A diarista - Parte 2
Nessa semana não levei mulheres para casa. Sueli estranhou ver a casa sem bagunça, sem cheiro de perfumes diferentes nem lingerie alheia espalhada pela casa.
Eu a recebi e falei com ela.
- Eu preciso de um favor seu. - Comecei. Preciso ver se você se interessa para um dia a mais nessa semana, no caso amanhã. Eu preciso fazer um jantar romântico para uma pessoa muito especial. Eu só sei fazer coisas do dia a dia. Tem que ser amanhã a noite, te garanto que eu te levo em casa, se ficar muito tarde.
- 'Pessoa muito especial'. Me poupe, chefe! Vocês jovens, ter peito e bunda é o bastante para vocês considerarem uma mulher 'especial'.
Sueli tinha essa mania de falar 'vocês, jovens isso, aquilo'. Eu a repreendia por isso. Para mim, aquela maneira de falar fazia eu parecer mais jovem do que eu era e ela bem mais velha do que era realmente. Mas não adiantava. Ela continuava falando assim.
Eu estava gostando muito dela. Eu, que já tive tantas mulheres, Sueli eu queria tratar como uma dama, se eu tivesse oportunidade com ela.
Ela aceitou com aquele sorriso amarelo de quem finge apoiar, a contragosto. Para melhorar (ou piorar, dependendo do ponto de vista) eu teci elogios a 'convidada' e planejei o que eu compraria, como enfeitar a mesa e planejando onde eu compraria as coisas que eu ia precisar.
No dia seguinte, eu trabalhei somente pela manhã de casa e à tarde fui comprar o que faltava. Sueli chegaria após o almoço e nós estávamos trocando mensagens o tempo todo de como seria a arrumação, o que comprar, o que preparar para jantar. Algumas coisas que eu pedi, como a sobremesa coincidiam com os gostos dela.
- Para uma vagabunda, até que essa tem bom gosto. - ironizou ela, sem papas na língua.
- Que maldade, Sueli. Você verá que ela é especial de verdade.
- Vou ver porra nenhuma, chefe. Vou deixar tudo arrumado e você trate de me levar pra casa antes dela chegar.
Cheguei no fim da tarde, com pressa e ansioso. Pus o vinho para gelar, tomei banho, fiz a barba. Ela estava terminando de fazer o jantar e a decoração da mesa já estava pronta com maestria.
Com as tarefas concluídas, Sueli foi tomar banho para se preparar para voltar pra casa. Eram 19:00 e ela disse:
- Vou embora, nesse horário ainda tem ônibus, você não precisa me levar em casa. E além do mais, a sua 'mulher especial' já deve estar quase chegando.
- Ela já chegou. Disse eu, surpreendendo-a.
Ela ficou toda vermelha, rindo de nervoso e tremendo pela surpresa.
- Eu não lhe disse que essa convidada de hoje era especial?- disse eu.
- Especial, eu? Ela questionou. Eu estou velha e acabada.
Eu a interrompi com um beijo e um abraço forte. Jantamos, conversamos e tomamos vinho. Quando a coisa esquentou, eu a carreguei no colo até a cama, que estava com iluminação fraca, uma deliciosa fragrância no ar, único canto da casa que eu fiz questão de arrumar pessoalmente naquela tarde.
Ela foi tirando minha roupa e eu as dela, mantendo a parte de baixo. Abaixou minha calça e começou a acariciar meu pau sem por a mão, só com a boca. Começou com elegância, percorrendo das bolas até a cabeça com a língua. Pela primeira vez eu via uma mulher tendo prazer ao fazer oral em um homem. Eu pude constatar porque ela acariciava seus seios e começou a apertar com mais força. Sua boca passou a chupar com voracidade, provando que ela estava mesmo há anos sem ver uma pica.
Deitei-a na cama e comecei a tirar sua calça. Ela colocou as duas mãos no rosto de vergonha. Tirei sua calcinha e a xota estava muito peluda.
- Desculpa, vocês jovens não gostam assim, né? É porque estou há tanto tempo sem fazer nada que nem lembro de me depilar. - Explicou ela.
- Nada disso, meu amor. Gosto de você de qualquer jeito. - Falei eu e dei uma lambidinha no clitóris dela para provar que eu não estava com nojo.
Comecei a meter com carinho naquela xota e percebi que estava mais apertado e imaginei que fosse pouca lubrificação, normal em mulheres mais velhas. Eu dava beijos no pescoço, mas louco para dar chupões, mas eu tinha de me conter para não deixar marcas, por razões óbvias. Ficamos de ladinho e eu ao mesmo tempo acariciava seus seios pequenos que cabiam inteiros nas minhas mãos. Ela apertava firme o travesseiro e gemia baixinho, ela não era de fazer escândalo.
Eu tirei meu pau e direcione ao chão, pra não gozar na boca de uma dama, como eu fazia com as outras que eu conheci. Ela percebendo o que ia acontecer, me agarrou com força e engoliu minha piroca e não deixou vazar uma gota sequer. Deu pra perceber o fluxo de sêmen descendo pela sua garganta.
- Quero fechar meus olhos e sentir seu gosto toda vez que eu estiver triste. - Disse ela, com um sorriso de uma pessoa realizada.
Nos abraçamos e bebemos vinho. Eu me senti totalmente satisfeito, eu não sentia só tesão por ela, tinha amor também, ainda que fosse proibido.
Num dado momento quando meu pau estava perto da luz, vi que tinha pequenas manchas de sangue.
- Sueli, você está menstruada? - Perguntei.
- Não. - Ela respondeu.
Ela ficou curiosa e olhou para meu pau e riu.
- É porque você tirou minha segunda virgindade. - disse ela. Você nunca ouviu falar que mulher quando fica há muito tempo sem sexo o cabaço forma-se se novo. Pode se orgulhar porque você é um cara de sorte.
Lembrei que eu havia visto na televisão que isso poderia acontecer mesmo, mas eu achei ridículo na época.
Já eram 21:00 e ela me falou.
- Sabe, amor, eu tenho uma vontade, nunca tive coragem de pedir a um homem, com medo de fazerem mal juízo de mim. Mas você é tão carinhoso e compreensivo que acho que...
- O que você quer, minha querida? - perguntei.
- Eu queria que você fizesse atrás. - pediu ela, ainda um pouco constrangida.
- Mas você não tem medo de doer? - perguntei.
- Eu não. Eu duvido que essa será maior que todas as outras dores que eu senti na minha vida.
Meu percorrer de mãos habilidosas nas suas nadegas eram a minha resposta. Ela rapidamente virou-se para o canto da cama, estendendo sua mão até ao criado mudo, na segunda gaveta do lado esquerdo. Ela conhecia muito bem aquela casa como se fosse a dela. Sacou um lubrificante íntimo que a deixava há meses com inveja ao ver quantas vezes eu havia usado com as outras.
Eu passei um dedo, massageando, ela pediu para eu ter cuidado porque ela era virgem de ânus. Eu mudei pra dois e depois três, fazendo a transição bem suave. Ela só percebera que eu já havia enfiado meu cacete quando viu minhas duas mãos apoiadas no seus peitos. Ela dava socos na cama para dissipar as energias que percorriam seu corpo.
Nos abraçamos exaustos e felizes.
Quando olhamos, já eram 22:00. Tomamos um banho e nos arrumamos rapidamente e a levei para casa.
Ao se despedir, a vontade de dar um beijo era imensa, mas tivemos de nos contentar com uma troca de sorrisos que eram uma promessa de um para o outro de que aquela estória não acabaria ali.