Anteriormente...
Meu pai disse.
- Desculpas, desculpas, era brincadeira.
E os dois saem, então eu volto para o meu quarto deito na cama, e durmo com lágrimas nos olhos.
Continuando...
Acordo de manhã cedo, sentia um gosto estranho na boca, algo salgado, grudento.
Levanto Apavorado, olho para meu irmão, ele estava dormindo, vou no banheiro e cuspo aquela coisa estranha.
- Meu deus! Que é isso!
Escovo os dentes e faço gargarejo com flúor.
Que sensação horrível, acho que tinha pego uma gripe muito forte.
Então volto para meu quarto, olho meu irmão, ele estava totalmente em coma.
Então tiro meu pijama roxo de unicórnio, passou uma faixa no peito, e coloco meu uniforme.
Chego na cozinha, meu pai tomando café, e minha mãe preparamento meu lanche.
- Bom dia filho! Já está arrumado para o colégio? Você pode vim tomar café com seu pijama e depois se arrumar.
Olho para ela com uma cara de: Você me comprou um pijama feminino e quer que eu desfile?
Então eu tomo meu café, e vou para a escola.
Volto da escola, dou um bom dia para minha mãe e vou para meu quarto.
Eu entro, e meu irmão fica me olhando, então eu retorno para a sala e fico assistindo TV para passar o tempo até que meu irmão vá para a escola.
Minha mãe me vê e me chama.
- Querida, vem cá.
Querida? Eu apenas ignoro e vou ver o que ela quer.
- Que foi mãe?
- Não se trocou ainda do colégio?
- Não, mãe, vou esperar um pouco, depois do almoço eu me troco.
- Por qual motivo?
- Ah mãe! Quer saber mesmo? O Pedro fica me encarando de um jeito que não gosto, vou esperar ele ir para a escola e depois me troco.
Ela deu uma risada.
- Te entendo! Te entendo! Vem então ajudar a mamãe preparar o almoço.
- O que a senhora precisa que eu faça?
- Você pode fazer a salada, já está quase tudo pronto.
Então eu faço uma salada de tomate e alface e ralo uma cenoura e beterraba, minha mãe então pede para eu chamar meu irmão.
Eu chego no quarto e falo
- Pedro, vem almoçar!
Ele responde.
- Já vou!
Então almoçamos, Pedro foi para o colégio e minha mãe falou.
- Agora pode se trocar mocinha, e tira essa faixa do peito.
- Mãe, não sou mocinha, sou homem.
- Desculpa querido, vai lá então e se troca, mais tira essa faixa aí do peito, não faz bem ficar apertando os peitos.
Fui então para meu quarto, tirei o uniforme, e a faixa.
Então peguei uma cueca, estava meio que se rasgando, mas vesti mesmo assim coloquei um short e uma blusa.
Cheguei na cozinha para ajudar minha mãe, ela veio por trás de mim, e fez novamente uma trança. Eu já não reclamava mais.
Ela então falou, filho, mãe está com uma dor de cabeça, você pode lavar a louça hoje?
- Tá mãe, descansa, eu lavo e seco e guardo.
Ela me abraça, apertando minhas tetas nas delas, dá um beijo na bochecha e diz.
- Muito obrigada filhinha, você vale ouro.
Novamente ela se confundindo o gênero.
Então fico ali, lavando louça de trancinha.
Acabei de lavar e secar, então eu fui pegar o sexto para recolher a roupa, e minha mãe me chamou.
- O que foi mãe.
- Vem cá Dani.
Ela olhou minha boca, colocou a mão nos meus lábios, e disse, olha está bem seco seus lábios.
- Acho que não mãe, para mim está normal.
- Não filho, não está não, acho melhor você passar um Manteiga de cacau, para não secar os lábios nesse sol, tem lá na geladeira.
- Tá bom mãe, eu passo.
Fui na geladeira, passei um pouco de Manteiga de cacau, e fui recolher a roupa.
Sentia meus lábios úmido e hidratados.
Os dias foram passando, minha mãe no inicio dava uma desculpa para que eu lavasse as louças, e quando me vi, estava lavando e secando as louças todos os dias, ela não dava mais desculpas, na verdade, era já automático, eu chegava do colégio, esperava meu irmão ir para a escola, minha mãe fazia uma trança em mim, eu lavava e secava a louça, passava a manteiga de cacau nos lábios e recolhia a roupa, depois ela dobrava e eu guardava.
Pelo menos duas vezes por semana, achava uma calcinha e um sutiã misturado com minhas roupas, reclamava com minha mãe, que dizia que não era dela nem do Pedro e nem do meu pai, que eu guardasse nas minhas coisas até achar o dono.
Acordava de manhã cedo com a boca cheia de algo grudento e salgado, acho que tinha pego uma virose, praticamente todos os dias acontecia isso, era nojento.
Minhas cuecas pareciam cada vez mais frágeis, começavam a ser rasgar facilmente.
Lembro ainda que era uma terça-feira chuvosa, voltava da escola todo ensopado pela chuva.
A água deixava minha blusa transparente, exibindo a faixa que usava por baixo.
Chegando em casa, encontro minha tia, ela estava visitando minha mãe.
Minha tia tinha 25 anos, era loira, olhos verdes, corpo escultural, era irmã mais nova de minha mãe, ela trabalhava de costureira, e trazia muitas roupas para mim e para Pedro quando vinha nos visitar.
- Bom dia Dani! Quanto tempo, que saudades, você cresceu eim, tais uma mocinha.
Eu fico roxo na hora.
Minha mãe então falou
- Filha, vai se trocar, tais toda molha, vais pegar um resfriado.
- Posso esperar o Bruno ir para o colégio?
Minha tia me interrompe.
- Pode ir tomar banho, você pode se trocar no meu quarto. Aliás, você deveria dormir no meu quarto.
Confesso que adorei aquela ideia, minha tia me visitava raramente, podendo ficar com um quarto só para mim, e terminar com os constrangimentos que meu irmão me fazia.
- Adorei a ideia!
Minha mãe também gostou da ideia.
- Que bom, então todas concordamos.
Se não fosse o fato da palavra todas, que me incomodou um pouco, seria uma opinião perfeita para mim.
Então vou correndo tomar banho, enquanto minha tia foi pegar algumas roupas.
Tiro a roupa ensopada de água, olho no espelho, minhas tetas já estavam definidas.
Tinha um quadril bem largo, e uma cintura fininha, minha voz afina a cada dia.
Então abro a água e deixo aquela água quente atingir meu corpo, minha pele ficava mais macia e sensível a cada dia.
Parece que aquela água me renovava.
Desligo a água, e me enrolo na toalha no nível do peito, outra no cabelo, e vou para o quarto de visitas.
Chego lá, encontro minha tia, estava me esperando entusiasmada.
Eu fiquei meio encabulado com a presença dela.
- Vamos querida, quero ver você experimentar as roupas que te trouxe.
Eu vermelho de vergonha falei.
- Tia você pode esperar lá fora? Eu tenho vergonha de se trocar na frente da senhora.
- Ah bobinha, não fique assim, pode se trocar na frente da tia, não tem problemas.
- Tia você sabe que sou menino né?
- Ah sim! Não se apegue nesse detalhe, vamos! Troque de roupa! Estou morrendo de curiosidade de como ficará em você.
Vencido pela insistência da minha tia, eu então pego a cueca para me vestir.
Olha, que surpresa, não era uma Cueca, era uma Calcinha.
Eu Arregalo o olho e falo para minha tia.
- Tia! O que é isso!
Ela me olha meio confusa e responde.
- Ué, é uma calcinha, peguei uma calcinha e um sutiã para você.
- Mas sou um menino.
- Estranho, eu peguei da sua cômoda, tinha cuecas lá que parecia mais pano de chão, estava se desintegrando, você não vai vestir um pano de chão né?
Eu não sabia o que fazer e argumentar, então me dei por vencido, então fui vestir a calcinha, mas, isso ficará para o próximo capítulo!
Continua...
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