Aventura de Amor 01

Um conto erótico de Gusttavo
Categoria: Homossexual
Contém 1807 palavras
Data: 08/07/2022 03:36:41

Esse era mais um dia em que estava atolado de trabalho, mesmo sendo um fim de semana, não significava que tinha menos obrigações. Final de ano era uma época cheia de serviços, as produtoras de eventos tinham uma agenda cheia e por sorte eu havia bons contatos para trabalhar em muitos, principalmente em festas de formatura.

Era a primeira semana de dezembro daquele ano, precisei chegar 1 hora antes no local de serviço: um salão de recepção bastante chique e a decoração e detalhes estavam caprichados. A sorte era que ganharia um extra por chegar bem antes do início do horário para o qual fui contratado. Logo ao chegar já estava arrumando os talheres e louças para o buffet.

O evento começou sem maiores complicações, os convidados estavam chegando moderadamente e os formandos não estavam dando nenhum chilique. Eram cerca de 28 novos médicos, repletos de amigos e familiares nas mesas ou aproveitando a decoração para tirar fotos. Próximo das 22 horas começaram os preparativos para a apresentação dos ex-alunos no palco e passarela, logo fui surpreendido pelo meu supervisor pedindo para eu substituir um dos garçons que havia passa do mal.

- Já sabe que isso vai render um extra também. Tô exausto de ter que tapar buraco em cima da hora.

- Tudo bem, Gustavo. Vai lá e serve a mesa 05 que estavam esperando umas bebidas.

Como dinheiro era meu sobrenome, lá estava eu servindo os familiares da mesa 05 e recolhendo algumas taças sujas. Deu tempo suficiente para reparar na foto do formando que eles haviam ido prestigiar e estava no centro da mesa: branco, cabelo quase que todo liso, olhos verdes, peitoral bastante estufado/farto e ombros largos; não conseguia ver a altura porque a foto cortava acima da cintura. Voltei para a cozinha deixar as louças e retornei para o salão esperando que alguma outra mesa precisasse de algo, mas a mesa 05 continuava a me alugar.

Ainda consegui servir algumas outras mesas, mas nada que superasse a dos familiares do moço bonito da foto. Inclusive, nem consegui identificar ou procurar ele no palco de tanto trabalho que havia ali.

A cerimônia de apresentação dos formandos e desfile pela passarela foi bem comum, com gritos e muita chuva de papel picado regados a som altíssimo. Fui repor umas taças na mesa de chopp e alguém me abordou por trás entregando uma taça suja.

- Pode trocar pra mim, por favor?

Ao virar e olhar para quem estava me pedindo me deparo com uma cópia ao vivo e mais nova da foto do formando: ele era bem branco (chega as bochechas eram coradas), olhos igualmente azuis (ainda mais belos pessoalmente) e mais baixos que eu, rápido percebi que não era o formando porque não trajava verde e ainda estava muito arrumado. Os cabelos também mais ondulados que o da foto.

- Você pode esperar um instante que eu vou pegar na cozinha um copo de drink – eu respondi.

- Eu vou contigo até lá – disse ele.

- Não precisa. Me espere aqui.

- Não tem problema – e foi me seguindo.

Não sou de ter medo, mas confesso que nesse momento fiquei receoso do supervisor pensar que ele estava se queixando de algo ou que estava dando muita intimidade. Entrei rápido na cozinha e ao retornar ele estava me esperando na porta com um lindo sorriso no rosto que já deveria ter levado muitas pessoas na lábia.

- Nossa, foi rápido.

Respondi ele com um sorriso de canto de boca e ia seguir para o salão quando ele me seguiu e ia falar alguma coisa quando foi interrompido por alguém da família e segui com o meu trabalho.

Após as cerimônias e início das apresentações musicais e do DJ sempre começam uma algazarra e naquele dia não foi diferente, servi as mesas que eram solicitadas, limpava as mesas e mesmo com tanto trabalho não deixei de notar que o novinho de antes não deixava de me olhar e só não investiu mais por conta da demanda de trabalho e lotação do salão.

Por volta das 03 horas começaram a irem embora uma parcela dos convidados e assim eu logo descobri que as minhas suspeitas estavam certas: o novinho me abordou novamente.

- Muito trabalho? – ele veio com essa e todo e qualquer interesse que eu poderia vir a ter por ele meio que morreu ali (quem dera).

- Aham.

Tentei ser curto e sem ser grosso, mas nada adiantava afastar ele ali, eu recolhia algumas louças que estavam de canto e estávamos um pouco escondidos, ele se aproveitou disso para tentar iniciar um papo.

- Já trabalha há muito tempo aqui?

- Um pouco.

- Eu queria te... – seja lá o que ele ia dizer foi interrompido por alto toque sonoro do iPhone da geração daquele ano. Alguém o chamava e estava no salão, notaram sua ausência.

Ele saiu meio cabisbaixo, mas ao me olhar era tão sereno e puro. Pensei pouco nele durante os próximos minutos porque tinha muito o que fazer. Ao final da festa, um rapaz me abordou.

- Posso trocar uma ideia contigo? – pela voz eu percebi que não era o novinho.

A voz mais grossa, cabelo mais liso (apesar de molhado pelo suor) e ligeiramente mais alto.

- Se o senhor não se importa...

- Que papo é esse de senhor? Só quero te fazer uma pergunta e juro que tô torcendo pra tu topar.

Ele falava aquilo com um tom de quem tava embriagado e ao mesmo tempo cheio de desejo, ele tava consciente.

- Tô com vontade de comemorar já já. Topa?

Fiquei sem reação com aquele convite e rápido pude perceber algumas outras diferenças dele para o novinho: o peitoral bem mais largo (que estava levemente a mostra) e as mãos eram maiores.

- Eu... – tentei responder e pela minha hesitação ele deu um sorriso malicioso idêntico ao novinho e saiu falando.

- Vou arrumar algumas ali e volto. Se eu não te ver por aqui te espero lá fora.

Ele foi bem ousado ao me deixar ali meio atônito com a proposta, mesmo que eu já tivesse pouca coisa para arrumar (o salão não era da minha ossada). Tinha que admitir que ele sabia o que estava fazendo e eu ia pagar para ver. Arrumei tudo e nada dele aparecer, pedi para o meu supervisor fazer o meu pagamento por transferência e fui para os fundos do salão/local. Não iria chamar um Uber porque não compensaria ter trabalhado a noite toda e gastar alguns reais ali para voltar para casa. Eu já estava pensando em caminhar até o supermercado 24 horas mais próximo e esperar amanhecer por completo e pegar um ônibus. Mas não pude pensar nisso por mais tempo porque o recém médico havia chegado perto de mim e não estava muito diferente de alguns minutos atrás, a única diferença eram os botões da camisa que estavam colocados corretamente.

- E aí, achava que eu não viria?

- Não tive tanto tempo para pensar nisso.

- É? E no que eu te falei... Pensou?

- Eu tô aqui, não tô?

Ele deu novamente aquele sorriso cínico e charmoso. Um carro parou próximo a gente e pensei que era Uber, mas notei que era uma moça e amiga dele. Entramos no carro e não trocamos muitas palavras até o destino: um motel ali perto. Um motel muito chique, por sinal.

A garota só deixou a gente naquele lugar e se foi. Já entrando no quarto eu fui logo dizendo que não ia pagar por aquilo e ele disse para eu relaxar. Depois daquela noite de trabalho eu estava até exausto, mas era demais excitante passar por tudo aquilo. Eu fui para o banheiro tomar um banho e ele havia pedido um quarto bem luxuoso, tinha hidro, piscina e um chuveiro à beira dessa e ele disse que iria banhar ali.

No banheiro, eu me despi e logo tomei banho, lavando bem o cabelo e o resto do corpo, me peguei rindo de tudo aquilo e pensando que poderia arrancar uma experiência muito boa daquilo tudo. Ao me enxugar, me vi pelo espelho: eu moreno, magro, os pelos só começavam a nascer no umbigo e iam até as pernas. Meus olhos castanhos já revelavam o cansaço, mas eu não iria deixar aquela situação passar.

Ao retornar ao quarto, ele já estava se secando e despido eu pude admirar e muito aquele corpo quase que esculpido: músculo bem definidos e inchados nos braços e peito, meu abdômen era um pouco mais definido, os ombros dele bem largos. Ele veio para cima de mim ainda um pouco molhado, bem perto de mim era quase da minha altura e me fitou com aqueles olhos azuis e perguntou “Posso?”.

Eu respondi dando um beijo bem caprichado nele, cheio de desejo e vontade. Ele parece que ia me engolir, mas de um jeito muito bom. As mãos dele logo me envolviam e apertavam onde podia, principalmente minha bunda. Quando os lábios se desvencilharam ele me empurrou para a cama e veio por cima de mim, me olhando dos pés à cabeça, observando meu pau que àquela hora já estava muito duro.

Deitados, nos beijamos ainda mais e agora nossos paus se roçavam e ele foi direto em me virar de bruços e roçar na minha bunda. Por ele, teria continuado, mas eu fui até a cabeceira e peguei uma camisinha e passei pra ele que prontamente colocou. O lubrificante ficou com cuspe mesmo e ele meteu em mim. Confesso que esperava um pouco mais de atenção dele (que não chegava aos pés do quão atraente e gostoso ele era). Nesse momento, eu pensei no irmão dele, no novinho que havia me abordado à noite toda. O quão ele se mostrava interessado, gentil e igualmente lindo quanto o recém-formado. Ele metia rápido e fez questão eu ficasse de 4. Obedeci e fiquei olhando pelos espelhos (que eram vários). Ali, refletindo os movimentos que ele fazia ao me comer eu comecei a imaginar o que o mais novo faria e como faria, poderia até ser daquela maneira, porém mais gentil e atencioso. Fiquei pensando naquela cópia mais nova dele me fodendo, metendo ali naquela posição e o rosto branco ficando corando, quente. Pensando nele eu senti que estava prestes a gozar e meu cu foi contraindo e suficiente para o mais velho estocar forte e chegar ao seu ápice. Em seguida, eu gozei fartamente imaginando no novinho me satisfazendo.

- Duvido que o Marcos faria isso. – disse ele tombando para o lado.

- Quem?

- Marcos. O meu primo que te perturbou a festa toda.

Eu estava processando duas informações repentinas: o nome do novinho e que na verdade ele era primo do...

- A propósito, eu não sei teu nome.

- Gustavo.

- Júnior. Aposto que tu já sabes o nome todo.

Depois que ele falou isso a ficha foi caindo. Ele não estava acostumado com apresentações numa cidade onde todos conheciam a família e principalmente o seu pai.


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