapada e cadela. Eu precisava, era o único jeito de aceitar a me sujeitar àquela posição tão degradante. Ou era isso que eu pensava.
Certo dia, quando nosso caso já tinha alguns meses, em um papo pós-enrabada, catei mais um baseado para permanecer no clima. Ainda tínhamos energia para mais umas horas de brincadeira e eu queria aproveitar cada segundo. Deleitada, eu proferi:
- Se eu soubesse que um baseado me faria tão bem, não teria resistido tanto tempo para começar a usar.
- Então, Gabi, eu não acho que você precise disso de verdade.
Falou Paulo um pouco constrangido. Eu não entendi:
- Corta esse papo politicamente correto, Paulo! Sou bem grandinha. Aliás, sem ele eu nunca teria a coragem de fazer as coisas que você gosta tanto que eu faça. Ou será que você não gosta?
- Não seja boba, bebê, é claro que gosto. Acontece que, na verdade, você nunca usou maconha. Eu sabia que você não conhecia, e naquela vez em que ficamos pela primeira vez, resolvi pregar uma peça em você bolando orégano e te oferecendo para fumar. Eu ia te contar, mas nunca imaginei que você fosse ficar daquele jeito. Em todas as outras vezes, continuei bolando orégano já que você insistia em fumar para me ver.
Eu fiquei sem acreditar, não era possível:
- Mas eu senti o barato! Eu só me soltei depois dele...
- Foi sugestionamento, a muleta que você precisava para fazer o que você queria.
Comecei a ficar vermelha como um pimentão, um pouco de vergonha e um pouco de ódio. Tentei me justificar:
- Bom, naquele primeiro dia eu estava bêbada também e você então se aproveitou de mim...
- Você não tomou muito mais que duas latinhas de cerveja, já vi você bebendo bem mais sem ficar bêbada. Você só achou que estivesse bêbada e chapada.
Que humilhante! Que idiota eu fui! Aquele crápula me enganou, me manipulou e usou! Comecei a sentir uma raiva indescritível, uma vontade de gritar ao mesmo tempo em que sentia seu sêmen asqueroso finalmente fluindo para fora de meu ânus. Tudo isso era um grande absurdo, um profissional tão gabaritado como eu ludibriado e dominado por um pivete inescrupuloso. Eu queria mandá-lo embora, mas junto do nojo, raiva e vergonha, também senti um tesão e desejo de submissão ainda maiores, que abafaram qualquer reação de resistência. Acabei me calando, agora totalmente consciente de minha sobriedade, me resignei em minha posição naturalmente inferior e iniciei a melhor mamada que eu poderia dar. Paulo era meu senhor, meu rei, meu dono, e não havia nada que eu pudesse fazer.
Nossa relação se tornou ainda mais íntima depois disso. Desde que Paulo finalmente ingressou na faculdade, suas visitas se tornaram diárias para que eu pudesse aliviar seu estresse com minhas ternas chupetas. Já nos fins de semana e feriados, nossos encontros eram mais elaborados e demorados. Em determinado momento, passamos até a fazer viagens à praia, com Paulo dirigindo o meu carro, é claro. Seus pais nem sonhavam com o que o menino de ouro deles era capaz de fazer com a "positiva figura masculina mais madura" que eles pensavam que eu fosse.
Mais tarde, Paulo confessou que todo aquele papo de fetiche por travestis era na verdade balela. Ele já queria me comer desde um dia em que viu minhas pernocas depiladas, uns três anos antes de nos tornarmos amigos. Ele sabia que eu seria compreensivo com uma confidência como aquela e resolveu jogar verde para colher maduro. Ele só não imaginava que pudesse dar tão certo. Sinceramente, achei perturbador, mas dei de ombros. Não fosse essa tramoia sociopática, provavelmente eu ainda estaria sentando em meu consolo sozinha no meu quarto em frente à webcam para velhos punheteiro.
Estamos juntos há quatro anos, e formamos uma bela dupla. Sou a namoradinha supersecreta dele, sempre de prontidão para aliviá-lo quando ele está excitado, e ele é o meu macho comedor, protetor musculoso e provedor exclusivo da alta dose de rola que eu preciso toda a semana para manter meu equilíbrio físico e mental.