O AMOR NEM SEMPRE É CEGO

Um conto erótico de Bob Barbanegra
Categoria: Heterossexual
Contém 2659 palavras
Data: 24/02/2021 18:20:31
Assuntos: Heterossexual, Sexo

Sou músico desde minha adolescência. Não pensava em ganhar a vida na música. Meu pai, que era músico, sempre me alertou que viver da música era muito sacrificante e desgastante. Comecei a tocar em barzinhos, muitas vezes chegava em casa o dia amanhecendo. Devido a isso acabei dois casamentos, tendo apenas uma filha do primeiro..

Um amigo, músico também, estava procurando um músico que tocasse MPB, pra acompanhar uma cantora brasileira que já cantava na Itália, por um período de um ano. Ele não podia ir. Eu aceitei o convite. Modéstia a parte, eu tinha um vasto conhecimento de MPB. Afinal, ganhar em euro e tocar no máximo 4 horas por noites, somente 4 dias por semana, com local pra morar, alimentação, assistência médica. Fui.

Aqui, eu tinha muito livre. Assim resolvi ocupar esse tempo a ensinar violão numa instituição para deficientes visuais, pois além de ser músico, tocava tanto de ouvido quanto por partirura.

Fui muito bem recebido nessa instituição. Nela, conheci a Letizia quando ensinava violão. Ela tinha apenas 45% da visão no olho direito e 35% no esquerdo. Era uma garota muito bonita, 23 anos, rosto tipicamente italiano, clarinha, olhos verdes claros, cabelos longos, peitos médios, sem barriga, bunda grandinha e coxas grossinhas. Ela morava sozinha, num pequeno apartamento, já que seus pais moravam numa pequena vila bem ao norte de Milano. Ela trabalhava pela manhã numa escola primária para deficientes visuais e a tarde na instituição, onde também fazia tratamento, ensinando informática aos outros deficientes. Ela veio fazer aulas de violão comigo. Era a primeira vez que a instituição oferecia essas aulas.

Letízia fazia jus ao seu nome, quer dizer, Letízia significa “menina alegre, sempre risonha”, e ela tinha sempre um sorriso lindo no rosto. Parecia que nunca estava triste. Eu fiquei apaixonado por aquele sorriso e pela dona do sorriso. Mas tinha que manter minha postura.

Desde que a conheci, ficamos muito amigos. Sempre eu chegava e a abraçava por trás. Ela virava a cabeça pra trás e beijava meu rosto. Um dia eu fiz de propósito quando ela virou o rosto, eu beijei seus lábios, colocando minha língua neles. Ficamos ali parados, sem dizer nada. Ela tinha os lábios mais doces que os meus já tinha tocado. Ela virou-se pra mim, tocou meu rosto e disse:

- vc queria me beijar ou foi por acaso?

- desculpa, Let. Eu estava louco pra te beijar. Sei que isso é errado e vc pode até me denunciar por assédio. Antes que vc faça isso, deixa eu te dizer que estou apaixonado por vc.

Ela ainda segurando meu rosto, disse:

- eu sei que se eu fizesse isso, vc seria preso e provavelmente, se não fosse condenando, expulso da Itália. Mas não vou fazer isso, não. Vou tomar esse beijo como de um amigo muito querido que está confundindo os sentimentos.

- Let, eu sei separar muito bem a sua deficiência do meu amor por vc. Mas nem se preocupe, que nunca vou te forçar a ter nada comigo... vou pedir pra sair da isntituição.

- por favor, não faça isso. Seja pelo menos meu amigo.

Passamos por uma fase de certo afastamento um do outro, quando só nos víamos durante as aulas de violão.. Eu não queria perder o contato com ela e acho que ela tinha receio de se apaixonar e não dar certo, como seu relacionamento com um ex-namorado quando ela tinha 17 anos. Mas dei tempo ao tempo.

Um dia, numa sexta-feira, criei coragem e perguntei se ela queria ir comigo me ver tocar no restaurante que eu e a cantora nos apresentávamos. Ela aceitou. Fiquei de pegar ela no seu apartamento, às 21hs. Pegamos um taxi e logo estávamos lá. O pessoal que tocava comigo, todos brasileiros, ficou me zoando e perguntando onde eu havia descoberto aquele avião. Eu disse que ela era apenas minha amiga. Mas ninguém acreditou.

- amiga, é?!... Hum!... Sei não!...

Nessa noite, terminei de tocar umas 3 horas da manhã. Fui deixar ela em casa. Nada aconteceu. Mas notei, quando nos beijamos no rosto na despedida, que ela sentiu vontade de me beijar pra valer.

- te vejo na segunda-feira, ok? Disse quando saí.

Ela ficou na entrada do prédio olhando até eu dobrar a esquina. Aquilo me deu a certeza que ela gostava de mim. Mas queria que eu desse o primeiro passo.

Esses convites pra ela ir comigo ao restaurante ficaram frequentes. Já nem precisávamos mais combinar. Às vezes ela chegava perto de mim e perguntava baixinho a que horas eu iria buscá-la ou se eu iria buscá-la. De certa maneira, ela já agia como se fôssemos namorados.

Agora que eu tinha quase certeza que ela tava apaixonada por mim, eu sentia um medo terrível de dar o próximo passo e levar um “não” como resposta. Um dia, depois que voltamos do restaurante, perguntei a ela se poderia subir até seu apartamento pra gente conversar, que eu tinha uma coisa importante pra dizer a ela. Ela trocou de roupa, colocou um shortinho que mostrava a polpa da bunda e um top tomara que caia, de lycra, sentou-se no sofá da sala com as pernas dobradas uma sobre a outra. Eu fiquei admirado com aquela mulher linda ali, toda gostosa, mostrando metade da bunda, como se quisesse que eu a admirasse ou pulasse em cima dela e a comesse ali mesmo.

Então eu disse a ela que iria voltar pro Brasil, porque meu visto estava vencendo e talvez eu não conseguisse renovar, que isso iria depender da renovação de contrato da cantora com o restaurante. Ela ficou calada, só ouvindo. Eu então disse:

- vamos fazer uma despedida mais tarde, a noite, só nós dois. Tá certo?

- então, vc não volta mais, não é?... é sempre assim comigo.

- o que, Let?

- nada, não. Eu tava só pensando alto.

- então me conta o restante desses pensamentos.

Ela ficou calada por um tempo, olhando pro chão, pensativa, depois disse:

- é que todas as vezes que me apaixono, os homens me abandonam. É sempre assim. Talvez seja por eu ser deficiente.

- vc tá apaixonada, Let? E por que vc não luta pelo teu amor? Quer que eu te ajude?

Ela levantou a cabeça e me olhou. Ela tava com os olhos mais lindos ainda, cheio de lágrimas. Ela se levantou colocou um cd da Giorgia pra tocar e me puxou pelas mãos pra gente dançar. Ela dançava muito bem. Ela toda linda e gostosa, me excitava, vestida com um shortinho e um topzinho tomara que caia... Eu a abracei, começamos a dançar... eu acariciava suas costas, beijei sua nuca, que a fez arrepiar, mordi sua orelha... ela segurou minha cabeça, olhando nos meus olhos.

- mi fai impazzire, pieno di desideri... baciami, amoré... ti amo tanto... Fai l'amore con me

Havia tanto sentimento no seu olhar que nem pensamos aonde tudo aquilo nos levaria. A essa altura, a música continuava tocando, mas a gente se beijava desvairadamente, num beijo super gostoso, com nossas línguas explorando cada canto da boca. Fui subindo minhas mãos pelas suas costas, subindo seu top, libertando aqueles seios lindos... toquei em cada biquinho, que estavam durinhos... chupei um, depois o outro, enquanto acariciava sua bunda... comecei a beijar seu corpo, descendo a boca, me ajoelhei no tapete, toquei seu umbigo com a língua, ela tava cheia de desejo e tesão. Fui descendo seu short e a calcinha ao mesmo tempo... ela gemia baixinho... tirei todo seu short e a calcinha, jogando em cima do sofá... ela mostrava uma buceta linda, tipo capuz de fusca, com um clitóris que sobressaía entre os lábios... caí de boca naquela buceta gostosa, chupando com vontade... ela segurava minha cabeça, empurrando ela contra sua buceta... coloquei seu grelinho na minha boca e fiquei brincando com ele entre meus lábios, com a minha língua fazendo todo tipo de movimento, que a deixava louca de tanto tesão, até que ela começou a gozar repetidamente, até amolecer e ficar quase desfalecida, que tive que segurá-la para ela não cair no chão. Ela então ajoelhou-se, me beijou, sentindo o gosto de sua buceta...

- fai l'amore con me nel mio letto...

Ela saiu me puxando pelas mãos até seu quarto. Nos jogamos na cama, nos beijando... voltei a chupar seus seios, desci minha boca chupando sua pele, até seu umbigo... recomecei a chupar aquela mulher gostosa, que merecia uma noite inesquecível... ela tava louca de desejo... na cama, arquejando... ela me beijou e disse com a voz suave:

- una amica mi ha detto che non ha amante migliore del brasiliano. ora credo che sia vero. Ti amo tanto, tanto... Lasciami essere la tua Donna!

Voltei a chupar aquela buceta gostosa, brincando com minha língua no seu grelinho... ela tava louca de desejo, dizia coisas que só o desejo num momento daquele é capaz de fazer uma pessoa dizer... ela tinha orgasmos múltiplos, até pedir pra eu parar, que ela tava sem forças...

Deixei que ela se recuperasse. Eu ainda não tinha gozado e queria gozar dentro daquela buceta, ela em cima de mim, pra que eu pudesse colocar meu dedo naquele cuzinho. ficamos conversando. Ela disse que nunca tinha gozado na vida, a não com seu dedinho, tocando siririca.

- sério? Nem com teu namorado, quando vc engravidou aos 17 anos?

- mas é verdade, amore. Nunca consegui gozar com ele. Ele me batia, me agredia com palavras... eu perdi meu bebê quando tava grávida de 4 meses, por ele ter me batido. Sofri muito, não conseguia confiar mais em nenhum homem, até que conheci vc. Ele fugiu pra suíça com outra mulher. Quando conheci vc, tive a nítida impressão que seria sua mulher. E me apaixonei.

- desculpa, tá? Não queria te fazer lembrar de fatos tão tristes.

Ela me olhou, me beijou, riu e voltamos a nos acariciar. Eu sabia agora que aquela mulher linda, forte, que passou pelo que ela passou, teria que ser minha. Era uma mulher como ela que eu precisava na minha vida.

Ela me puxou pra cima dela. Encaixei a cabeça do meu pau na entrada de sua buceta, que tava muito molhadinha, esfreguei a cabeça pelo seu grelinho. Trocamos de posição, ela ficando em cima de mim. Meu pau encaixou de novo na entrada da sua buceta, ela soltou seu corpo devagar, até meu pau estar todo lá dentro. Ela sentia que meu pau era muito grosso pro seu canal, mas mesmo assim começou a se movimentar, entrando e saindo. Ela tinha um canal vaginal realmente bem apertadinho, mas devido a ela estar bem molhada, depois que ele entrou todo, ele deslizava pelas paredes do seu canal apertadinho. Segurei sua bunda, colocando um dedo no seu cuzinho. ela tirou meu dedo e coloquei de novo. Ela então deixou, quando comecei a massagear seu anelzinho,dela ficou com mais tesão, segurando e fazendo pressão com sua mão sobre no meu dedo no seu anelzinho. Ela tava gostando da sensação, que lhe dava mais tesão. Acelerei os movimentos, terminando por gozar junto com ela, que já tinha tido orgasmos múltiplos. Naquela noite eu comi ela varias vezes. A buceta dela tava inchada de tanta pica Eal arriou seu corpo sobre o meu, ofegante, com o coração disparado, que foi se acalmando aos poucos, até voltar ao normal.

Ela tava visivelmente feliz. Ficamos conversando por mais um pouco até que começou a bater o sono. Já era quase 5 horas da manhã. Fomos dormir abraçadinhos. Acordamos quase 14 horas da tarde. Disse a ela que iria pra casa, me aprontar pra ir tocar a noite. Ela ficou com uma carinha triste.

- pensei que vc fosse ficar aqui comigo. Casa comigo, amore! Eu te amo tanto que vc nem imagina.

- Let, como vc quer casar com alguém que vc mal conhece? Podemos viver juntos pra nos conhecermos, pra depois pensar em casar. Vc quer fazer assim? Outra coisa é que as pessoas iriam pensar que me casei com vc só pra conseguir ficar aqui na Itália e não porque te amo.

- quero sim, amore. Quando vc vem?

- quer ir comigo até a minha casa? Posso começar a trazer minhas coisas já hoje.

Assim, resolvemos morar juntos. Eu me mudei pro apartamento dela de mala e cuia, como se diz. Ela realmente tava muito feliz. Era a primeira vez, desde os 17 anos, que ela pensava em viver com alguém, e estava agora realizando um sonho. Os pais e os irmãos dela acharam bom porque ela era a única que morava mais distante.

Depois de 6 meses, fomos até a vila onde o pai dela tinha uma chácara, pra um almoço de comemoração do aniversário da mãe dela. Quando eles levantaram as taças de champagne pra brindar, eu pedi a palavra, pedi a mão da Let em casamento. Ela ficou surpresa, porque eu havia comprado as alianças e não tinha dito nada a ela. Casamos três meses depois, na igrejinha da vila que ela nasceu, com a celebração realizada pelo irmão dela, que é padre.

Depois que voltamos ao nosso apartamento, eu ainda não tinha esquecido o desejo de comer aquela bunda dela e gozar na sua boca, que era uma promessa que ela tinha me feito se algum dia a gente se casasse. Resolvemos começar a lua de mel que ainda na casa dos pais dela. Mas o ápicefoi quando ela me pediu pra comer seu cuzinho, virgem. Ela me disse que sempre teve tesão em dar seu cuzinho. eu estava em cima dela, ainda com meu pau na sua buceta. Tirei ele de dentro, ela direcionou pro seu anelzinho. Quando meu pau, grosso e grande, foi abrindo caminho rompendo seu anelzinho até entrar todo dentro do seu cuzinho, ela tava em êxtase, gozando como nunca. Ele era apertado demais, piscava me deixando mais louco de tesão.. Fui me mexendo, entrando e saindo, ela também se mexia, até que gozamos juntos, entre beijos loucos e carícias.

- oh, amore, che bello dare il culo.

Já em casa, no sofá da sala, ela começou a tocar a me punhetar, colocando meu pau na sua boca. A princípio ela não tinha muito jeito. Fui direcionando seus movimentos, porque eu sabia o que ela queria fazer. Ela, apesar de nunca ter feito um boquete, logo pegou a manha e chupou meu pau até eu encher sua boca de gala. Ela abriu a boca, me mostrou e depois engoliu tudo.

Nesse dia, já bem tarde, exaustos, satisfeitos, fomos dormir. Quando acordei, ela tava me olhando, rindo, feliz. Seus olhos verdes estavam cheios de lágrimas.

- ti voglio tanto bene... ti amo tanto. sono molto felice con te.

Depois da nossa lua de mel, voltamos às nossas atividades normais. Eu agora já não tocava tanto na noite, tinha um trabalho de estúdio, já que eu lia partituras, acompanhava alguns cantores e músicos brasileiros, muitos desconhecidos no Brasil, por pequenas turnês pela Europa.

A visão da Let cada dia piorava mais e mais, mas isso nunca foi motivo para desistirmos de lutar para termos uma melhor qualidade de vida juntos. Fomos a Roma, consultamos um grande especialista, que realizou uma cirurgia nos seus olhos e a perda de visão dela estacionou. Ela nunca iria ter uma visão 100% perfeita, mas melhou e chegou a 50% num olho e 40% no outro, o que já era uma vitória pra nós dois. Ela tava cada vez mais linda e ficou mais ainda quando antes de 1 ano de casamento, ela me fez uma grande surpresa quando me chamou pra irmos à chácara do pai dela, no dia dos pais, quando então anunciou que estava grávida de 3 meses, que seria o primeiro neto dos pais dela. Eu que já tinha uma filha no Brasil, agora iria ter uma filha italiana.

Existe felicidade maior do que vc ter uma pessoa que satisfaz vc sexualmente, como mulher, amante e namorada e é uma amigona e companheira de todos os momentos? Na cama não temos limites, fazemos de tudo que dá prazer um ao outro. Tudo somente entre eu e ela, sem terceiros.


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Comentários

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Muito bom seu conto. Se for baseado na realidade, felicidades merecidas ao casal.

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