Iniciando a putinha de Fortaleza

Um conto erótico de Old Man
Categoria: Heterossexual
Data: 22/11/2020 21:16:45

Sei que o casamento é uma coisa complicada tanto para homens quanto para mulheres. E como homem posso dizer que se você quer ficar sem sexo, basta casar. Comigo foi assim, especialmente quando os filhos vieram. Basta dizer que minha mulher, para “facilitar as coisas”, colocava as crianças em nossa cama para elas dormirem.

_ É só até elas dormirem? - ela dizia. _ Quando elas dormirem você leva elas para a cama delas.

Não cai nessa, cara! Maior lorota! Ocorre que até as crianças dormirem ela dormia antes e aí não adiantava bolinar a madame porque tudo que você ganhava era um “sai pra lá, não está vendo que estou dormindo?”

E quando fazia frio, então? Ai, Deus. Que miséria!

Justo naquela época que é uma delícia uma transa quente, em baixo das cobertas, ela se enrolava no cobertor por cima e por baixo, totalmente blindada, e para você chegar nela era preciso dar uma de arqueólogo, puxando, cavando, retirando entulho, tudo para levar um “pára que sua mão está fria!” quando você chegava perto do tesouro.

Então, quando você perde o sexo, o que você faz? Você vai atrás. E sabe quem é a melhor companheira de um homem depois do cachorro? A puta. Especialmente para sujeitos como eu, de 1,68 de altura e carecas, que não são exatamente ricos e vivem de trabalho duro. Olha, de nada adianta você ser inteligente, charmoso, espirituoso, saber contar piadas e até escrever bem, porque na hora que você chega numa mulher, com essas minhas “qualificações”, só acontece uma coisa: ela ri.

Elas não sabem que você é um cara agradável, toma banho todo dia, tem bom hálito, investe muito nas preliminares, aprende a fazer massagem, adapta sua pegada ao humor da donzela e ainda é capaz de dar duas ou três mesmo depois dos 60. De nada adianta. Tudo que resta é a puta.

Esta história aconteceu em 2010, em uma viagem que fiz a Fortaleza, para um evento de uma associação que contratava meus serviços de jornalista. Tinha uns 3 meses que eu não conseguia nada em casa e estava sem tempo para procurar as mulheres perdidas, justamente aquelas mais procuradas. Peguei um voo de São Paulo para Fortaleza saindo de Congonhas. Já no check-in, uma morena linda, com uma blusinha menor do que o manequim dela, exibia um decote arrasador para sujeitos em elevado grau de carência como eu. Ainda por cima tinha uma calça de lycra também justa, que evidenciava um rabo dos sonhos e parecia prestes a arrebentar.

_ Deus, se você existe, faz a calça dela arrebentar agora, bem na minha frente. - pedi olhando para o teto do aeroporto.

Nada!

Claro que Deus existe e a prova disso é que ele não atende pedidos canalhas como esse. Então olhei para cima e pensei:

“Deus, que mal eu fiz para você colocar esse satanás bem na minha frente?”, pensei, empurrando o pinto para o lado para ele não ficar armando a barraca na calça social bege que eu vestia.

Cheguei em Fortaleza e peguei um táxi para o hotel. Eu tinha uma hora e meia para chegar, tomar banho, me arrumar e ir para o jantar do evento que seria em um buffet chique perto da praia. Eu não ia fazer nada especial, apenas acompanhar o presidente da associação que faria um discurso que eu já havia escrito e mandado para ele por e-mail. Um discurso maravilhoso! Sempre que ele lia um dos meus discursos em um evento, a mulherada ia toda rodeá-lo para dizer:

“Nossa, que discurso lindo Ademar! De onde vem toda a inspiração?”

E o sacana apenas respondia: “É um dom, é um dom!”

Sei que ele levou muita mulher para a cama por causa dos meus discursos e eu nunca conseguia nada com o meu lero que, quando se tratava de mulher, era bem ruim. Um dia conheci uma gata em uma balada para a turma de 45+, faz tempo isso, e tudo que eu consegui dizer foi: “Oi, você tem namorado?”

Então, do nada, repentinamente, eis que Deus se lembrou deste humilde baixinho careca, com um pinto insaciável. Dentro do táxi, a caminho do hotel, o motorista me olhou pelo retrovisor e perguntou:

_ Você é de São Paulo?

Sim, eu era.

Começamos a conversar e ele me vem com esta:

_ Eu tenho uma amiga, uma vizinha, que está se separando do marido porque o cara é um bêbado que só bate nela. Ainda bem que eles não têm filhos. E como ela precisa de grana, decidiu que vai fazer uns programas até ajeitar as coisas. Ela não é puta, só precisa de algum dinheiro. Você não estaria interessado em fazer um programinha com ela? Levo ela até seu hotel.

Imagina a situação: você está no deserto, numa seca desgraçada, no meio de uma tempestade de areia, com a boca seca, e surge um cara num camelo e pergunta se você não quer água boa, fresca e gostosa.

Só que aí uma voz na minha mente me disse:

“Cai fora que é um bagulhão!”

Será que era Deus falando comigo? É sempre assim. Não sou um cara de sorte então a chance de que a mulher fosse mesmo um bagulhão era grande. Pensei por um momento e respondi:

_ Agora eu não posso, pois vou a um jantar e não sei até que horas isso vai.

_ E depois, vai fazer o quê? Levo ela até seu hotel e ela espera você voltar, hein? Que acha? O hotel onde você vai ficar é muito amigo das meninas de programa, ela pode esperar no sofá da recepção numa boa. Ela me disse que não queria nenhum babaca e você parece um cara legal.

“Cara legal”, repeti mentalmente. Eu era? Acho que sim. Certamente não ia bater nela. Só uns tapinhas na bunda. Ah, para! Olhei para o sujeito por alguns segundos antes de dizer:

_ Ela é feia, não é? Confessa! É um bagulhão, um monstro, tem três olhos e o nariz é invertido, fala a verdade! É traveco?

O taxista só não rolou de tanto rir porque estava dirigindo.

_ Que maluco! A Fátima é uma graça! Mulher, mulherão, altona, magrinha, peitinhos de menina, uma bunda maravilhosa, tem buceta, não tem pinto, cabelos cacheadinhos, uma cabeleira, lindeza, mó Deusa, cara!

“Fátima?”, pensei. “Mó Deusa?”

Que puta que você conhece que se chama Fátima? Eu conheço muitas putas, mas nunca transei com uma que se chamasse Fátima. Tem a Marcinha, a Duda, a Fê, a Graciele, a Gisele, a Bianca, a Satiko, a Lia, um monte, mas Fátima?

_ Você já comeu? - perguntei e ele riu.

_ Não cara, ela é vizinha e se minha mulher me pega com ela ou qualquer outra eu não vou morrer não, vou ficar sem pinto e isso, olha, isso eu não quero, gosto do meu pinto. - ele respondeu, sem conter um calafrio.

Penso um pouco na oferta dele e decido.

_ Olha, vamos fazer um trato? Você leva ela no hotel e ela me espera na recepção. Na hora em que eu chegar, eu avalio. Se for feia, dispenso na hora. Pode ser assim?

Ele riu e disse:

_ Fechado! Você vai ficar louco para comer ela. Só tem uma coisa, cara. Você vai ser o primeiro programa dela, então vai ter que ir com jeito. Para falar a verdade ela pode até dar para trás, entendeu?

_ Dar para trás? Como assim, cara? Eu sou péssimo de cantada. Se eu tiver que cantar ela é mais provável que ela pule pela janela do hotel.

Ele riu e logo chegamos ao hotel. Tomei banho e decidi adiar a masturbação porque havia, afinal, alguma chance do meu amigo do andar de baixo se dar bem naquela noite. Fui para o evento e lá estava o Ademar, cercado pela mulher e por uma porção de gerentes e diretoras de RH que iam nos eventos que ele promovia.

“Logo ele vai ler meu discurso e a mulherada vai se derreter!”, pensei.

O tempo se arrastava devagar e eu só pensando na Fátima. Cheguei até a imaginá-la, um mulherão, alta, peituda, bunduda, mas tudo que me vinha à memória era aquela morena do saguão do aeroporto, com a roupa querendo explodir em seu corpo.

O evento terminou e o Ademar foi um sucesso. Acenei para ele enquanto saía, dizendo que tinha pressa, pois ia a um jantar com jornalistas de Fortaleza. Mentira! Ia dizer o quê? Que ia comer a Fátima?

Cheguei no hotel e subi a escadaria. O hotel tinha aquelas portas que abrem com cartão magnético então eu não precisava pegar a chave na recepção. Ainda assim o sujeito que estava lá naquela hora acenou para mim e me chamou.

_ Tem uma moça que está esperando o senhor ali no sofá da recepção. - ele disse.

Olhei para o sofá da recepção e só vi uma cabeleira enorme. Ela estava de costas para mim. Não dava para dizer se era bonita ou gostosa. Eu estava nervoso e resolvi apelar. Perguntei para o sujeito do hotel:

_ Você a viu? Ela é bonita?

Ele riu e respondeu:

_ Não sei se temos o mesmo gosto, senhor, mas para os meus padrões e o meu gosto ela é bem interessante.

“Bem interessante?”, pensei.

_ E eu posso levá-la até o meu quarto?

_ Sim, claro! Ela pode até passar a noite com o senhor, sem nenhum custo adicional.

Agradeci e comecei a caminhar até a Fátima. “Bem interessante”, o cara tinha dito. Eu conheço os homens. Quando um homem diz que a mulher é “interessante”, é porque ela é mais ou menos. Só que, veja bem, meu amigo, minha amiga, você que é humano como eu, para um sujeito no limiar do desespero, sem pegar a esposa e mulher nenhuma há 3 longos meses, o “interessante” vira “mó Deusa!”, entendeu?

Cheguei perto dela por trás e perguntei: _ Fátima?

Ela se virou, me olhou e sorriu. E eu senti o pinto levantando acelerado na hora! Meu amiguinho do andar de baixo aprovou a Fátima 100%. Ela era uma graça! Um rosto meigo, suave, sobrancelhas pequenas, bem produzidas, pele linda, morena, sem manchas, nariz pequeno e olhos castanhos escuros, tudo isso emoldurado por uma cabeleira enorme, com cabelos cacheadinhos, que caiam por seus ombros até quase a bunda. Não tinha muitos seios e era alta, com um traseiro que, mesmo sem vê-lo, dava para sentir sua presença maravilhosa e explosiva. Ela sorriu e perguntou:

_ Fábio?

_ Eu mesmo!

Claro que meu nome não é Fábio, cara! Inventei na hora para o motorista do táxi e avisei na portaria que alguém poderia aparecer perguntando por Fábio, então era para deixar me esperar.

_ Vamos subir?

Ela sorriu e tomou a minha frente, rumo ao elevador. Meus amigos, vou contar! O rabo da Fátima era merecedor de um Prêmio Nobel. Redondo, pronunciado, que se movia de um lado a outro quando ela andava como se disse: “Me segue!”

Eu fui atrás. Como o elevador tinha câmera evitei agarrá-la ali mesmo. Ela era mais alta que eu comecei a olhar o modo como se vestia. Ela olhava para cima, para aquele lugar onde aparecem os números dos andares. Eu estava no sétimo andar. E o elevador era lento.

Vou começar pelos pés. Ela usava sapatos com saltos não muito altos, típicos de mulher casada. Usava uma meia calça e uma saia azul marinho tipo tubinho, que encobria os joelhos e deixava a bunda dela bem marcada. Era impossível ver uma marquinha ali então podia ser que ela estivesse usando apenas a meia calça. Ela usava uma camiseta branca, com mangas até perto dos cotovelos, que era justa e marcava bem o sutiã branco e bojudo, que dava a ela a aparência de ter mais seios do que tinha. Conheço os truques femininos.

Olho toda a roupa dela e depois para o rosto dela e notei que ela tinha uma expressão preocupada. Com certeza absoluta aquela era uma roupa recatada, para um encontro com um provável namorada, nunca uma roupa de puta.

_ Tudo bem com você? - perguntei.

_ Tudo. - ela disse e nada mais.

A cara dela, o jeito dela, sua expressão cansada e frustrada, fizeram com que meu amigo do andar de baixo se recolhesse. Ele parecia antecipar que a Fátima, que havia planejado fazer alguns programas para ganhar algum dinheiro, ia dar em nada.

Entramos no quarto, acendi as luzes e ela se sentou em uma poltrona no que parecia ser uma pequena sala de estar, com uma mesa e duas cadeiras. Tirei meu paletó e o pendurei numa das cadeiras. Chequei os bolsos do paletó e senti ali o pacote com as camisinhas e o gel KY que eu havia comprado em uma farmácia antes de voltar para o hotel. Por que o gel KY? Uma vez comi uma putinha do Café Photo que era uma delícia e uma ótima professora. E ela me disse:

“Os homens acham que só por ficar molhada a mulher está pronta para ser comida e às vezes não está. Quando você mete vai doer e ela vai ficar com aquela dor na memória. E aí a sua imagem na transa vai para o ralo. Usa KY!”

_ Quer tomar um banho? - perguntei.

_ Tomei banho antes de sair de casa. - ela respondeu sem sequer me olhar.

Pensei em dizer que também havia tomado banho e decidi tomar banho para dar um tempo a ela. Minha esperança, grande esperança, era encontrá-la nua, peladinha, quando eu saísse do banho.

Tomei um banho rápido e quando eu ia sair sem nenhuma roupa, resolvi ser prudente e vesti a cueca box que eu usava. Saí para a pequena sala do apartamento e surpresa! Lá estava ela sentada na mesma poltrona, totalmente vestida, olhando para a mesa.

“Puta que pariu!”, pensei. “Por que essas coisas só acontecem comigo?”

_ Oi, tudo bem? - perguntei.

_ Não sei se está tudo bem. - ela disse. _ Não sei se quero fazer isso.

Eu evitei rir. Fiquei angustiado. E se eu tivesse a cara do Brad Pitt, ela ia dizer aquilo? E seu eu fosse como o Russel Crowe, o Gladiador, altão, bonitão, belezão, ela ia ficar pensando se queria ou não dar para mim e ainda receber? Ah, o preço que combinamos era de 300,00 reais e olha, vou dizer, era uma puta grana na época!

_ Olha, eu jamais iria te obrigar a fazer nada que você não quisesse. - disse eu e aquilo me deixou abismado comigo mesmo. Nossa! Que frase linda! _ Se não quiser transar comigo, pode ficar tranquila, não vai me incomodar, não vou me zangar, jamais brigaria com você.

Ela olhou para mim e depois para os próprios sapatos e nada disse.

“Deus, e agora? O que faço? Chamo a portaria e peço para levarem ela embora?”, pensei, angustiado. O que fazer? A mulher havia entalado naquela poltrona e resolveu repensar sua vida naquele momento.

_ Qual é o problema? O sujeito do táxi me falou do seu marido e da sua decisão de começar uma nova vida fazendo alguns programas. Achei que isso já estava decidido em sua cabeça. - eu disse.

E nossa! Uau! Outra frase linda! Digna de Oscar.

_ Eu decidi sim! Só que agora me bateu uma dúvida.

_ Eu entendo, moça. Não sou exatamente assim um cara bonito, galã, boa pinta, essas coisas. - respondi.

_ Não! Não é isso! Você é um cara legal, interessante, só que não sei, me bateu uma dúvida.

Interessante? Quase ri.

_ Olha, deixa eu te dizer uma coisa. - disse olhando para meu celular. _ Já são quase meia-noite e amanhã tenho que levantar às 6h30 para tomar café e ir pegar um voo para São Paulo. Se você está na dúvida não quero te impor nada, está bem? Detestaria fazer sexo com alguém que tem medo ou raiva ou nojo de mim. Então, vamos fazer assim. Não precisa fazer nada, pode ir embora. Eu te dou 100,00 para você pegar um táxi e comer alguma coisa e você não precisa dormir comigo. - eu disse e pude notar angústia no rosto dela.

_ Não tenho nojo de você, já disse, você é um cara simpático. Me lembra até meu pai. - ela disse e senti uma pontada de dor no meu amigo do andar de baixo. _ Desculpa! Não quis dizer isso, eu falei, na aparência, no jeito de falar, essas coisas, você não é meu pai.

“Vai lá e mete um beijo na boca dela!”, disse uma voz em minha mente e mesmo assim eu não faria aquilo nem morto porque se ela começasse a gritar dizendo que eu a estava atacando eu ia arrumar uma confusão desgraçada no Ceará, uma terra de gente de pavio curto.

_ Certo, agora você ferrou tudo.- eu disse. _ Pode ir, vai! - disse e peguei uma nota de cem reais na carteira.

_ Não quero seu dinheiro. - ela disse. _ Pode me deixar pensar um pouco? Só um pouco?

Eu fiz um sinal afirmativo com a cabeça, vesti minha calça e camisa e sapatos sem as meias, coloquei a carteira e o celular no bolso e deixei a nota de 100,00 sobre a mesa diante dela.

_ Eu vou descer até o bar, tomar uma vodka e volto em meia-hora, está bem? - eu disse e ela acenou afirmativamente com a cabeça. _ Se quiser pegar este dinheiro e ir embora, sem problemas também.

Saí do quarto e desci até o bar. O sujeito que estava atendendo naquela hora me olhou com um sorriso idiota no rosto.

_ Já? - perguntou ele.

_ Como já?

_ Não deu conta do mulherão? - perguntou e riu.

_ Me dá uma vodka, vai. - eu pedi, achando o cara um abusado. _ Ela está decidindo se vai dar pra mim.

O cara riu antes de dizer: _ Cara, vou te dar uma dica preciosa e de graça! Mulher cearense é assim. Você tem que mostrar que quer ela, quer comer ela, que ela é tudo para você, que é a única, o céu da sua vida, entende? Chega perto, vai agarrando, diz que é linda, diz que é um encanto, já vai alisando as coxas, a bunda, os peitos e quando você menos espera o vulcão explode. - disse ele fazendo os gestos de quem estava atacando uma gostosa.

Eu ri. O sujeito não era mau, afinal. Só que eu não estava a fim de ir parar em uma cadeia cearense só porque uma mulher não havia decidido se queria ser puta e dar para mim por

300,00.

_ Mesmo uma puta? - eu perguntei.

_ Puta? Ei! Olha! Não! Amigo, não diga isso! Ela? Aquele avião não é puta não, meu amigo! Eu já vi um milhão de putas sentadas lá onde ela estava sentada e posso te garantir que ela não é não. - disse ele se aproximando de mim para continuar: _ Fiquei olhando para aquela gostosa por uma hora antes de você chegar e olha, ela não me olhou uma única vez. Não é puta, amigo!

_ Pois é. - eu disse e comecei a beber a vodka de olho no relógio do bar.

Pedi outra vodka.

E uma terceira.

Quando deu meia-hora paguei o sujeito e voltei para o elevador.

_ Agora vai! - disse o sujeito do bar e eu ri.

Quando cheguei no quarto descobri que havia deixado meu cartão magnético dentro do apartamento e precisei tocar a campainha.

_ Sou eu! - eu disse. _ Esqueci meu cartão aí.

Nada. Silêncio.

Toquei novamente.

Silêncio.

“Ferrou!”, pensei.

Ia ter que voltar à recepção e pegar outro cartão sem saber se ela havia ido embora ou pulando pela janela de um quarto no sétimo andar.

Então a porta se abriu.

E olha, meu amigo, minha amiga, lindos amigos do Casa dos Contos, foi como se a porta do paraíso das mulheres lindas tivesse se aberto para mim. Eu! O baixinho careca, na seca há 3 meses, finalmente estava recebendo um presente divino. Fátima estava ali parada, com as mãos na porta, me olhando com os seios de fora, apenas de calcinha branca e os sapatos com saltos de mulher casada. Em seu olhar era possível ler: “Me come, seu inútil!”

Meu parceiro inseparável do andar de baixo foi de zero a 100 em 1 segundo.

Entrei, agarrei ela e comecei a beijar seu pescoço, suas bochechas e sua boca sem batom.

_ Você me perdoa? - ela disse.

Não respondi. Em vez de responder eu disse:

_ Você é linda! A mulher mais linda que conheci! Você é um tesão, uma gostosa maravilhosa e charmosa. Vem cá, doçura!

Ela se arrepiou e eu comecei a beijar seus seios e a chupar não os biquinhos, mas em volta, nas proximidades. Anota aí, cara! Esse é um truque que eu aprendi com aquela mesma puta linda do Café Photo. Ela me disse que os homens pecavam por que iam direto ao ponto e jamais deveriam ir direto ao ponto. Deveriam rodear, beijar e chupar as proximidades, observar a mulher e quando os gemidos começassem aí sim liberar a tropa de choque e ir para cima.

_ Sua cearense gostosa, putinha deliciosa, que fêmea linda! - eu disse.

Ela começou a gemer rápido e então ataquei o bico de seus seios pequenos, que cabiam inteiros na minha boca. Ela bamboleou, fechou a porta que estava aberta e se afastou de mim, me puxando para o quarto. Fui tirando a camisa, a calça e quando chegamos eu já estava só de cuecas.

Ela se deitou e me olhou. Estava esticada ao longo da cama, com as pernas juntas, como se estivesse em um médico para um exame clínico. Voltei a atacar o pescoço dela, beijando, sugando suavemente para não deixar marcas, e descendo bem devagar rumo aos seios.

_ Sua vadia putinha, gostosa da cara linda e peitinhos doces!

“Se ela abrir as pernas eu mergulho ainda mais!”, pensei.

Enquanto chupava seus seios e beijava sua barriga notei as pernas se abrindo suavemente como em um convite para a felicidade.

“É bingo!”, pensei.

_ Você é um tesão de mulher, uma delicia encantadora, uma gostosa sem igual!

Voltei a chupar seus seios e acariciei sua bucetinha suavemente, enfiando um dedo e acariciando ao redor.

“Não vá direito ao ponto!” eu ouvia a puta do Café Photo me dizendo.

Fátima já gemia alto e estava bastante molhada quando eu abandonei a técnica “ginecologista”, de enfiar o dedo, e mergulhei de boca naquela bucetinha celestial, perfumada e pequena para a cavalona que ela era.

_ Que delícia, gata! - eu disse baixinho. _ Fá, você é maravilhosa!

Fá? Que truque baixo, cara! Chamar ela assim! Mas isso também aprendi com a putinha do Café Photo, que me disse que eu precisava mostrar intimidade com a mulher para comer ela com mais facilidade.

Ela deu um grito e eu pude ouvi-la dizer: _ Ai, seu gostoso! Mostra pro corno como se faz!

Por um momento meu sangue gelou! Levantei o rosto e olhei em volta, achando mesmo que o marido dela estava por ali, pronto para me esfaquear com um facão cearense de metro e meio.

Ela me olhou e riu alto antes de dizer.

_ Só pensei no meu marido, ele não está aqui, seu besta! - disse ela e gargalhou, abrindo ainda mais as pernas.

Voltei a mergulhar na xoxota dela e belisquei sua bunda, ouvindo-a gritar.

_ Seu marido é um trouxa, um burro, merece todo corno que ganhar de você, linda. Você é a coisa mais linda e deliciosa que eu já comi na vida! Que besta que ele é! - eu disse e ela suspirou profundamente, gemendo e estremecendo com o gozo que tomou conta de todo o seu corpo, sacudindo-a e fazendo-a gritar.

Continuei alisando sua xoxota, seus peitos e os lados de suas coxas e beijei seus lábios sem colocar a língua.

_ Me come, vai! - eu a ouvi dizer.

Corri para a sala atrás do pacote de camisinha e a bisnaga de KY e voltei em 1 segundo e meio. Recorde! Ela tinha se virado na cama, deixando a mostra aquela bunda extraordinária, digna de uma escultura, Prêmio Nobel das Bundas, que agora eu via em 3D ao vivo e a cores sem óculos colorido.

Beijei seu pescoço enquanto dizia: _ Sua putinha gostosa, que rabo do céu você tem, minha linda!

Ela riu suavemente e rebolou um pouco sem dizer nada.

Coloquei a camisinha sem deixar de acariciá-la nas coxas, na xoxota e na bunda, inclusive passando suavemente pelo cuzinho que parecia nunca ter levado pau. Passei KY no meu pau, com a camisinha, para tornar a penetração mais suave.

Fui descendo sobre ela, beijando suas costas e posicionando meu pau em sua xoxota por trás. Quando meu amigo do andar de baixo estava prestes a entrar nela, todo feliz e durão, dei uma mordida de leve no pescoço dela e meti fundo enquanto dizia: _ Que mulher mais linda você é, Fá! Você é uma mulher maravilhosa, gostosa, uma putinha linda que merece a melhor pica do mundo!

_ A sua! - ela disse.

Mais um conselho da putinha do Café Photo.

Quando estiver metendo não fique só metendo. Isso é coisa de cara limitado. A mulher é água. O homem é fogo. Você precisa esquentar a água para ela fever. E se bobear a água vai apagar você rapidinho. Então eu comecei a penetrá-la suavemente, enfiando as mãos em baixo de seu corpo e agarrando seu seio direito e bolinando o biquinho duro. Ela até levantou um pouco o tórax para que eu pudesse agarrá-la mais facilmente. Com a boca eu beijava seu pescoço, ombros e partes das costas, sem parar de meter suavemente, sentindo ela rebolando e jogando a xoxota contra meu pau. Com a outra mão eu alisava a coxa esquerda e vez ou outra apertava sua bunda, o lado esquerdo e o direito, correndo meus dedos para sentir meu pau entrando nela com muita facilidade.

Ela gemeu alto e empurrou a bunda em minha direção para se espetar ainda mais fundo em meu pau.

_ Estou gozando de novo, seu filho da puta! - ela disse alto.

Filho da puta? Na hora me lembrei de mais uma lição da putinha do Café Photo. Quando você é um bom aluno, você aprende muita coisa com as putas. E ela me disse, certa vez, depois de me xingar enquanto eu a comia: “Se a mulher te xinga enquanto está gozando, cara, chegou a hora de você jogar bruto com ela. Agarra ela pelos cabelos, bate na cara dela, soca o pau, aperta ela, xinga ela, e aí a doida vai gozar que nem uma cachoeira!”

Joguei o peso do meu corpo sobre Fátima, enfiei fundo meu pau e mordi seu pescoço de leve: _ Sua puta vagabunda! Rebola essa bunda, vadia gostosa!

Dei um tapa de leve na bunda dela porque eu não queria que ela achasse que eu era como o marido abusivo dela. Então escuto ela dizer: _ Bate, seu viado frouxo, é assim que você bate, seu baitolo! Bate que nem homem!

Olha, sem querer ela abriu as portas do monstro trepador que habita minha alma. Tirei a mão do peito dela, juntei o cabelão dela, puxei para trás e dei três tapas no rosto dela com força. Ela gemeu alto enquanto sorria. Larguei o cabelo dela, tirei o pau da buceta e entrei no cu dela com força e autoridade. Ela gritou e gemeu alto, empurrando a bunda em minha direção e deixando-a assim, espetada no meu pau, enquanto começava a rebolar suavemente, provavelmente se acostumando com o cacete nas entranhas.

-_ Sua vagabunda deliciosa, fêmea vadia, putinha atrevida! Vou acabar com você sua piranha! - eu dizia no ouvido dela, enquanto metia e metia e metia.

_ Me bate, desgraçado, me bate!

Belisquei a bunda dela, segurei as ancas dela com força e meti ainda mais fundo, voltando a puxar os cabelos dela, beijar sua boca e dar tapas em sua face, que já estava vermelha.

“Vai devagar!”, pensei.

Ela começou a gemer e tremer e a espetar a bunda em meu pau, fazendo força para que eu fosse fundo, o mais fundo possível. Então, de repente, ela parou completamente de fazer o que fazia e tombou para o lado, como uma máquina que desliga.

“Não entre em pânico!”, pensei.

Coloquei a mão direita em seu pescoço e senti a pulsação de seu coração, forte e vibrante. Virei-a devagar e coloquei o ouvido em seu peito e seu coração batia acelerado e ritmado, como o de uma menina.

“A putinha desmaiou”, pensei.

_ Ah não, não senhora, não gozei ainda. - eu disse.

Meu pau estava explodindo.

Virei a Fátima completamente para a frente. Fui até o banheiro, peguei papel higiênico e tirei a camisinha que eu usara para comer a bunda dela. Limpei o líquido acumulado em meu pau e coloquei outra camisinha, voltando a untá-la com KY. Abri as pernas dela e entrei na buceta dela mesmo com ela desmaiada.

_ Desmaiada ou não vai levar pau assim mesmo. - eu disse.

Comecei a meter devagar, enquanto chupava os peitos dela, beijava seu pescoço e dizia ao seu ouvido: _ Acorda sua vadia, acorda putinha, vou molhar sua buceta sua vagabunda gostosa, vai sua puta, acorda, vou meter até acabar com sua xana, sua vadia gostosa!

Gozei como não gozava há muito tempo. Havia tanta porra na camisinha que quase a perdi dentro dela. Puxei a camisinha na última hora, antes dela sair totalmente do meu pau. Usei o papel higiênico para me limpar e me deitei ao lado dela, tentando voltar a respirar normalmente.

Fui ao banheiro, tomei outro banho e quando saí lá estava a Fátima, ainda deitada, dormindo com as pernas abertas, com um meio sorriso no rosto. Ela era bonita de fato. Embora cavalona, tudo em seu corpo estava no lugar certo. Uma delícia de mulher. Era incompreensível como havia um sujeito que podia comer essa coisa linda todos os dias e preferia bater nela e frustrá-la e levá-la a odiá-lo. Há homens estúpidos demais neste mundo!

Ouvi uma vibração de celular e eu estava certo de que não era o meu, pois o meu não vibrava, tocava. E eu já havia ligado para mulher ao sair do evento, dizendo que ia para o hotel dormir.

Fui até a sala e vi a bolsa dela sobre a mesa. Abria-a e lá estava o celular dela vibrando. Dava para ler: “Benhê”. Seria o corno? Deixei o celular na bolsa dela e voltei para o quarto. Ela ainda dormia.

Vê-la assim, dormindo tão serenamente, me deixou feliz por aquela noite. Apaguei a luz, cobri-a e me deitei ao lado dela, agarrando seu peito e sentindo o cheiro de sua nuca. Ela se moveu, tossiu suavemente e perguntou: _ Que horas são?

_ Duas horas da manhã. - respondi.

Achei que ela ia sair correndo.

_ Quem é benhê? - perguntei e ela riu.

_ Meu celular vibrou?

_ Sim, vibrou, fui lá ver.

_ É o corno. - disse ela com desprezo. _ Decidi que vou me separar dele mesmo!

Acariciei o pescoço dela enquanto perguntava: _ Que horas você decidiu isso?

Ela riu: _ Quando você estava comendo minha bunda e eu gozando que nem uma louca. - ela disse, rindo e se virando para mim. _ Eu gozei mais aqui hoje com você do que nos dois anos de casamento com meu marido. Ah, chega, né?

_ Não é melhor você ir? Ele já ligou. - eu disse.

Ela riu e procurou meu pau embaixo do lençol.

_ Isto aqui demora para subir de novo? Eu quero mais!

Meu amigo do andar de baixo não me decepcionou. Em pouco minutos eu estava comendo ela de novo, no escuro, metendo, chupando seus peitos e beijando-a como se ela fosse a minha mulher no início de nosso casamento. No dia seguinte tomamos café juntos no hotel. Deixei a conta para o Ademar pagar e pegamos o mesmo táxi que me levou antes ao aeroporto para só depois levá-la para sua casa.


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