Excelente
MAMÃE EVANGÉLICA | Meu caçula fez amor gostosinho com minha aluna.
Acordei às 4h, exercício, Kant, boquete, desjejum.
Se teve alguma novidade?
Sim. Além de cair de boca no meu corninho – que chegou bem tarde na noite passada – no Cris e no César, também caí de boca na Dri que dormiu no quarto de hóspedes.
— Sua boca tá com gosto de pica, professora — ela disse quando eu a acordei com um beijo de língua.
— Daqui a pouco, vai estar com gosto de buceta.
Meu corninho nem perguntou “que menina é essa?”, simplesmente assumiu que era alguma amiga do César e tocou o barco.
A presença de Dri deixou meu primogênito mais atrevido do que o normal e eu tive que apertar o enforcador. Falei grosso com ele. César não gostou, mas como sempre digo, não era para gostar.
— Quer uma carona? — eu perguntei para Dri, depois que meu corninho saiu com César.
— Não. Eu estou com o dia livre hoje.
— Então se comporta que hoje vou te apresentar o meu caçula. Se você for uma boa menina de manhã, à tarde vai ganhar outra surra de pica, como a putinha que você é.
— Ai, professora. Fico toda arrepiada quando você fala assim, professora.
— É.. eu sei.
— Como sabia?
— Bom, seu vibrador foi uma dica. Você gosta de ser mandada, né? Tem tesão por figuras de autoridade.
— Uau... e como sabia que eu gosto de apanhar?
— Eu não sabia — falei com um sorriso — Eu peguei o chicote para bater no César. Aí vi a expressão no seu rosto e entendi como você queria ser tratada. Mas com meu caçula, você vai ser um amorzinho, entendeu?
— Faço tudo o que você quiser, professora. Posso te pedir uma coisa? Não precisa ser agora.
— Claro, gatinha. O que é?
— Já ouviu falar em Chuva Dourada?
— Já sim. Você é mais puta do que pensei.
— Por favor, professora. Eu quero tanto...
— Você está com o dia livre mesmo? Não tem hora para voltar para casa?
— Não, professora. Sou toda sua.
— Ótimo, porque essa sua tara pode te render algum dinheiro.
— Eu não faço isso por dinheiro, professora.
— Você faz o que eu te mandar fazer, entendeu? Não se atreva a me contrariar de novo, sua vaca.
Dri perdeu a força das pernas e se ajoelhou no chão, engatinhou até a cadeira e, com alguma dificuldade, sentou-se com as perninhas trêmulas. Ela realmente adora ser tratada como lixo.
— Sabe cozinhar?
— Sei, professora.
— Então vou dispensar Dona Martha. Você vai limpar a casa e fazer a comida, como uma boa escrava. Se você for boazinha, pode ganhar até umas chicotadas no lombo mais tarde. Quem sabe até ser amarrada no tronco. Gosta disso, vagabunda?
— Adoro, professora. Farei tudo que a senhora mandar.
Chamei Cris para a biblioteca onde eu e a Dri ajudamos na sua lição de casa.
Dri me surpreendeu tanto pela doçura com que tratou do meu caçula como pelo seu repertório. Conversando com ela, houve citações de Taylor à Arendt.
Cris não prima pela inteligência, outro efeito adverso da sua condição, mas ele adora ouvir pessoas eruditas. Isso e a surpreendente meiguice com que Dri o tratou o desarmaram completamente.
É difícil alguém reparar em Cris, tanto quanto é difícil que ele se interesse por alguém. O instinto primário do meu caçula é sempre se esconder e, da penumbra, observar as pessoas.
— Vem, gatinho — eu chamei, quando percebi que ele estava pronto — Senta no colo da mãe.
Meu menino me obedeceu. Dri se aproximou de nós.
— Cadê meu beijo? — eu quis saber.
Cris estava tímido na presença da Dri.
— Vou querer um beijinho também, Cris — ela falou com um sorriso tão amoroso que derreteu seus receios.
De novo, nossas bocas de uniram. É tão difícil deixar de beijar Cris uma vez que nossas línguas se tocam. Logo, o perfume de Dri se uniu ao doce cheiro que emanava de Cris e estávamos os três atados no mesmo amor. Dri sabia como beijar gostosinho, como orbitar meu caçulinha, atraída por sua gravidade. Carreguei Cris como uma princesa até o meu quarto.
— Olha como meu menino é lindo — eu falei, depois que o despi.
— Oh, meu Deus. Ele é perfeito, professora — Dri falou, tocando os peitinhos da minha criança — Nunca sonhei encontrar alguém como ele.
A pica de Cris estava graciosamente ereta e Dri não conseguiu resistir e o tocou com ternura.
— Cris, você é tão linda — ela falou em adoração — Que bom que conheci vocês. Vocês são perfeitas, sabiam?
Lágrimas correram pela face da Dri.
Se aquilo foi uma atuação, Stanislavski ficaria orgulhoso da minha Dri.
— Mãe, posso ficar com ela?
Uma mãe normal diria: “Ela é uma pessoa, filho. Não é um cachorrinho que te seguiu até em casa”. Mas a maneira como ele falou, objetificando a Dri, foi simplesmente perfeito. Senti que a Dri ficou com mais tesão nessa hora do que César jamais seria capaz de deixá-la.
— Pode, professora? Cris pode ficar comigo? — Dri implorou, com os olhinhos brilhando.
— Pode, amor. Dri agora é parte da família — eu disse e, olhando para ela, falei — Vem cá, filhinha. Dá beijo na mãe.
Dri me beijou, se entregando completamente. Um beijo muito diferente de todos os outros que ela já tinha me dado. Aquilo não era só desejo.
— Eu te amo, professora.
Se ela estava mentindo, Dri seria a mais perfeita ferramenta que Deus poderia ter me dado. Se ela estava falando a verdade, seria a mais perfeita companheira para meu caçula. De qualquer maneira, naquele momento, ela ganhou meu coração.
— Também te amo, filha.
E eu amo. Talvez não da maneira como os românticos veem o amor. Certamente não um amor incondicional. Não o amor desinteressado. Eu tinha interesse nela e cada nova faceta que Dri me revelava, abria meu apetite. A Medéia dentro de mim desejava despedaçá-la, desejava devorá-la completamente. Atena só pode nascer se Têmis for destruída.
Enfim, foco.
Contemplei embevecida Dri mamar na tetinha de Cris, enquanto meu caçula segurava sua cabeça. A ternura com que ela fazia aquilo, contrastando completamente com a violência com que sua língua chicoteara o pau de César na noite anterior. O mesmo carinho foi dedicado à pica do meu caçula. Cris virou a cabeça e me sugou o mamilo. Ele voltou à infância, mamando na mamãe, enquanto Dri mamava na sua rola. Depois trocamos de posição. Cris ficou em pé e, enquanto Dri chupava sua pica, eu lambia o seu cuzinho e lhe acariciava as bolas. Ficamos nessa posição por um tempo, depois Cris montou na Dri e lhe penetrou gostosinho, enquanto eu chupava suas tetas.
— Ai, Cris... que pipiu gostoso você tem, gatinho — Dri dizia, entre gemidos — Faz amorzinho comigo faz. Ai que delícia, bebê. Mete gostoso nessa pepequinha, mete. Faz amorzinho gostoso, faz. Mama meu peitinho, mama, professora. Delícia de boquinha a senhora tem. Sou sua filhinha agora, viu? Sou a menininha de vocês dois... uhhh... façam o que quiserem comigo. Meu Deus, que delícia.
— Não aguento mais, Dri — disse Cris, anunciando o orgasmo.
— Enche minha pepeca de leitinho, bebê. Enche, vai. Isso... ai, que delícia... tô sentindo ele jorrar dentro de mim... hmmm... esse leitinho gostoso e quentinho... goza, bebê, goza gostosinho assim, vai.
___________________________________
Oi bebê, tudo bem?
Senta aqui no colo da mamãe e me escuta com atenção.
Se você está gostando da história comente e vote. Assim, mamãe vai saber que você está se divertindo e vai continuar escrevendo.
___________________________________
RESPONDENDO COMENTÁRIOS:
Morfeus Negro: Obrigada pelo elogio. E sim, foi bem curtinho. É que, na verdade, esse trecho que eu postei na parte 5 eu tinha escrito para a parte 4. Só que eu estava só prolongando a história e nunca publicando. Então eu dividi em duas partes.
Homem Interessante: XXY
Old Ted: Oh... você reparou?
Juca..: Obrigada pelo elogio. Teremos mais sobre o Cris em breve. Sim, até para o meu corninho eu dou atenção. Note que nunca falta uma gulosinha para ele de manhã. Mas à noite, ele andava muito ocupado, chegava cansado e não tinha disposição de fazer amorzinho.
Almafer: Obrigada. É muito bom receber um elogio seu. Especialmente quando sai da rotina do adorei muito bom nota mil, que é o seu padrão. Sinto-me muito privilegiada por receber de você todo tipo de elogio.
Veronica keylane: Obrigada pelo elogio. Sim, presidenta está corretíssimo. Eu só não gosto muito dessa variante. Da mesma maneira que eu não gosto de pessoas comemorando que menino veste azul e menina veste rosa, sabe?
Apesar na maioria esmagadora dos nossos profissionais da política pensarem nela – a política – em termos maquiavelianos de conquistar e exercer o poder. Poder esse que, em uma democracia, é outorgado pelo povo em nome do qual, deveria ser exercido. Eu concordo com Otto von Bismarck de que a política é a arte do possível. Concordo com Edmund Burke que nossa visão ideológica, o sonho de um mundo melhor, não deve ser realizado da noite para o dia, nem deve ser feito com o sacrifício das instituições que nos foram legadas por aqueles que vieram antes de nós. Concordo com Thomas Sowell que os recursos de que dispomos são limitados. Concordo com Mikhail Bakhtin, estamso imersos em uma polifonia. Condordo com Zygmunt Bauman, nossas relações têm se tornado cada vez mais líquidas. Concordo com Jürgen Habermas de que a esfera pública é esse local onde diferentes visões de mundo são colocadas em debate e que o debate não deve existir para alimentar nossa vaidade.Concordo com Pierre Bourdieu que os que estão no poder tendem a querer conservar as regras do jogo tais como elas são. Aqueles que pretendem ascender ao poder, tendem à querer impor novas regras. E concordo com Marcelo Freixo, com Tábata Amaral, com Kim Kataguiri, com Fernando Henrique Cardoso, com Gabriela Prioli quando dizem que podemos discordar de todas as ideias de uma pessoa e, ainda assim, conviver pacificamente com ela, porque a política é a arte de conciliar interesses contraditórios, a arte de destinar recursos que são escassos para causas que são legítimas. Concordo com eles quando dizem que devemos buscar o que temos em comum ao invés de nos concentrar naquilo que nos separa. A política existe no conflito, porque se todos concordassem sobre a maneira de gerir nossos escassos recursos não haveria discussão e, portanto, não necessitaríamos da política. Só que política não é um jogo de soma zero. No espaço democrático, aqueles que divergem das nossas ideias não desaparecem, não podem ser cancelados. Porque se eu só olha para a esquerda, não vejo o perigo que está à minha direita. E se eu olho só para a direita, não vejo nada do que está à minha esquerda. Cada um de nós possui o seu próprio lugar de fala. Nossa vivência, nossa especialização.
E eu me perdi no que estava falando.
Ah sim... eu não gosto do uso que muita gente faz do termo presidenta. Acho que, muitas vezes, se criam conflitos desnecessários para aumentar um engajamento que se alimenta do ódio. Em algum momento da nossa história, aprendemos que o ódio gera mais engajamento do que o amor. E esse conceito foi importado para o Brasil e tem corroído nossas relações.
E, finalmente, concordo com Sidarta Gautama, o melhor caminho está ao centro.
Guaty: Obrigada pelo elogio.
Eros BH: Seja bem vindo. Faço o que posso para cuidar dos omis da minha vida. Obrigada pelos elogios e pelas estrelas.
Andarilho: Oi, Andarilho. Tudo bem e você? Você é católico, eu sou evangélica, mas somos ambos cristãos. Por incrível que pareça, até agora eu só tive uma crítica. O resto são só elogios. Que bom, né? Obrigada pelo carinho. E seja bem vindo. Mesmo que fique sem palavras, comente sempre, tá?
Crom: Obrigada. Pela que só dá pra dar três estrelas, né?
___________________________________
OS NÚMEROS:
A primeira parte está com cinco mil novecentas e vinte e cinto leituras, vinte e oito comentários e cento e onze estrelas.
A segunda parte está com quatro mil seiscentas e vinte e nove leituras, vinte e quatro comentários e noventa estrelas.
A terceira parte está com duas mil setecentas e quarenta e quatro leituras, dezenove comentários e setenta e quatro estrelas.
A quarta parte está com três mil trezentas e sessenta e duas leituras, onze comentários e trinta e nove estrelas.
A quinta parte está com três mil quatrocentas e trinta e uma leituras, oito comentários e vinte e uma estrelas.
Obrigada a todos que leram, votaram e comentaram.
Comentários
Oi Gabi, sobre o conto! Eu adorei… achei super excitante! Fiquei de piu piu durinho… sim sou cdzinha e gosto de me referir ao feminino e acho que com base no que você se referiu a cima estaria tudo bem pra você e inclusive né na dri se referindo ao seu filho no feminino pelo que consta no texto
Mas eu gosto bastante de sua explicação sobre os grandes pensadores antigos e modernos atuais e acho sim que a política é extremamente necessária e que se preciso olhar os lados convergentes e divergentes que nos fazem pessoas como a cor da pele, orientação sexual e etc e sim acho que a humanidade vai muito além do vestir azul e rosa afinal eu gosto de vestir os dois rs e que por isso seria bacana poder olhar a esquerda e também olhar à direita
Ps: acho que iria adorar ser humilhada que em a Dri
Estou adorando ler seus contos,
Gabi como sempre maravilhosa, amei seus comentários, bom por falar em religião, já participei de várias, e se tem uma coisa que aprendi e respeito a todas hoje sou católico.
Estou apaixonado por essa história, ainda mais pelo Cris. Ansioso por mais.
A série está cada vez mais sem limites para as fantasias que estão se sucedendo! Delícia! Interessantes citações e opiniões sobre a política e como pensar no exercício de fazer e vivenciar política, concordo com várias de suas opiniões, conheço algumas citações e citados, Você vai ter problemas com a plateia se continuar neste caminho.. Mas continue!
Muito bom seu conto. Acho incrível o fato de você conseguir misturar erotismo com erudição, além do seu jeito de pensar que você expressa ao responder os comentários.
Muito bom né professora Gabi ???
Como sempre 3 estrelas e nota 10 ...
Gabi, ainda sobre o "presidenta", concordo com você. Está correto pela norma, mas foi usado de uma forma infeliz, que (muito) mais atrapalhou do que ajudou-a. Um beijão desse católico nada reacionário, politicamente progressista (sem nunca ser sectario) e que sempre deixou os hormônios se manifestarem (agora menos, com a idade e alguns percalços) o.
Oi novamente Gabi, pra ver como podemos ser de religiões diferentes e ao mesmo tempo sermos iguais nas atitudes e pensamentos. Que pra mim as atitudes e o caráter são mais importantes que ate mesmo a religião. E mesmo sendo católico você me despertou a vontade de ouvi-la ministrando algumas das suas palestras e não pelo que ocorre depois delas mais sim pelo seu conhecimento e maneira de falar e se expressar. Agradeço pela recepção calorosa! E pra variar excelente conto/relato!