O Diário de Rafaela - Capítulo 4 - O Primeiro
Rafaela conseguiu um estágio em um hospital, estudava enfermagem, estava gostando do estágio ele a tirava da rotina comum, o namoro com Cláudio entrava no quarto mês, no início Rafaela tinha planos para parar o relacionamento rápido mas foi deixando e o tempo acabou deixando aquilo cômodo, Claudio a levava nos lugares, levava em casa, no trabalho e Rafaela se distanciou de Moacir.
Não que não gostasse do pai de Claudio mas é que achava muito errado transar com pai e filho ao mesmo tempo, vez por outra era inevitável encontrar Moacir e esse dava uns agarrões na garota que a deixavam louca, mas depois do sexo com o carro ela se sentia estranha, está certo que transar com um carro por si só já é algo estranho ela demorou semanas para centrar a cabeça novamente e esquecer aquilo.
Naquele dia, no horário de almoço Claudio avisou que passaria ali perto e perguntou se poderiam almoçar juntos, Rafaela concordou, não havia nada de mal com aquilo, estava seguindo um namoro exemplar, não estava ficando com mais ninguém enquanto namorava, tentava fazer tudo certinho, ser uma pessoa direita, Claudio era bonzinho não merecia ser alvo de chifres e traições diversas, a não ser com Moacir mesmo.
Marcaram de se encontrar na frente do hospital, quando Cláudio a viu foi impossível não sorrir, Rafaela era linda, a pele levemente morena, parecia saída de um forno rápido, os lábios carnudos e os olhos levemente puxados, grandes e castanhos adornados pela armação marrom dos grandes óculos, e o cabelo longo e encaracolado dava um ar imponente à garota. Ela não tinha os seios muito grandes mas era magra e tinha a cintura tão fina que a fazia parecer mais peituda do que era, e a bunda, claro, fazia os homens quebrarem o pescoço por onde passava.
Usava uma roupa toda branca, calça, camiseta, sutiã, meia e sapatilha, pois era o uniforme do hospital.
— Olá gatinha — Cláudio falou animado quando Rafaela se aproximou com um sorriso — Está linda hoje
— Obrigada — Ela o beijou nos lábios, estava cansada e faminta — Estou com fome, aonde vamos?
— Tem um restaurante aqui próximo que eu achei, comida japonesa e você escolhe o que quer
Rafaela concordou, caminharam de mãos dadas, os olhares dos homens incomodavam Cláudio, eles pareciam despi-la com os olhares.
Chegaram no restaurante, era grande e bonito, Self Service de comida japonesa. Rafaela escolheu cuidadosamente o que queria no buffet por que comia pouco, então só comia coisas que amava
— Rafa? — Uma voz áspera e desconhecida chamou-a fazendo olhar para trás
Ela observou o homem e o reconheceu na hora
— Carlinhos! — Rafaela reconheceu o homem e se aproximou dando um abraço caloroso, ela sentiu as mãos dele apertando o corpo dela e descendo pela cintura de forma invasiva e demorada, então o empurrou desfazendo o abraço — Carlinhos esse aqui é meu namorado, o Cláudio
Cláudio estendeu a mão educado e ambos se cumprimentaram
— O Carlinhos é médico, Cláudio, é um grande amigo do meu pai, conheço ele faz muito tempo! — Rafaela falou animada
— Ah sim, prazer — Cláudio falou meio sem graça, notando os olhares dele para a namorada
— Senta com a gente Carlinhos, vamos comer rapidinho, tenho que voltar ao trabalho — Rafaela convidou
— Ah, não sei, não quero atrapalhar vocês — Carlinhos falou, mas Rafaela insistiu mesmo a contra gosto de Claudio.
Pegaram a comida e se sentaram juntos, Rafaela e Carlinhos conversaram, faziam cinco anos que não se viam e ela falou sobre o pai, a mãe e tudo mais para que ele ficasse atualizado, no fim do almoço ele prometeu passar na casa dela para um jantar com os pais, pois tinha saudade deles.
Como ele era um médico, estava trabalhando pontualmente no mesmo hospital que Rafaela, mas só voltaria na semana seguinte.
Já na porta no restaurante eles se despediram
— Bem, não volto para o hospital hoje, vou para o hotel descansar, acabei de sair de uma cirurgia cansativa — Carlinhos falou parecendo exausto e deu um abraço de despedida nela
Discretamente Carlinhos pegou a mão de Rafaela e colocou um papel, ela amassou e enfiou no bolso da calça.
Se despediu de Claudio e foram em direção ao retorno
— Gostou dele amor? — Rafaela perguntou para Cláudio voltando ao caminho
— Tanto faz, ele me pareceu bem interessado em você, eu queria ficar com você a sós — Cláudio reclamou
— Ah querido, a gente vai ter muito tempo junto, prometo — ela falou pensativa, estava curiosa para saber o que estava no papel
— Ele estava dando em cima de você eu achei que sim — Claudio falou desconfiado
Rafaela riu
— Quem? O Carlinhos? Claro que não amor, ele me pegou no colo, nada haver — Ela falou aquilo para despistar, mas sua memória veio à tona fazendo-a sorrir de forma nostálgica e carinhosa — Ele sempre foi muito fofo comigo, sempre me tratou muito bem, gosto muito dele.
— Te tratou bem né? Sei — Claudio falou ranzinza quando chegaram na porta do hospital
— Ah Claudio, não seja chato vai, nem todo mundo quer me comer o tempo todo, não to com essa bola toda
Assim que ela falou isso Claudio viu um homem admirando as formas da namorada, se irritou
— Tá bom, tanto faz
Ela deu um abraço nele e um beijo, laçando o pescoço com as duas mãos
— Fica bravo não, a gente fica sozinho depois tá? Vamos fazer um amor gostoso, quer? — Ela propôs, estava de bom humor e contente de ter encontrado Carlinhos
Claudio sorriu e assentiu com a cabeça
Despediram-se e Rafaela voltou para o hospital, entrou no elevador e tirou o bilhete do Bolso
Estava escrito
Venha me ver hoje as 18:00
Hotel Drummond, quarto 343
Tenho champagne
Guardou o papel no bolso e sorriu, Carlinhos queria vê-la.
Voltou ao trabalho e ficou pensando a tarde toda, o expediente terminava as 17:30. Resolveu então que iria dispensar Claudio, avisou para ele que conseguiria um extra e ficaria no hospital até mais tarde para trabalhar, a muito contragosto o namorado aceitou, mas disse para ela ligar a hora que fosse sair para que ele a buscasse, ela concordou
Carlinhos havia acabado de sair do banho, havia dormido a tarde toda quando o telefone da recepção chamou
— Senhorita Rafaela para visita — A recepcionista informou
— Pode deixar subir — Carlinhos informou
Vestiu uma roupa informal, um jeans e uma camiseta e esperou Rafaela, poucos minutos depois ela bateu na porta e ele abriu
Assim que se viram ela o agarrou num abraço apertado
— Por que você não falou mais comigo? — A voz de Rafaela era magoada
— Foi melhor assim Rafa, acredite — Carlinhos respondeu sentindo o corpo da garota colado ao seu
Então desfizeram o abraço, os olhos de Rafaela estavam cheios de lágrimas
— Poxa, eu fiquei malzona por semanas e você mega frio comigo, me senti um lixo — Ela falou cruzando os braços sem jeito
Carlinhos concordou e puxou uma cadeira, pedindo para ela se sentar, Rafaela obedeceu, havia uma mesa pequena e ele sentou-se próximo a ela em outra cadeira
— Peço desculpas, mas eu acho que aquilo foi o melhor para você — Carlinhos falou segurando a mão dela
Rafaela tirou a mão com violência
— Melhor pra mim o caralho, eu chorei igual uma filha da puta e não podia falar pra ninguém o que estava acontecendo — As lágrimas desceram dos seus olhos — Para de me tratar como se eu fosse criança, você sabe que eu não gosto, eu não era criança naquele dia e não sou agora, só para
Carlinhos juntou as mãos, pensativo
— Tá bom, desculpa, acho que eu te julguei mal mesmo, achei que você era imatura demais — Ao ouvir isso Rafaela se levantou — Fiquei com medo de isso levar a um buraco sem fim e prejudicar você de algum jeito
— Prejudicar? — Ela perguntou indignada — Me comer tudo bem né? Me ligar pra falar um bom dia não, por que ia me prejudicar? — Ela limpou o rosto e arrumou os cabelos — Achei que você era diferente sabe, você foi meu primeiro, meu príncipe encantado e você fez isso comigo, me decepcionou em tantos níveis que eu nem posso explicar.
— Você sabe o que aconteceu? — Carlinhos perguntou
Ela virou para ele
— Só sei que você me abandonou, nem com meu pai você falou mais, eu nem sabia se você tinha morrido, no mínimo arrumou outra mulher já que você estava separado e ainda tive que aguentar a sua filha insuportável falando que você tinha voltado com a mãe dela, você não tem noção de como isso me magoou
— Peço desculpas novamente, mas foi isso, eu voltei com minha esposa, mãe da Natasha, e pelo bem e pela união da minha família eu optei por deixar o casamento estável, você sabe como a Natasha é frágil
— Foda-se ela Carlos, e eu? — Rafaela disse num tom de voz alto e percebeu o quão egoísta aquilo parecia, colocou as mãos no rosto e se sentou na cama — Eu sou uma merda mesmo, que inferno!
Ela chorou, Carlos sentou-se ao lado dela e a abraçou
— Calma — Ele afagou o cabelo dela até ela se acalmar.
Então ela se levantou devagar
— Tá, mas o que foi isso? — Tirou o bilhete e mostrou para ele — Por que esse convite? O que mudou? Separou de novo e quer transar comigo pra depois me largar de novo?
Ele respirou fundo
— Ela morreu Rafaela — A voz dele era pesada
— A Natasha? — Rafaela perguntou nervosa
— Não, minha esposa, ela morreu faz um ano, agora estou solteiro — Ele respondeu
Ela estava irada, brava, queria socar ele, mas não era egoísta, era empática demais
— Sinto muito — Ela respondeu a primeira coisa que lhe veio a mente — A Nati está bem?
— Ela está bem sim, está nos Estados Unidos — Carlinhos respondeu
Rafaela mordeu o lábio, sentia-se envergonhada, a lágrima desceu novamente sem ela controlar
Carlinhos se aproximou, era bem mais velho que ela, o cabelo quase completamente grisalho, a voz áspera o corpo robusto e saudável, Rafaela gostava de olhar para ele, sentia confiança, sabedoria e segurança.
Ele acariciou o rosto dela e a abraçou olhando-a nos olhos
— Você está mais linda do que a última vez que te vi — Ele falou hipnotizado pela beleza da garota
— Tô não — Ela desviou o olhar
Ele pegou no queixo dela
— Eu fui especial para você, naquela noite? — Carlinhos perguntou com a voz grave
— Foi — Rafaela respondeu encarando-o — Você sabe que foi meu primeiro homem, o primeiro que esteve realmente dentro de mim
Eles se encararam
— Deixa eu fazer outra noite especial para você — Carlinhos falou
— Não, não quero mais chorar, eu namoro, não posso ficar chorando por outro homem
— Me dá uma chance, deixa eu me redimir com você — Carlinhos pediu e as mãos desceram pela cintura dela tocando o bumbum, Rafaela deixou, não falou nada, apenas continuou olhando.
Ele a beijou, sem resistência, ela retribuiu, mas em seguida segurou seu rosto com as duas mãos e olhou fixamente pra ele
— Última chance, se você me decepcionar você morreu pra mim entendeu? — Ela falou com as lágrimas descendo
— Posso te perguntar uma coisa? — Carlinhos falou limpando as lágrimas da garota
— Pode — Ela falou pesarosa
— Você me ama? — Ele perguntou procurando os olhos dela
Rafaela desviou o olhar em seguida o beijou, o beijo esquentou rápido, a camiseta de Rafaela foi a primeira peça de roupa que desapareceu, quando viu o sutiã branco de algodão de Rafaela Carlinhos segurou os seios da moça com as duas mãos
— Nossa, estão gigantes! — Ele falou animado e nostálgico
Rafaela colocou uma mão para trás e soltou o fecho nas costas, tirou a peça mostrando os seios grandes, com bicos grandes e bem definidos
Carlinhos pareceu hipnotizado, admirado, segurou os dois e com os polegares acariciou os bicos, ela fechou os olhos, sentiu tesão. Em seguida Rafaela sentiu a boca dele, chupando e lambendo, estava entregue.
Ele continuou beijando a moça, desabotoou a calça dela
— Espera — Rafaela o conteve — Eu estava no hospital, deixa eu tomar um banho antes, vou me sentir melhor
— Tudo bem — Carlinhos concordou, guiou-a até o banheiro e saiu em seguida.
Rafaela tirou a roupa, o banheiro estava enevoado por vapor da água quente, estava confortável, ela ligou o chuveiro e entrou embaixo, começou a se ensaboar pensando se o que estava fazendo era certo ou razoável, pensou em Cláudio e em Moacir, se aquilo desse certo ela terminaria o namoro com Cláudio no dia seguinte.
Sentiu uma presença, era Carlinhos ele a abraçou por trás e segurou um dos seus seios
— Quer ajuda? — Ele perguntou fazendo pau duro entrar no meio das nádegas de Rafaela
Ela sorriu
— Quero! — deu o sabonete para ele.
Carlinhos começou a lavá-la, ensaboá-la e esfregá-la
Passou a mão na buceta da garota, estava com pelinhos aparados, bem justinhos. Eles se beijaram e se tocaram embaixo do banho por longos minutos, Rafaela decidiu sair e foram para o quarto.
Eles subiram na cama, Rafaela se ajoelhou e olhou para ele, o pau era grande e grosso, o primeiro pau dela, ela havia sonhado com ele por anos, sentia sua buceta molhada só de lembrar, o mais próximo que ela chegou foi o de Moacir em grossura.
Em poucos segundos estavam agarrados, Carlinhos jogou Rafaela na cama e abriu as pernas dela, passou a língua no grelho dela fazendo-a pular.
Carlinhos então chupou com vontade, a cada lambida, linguada e enfiada de dedo Rafaela gemia e pulava, até que ele conseguiu o que queria, ela Gozou, Rafaela protestou pedindo para ele parar, mas ele não parou, ela gozou se contorcendo na língua do médico que havia sido o seu primeiro macho
— Aaaiii que delícia — Ela falou com a voz trêmula, sentia seu corpo cansado, esticou a mão procurando o corpo do amante e achou o pau dele — Minha vez
ficou de quatro e começou a chupar, quando o pau entrou na boca ela sentiu o gosto forte e salgado, estava molhado e ela saboreou como se fosse a última vez, lembrou com nostalgia do primeiro boquete que havia feito, da surpresa, do gosto maravilhoso que só Carlinhos tinha e que a fez gozar nos sonhos por muitos anos
— Seu pau é maravilhoso — Ela falou acariciando o saco dele e chupando com maestria
— Você aprendeu mais coisas pelo visto — Carlinhos respondeu de olhos fechados aproveitando o boquete incrível da garota
— Aprendi — Ela falou satisfeita
— Ficou com muitos homens depois de mim? — Ele perguntou delirante
— Não interessa — Rafaela respondeu num tom bem-humorado
Carlinhos empurrou Rafaela e a puxou pela perna, ela deu um gritinho divertido, gostava do jeito que ele a tratava, era rústico e delicado ao mesmo tempo, parecia calculado para o prazer dela.
Abriu as pernas da garota e entrou no meio beijando-a na boca, ela deslizou a mão pelo corpo dele e segurou o pau que apontava na buceta, colocou o pau duro dele na porta e ele empurrou um pouco, Rafaela agarrou ele com as pernas, lançando-o e gemendo e fazendo o pau entrar devagar
— E a camisinha? — Carlinhos perguntou
— Que se foda a camisinha! — Rafaela falou forçando o corpo de Carlinhos contra o dela fazendo o pau entrar até no talo - Isssoooooo — Ela riu quando se sentiu preenchida
Ele começou um movimento de vai e vem devagar, ela mordia o pescoço dele e bagunçava o cabelo, sentia seus peitos empinados e seu corpo arrepiado, o movimento se repetiu em silêncio por vários minutos, a sincronia era incrível, ele gemendo a cada estocada e ela esbaforida de tesão.
Sem avisar ele aumentou o ritmo, o que deixou Rafaela satisfeita, o pau era grosso entrava gostoso, era quente e molhado, ela sentia que ia gozar novamente, Carlinhos também sentia a buceta dela como apertada e molhada, o calor que emanava do corpo de Rafaela deixava ele arrepiado e com muito tesão.
— Eu vou gozar — Carlinhos falou no ouvido de Rafaela
Ela o travou dentro dela
— Me enche vem, me dá tudinho aqui dentro! — Ela falou agarrando-o com força e arranhando as costas do amante
Então ele gozou, Rafaela sentiu o pau dele pulsar e jorrar porra quente dentro dela, como se estivesse hipnotizada ela deu um gritinho fino e abriu a boca e os olhos, ficou com um sorriso travado no rosto, em seguida, sem planejar ou controlar ela gozou também, gozou pela sensação do pau duro dentro dela, pelo tesão que sentia por aquele homem, pela porra quente que tento queria
— Eu te amo — Ela falou abraçando-o e beijando seu pescoço
Ficaram abraçados alguns minutos ofegantes e se acariciando, o celular de Rafaela tocou, era o namorado
— Rafa, onde você está? — Ele perguntou preocupado
— Tô aqui no plantão, por quê? — Ela respondeu cínica
— Eu tô na frente do hospital, você sai que horas? — Ele falou assustando Rafaela
Ela se levantou rápido
— Tá aqui na frente, é...? — Ela demorou a pensar — Eu tô num procedimento agora, não posso sair
— Já são dez da noite Rafa, você tem horas pra sair? — Ele falou num tom enérgico
— Claudio, eu o trabalhando, não me enche o saco! — Rafaela falou num tom magoado de propósito — Não tô na gandaia não!
— Eu sei que está, só quero saber o horário pra te levar embora, não dá pra você sair tão tarde, eu fico preocupado
— Acho que no máximo meia hora eu saio, não precisa ficar aí na frente não, eu te aviso.
— Eu vou ficar aqui na frente, pode deixar.
— Tá bom, até mais, tenho que ir — Rafaela desligou sem nem esperar a resposta — Caralho, vou ter que ir embora, meu namorado tá me esperando lá na porta do hospital
— Tudo bem, estamos bem? — Carlinhos perguntou
Rafaela se deitou novamente na cama de frente com ele e acariciou o rosto dele
— Me diz você, estamos bem?
— Acho que sim, você continua incrível — Ele respondeu
Ela riu debochada e sentou-se na cama
— Incrível, até parece, na minha primeira vez eu era mega desastrada, não deve ter sido bom — Ela procurava as peças de roupa
— Não, a sua primeira vez foi incrível para mim também, você era frágil, delicada, insegura e eu tinha medo de que não fosse bom pra você, providenciei para que fosse bom, deu certo?
Ela riu saudosista
— Foi incrível! — Ela se lembrou — Realmente foi incrível
Rafaela se limpou e se vestiu
— Como você vai entrar sem ele te ver? — Carlinhos perguntou
Rafaela não tinha pensado direito nisso
— Acho que vou dar a volta e entrar por trás — Ela ajeitava os sapatos
Carlinhos também estava vestido, pegou a chave do carro
— Não, eu te levo, entramos pelo estacionamento e você sai de dentro do prédio sem ele ver
Ela sorriu
— Tá bom, obrigada — Vou terminar com ele amanhã — Ela falou sem olhar para Carlinhos
— Por causa de mim? — Ele perguntou preocupado
— Também — Ela respondeu parecendo ser algo trivial
— É... — Carlinhos pensou no que dizer — Rafa....
— Cala a boca Carlos, não tô falando que quero terminar com ele pra terminar com você, vou é só o gatilho para eu ter certeza, não quero ficar chifrando o cara, ele é gente boa, não merece.
— Entendi — Ele respondeu e se calou.
Seguiram o plano, foram de elevador até o carro e eles foram em direção ao hospital, Carlinhos entrou com o carro e parou na Cancela, Rafaela viu o namorado na portaria principal conversando com o manobrista
— Ele tá ali — Ela se abaixou no colo de Carlinhos e acariciou o pau dele, ficou duro na hora
O Carro desceu pela rampa e ele parou em uma vaga
— Ganho um beijinho de despedida? — Ele perguntou sorridente e satisfeito
— Ganha — ela o beijou e passou a mão no pau dele de novo, estava duro como Pedra — Posso te perguntar uma coisinha?
— Tudo o que quiser — Carlinhos sorriu
— Você tá com quantos anos? — Ela falou desconfiada
— Por que isso? — A resposta dele foi inesperada
— Pelas minhas contas uns sessenta e oito, certo? — Rafaela perguntou
— Quase isso — Ele respondeu — Setenta — A voz dele parecia entristecido
— Tá bom — Ela deu outro beijo nele e preparou-se para sair, mas ele a segurou
— Por que essa pergunta? — Carlinhos perguntou desconfiado
— Da próxima vez — Ela falou pensativa — Eu não quero que você tome nenhum remédio pra ficar comigo, tá bom?
Carlinhos abriu a boca, mas nada saiu para ser dito
Rafaela entendeu aquilo como uma confirmação
— Entendido? — Ela perguntou dando um beijo na mão dele
— Entendido — Ele respondeu beijando a mão dela
Rafaela sorriu e saiu do carro e deu a volta rebolando sensualmente
— Ei, Rafa — Carlinhos chamou do carro, ela olhou para trás curiosa
— Pois não Doutor? — Parecia uma desconhecida de forma proposital
— Você mora no mesmo lugar? — Ele perguntou
— Sim, moro com meus pais no mesmo lugar — Deu uma piscadinha e entrou pela escada de incêndio.
Rafaela encontrou Claudio e foram até o carro dele, infelizmente a prima deles iria pegar carona junto, se não fosse isso, Rafaela teria terminado naquele mesmo momento.
No dia seguinte, um sábado, Rafaela estava de folga
— Rafa, Rafa — A mãe bateu à porta — Tem uma coisa pra você aqui
Ela se levantou, estava exausta, mas sorridente
— Já vou mãe! — Ela respondeu
— Abre a porta, isso é pesado! — A mãe chamou
Rafa correu e abriu a porta, a mãe segurava algo grande e ela pegou desajeitada, era um Buque de rosas vermelhas e uma cesta de palha com comida dentro
— Uma cesta de café da manhã e rosas? Brigou com o Cláudio foi? — A mãe perguntou
— Não — Rafaela colocou na mesa do computador dentro do quarto e leu o bilhete
Eu nunca esqueci de você, nem um dia sequer, e juro que não vou deixar você de novo, só se você quiser. Fiquei te devendo o Champagne
Rafaela olhou na cesta e havia um dentro
Assinado: O Primeiro
Ela sorriu e sentiu-se amada num respiro profundo e calmo.
⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐
Olá gente, tudo bem com vocês?
Espero que gostem desse singelo conto, continuação de uma história bem grande.
Deixe estrelas pra mim, comente, incentive a autora.
Um beijo para todos vocês meus amores.😘