Borboletas sempre voltam II Capítulo 39

Um conto erótico de Arthur Miguel
Categoria: Gay
Contém 3471 palavras
Data: 28/07/2021 19:19:46
Assuntos: Amor, Gay, Mistério, Sexo, Tesão

Capítulo 39

_ Tô precisando da sua ajuda, veado.

Rafael desviou o olhar da tela do celular para mirar Jonas, que estava diante de si, em pé, enquanto ele estava sentado no sofá do escritório.

Jonas sentou ao seu lado, exalando empolgação. O sorriso iluminava o seu rosto e os olhos brilhavam, o que levou Rafael a concluir que o assunto que seria iniciado teria Bruno como principal tema.

_ O que você quer, Jonas?

_ Eu convidei o Bruno para jantar hoje a noite.

_ E?

_ De início, eu fiz o convite para jantar num restaurante francês que ele adora, cujo o chefe é um grande amigo nosso... o Claude Bernard, você o conhece.

_ Sei.

_ Então, o Bruno começou a fazer aquele cu doce de sempre. Alegando que não quer me dar esperanças, que só podemos ser amigos, que um encontro não seria adequado e blábláblá.

_ Mas no fundo, ele tá doido pra te dar.

_ Exatamente. Ele tá doido pra me dar e eu para comer ele. Meu saco da inchado de tanto tempo que não gozo.

_ Você sem gozar? Ah, conta outra, veado. Safado do jeito que tu é, pelo menos uma bronha tu tá tocando.

_ Mas não é mesma coisa. O cu do Bruno é mais gostoso do que a minha mão.

_ Tá bom. Aonde é que você quer chegar com tudo isso?

_ Então, para convencer o Bruno a sair para jantar comigo hoje à noite, eu disse que você e a Olivia estariam com a gente.

_ Má nem pensar! Hoje eu tirei a noite pra curtir a minha mulherzinha. Já combinamos de sairmos para jantarmos SOZINHOS e depois, vamos pegar um motelzinho, porque eu também sou filho de deus. Não vou mudar todo o meu programa para te ajudar não.

_ E não precisa. Eu também quero ficar sozinho com a minha borboletinha e tenho planos mais picantes. A única coisa que você vai ter que fazer é confirmar que vai ao restaurante, caso o Bruno pergunte.

_ Tá bom. E quando chegar lá? Ele não vai ver nem eu e nem a Olivia. O que o "senhorito" pretende dizer?

_ "Oh! Que pena! O Rafa e a Olivia não puderam vir. Nossa! Como eu lamento por isso."

_ Tu é muito pilantra!_ Rafael disso sorrindo e dando um tapa leve no rosto de Jonas.

....

_ Você não vai sair vestido desse jeito!_ dona Chiquinha exclamou abismada no quarto de Jonas. Para ela, é uma afronta aos bons costumes o neto ir a um restaurante da alta gastronomia vestido com uma calça jeans, uma camisa azul marinho da marca Pólo e um sapatênis.

_ Qual é o problema com a minha roupa, vovó?

_ Jonas, você está indo ao Claude Bernard, um restaurante muito bem conceituado! Não pode ir vestido como se fosse a uma churrascaria. E além do mais, eu conheço o Bruninho. Ele, ao contrário de você, tem bom gosto. Com certeza vai estar deslumbrante num Armani preto e cheirando a perfume Dior.

_ Isso é verdade._ Jonas disse sorrindo, orgulhoso do bom gosto do marido e imaginando-o se arrumando com capricho.

Lembrou -se de como Bruno parecia uma mulher na hora de se arrumar. Demorava horas para isso. Caprichando desde o banho, passando hidratante de pele e uma deliciosa loção pós-barba.

_ Bruno deve estar tão cheiroso.

_ E você querendo ir assim! Mas nem pensar.

_ Eu não curto muito usar ternos como o Bruno. Nem tenho um!

_ Eu vou resolver isso!

Dona Chiquinha pediu para a empregada pegar o terno que foi do seu falecido esposo. Devido às memórias afetivas que tinha com as roupas do finado, ela sempre as mantia num guada-roupas que ficava no quarto vazio. Sempre os mandava para lavanderia, para preservá-los.

Jonas herdou a mesma altura e porte físico do avô, o que fez com o que o traje o caísse como luva.

Vendo o neto diante do espelho, vestido com um traje preto, uma camisa social branca e uma gravata azul celeste, sapatos Oxford cap toe CNS pretos muito bem engraxados e os cabelos bem penteados, o que raramente acontecia, já que Jonas sempre os deixavam desalinhados, ela se orgulhava da elegância do rapaz.

_ Você é tão parecido com o seu avô, quando ele era mais novo! Tão bonito quanto! Eu tinha muito orgulho do meu marido. Caminhava com ele bem agarrada nos braços para mostrar para as outras que ele tinha uma companheira. É porque o mulheril caía em cima do Bernardo. E ele era safado igual a você.

_ Que isso, vovó? Que mau juízo a senhora está fazendo de mim.

_ É verdade! Você é safado como o seu avô. A diferença está só na sexualidade. Se você gostasse de mulheres, bonito e safado do jeito que é, não ia perdoar nenhuma, assim como você faz com os homens.

_ Eu estou tentando mudar. Sou um homem casado e quero o meu marido de volta.

_ Assim espero. Eu rezei muito para que você e Bruninho se acertassem de uma vez e que tudo volte a santa paz. Só não cometa a burrice de deixar este homem te escapar novamente. Você já fez a burrice de dispensar o Patrick, agora não vai me perder o Bruno, que é um ótimo rapaz e que você o ama.

_ Amo muito! Amo demais, vovó! Eu sou louco por aquele homem! Não vejo a hora de ter ele nos meus braços e de voltar para a casa! Ah, como eu o amo!_ Ele disse abraçando e beijando o rosto da avó.

Assim como dona Chiquinha havia previsto, Bruno chegou ao restaurante vestido com um terno Giogino Armani preto e com uma blusa rolê grafite cor. Os sapatos eram pretos da mesma cor da blusa e brilhavam devidamente lustrados.

Havia cortado os cabelos num corte assimétrico, deixando as laterais raspados à máquina 2 e em cima um pouco espichados.

Cheirava ao perfume que comprou numa das viagens que fez a Paris e pôs a loção pós barba favorita de Jonas.

Jonas sorriu levantando da mesa, vendo Bruno caminhar em sua direção. Sabia que o marido sempre gostava de se vestir de forma elegante para ir à restaurantes e teatros, no entanto, queria acreditar que toda aquela produção era para agradá-lo.

_ Você está deslumbrante, meu amor!

_ Hum! Vestindo terno e com uma linguagem refinada! Moço, o senhor viu o Jonas?

_Você tá lindo demais, borboletinha. Pode debochar à vontade, que mesmo assim eu vou gamar.

Bruno não conseguiu conter a vontade de sorrir. Ficou ainda mais abismado quando Jonas empurrou a cadeira para que ele se sentasse.

_ Eu sei que você está tentado fazer o elegante, mas sabe que essa coisa de puxar a cadeira é para damas.

Jonas aproximou a boca do ouvido de Bruno e disse:

_ Não precisa fazer a desentendida. Eu sei que na cama você gosta de ser tratado como uma dama.

Bruno sentiu como se uma corrente de tesão percorresse por todo o seu corpo, o fazendo se arrepiar da cabeça aos pés.

Sentou em silêncio para não demonstrar o seu desconcerto.

_ E a Olivia e o Rafael? Estão vindo?

Jonas simulou uma expressão de lamento.

_ Eles acabaram de me ligar dizendo que não virão. Parece que tiveram uma DR...coisa assim.

_ Que chato! Então, somos só nós dois?

_ Pelo visto sim.

Bruno olhou ao redor e reparou que o restaurante estava vazio.

_ Estranho! Somos literalmente só nós dois. Não há ninguém aqui além de nós.

_ Vai entender esse povo. Vai ver que preferem jantar em outro lugar. Vamos pedir?

_ Claro.

Jonas fez sinal com a cabeça para que o garçom se aproximasse. Após fazerem os pedidos e garçom se afastar, eles retomaram a conversa num tom amigável.

Jonas se mostrou interessado pelo que Bruno contava sobre o seu trabalho e a sua vida cotidiana, o que Bruno estranhou, já que, quando casados, Jonas não demonstrava interesse pela sua vida profissional.

_ Eu confesso que acho estranho você ter escolhido vir para este restaurante. Pelo que conheço dos seus gostos, com certeza iria preferir uma churrascaria ao invés deste local.

Jonas o olhou de um jeito tão terno que Bruno sentiu algo bom.

_ Você, realmente, me conhece, meu amor.

_ Por que você escolheu vir aqui?

_ Para te agradar. Eu sei que você gosta deste restaurante.

_ O engraçado é que, quando estávamos casados, você não me levava para sair.

_ Ainda estamos casados, Bruno. E nunca é tarde para mudar as atitudes.

_ Nós estamos num processo de separação.

Bruno sentiu o calor da mão de Jonas tocar a sua.

_ Eu vou lutar por você. _ A firmeza das palavras de Jonas com o olhar fixo no seu, o deixou sem jeito. Como se Jonas pudesse ver o amor que ele tentava ocultar.

_ Eu vou ao banheiro. _ Bruno disse retirando a mão e abaixando o olhar.

....

Diante do espelho, Bruno enxugava o rosto um papel toalha.

Arrepiou-se ao se sentir abraçado por trás. Jonas o envolvia nos braços e o beijava no pescoço, provocando arrepios.

De imediato, Bruno deu um salto para frente, se libertando dos braços do marido. Girou, ficando de frente, o encarando espantado pelo atrevimento de Jonas. Este o puxou pela cintura, segurou a sua cabeça e o beijou.

A princípio, Bruno tentava relutar, tentando se libertar dos braços do marido.

No entanto, quando sentiu a sua mão ser levada ao volume de Jonas e sentindo a ereção pulsante, Bruno cedeu ao desejo, deixando de relutar e se entregando ao beijo, deliszando a mão sobre o pênis do jovem.

_ Isso é loucura! Estamos num banheiro público!

_ Cala a boca e tira a roupa!

Bruno não podia negar que a situação era, para ele, de extrema excitação. O perigo de ser flagrado e o jeito mandão de Jonas o levaram a sentir o corpo ser tomado por corrente de desejo.

Ficou imóvel diante de Jonas abrindo a sua calça, enquanto devorava o seu pescoço com beijos, mordinhas e chupões.

Com a calça e cueca no chão de Bruno no chão, Jonas o pôs com o tronco abaixado na pia e a bunda empinada para cima.

O jornalista mordia os lábios para conter os gemidos, ao sentir aquela língua úmida quente invadido o seu interior.

Sentia o pau ser acariciado, enquanto tinha o cu chupado, ficando ereto e com as pernas bambas.

_ Aaaaannn! Jonas...aaaiiiii!_ sussurrava, sentindo-se vulnerável aos caprichos do marido.

Assustou-se ao ser virado de frente e sentir a boca de Jonas no seu pau, o que era raro de acontecer. Foi a loucura com o tamanho prazer, vibrando de felicidade.

Bruno quis interromper a situação, dizer que era loucura e mandar Jonas para com aquilo. Temia que a porta do banheiro se abrisse e fosse flagrado naquela situação inusitada, mas o tesão não o permitia.

Acabou cendendo ao ato que julgava como uma loucura. Acariciava os cabelos de Jonas, enquanto era chupado.

_ Eu vou gozar.

_ Não ainda.

Jonas interrompeu o boquete. Levantou-se dando um beijo quente no marido. Virou-o de costa, dando um tapa sonoro e ardido na bunda de Bruno, o que o deixou mais excitado.

_ Tu vai gozar com o meu pau comendo essa sua bunda gostosa._ Arrepiou-se ao ouvir Jonas sussurando ao pé do seu ouvido.

Bruno não conseguia ter nenhuma reação a não ser gemer.

Primeiro, sentiu a saliva do marido entrar dentro dele, em seguida foi a vez dos 20 cm de pau ereto e pulsante.

Através do espelho, via a expressão de prazer do marido. Jonas gemia baixo, com os olhos fechados e a boca entre aberta, enquanto metia com força.

Excitado, Bruno rebolava contraindo o ânus, o que deixava Jonas ainda mais louco.

Como Jonas continuou a mastuba-lo, enquanto o comia, Bruno foi o primeiro a gozar na mão do marido.

No entanto, ficou preocupado com a demora do orgasmo de Jonas, temendo ser flagrado.

_ Bunda gostosa do caralho! Rebola gostoso pro seu macho!

Bruno ouviu passos no corredor e um frio percorreu pela sua espinha. O tesão subiu a mil junto com o medo. Aumentou o ritmo da rebolada para incentivar o parceiro a gozar o quanto antes.

Objetivo alcançado com sucesso.

Respirou aliviado ao sentir o líquido quente invadindo o seu ânus.

Contudo, estranhou a grande quantidade de esperma o invadindo, vazando e percorrendo pelas suas pernas.

Suado e com uma expressão de alívio, Jonas sorria por finalmente gozar depois de um bom tempo.

Bruno deu um passo para frente, pegando papel toalha para se limpar.

_ Que loucura a gente fez!

Jonas se encostou na pia, com as calças arreadas e o pênis meio duro. Sorria como uma criança feliz, olhando Bruno se limpar e se recompor, vestindo-se.

_ Você é louco!

Jonas o puxou pela bunda e segurou em seu queixo, o deixando ainda mais excitado.

_ Eu sou louco sim! Louco por você, meu amor!

Bruno sentiu a boca ser beijada.

_ Recompanha-se! Já cometemos loucura demais por uma noite. Vamos! Antes que alguém nos veja.

_ Me limpe!

_ Abusado!

_ É sério! Olha o estado que você me deixou! Eu tô trêmulo! Limpe o meu pau! Você pode limpar com a boca, se quiser._ Jonas propôs com um sorriso malicioso e uma piscada de olho.

_ Deixa de ser safado!

_ Você gosta, borboletinha safada!

Bruno não conseguiu prender o riso, diante do tapa que levou nas nádegas.

Limpou Jonas com um papel toalha e o ajudou a se vestir.

O jornalista saiu do banheiro, envergonhado. Tinha o rosto corado como se todos soubesse da sua façanha.

Ao voltar a mesa, olhou para Jonas envergonhado, enquanto esse sorria sarisfeito.

_ Acho melhor irmos embora.

_ Por que, minha borboletinha? Nem pedimos a sobremesa!

_ Eu tô me sentindo constragindo.

_ Você fica lindo vermelhinho de vergonha!

_ Para, Jonas!

Depois de pedirem a conta, que Jonas fez questão de pagar, ele pediu para que Bruno o deixasse dirigir, alegando que tinha uma superasa para o jornalista.

_ E o seu carro?

_ Eu decidi vir de táxi.

_ Para pegar uma carona comigo?

Jonas confirmou com um sorriso e um beijo que deu na boca de Bruno.

Ainda abraçados no estacionamento, Jonas acariciou o seu rosto.

_ Eu vou te levar a um lugar incrível!

_ Veja lá pra aonde você me levar.

_ É um lugar muito importante para nós. Confia em mim, amor da minha vida.

_ Tá bom, meu amor!_ Bruno respondeu, com os braços em volta do pescoço de Jonas e o beijou.

Os pingos de chuva batiam com força nos vidros do carro. As luzes da cidade pareciam pequenos vagalumes naquela altura do morro.

O casal se beijava com volúpia dentro do carro, enquanto uma tempestade caía do lado de fora.

_ Faz tanto tempo que não vinhamos aqui!

_ Faz 4 anos desde a última vez, que eu te trouxe aqui.

_ Sim. Você me trouxe aqui, comemos os mesmos tipos de hambúrgueres que estamos comendo agora, nos beijamos, você disse que me amava. Depois, me deixou na casa da minha tia e levou o insuportável do Matheus para a sua casa, onde vocês treparam a noite inteira.

_ Esquece Matheus, esquece tudo. Hoje, somos só nós dois. Nada mais importa. Lembra que sempre vianhamos namorar aqui há 12 anos atrás? Eu todo cabaço, no carro do meu pai, nervoso porque tava comendo um cara mais velho.

_ Mais velho soou mal. Me senti péssimo agora.

_ Eu não disse que você é velho, minha borboletinha! Você era mais experiente que eu.

_ Até parece! Você era novinho, mas era bem safadinho. Já tinha comido alguns carinhas que eu sei._ Bruno disse beijando Jonas.

_ Eu pegava uns moleques. Nenhum deles fazia gostoso como você.

_ O mais engraçado é que a gente transava no carro do seu pai._ Bruno ergueu a cabeça para dar uma gargalhada._ Ele acreditava quando você dizia que ia sair para comer a Cinthia e outras meninas. Jorge tão homofóbico e emprestando o carro para dois homens transarem.

Jonas acariciou o rosto de Bruno. Os seus olhos brilhavam de felicidade.

_ Eu te amo tanto, Bruno! Vamos ficar juntos? Eu prometo que dessa vez vai ser diferente.

O jeito doce e pidão de Jonas deixou Bruno comovido, sentindo-se fraco por se render a meiguice do marido.

_ Eu não sei se é uma boa ideia. Sabe, o que aconteceu entre a gente foi muito forte. Você me machucou muito.

_ Você me ama?

_ Jonas, eu...

_ Responda olhando nos meus olhos se você me ama.

Bruno abaixou a cabeça, ficando em silêncio. Não tinha condições emocionais para mentir.

Jonas ergueu o seu queixo e olhou nos fundos dos olhos.

_ Você me ama?

_ Sim.

_ Sim, o quê?

_ Tá bom! Eu te amo, Jonas!

_ Então! É isso que importa! Nós nos amamos e queremos ficar juntos! Vamos passar uma borracha no passado! Puxa a gente passou por tanta coisa para ficar juntos! Você me quer e eu te quero! Não vamos jogar a nossa felicidade fora por conta de um orgulho bobo.

Bruno foi puxado para os braços do marido e foi beijado intensamente.

Permanecendo abraçados, ambos se acariciavam nos rostos.

_ Eu amo você, mas não quero me machucar de novo. Acho que podemos ir mais devagar. Vamos nos curtir um pouco.

_ Você quer que ficamos como namoradinhos?

Nos agarrando gostoso no carro e nos banheiros de restaurantes?

Bruno cobriu o rosto com a mão, apoiando a cabeça no ombro de Jonas, que gargalhava beijando o seu rosto.

_ Que loucura foi aquela? E se fôssemos descobertos? Já imaginou a vergonha?

O que Bruno não imaginava era que tudo fora planejado. Jonas conversou com o amigo e reservou o restaurante só para os dois naquela noite, por isso o local estava vazio. Também os funcionários receberam ordens para não se aproximarem do banheiro quando o casal entrasse.

_ Meu bebê, quero ficar sozinho com você. Vamos para Angra dos Reis neste final de semana? Você escolhe a casa que você quiser alugar, porque quero ter privacidade contigo.

Vamos nos desligar do mundo naquele paraíso tropical e ficarmos peladinhos o dia inteiro naquela casa.

_ Como você é safado, Jonas! Fazer esse tipo de proposta é golpe baixo.

_ Para te reconquistar, eu sou capaz de qualquer coisa. Principalmente, de fazer propostas tentadoras.

O olhar atrevido e o sorriso malicioso de Jonas deixaram Bruno louco de tesão.

_ Cê topa, minha putinha gostosa?

_ Topo!

Eles se beijaram.

_ Eu queria dormir em casa hoje._ Jonas disse fazendo beicinho.

_ Nem pensar. Eu falei para fazermos as coisas aos poucos. Eu vou ir avaliando se você merece ou não voltar para casa.

Bruno sentiu a mão de Jonas apalpando a sua bunda.

_ Que tal fazermos aquele amorzinho gostoso para relembrar os velhos tempos?

_ Outra loucura na mesma noite?_ Bruno sorria empolgado.

_ Dessa vez, a gente vai ficar pelado e você vai rebolar gostoso no meu pau.

Bruno sorriu, sentindo o seu membro ficar rigido e o seu corpo se arrepiar. Beijou Jonas deixando-se ser dominado pelo desejo.

....

Bruno estava com os olhos fixos na tela do computador. Era mais um dia exaustivo de trabalho na redação e ele estava se dedicando o máximo que podia para poder ter o fim de semana livre. Nada poderia atrapalhar a sua viagem com Jonas.

Decidiu almoçar ali mesmo.

Rose, preocupada com a sua alimentação, temendo que o filho comesse algo gorduroso, ela mesma levou uma marmita e talheres para que o filho pudesse comer o cardápio composto por arroz, feijão, bife e salada de legumes diversos.

Ele cortava a carne quando ouviu a porta abrir e presumiu que fosse Duda para falar de assuntos de trabalho.

_ Veja só como vão indo os resultados das pesquisas da eleição presidencial. Parece que o imbecil do Policarpo será eleito, Duda.

_ Isso já era mais do que esperado, Bruninho.

Bruno olhou para frente imediatamente, reconhecendo o dono da voz debochada.

Daniel vestia uma calça social e um paletó vermelho, por baixo uma blusa social preta e sapatos de mesma cor.

Sua cabeça estava erguida para cima e o seu olhar irradiava arrogância.

_ Para quem estava com saudades, eu estou de volta.

_ Eu pensei que o diabo tivesse te carregado, cobra.

_ E carregou. Me arrastou para as profundezas do inferno e me lançou nas chamas do fogo. Mas, como uma fênix, eu renasci das cinzas mais forte e bela do que nunca, destronei satanás. Hoje, quem reina o inferno sou eu.

...


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Um momento deles dois no banheiro é mais o menos o que eu tenho em mente com o meu casal rsrsrsrs.

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