Broderagem: (TEMPORADA 2) Cap 1 - VIADO

Um conto erótico de Fmendes
Categoria: Gay
Data: 29/03/2021 18:10:54
Assuntos: Gay, broderagem, hardcore

A aventura coletiva no vestiário foi um verdadeiro divisor de águas em minha vida. Não digo tanto pela minha relação com meus amigos, que na maior parte do tempo manteve seu fluxo, mas por mim mesmo. Pois me fez encarar uma forma de prazer que eu jamais ousei pensar e que aos poucos foi deixando suas sequelas em mim. Embora eu tenha demorado um tempo demasiado para perceber.

Ao fim, a vigem orquestrada por Diogo à Angra de fato aconteceu e até hoje tenho difículdades em dizer se foi uma experiência prazerosa ou que me causou estranhamento.

Digo isso sem hipocrisia. Era óbvio que eu sentia tesão nos meus amigos, era claro também que ter relação com eles era muito gostoso. Mas sentia que, sendo da forma como estava acontecendo, eu estava perdendo algo muito importante.

Pois desde que a coisa ficou aberta entre nós, entre nosso ciclo fechado, que algumas partes de nosso relacionamento mudaram drasticamente. Isso porque eles não tinham mais receios entre eles. Guto não fazia cerimônia ao pegar na minha bunda no campo, quando estávamos só os do grupo. Pedro não pensava duas vezes antes de falar quanto gostava de me comer, sempre que estávamos juntos. Vicente não hesitava mais em me secar enquanto eu trocava de roupa no vestiário. Eles estavam mais soltos, era verdade. Mas e eu? Eu, pelo contrário, não sabia se estava ficando intimidado com suas seguranças ou se, conscientemente, estava me abdicando para uma posição que, apesar de estranha, estava me satisfazendo de maneiras ímpares: a submissão.

Me masturbei inúmeras vezes pensando naquela tarde, na maneira como fui penetrado, nos tapas e nas injúrias. Quando era assediado por qualquer um deles, sentia uma parte de mim desejando que fossem além, que me tomassem e me usassem.

E o ponto revés disso tudo era que tudo aquilo ia contra o que eu pregava. Contra o que eu era.

Mas eu não resistia... Eu simplesmente... Me deixei levar.

Quando aceitei ir com eles para Angra, creio que minha real intenção foi a de me por em teste, e saber o que estava acontecendo comigo, o que eu de fato sentia e se queria seguir em frente com aquela sinfonia a qual eu deixava aos poucos de ser o maestro.

E logo de cara já fui posto a prova. Foi uma viagem longa e chegamos cansados. Pensei em dormir e aproveitar melhor o dia seguinte, mas foi só entrar na casa que já fui agarrado por Diogo, e calado por um beijo de tirar o fôlego. Não demorou muito para os outros virem, sem perguntas ou pedidos de permissão, cada um foi tirando uma parte de minha roupa e me colocando na posição que melhor agradava. Fui repetidas vezes penetrado, chupei mais naquela noite do que já tinha feito em meses. Sem descanso, seus órgãos duros eram enfiados em minha boca e em meu ânus, colidiam contra meus rosto, ejaculavam em minha pele.

E assim se passaram esses dias na Região dos Lagos

Fui penetrado de diversas formas, por diversas vezes em diversos horários. Nenhum deles de minha escolha. Não vou dizer qua qualquer relação daquelas tenha sido contra minha vontade, pois eu simplesmente não conseguia me impor. Em nenhum momento eu pedi para descansar, para parar, ou nada do tipo. Foi então que eu percebi que minha individualidade estava se perdendo naquele meio. Era como se eu fosse constantemente desfragmentado e refragmentado. Mas a cada retorno, eu voltava diferente. Estava deixando de ser um homem, para ser apenas um objeto. E foi quando aquela relação doentia, que apesar de grotesca tanto me satisfazia, começou a não ser o suficiente para preencher um buraco maior e mais profundo que se formava em meu âmago

Eu estava deixando de ser Fabio, para ser outra coisa. Mas o que?

Quase não saímos de casa um dia naquele fim de semana. Não fizemos quase nada além de sexo. E de uma forma perigosamente viciante, fui me deixando levar... E sei que tiveram horas em que deveria ter dito não. Nos muitos momentos em que minha privacidade era violada.

Não neguei quando Vicente entrou no banheiro, enquanto eu estava tomando banho, invadiu o box e me penetrou. Não recusei Pedro quando ele me acordou no meio da madrugada porque estava com tesão e queria uma mamada. Não dispensei Alexandre quando ele me fez sentar no seu colo enquanto assistia televisão. E esses são apenas alguns exemplos.

Mas foi no comentário, aparentemente sem importância, feito em uma brincadeira entre amigos, sem maldade, que a ficha caiu pra valer.

Estávamos sentados no chão, na sala, dividindo uma deliciosa pizza, que Guto soltou:

- Quem diria que ter um viado no grupo fosse ser tão vantajoso...

Viado do grupo, tinha sido aquilo ao que eu havia sido redizido. Perdi meu nome e nem percebi. E sim, eles passaram a me chamar muito de viado, desde o vestiário. Sempre entre eles, e em especial quando me comiam.

Nunca me importei, ri e até aceitava bem quando acontecia. Até porquê eu também os zoava o tempo todo. apelidos eram comuns entre nós. Mas aquila noite deixou uma pequena semente em mim, que eu sequer vi germinar

De resto, me entreguei àquela Sodoma, me permitindo os prazeres de ter tantos homens atraentes interessados em mim, de ser penetrado pelos mais diversos tipos, com as mais diversas técnicas.

E uma quantidade tão grande de sexo vazio, cobrou seu preço. Não digo só fisicamente (mesmo que eu tenha voltado para a aula segunda completamente ardido), mas sim mentalmente. E então, aquele medo estranho comecava a ganhar forma. Esse ser estranho que me incomodava desde que tudo aquilo começou, ganhou um nome.

E ele se tornou concreto e palatável dias depois. Em uma única fala, também de Guto, só que desta vez ocorreu no corredor da faculdade. Eu saia de minha última aula do dia, quando passei por um pequeno grupo. Como estava distraído, não reconheci ninguém. Não sei o que ele falou antes, eu não ouvi. Mas lembro com clareza da frase que veio depois, quando Guto tentou chamar minha atenção:

- Todo viado é surdo mesmo

Quando me voltei e olhei pra ele, Guto ria, com outros dois caras que eu sequer conhecia. Não sei explicar a raiva que senti naquele momento, e nem o porquê exatamente eu tive aquela reação. Ela simplesmente explodiu.

Eu me voltei para ele, atingindo meu antebraço bem no centro de seu peito. O impacto o arremessou contra a parede, ocasionando um estrondo poderoso. Guto arregalou os olhos, sem reação.

- Desde quando te dou tais confianças? - falei grosso, cheio de raiva.

Os outros dois garotos não fizeram reação, assustados. Só então me dei conta que talvez meu ataque tivesse sido exagerado, e me virei e me retirei.

Andei depressa para o ginásio. Unico lugar que consegui pensar. Estava transtornado, bufando de raiva e de vergonha, sem saber exatamente a origem, meio e fim de cada sensação que me acometia e me bagunçava por dentro.

Então, sozinho no vestiário, eu sentei num dos bancos e, com as mãos na cabeça, começei a respirar pesado, tentando regular meus batimentos que estavam descompassados.

Ouvi a porta se abrir e alguém entrar, mas eu não levantei a cabeça. Quando me tocou no ombro, eu reagi como um bicho selvagem e desvencilhiei quem quer que fosse com um abanar de braços.

- Me deixa em paz - ordenei.

- Fabio... Cara... O que houve? - era a voz de Guto. Então, a raiva e a vergonha despontaram e eu não soube o que falar. Meu rosto queimava, só não sabia de que.

- Guto, vaza, por favor, me deixa em paz.

Estava com vontade de chorar, mas segurei firme a onda. Normalmente chorava quando sentia muito ódio e não gostava quando isso acontecia na frente dos outros.

- Fabio, por favor, me fala o que foi. Não entendi o que foi que eu fiz. Mas desculpa pela brincadeira... Eu...

- Você nunca vai entender o que aconteceu... - Rebati, enquanto encarava o chão.

- Cara... Eu pensei que a gente fosse íntimo pra brincar assim... Eu te chamei assim várias vezes com a rapaziada e...

De fato, fui chamado de viado muitas e muitas vezes, enquanto nos divertiamos. Foi então que eu percebi que eu mesmo também era culpado daquilo e senti mais vergonha e, como consequência, mais raiva.

- Não é a mesma coisa... - argumentei - Um coisa é ser chamado assim entre amigos, em uma circunstância específica, outra, bem diferente é ser chamado assim num corredor, repleto de estranhos, e ser o motivo de piada deles.

Eu o encarei e vi que Guto estava verdadeiramente arrependido, como alguém que começa a enxergar a outra face da moeda e entender as dimensões do que antes julgava ser nada demais.

- Talvez você não entenda o que é ter a necessidade de impor respeito. De ter o que você é sendo usado contra você. Como se o que você fosse, desse motivo de ser menosprezado. Não me importo de ser chamado de viado por um amigo, mas me importo de o fato de eu ser viado ser motivo de riso, seja para amigos, seja para estranhos.

Guto então pegou no meu braço, estava de joelhos diante de mim, rosto profundamente arrependido.

- Foi mal mesmo, cara. Eu... Cara... Eu pisei na bola. Eu... É que eu te considero tão bem resolvido... Um cara que eu considero tão foda que... Não imaginei que uma questão assim fosse te atingir... Mas eu entendo... Entendo que há hora e lugar pra tudo e... E sim... Eu agi mal. Me perdoa, cara - e fez carinho na minha cabeça - Te considero muito. Um amigão. Fica bravo comigo não, por favor.

E como uma explosão, que destroi tudo a volta, e depois desaparece como se nada tivesse acontecido, eu senti toda aquela energia se esvaindo de mim. Fui me acalmando, como há dias não fazia.

E o embaraço foi vencendo a queda de braço contra a ira, e ambos deixaram caminho livre para o arrependimento.

- Tá tudo bem... Eu... Eu acho que exagerei também. Te machuquei?

Guto deu um meio sorriso.

- Olha... Vou mentir não. Me surpreendeu a tua força. Um cara magrinho que nem você tem uma mão pesada.

Eu ri, fraco.

Levantei e ele também.

- Olha... - ele começou, parecendo pensar bem antes de dizer qualquer coisa - Leva a mal não. Mas pra um viado, você bate forte.

E deu uma risadinha, como que me testando.

Eu o empurrei com um golpe de mão, rindo um pouco. Não podia negar que senti graça do comentário. Mas ele contijuou:

- Não, sério. Tipo. Parecia até homem

Olhei para ele sem entender. O que Guto estava planejando?

- Acho que nunca fui confrontado assim antes. Sabe... por causa do meu tamanho. Quem diria que seria justamente por um... você sabe... rs Quase acreditei que era macho - e riu.

Senti um pouco da raiva voltar, mas segurei a onda. Ou tentei, pelo menos. Afinal, porque ele insistia em tocar numa ferida quando ela sequer tinha sido fechada?

- Qual o teu problema? - questionei e ele deu de ombros.

- Nada... Só to reconhecendo que tu é macho... Mesmo que prefira ficar debaixo de outro macho.

O empurrei de novo, dessa vez sem brincadeira, forçando ele a dar um passo pra trás.

- Agora sério, qual o teu problema? - e dei outro empurrão, o turbilhão de raiva se agitando. - Ta de sacanagem comigo? Veio pedir desculpas, se fez de arrependido pra que? - outro empurrão.

A cada empurrão, eu avançava e ele recuava.

Havia algo errado. Por quê Guto não reagia? Ele era maior e mais forte que eu, então poderia se defender e até me derrubar sem problemas. Mas se ele não queria brigar, porque me atiçava?

Eu dava golpes fortes, deviam estar doendo. Mas ele não fazia careta, não ficava irritado. Pelo contrario, ele... Sorria.

Aquilo me deixou mais irado.

- Anda, porra. Fala - mais um empurrão. - tá achando que só porque eu me deito com homem eu sou fraco? Sou inferior? Fala, caralho - exigi.

Guto riu, agora ele estava contra a parede.

- Se acha machão só porque comeu outro homem, é? Se acha melhor porque foi quen comeu? Vou te contar uma coisa, seu escroto, tu pode meter a bronca que quiser, mas teu prazer não é diferente do meu. Se sou viado, tu também é.

E esperei pra ver sua reação e Guto não parava de sorrir. Me olhada com brilho, de cima a baixo

- Fala alguma coisa, porra. Tira esse sorriso idiota - ataquei.

- Cara, tu fica diferente quando ta puto. - e riu, dessa vez um pouco nervoso - Sei que não quer ouvir isso, mas fica com cara de homem.

Eu não sabia mais o que fazer. Não estava entendendo nada. Olhava para Guto, que me fitava de cima a baixo, como se estivesse tentando reconhecer quem estava diante dele. Sua respiração ia forte, seus olhos tinham um brilho diferente. Parecia... Encantado, não sei. Foi então que eu mirei a visão abaixo e percebi algo que me inquietou. Augusto estava com volume. Estava excitado.

Não sabia mais se era ira, ou outra coisa, mas o peguei pelos ombros e o fiz se virar. Foi fácil demais. Então o imprenssei contra a parede e agarrei sua nuca com uma mão.

- Quero ver se tu continuaria rindo depois de eu te enrabar. Acha que o machão aguenta?

Insinuei e esperei uma reação. Mas só recebi o silêncio.

Estava com minha cintura colada na bunda dele, nuca dele presa em minha mão, a outra, agarrada em sua cintura.

Guto ficou parado, respirando fundo. Eu, sem reação e começando a duvidar se tinha ou não ido longe demais, também esperei. Ficamos em silêncio um bom tempo.

Até que então ele leva a mão para trás e aperta meu volume. Eu sequer tinha notado, mas o meu também estava duro.

- E... - balbuciou e pigarregou - dói muito?

Engoli seco, ainda sem acreditar.

- Normalmente sim, mas só se a pessoa não sabe fazer direito.

Mais silêncio.

Guto acariciou mais, sem me encarar, testa ainda colada na parede, como quem reflete sobre questões muito importantes.

Passei uma mão pelo seu braço e senti seus pelos totalmente arrepiados. Ele apertou mais.

- Você... Costuma... Comer?

Aquela pergunta fez meu coração disparar, eu me pus na ponta dos pés, dei um beijinho em sua nuca e respondi, sem muita certeza, devo confessar.

- Ninguém nunca reclamou - e ri sem forças.

O abracei por trás, sentindo os músculos de seu peito sobre a camisa. Peguei seu rosto e o virei. Não tinha mais o sorriso altivo. Ele respirava fundo, me olhando com uma mistura de desejo e receio.

Guto se virou novamente, costas apoiadas na parede. Eu segurei seu rosto e o beijei.

Era a primeira vez que o beijava. Guto não era desse tipo. A transa com ele era mais carnal, mais animalesca. Ele fodia com força, sem querer outro tipo de contato além da penetração.

Mas ali, ele estava derretido, vulnerável. Me abraçou forte e correspondeu ao beijo, enfiando a lingua toda de uma vez.

Tentando lembrar de respirar entre os beijos e as carícias, fomos tirando a roupa um do outro e as deixando cair pelo chão.

Em segundos, estávamos nus e deitados no chão. Eu por cima.

Peguei sua perna e apoiei em meu ombro e, levando o dedo a boca e o enchendo de saliva, começei a acariciar o orifício.

Estava piscando, mas pouca dilatação.

Massageei calmamente, fazendo-o aos poucos ceder caminho. Guto me olhava com confiança, como quem incentiva dizendo estar tudo bem.

Não trocamos palavras, apenas olhares. Quando meu dedo entrou sem dificultade, enfiei outro. Ele chiou um pouco, mas não pediu pra parar. Massageei mais, devagar.

Então me ajeitei, e encaixei.

O anus dele já estava bem mais dilatado, então resolvi arriscar. Passei saliva na cabeça do meu membro, e encaixei. Ele se recolheu um pouco e eu o segurei.

- Relaxa - falei grosso - o que houve, não é macho o bastante pra agentar?

Guto sorriu em desafio, mas ainda estava tenso.

Enfiei mais e ele ganiu, baixinho. Mas então trincou os dentes e fez sinal positivo com a cabeça para eu continuar.

E fui, devagar, arrastando o membro por dentro dele.

Quando entrei por completo, sorri.

- Ta vendo? Fica chorando aí igual um viadinho - e ri - É, agora to entendendo a graça de vocês me chamarem assim.

Ajeitei as pernas dele de forma a erguer a bunda. Guto ficou com as pernas para o ar, apoiou a cabeça com os braços cruzados pra trás e me olhou cheio de marra, apesar do receio.

Começei a meter, devagar, entrando e saindo sem pressa. Guto mordeu o lábio, segurou o gemido um pouco e respirou fundo enquanto recebia

Fechou os olhos, rosto se contorcendo deliciosamente a cada sensação. Ele estava concentrado, como quem quer identificar exatamente cada sensação e seu rosto traduzia esse pensamento, transitando entre dor, desconforto, curiosidade e prazer.

Aos poucos, foi gemendo, conforme a entrada corria mais fácil.

O buraco apertado era delicioso, mas nada comparado a comer um homem daquele tamanho. Então, eu entendi algo muito inerente ao sexo entre dois homens, mas que poucos percebem ou assumem: o duelo de forças.

O prazer de subjulgar outro homem, de colocar ele de forma passiva, recebendo. Durante séculos, e ainda hoje, o sexo anal sempre foi um tabu, colocando aquele que come em posição de dominancia, em contraste daquele que cede sua própria dignidade. Nunca pensei assim antes, afinal, eu mesmo sinto muito prazer em ser passivo. Mas estando ali, daquele ponto de vista, me colocando por cima de um homem tão grande e forte, entendi meus colegas. Entendi porque ultimamente estavam tão mais agressivos comigo, tão mais vorazes. Era o prazer do predador

E então, eu lembrei do que eu havia perdido nas nossas últimas brincadeiras, foi justamente esse desejo de caçar.

Mesmo como passivo, nunca me deixei ficar por baixo. Era sempre eu quem investia, quem seduzia, quem manipulava os demais a fazerem o que eu queria. Foi assim com Vicente, foi assim com Pedro. De certa forma, foi assim com Alexandre e Diogo. Mas desses últimos dias, foi me colocando em outra posição, na de receptor. Daquele que nada faz, apenas está ali para servir

Não nego, existe prezer em se colocar a disposição de outra pessoa, de ser usado, mas aquele não era meu prazer. Foi divertido enquanto durou, mas eu queria estar por cima de novo, estar no controle. Eh... Fabio Mendes estava de volta.

Foi então que fui despertado de meus devaneios por um forte tapa na cara

Olhei para Guto surpreso e ele agora sorria malandramente, com cara de safado

- Pensando na morte da bezerra, porra. Achei que fosse me comer, não ficar aí roçando esse pau.

Gostei do jeito abusado.

- Ta achando que ta comendo viado, é? Não - e agarrou meu rosto, apertando minhas bochechas - tu ta fudendo um macho. Então fode que nem homem, porra.

Senti uma energia diferente me subir. Não eram a raiva ou vergonha que senti antes. Era algo novo. Era o instinto de competição inerente a qualquer ser vivo. Pois na natureza, a competição é necessária a sobrevivência. Competir por lugar, por comida, água e por parceiros sexuais para perpetuar a espécie.

Guto havia se revelado um desafio e eu não ia ficar por baixo. Sorri e então começei a meter sem dó, esquecendo que estava lidando com um amigo, com um cu virgem. Judiei como eu sabia ele estava querendo que eu fizesse.

Guto se contorceu, gemeu, chiou um pouco. Mas aguentou tudo como homem. Me deu mais tapas ao longo do processo, incentivando a ir mais fundo, com mais força.

- Anda, caralho. Fode. Cade o machão de agora pouco? Isso é tudo? Não me diga que tu não passa de um viado?

Cada palavra me atiçava mais. Olhava seu rosto atentamente, me deliciando com cada expressão, até as de dor. Guto tinha o pau duro babando, pernas rigidas.

Começamos a gemer alto, esquecendo que estávamos na faculdade. E que, apesar do ginasio estar vazio, a qualquer hora alguém poderia entrar.

Fudemos como dois animais, lutando um contra o outro.

- Agora sim, parece homem - reconheceu, mas eu fiz apenas um gesto negativo com a cabeça. Como quem olha com pena para um inocente.

- Foi mal amigão, mas a verdade é que sou viado - rebati, com calma. Sorrindo cheio de malicia - Você, ta sendo fodido por um viado - ele arregalou os olhos, como se aquilo fosse alguma novidade pra ele - Você ta sendo comido por um viado e ta adorando

- Tá se achando, Fábio - Acusou, com um sorriso ainda altivo.

Mas eu logo o quebraria

- É mesmo? - sorri - vamos ver se aguenta isso.

E peguei no seu pau duro, e apertei. Não precisei masturbar, pois o simples estrangular fez o órgão começar a verter gozo. Ele tentou me impedir, mas tarde demais. Guto trincou os dentes e deixou seu sêmen sair. Sujando-lhe todo o peito.

Mesmo após o gozo, ele aguentou dar. Foi difícil, mas ele estava disposto a não sair por baixo. Quando gozei, senti seu alivou. Então ele começou a rir. Eu também ri. Levado pelo o momento. Ficamos ali, eu ainda encaixado nele, enquanto meu pau amolecia e era expulso de seu corpo.

Olhei nos olhos dele e o beijei.

- Desculpa cara. Pela brincadeira idiota mais cedo - pediu com sinceridade.

- Desculpa também. Não devia ter guardado o que me incomodava. Acabei soltando tudo de uma vez e exagerei.

- Verdade - concordou - você pareceu uma bicha histérica.

E riu e eu também.

Dei um soco de leve em seu peito forte e começei a gargalhar, acompanhado dele.

Só paramos de rir quando escutamos, ao longe, o som de muitos passos. Foi sorte, pois tivemos tempo de levantar e correr para o chuveiro. Fingimos tomar um banho inocente. Tudo isso segundos antes da turma de educação física chegar após a aula de fundamentos do vôlei.


Este conto recebeu 69 estrelas.
Incentive Fmendes a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Meu caro... Que delícia de conto... Uma análise do personagem tão profunda, um reflexo bem limpo de um angústia... Que fenomenal. Essa temporada promete.

0 0
Foto de perfil genérica

Cara! Desta vez você pegou-nos por completo. Vamos confessar-lhe uma coisa. Eu e o meu companheiro temos um relacionamento que começou há 48 anos. Temos 68. Separámo-nos de mútuo acordo aos 25 anos, quando acabámos os nossos cursos e não havia mais pretexto para continuarmos a viver juntos. A nossa separação foi tão dolorosa como se tivéssemos morrido em vida. Durante 28 anos nunca mais nos encontrámos. Aos 53 anos encontrámo-nos por acaso acompanhados pelas esposas e filhos. Vivemos junto há 13 anos. Em toda a nossa vida o nosso relacionamento sexual passivo / ativo foi sempre rigorosamente alternado. Sem uma falha sequer. Às vezes até pensamos que esse rigor matemático tem sido quase subversivo no nosso amor. Quase como se não nos amássemos o bastante para que cada um de nós cedesse e se oferecesse gratuitamente ao outro. Mas ambos concordamos que tem sido esta alternância que tem contribuído para que nunca tenhamos perdido o respeito um pelo outro, nem de nós próprios. Sempre fomos iguais. O nosso amor sempre exigiu essa reciprocidade entre nós.

0 0
Foto de perfil genérica

Eu até sentiria falta doq foi mencionado e não foi narrado. Mas, oq veio em seguida foi tão... MARAVILHOSO

0 0
Foto de perfil genérica

Que delícia de conto, continua logoo!!!

0 0
Foto de perfil genérica

Olá, encantador! Melhor site de namoro para sexo adultme.fun

0 0
Foto de perfil genérica

Felicidade , coração vibrando, Fábio primeiro capítulo da segunda temporada arrasador , sua escrita e surrreal ..

0 0
Foto de perfil genérica

Agora sim Fabio finamente fo jeito que eu tanto admiro , o bom dessa experiência que ele viveu e que ele agora sabe que nao quer voltar la .

0 0
Foto de perfil genérica

Maravilhoso!

0 0
Foto de perfil genérica

Depois dessa bem q vc poderia fazer uma 2 temporada de colégio militar

0 0
Foto de perfil genérica

UAUUUUU. TALVEZ GUTO ESTIVESSE MESMO ESPERANDO E PRECISANDO DA REAÇÃO DE FÁBIO. TODOS IMAGINAM O PASSIVO MUITO FRACO E SUBMISSO. O QUE NÃO É SEMPRE VERDADE. PENSEI MESMO QUE FÁBIO IRIA SE TORNAR NO DEPÓSITO DE PORRA DO PESSOAL. O PROBLEMA FOI A CONFIANÇA QUE TODOS TIVERAM E SE ACHANDO O MAIORAL. FOI EXCELENTE ESSE CAPÍTULO. UMA MOEDA SEMPRE TEM DOIS LADOS. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

0 0


xvideos contosicestochantagiou a mãe para fuder nelajojo todinho nuametendo/texto/201411527/denunciacontoerotico com mulher casada e negrocontos eiroticos leilapornmae beba fas fiho chupa putariabrasileiramulher casada trai seu marido e fode sem camisinha e leva gosada dentro da buceta e engravida/perfil/154178Contos eroticos velhoseaposa baixa so a caucinha e pro marido gosacontos eroticos de irmas gemiasvidio de mae fagando filha novinha chupano rola do paixvideos memento de dorentilhada nao resti opadasto tomano banho di pau duro I trazol comelecontos eroticos amo velhosputinhogaymae amamentando filha adulta contosreaiswww.xvideocasada/proibidocontos eroticos verdadeiro minha namorada so deichava eu surra o pau na sua bundacontos gay me apaixonei pelo meu cunhado novinho hetero que me humilhavacontos eroticos no matocunhadacontoeroticonão coube tanta porra dentro da buceta da gostosasangue suor lagrimas tortura pornoProdroto meti pau dura na buceta da entiada dorminofoto de pozisoa vedadeira xesuaiscavalo trezeno pono vidoxividio centadaconto erótico pepeca chinesamolhadinha vídeo abrindo as pernas para o cara lambe a b***** dela no canavial tá o c***** dela do interiorporno negao abriu meu cuxxvideos real menage surpresa assustadaamarrei minha namorada conto eroticocontos eróticos mais lidos de 2012contos de incesto com novinhasvídeos porno histórias reais narradas contos eróticos libertinos comendo a mulher do meu tioContos eroticos sexo a 3 no acampamentoaquela mulher bem gorda da bundona fazendo sexo assistir àquela bem gordona mulher da bundonacontos eróticos infâncianoiva casa e não sabia tamanho iria infartar pornomulher infiel adora dar a buceta para outro comervideos porno de pai pegando a norimha nemor deidadeXvideos cu de acrisconto erotico proibidoxxvideo vizinha veio estende roupaler conto erotico de padre reais/texto/200505560Conto erotico a ninfeta rabuda do vigilante cnnMenina nova de causinha tolada na buçeta xsvidiomeu tio aproveitouse de mim istorias em quadrinhos novinho safado chupa o cu da titia safadacontos de nora da vizinhaContos pornos-fodi a mendigafilha se ezibindo pro pai/texto/201012708sexo conto meninas novas com cunhado safado me comendo brutamente.casa dos contos eroticos com sobrinhos chupador de bucetacontos eroticos no cinemacirleia bucetudacontos porno scat lesbicogarota q foi fudida no fundo d casa por um cachorro pastor alemao dabuceta das gostosa da novela das 9:00olhando a novinha e depau duro paia de nodimomeu amigo comeu minha mulher e ela se apaixono contos eroticos malv comendo as interesseiraviado granfino gai porno xvideo nxxx ciaconto erotico sexo no hotel de luxoesposa gostosa dando o cu pela primeira vez e gostou e pedio maiszelador vou bota so cabeçinha contos/texto/201101937/votospornô queridinho da titiaum pornô para trás balançando a empregadinha naquele preço ela bem novinha pega à forçacasadoscontosfilhaconto minha esposa no onibusConto erotico tenho padaria e dei pro menino contos erotico trai meu noivo com o velhocoletânea de gozada dentro da buceta pausado no