Tudo parecia estar saindo como eu queria: Juliana estava sendo envolvida por Caio e seria questão de tempo até eles transarem. Eu só precisava articular para as coisas saírem nos meus termos e eu poder presenciar o ato.
Quem leu a parte 1 dessa história lembra que a empresa de Caio estava em negociações para contratar nossa agência de Marketing e eu, já querendo que rolasse algo entre ele e minha esposa, deixei este projeto a cargo de Juliana e passei o número de Whatsapp dela para Caio.
As conversas entre os dois pareciam estar indo bem. Quando ela estava com o celular, de vez em quando eu olhava para ela de canto de olho e via, pelo sorrisinho safado, que a coisa estava fluindo.
Uma noite, enquanto ela estava no banho, peguei o celular dela para bisbilhotar as conversas com Caio. Havia muitas mensagens sobre os termos do projeto, prazos, valores, modelos de post nas redes sociais, mas nada pessoal… ou quase. Uma mensagem dele, sem qualquer conexão com as outras, que ela obviamente tinha esquecido de apagar, dizia: “Sério? Nunca, quem é que poderia achar vc gorda? Seu corpo é perfeito, uma deusa”.
Fechei o Whatsapp e abri o Instagram de Juliana, que é perfil fechado. Caio já estava entre os seguidores dela. Passei os dedos pela tela, percorrendo os posts da timeline, e vi que ele tinha curtido várias fotos, principalmente aquelas em que ela aparece de biquíni. Não o culpo: minha mulher é gostosa mesmo.
Quando ela saiu do banho, avisei que eu não poderia comparecer à reunião do dia seguinte. Eu tinha marcado no mesmo restaurante. Nem era necessário encontro pessoal, faltavam poucos pontos a acertar no contrato, mas marquei o almoço pensando não no negócio, mas em Caio e Juliana.
No dia seguinte, ela foi bem mais criteriosa pra escolher a roupa para o almoço com Caio. Em vez das sóbrias calças sociais que costuma usar para trabalhar, saiu de casa com uma saia bem apertada, que permitia vislumbrar o contorno da calcinha, e uma blusa que deixava o colo e ombros à mostra. Um tesão.
Quando ela voltou da reunião-almoço (não demorou muito mais do que demoraria se eu estivesse junto), encontrou algo novo no escritório:: eu tinha recebido um novo sofá.
- Ué, redecorando sem me consultar? - perguntou ela.
- Acho que o nosso espaço merece um sofá melhor. - respondi - E olha só: reclinando aqui, ele fica bem parecido com uma cama de casal… Bom pra gente fazer bastante safadeza depois das seis.
- Ah, é? - ela perguntou, com aquela voz de safada que ela sabe fazer tão bem.
Ela deixou a bolsa no aparador, subiu no sofá e veio para o meu colo, começando a me beijar com vontade. Levantei a saia dela e comecei a acariciá-la, e percebi que ela tinha voltado com a calcinha molhada do almoço com Caio. Não tínhamos compromissos até as 15h, então tirei a calcinha de Juliana e apaguei aquele fogo todo.
Ela adorou o novo sofá. O que ela não viu foi que também instalei uma câmera de vigilância escondida na estante de livros, numa posição privilegiada para filmar o novo sofá e o entorno.
Alguns dias depois, marquei uma nova reunião com Caio, às 18h, na sede da nossa agência. De novo, uma reunião que não precisaria ser presencial, mas seria, e de novo eu não estaria presente. Disse a Juliana que tinha que visitar meus pais, em outra cidade, para ajudá-los com um problema burocrático.
No dia da reunião, esperei minha esposa se vestir de manhã (ela escolheu uma blusa decotada e uma saia soltinha) e, sem que ela visse, corri à gaveta de lingeries para conferir quais eram as intenções dela. Conheço o inventário da gaveta como a palma da minha mão e rapidamente notei que ela havia vestido um conjuntinho preto rendado, de sutiã com abertura pela frente e calcinha fio dental. Essa é minha safadinha! Aquele dia prometia muito.
(CONTINUA)