GABRIEL NARRANDO
Faz só uma semana que eu perdi meu pai e o amor da minha vida, minha mãe está doente, mas sinceramente não parece, na verdade ela me parece saldável, muito mais saldável que uma pessoa que tem câncer.
Essa foi a pior semana da minha vida, ontem eu fui ao medico com minha mãe e ele falou que a situação dela está cada vez pior, é muito difícil de acreditar nisso, pois todo dia de manhã ela sai para correr e já me falaram que a tarde ela frequenta a academia, como que uma pessoa que está morrendo faz tudo isso.
Não sei o que fazer minha mãe mente, disso eu tenho certeza, mais porque ela faz isso, porque ela inventou essa doença, para me tirar a chance de ir para a faculdade mais concorrida do mundo ou para me afastar do amor da minha vida, acho que é a segunda alternativa, sempre senti que minha mãe não gostava do Ricardo.
Mais ela teve coragem de acabar com meus sonhos, de me afundar nessa tristeza que eu sinto todo dia, por puro preconceito, por pura maldade, por egoísmo e mesquinharias, agora eu não posso fazer nada, uma hora ela vai ter que me falar a verdade, mas por enquanto eu vou fingir que acredito nessa historia de câncer.
Alguns meses se passaram, e agora tenho certeza de que minha mãe está mentindo, pois ela parece cada dia melhor de saúde, mas o medico insiste em falar que ela está cada vez pior, já estou achando isso uma piada, ela já destruiu a minha vida, algo me diz que vai acontecer qualquer coisa hoje.
A tarde minha mãe sai e eu resolvo seguir ela, mesmo já sabendo que ela está indo para a academia, mais eu chamei uma amiga da escola para ir comigo, na verdade a única amiga que tenho aqui Gabi.
Gabi: mais essa mulher é uma safada mesmo, olha ela lá fazendo exercício e dando em cima do professor.
Eu: amiga nunca pensei que iria falar isso um dia, mais eu odeio a minha mãe, ela gosta desse homem, então ele será meu.
Gabi: vai pegar o homem da mãe, só para se vingar, adoro eu faria a mesma coisa, olha que oferecida.
Eu: estou vendo, amiga agora me subiu uma suspeita se ela age assim agora, não deveria ser diferente quando meu pai estava vivo, tenho certeza que ela traia meu pai.
Gabi: Gabriel se você conseguir provar isso.
Eu: amiga não vai adiantar de nada, meu pai está morto e eu me sinto do mesmo jeito.
Gabi: não meu amigo, você é a única pessoa que me tolera, eu sei que você está triste mais não fale em morte.
Eu: claro você está certa, vamos falar em vingança, assim que minha mãe sair dessa academia, eu entro e faço a minha matricula.
Gabi: também vou fazer, não vou deixar você sozinho nessa jornada.
Eu estou tão focado na minha mãe que nem percebo um homem que se aproxima de nós.
Homem: os dois venham comigo por favor, não vou fazer mal a vocês, só quero lhes falar.
Nós fomos atrás do homem, eu senti muita confiança naquela voz, na verdade tenho certeza que eu conheço essa voz, mais não me lembro de onde. Poucos minutos depois chegamos numa casa, que fica num lugar deserto.
A casa está muito escura, mais eu consigo ver uma pessoa sentada numa cadeira, eu sinto um sensação familiar, eu sinto como se alguém que eu amo está naquela cadeira.
Eu: quem são vocês e o que querem.
Depois que falei isso a luz se acendeu e eu não acreditei em quem está sentado na minha frente.
Eu: mais você morreu.
Alberto: não meu filho, tentaram mais não conseguiram, faz tempo já que eu queria te encontrar, mais você vive junto com a cobra de sua mãe.
Eu: como vocês escaparam com vida daquele avião.
Alberto: meu filho nós nem entramos no avião.
Eu: então vocês já sabiam que tinha gente tentando matar vocês na época.
Alberto: nos não, mas duas pessoas sabiam e eles agiram, como se nada estivesse acontecendo, como agem até hoje.
Eu: de quem vocês estão falando.
Alberto: Franco Colucci e Ricardo sempre souberam dos planos de Alma Rey em relação a nossa morte.
Eu: mais porque ele nunca me falou, mais e minha mãe como que entra nessa historia.
Alberto: ela e Alma sempre conspiraram para separar vocês dois, mais como sempre ele sabia, mas para nosso desespero ele também acreditou na historia do câncer.
Eu: meu pai como eu senti sua falta, agora uma parte da minha felicidade voltou.
Alberto: e logo você será feliz por completo de novo, logo nós todos poderemos voltar a convier em sociedade.
Eu: como assim.
Alberto: nós só estamos esperando Alma Rey ser processada e as provas serem suficientes.
Eu: hoje eu vou dormir plenamente feliz, minha vida pode voltar ao normal a qualquer momento.
Alberto: isso meu filho, logo você vai voltar para o Elite Way, e sua amiga vai junto.
Gabi: eu serio.
Alberto: claro você não deixou meu filho sozinho por nenhum momento nesses meses.
ESSE CAPITULO É UM POUCO MAIS CURTO, MAIS ESPERO QUE QUEM LER GOSTE, LEMBRE DE SEMPRE DEIXAR UM COMENTARIO E AS ESTRELAS.