CONFISSÕES QUE ME ALUCINARAM V - Desfecho

Um conto erótico de Gleison
Categoria: Heterossexual
Data: 25/08/2020 11:59:28
Nota 9.92

CONFISSÕES QUE ME ALUCINARAM V - Desfecho

Esta é a quinta parte. Finalmente chegamos ao desfecho desta história, que certamente não acabou aqui. Os leitores que chegarem agora talvez não entendam bem o que se passa. Sugiro que leiam os relatos anteriores. As partes anteriores podem ser lidas aqui no site, basta clicar sobre o nome do autor.

Naquela tarde, esgotado por todo o processo intenso de informações e tensões, envolvido com revelações que Lanna fizera e que eu jamais poderia imaginar, eu acabei adormecendo e só acordei próximo do anoitecer. Tomei um banho de ducha quente seguida de outra fria para ajudar a despertar. Depois fui à cozinha e preparei um sanduíche de queijo com pernil fatiado, rodelas de tomate e uma folha de alface. Molho picante e algumas salpicadas de orégano. Coloquei no pão de forma integral e esquentei na sanduicheira, para derreter o queijo. Bebi suco de laranja, e depois fiz outro café. Estava comendo com prazer quando me lembrei que ainda tinha que assistir ao vídeo que eu havia gravado do meu encontro com a Marina. Enquanto comia deixei o vídeo passando no celular que apoiei encostado num copo. Foi muito bom rever as cenas que foram captadas de um único ângulo, mas com boa visão do que acontecia sobre o sofá e a poltrona da minha sala. Marina era realmente uma delícia de mulher, uma parceira sexual incrível, e de certa forma eu me senti orgulhoso de minha atuação. Fora um sexo muito bom. Aí, me passou pela cabeça a ideia de que apenas por aquela conquista já tinha valido a crise vivenciada. Marina é uma mulher que muitos homens sonham em conquistar. Mas essa ideia de que tinha compensado não era verdade. Nada compensava o caos em que eu me encontrava. Descobri que meu casamento com a mulher que eu amava era uma grande encenação e estava desmoronando ou destruído. Os anos de alegria e satisfação, de lutas e conquistas juntos estavam transformados em escombros, sucata. Porque era uma história onde o que foi feito escondido desmerecia os atos de uma pessoa que só existira na fachada. Por trás a realidade parecia outra. Parei para pensar qual realidade era aquela? Tentei rever a história aparentemente verídica de Lanna que ela havia revelado e pedido sigilo. Um drama onde tinha essa relação incestuosa com o pai, uma menina iniciada no sexo ainda na infância e puberdade, que assistia os pais tendo relações sexuais e descobriu o sexo de uma forma totalmente imponderável e fora de hora. Certamente ela não teve infância normal. Somando-se a isso, o acidente que mata o pai onde ela tem participação e sente culpa, o trauma da adolescente que se sente culpada, a solidão de perder tanto o pai como o “mestre” de seu aprendizado sexual. Manter tudo isso em segredo. A partir disso uma dupla personalidade se forma, e se serve de uma mente brilhante e de uma beleza estonteante para usar o mundo de modo egoísta, destrutivo, e não interagir com ele. E quando ela conhece uma pessoa que lhe dedica amor, afeto, carinho, atenção, se casa com ela e cria uma relação profunda, essa vida entra em conflito com sua outra persona, passa a ser corroída pela outra personalidade destrutiva, fria, consumidora e de certa forma doentia de exploração do corpo e dos prazeres sexuais. Consciente ou não, ela destruiu casa, família, marido, casamento. Fiquei pasmo. Ao resumir aquilo, senti muita pena de Lanna, de mim, de Marina, de todos os que de alguma forma ela havia envolvido, seduzido, usado e traído. Era uma história triste, tenebrosa. A primeira reação que eu senti foi de querer distância daquele enredo, daquela pessoa que me deixara tão destruído. Mas ao mesmo tempo eu me lembrei da Lanna carinhosa, dedicada, amorosa comigo e ponderei que as pessoas sempre possuem duas faces. Talvez Lanna conseguisse se recuperar se a porrada fosse no sentido certo. E considerei que eu não estava destruído, estava magoado, triste, ferido, mas não destruído. Eu era maior do que o problema. Eu também cometera erros, mas não tinham a mesma gravidade e nem intensidade. Eu era um cara liberal, sem muito preconceito, sempre aberto para conhecer novas experiências, disposto e construir uma relação de parceria e cumplicidade com a minha companheira. Mas ela não tinha entendido nada, não estava preparada, ou estava em outra sintonia, se autodestruindo, e corroendo tudo de bom que estivesse ao seu alcance, até que o problema surgiu. Nossa crise tinha sido um ponto limite. Analisei meu coração com isenção. Eu não conseguia ter raiva de Lanna, tinha raiva de situações provocadas por atitudes dela que eu tomara conhecimento, mas agora não tinha mais nenhuma raiva de Lanna. Me lembrei de Marina, que disse que também não tinha culpado Lanna pelos seus problemas, embora fosse a Lanna o estopim dos mesmos. Marina ainda gostava dela. Havia uma Lanna que merecia ser gostada, admirada, acarinhada e resgatada. E havia uma Lanna detestável que talvez pudéssemos ajudar a mudar. Quanto mais eu pensava nisso, mais eu sentia que precisava achar uma forma de dar uma chance para ela. E seria também dar uma chance de salvação a mim e à Marina que de certa forma éramos os únicos que tínhamos bastante conhecimento do caso. Sentado na cozinha, tive um momento de recordação de muitos dos bons momentos que tive com Lanna, nossas relações sexuais sempre muito boas, bem intensas, e com entrega.

Nossos momentos mais íntimos de convivência, onde ela se mostrava, amorosa, elegante, doce e meiga. Eu realmente não conhecera a Lanna terrível que vivera oculta, e surgira à tona nos últimos dias e nos depoimentos dela e de Marina. Quando voltei a olhar para o lado bom que eu conhecera, percebi que talvez a única chance de salvação dela seria a nossa ajuda e nosso perdão. Não um perdão submisso e sem moral, não um paternalismo sem orgulho, mas um perdão condicional, exigente, oferecendo uma ponte de salvação para que ela abandonasse o inferno em que vivia. Nem percebi que as horas haviam passado. Meu celular tocou e vi que era a tão esperada Ligação de Lanna. Atendi e esperei que a imagem dela surgisse na tela. A voz dela estava tímida:

- Oi amor. Tudo bem? Como está?

Lanna estava vestida, maquiada, bonita. Sentada na beira da cama. Mas seu semblante parecia abatido.

- Oi querida. Tudo demolido. Me sinto no meio dos escombros de uma cidade destruída pelos bombardeios da guerra. Foi muito violento. Ao mesmo tempo estou muito determinado. Vou sair dessa.

Lanna sorriu triste. Disse:

- Já chorei demais, não tenho nem mais lágrimas para chorar. Sei que eu tive toda a culpa. Estou também detonada.

Eu ouvi e não queria dar muito espaço para divagações ou lamentações:

- Bom, você sabe e tem consciência que alimentou, desenvolveu e soltou um monstro destruidor na sua vida e nas vidas dos que gostam de você? E que confiaram em você?

Lanna percebeu minha secura, meu jeito diferente, objetivo, e intuiu que muito provavelmente eu iria dar fim ao nosso relacionamento. Ela disse:

- Sim eu tenho consciência. Eu estava doente, ainda estou. Preciso superar isso. E se você decidir romper e terminar eu vou entender. Estou preparada para aceitar, mesmo que isso seja mais uma grande morte na minha vida. E que se certa forma eu provoco.

Eu esperei em silencio para que as palavras dela tivessem mais peso. Então falei:

- Se você tem consciência, você pode transformar isso. Você tem essa oportunidade, e será sua salvação.

Lanna me olhava emocionada. Novas lágrimas surgiram. Sentia que estávamos avançando para o fim.

Ela pediu:

- Meu amor, espera, por favor, me deixa então, antes de qualquer coisa, fazer um depoimento que eu não quis fazer em vídeo. Quero falar olhando para você. Posso?

Fiquei calado olhando para ela e nada disse. Esperei. Lanna se moveu assumindo uma postura mais firme, menos abatida:

- Você e meu pai foram os únicos homens que me amaram e eu também amei de verdade. Os dois se deram para mim sem julgamento, sem reprimir, sem exigir nada mais do que eu era e podia ser. Vocês me completaram, me fizeram ser absolutamente feliz e sem me forçar a nada. Meu pai entendeu que eu criança já estava influenciada por coisas que aprendi com ele e minha mãe, sem que eles soubessem, e talvez precisasse de mais atenção e de amor do que de repressão e castigo. Isso da parte dele foi libertador para mim porque aos doze anos eu já tinha noção de que era muito diferente da maioria das outras meninas. Eu conheci uma relação sexual plena de um casal que se ama e se entrega ao prazer, antes de saber fazer conta. E meu pai foi um mestre carinhoso, enquanto poupava minha mãe de ter que se sentir culpada de alguma coisa. E de repente, essa figura ímpar saiu de nossas vidas por um abuso meu de ser provocante, insaciável e irresponsável. Era um dia em que eu e ele estivemos na chácara, fizemos sexo de todas as formas, ele me ensinando coisas e prazeres incríveis, e ao mesmo tempo me orientando com muito amor como deveria conduzir a minha vida e ser muito cuidadosa e discreta. Do mesmo modo que um pai ensina um filho homem a ser macho, meu pai me ensinava a ser mulher total. Voltávamos felizes e saciados, então não tinha nenhum motivo para eu me sentar no colo dele e provocar seu desejo. Foi puro capricho, egoísmo e irresponsabilidade. E provoquei o caos. Morri naquele dia e me amaldiçoei sempre. Quando, dias depois do choque emocional, cheia de remédios, acordei como um zumbi sem propósito fixo, sabia que para viver eu precisava ser forte e insensível. Decidi viver e ser a melhor em tudo para honrar, o meu mestre. Passei a utilizar minha arte sexual, minha beleza física, minha inteligência, e meu poder de sedução para me vingar do mundo e tirar proveito de tudo que pudesse. E percebi que podia. O sexo total e o prazer sexual para mim sempre foram muito mais fortes do que um ensinamento religioso. E foi quando eu conheci você que eu achei que tinha descoberto minha salvação. Você é bonito sem deixar de ser normal. Você é você e isso é de uma força enorme. Você, ao contrário da maioria dos homens que conheci, nunca se intimidou ou se sentiu diminuído diante da minha beleza ou desenvoltura sexual. Você simplesmente me acolheu e me gratificou. Nossa interação sexual sempre foi maravilhosa, sempre me satisfez e me deixou extasiada. Você é dos poucos homens que sabe de fato ser um homem completo para uma mulher, você não se acha melhor, você procura ser bom, suficientemente bom, não se gaba ou lamenta do tamanho do seu pau, você simplesmente o usa e muito bem. Ele o complementa porque você sabe que a plenitude do prazer de uma mulher não está só na zona erógena e sexual, mas principalmente no coração e na cabeça. Você faz o sexo com entrega, faz o oral mais gostoso que eu já experimentei, e sabe que eu tenho muita experiência. Você beija de um jeito que o corpo inteiro beija. Suas mãos provocam prazer ao simples toque, o calor vibrante que elas emitem. Marina me disse ontem que nunca pensou que seria tão bom o sexo com você. Em vez de sentir ciúme eu fiquei orgulhosa disso. Você olha e eu sei que me vê, me sente, me deseja, e me fascina. Eu fui novamente muito feliz com você, e mesmo assim, egoísta, insensível, agi de forma errada. É porque eu não estava curada. Por um capricho afetivo, seduzi minha melhor amiga, ensinei a ela a ser muito mais fêmea e sexy do que já era, e tivemos um caso lésbico por puro prazer, por divertimento, por capricho. E por conta disso ela teve seu casamento destruído. Talvez ela tenha deixado de ser totalmente feliz. Mas ela não me cobrou nada disso. Entendo e lhe sou muito grata. Marina é outra pessoa que sabe amar. Eu fiz tudo errado. Percebi que eu me comporto como uma viciada em droga, que se destrói, destrói os outros em volta, mas não consegue deixar o vício. Parece que eu estou traçada para destruir essas dádivas que recebo, eu faço tudo para levar isso ao caos, como se fosse um destino trágico de minha alma. Pensei muito, apesar de não ter nenhuma inclinação religiosa, que talvez fosse um castigo, uma penalização divina pelo meu jeito de ser. Mas eu cheguei aqui no limite e cansei. Preciso mudar, preciso me livrar dessa maldição. Talvez a forma de conseguir o perdão da alma de meu pai seja aceitar que basta. Eu estou decidida a pôr um fim. E independentemente do que você decidir fazer, eu quero três coisas – o seu perdão, o seu silêncio, e o seu bem. Quero que seja feliz. Muito feliz.

Enquanto via Lanna falar, eu percebi que ela estava realmente se exorcizando, não era falso, não era algo estratégico, ela estava inteira ali. Senti também que eu estava emocionado. Algumas lágrimas corriam dos meus olhos. E na hora me bateu uma suspeita de que ela podia pensar em fazer alguma besteira. Gelei. Vi que ela parou de falar e me olhava, segurando o choro. Na mesma hora me veio a certeza de que precisava agir rápido. E ser definitivo:

- Lanna, minha querida, ouvi você e muito me emocionou isso. Mas acho que palavras não resolvem mais. Os estragos que vivenciamos e as feridas que abrimos, não se curam com palavras. Você sabe que só poderemos salvar e recuperar o amor que um dia tivemos, se de fato aterrarmos todo o passado, e fizermos uma reconstrução.

Lanna soltou um suspiro emocionado. Mas nada disse. Continuei:

- Quero que façamos juntos um trato. Você aceita?

Lanna me observava meio desconexa. Parecia distante. Eu sabia que ela balançava entre a ideia que tinha concebido para o desfecho e essa nova ponte que era oferecida. Eu disse:

- Acho que nós dois, merecemos uma chance, mesmo que sejam processos individuais separados. Por um tempo precisaremos nos refazer, cada um em seu próprio processo. Somente depois que poderemos pensar em reconquistar algo comum. Pensei hoje que podemos criar uma nova história. Mas o passado deverá ser transformado em insumo, em adubo de uma nova vida. Eu quero muito isso, primeiro porque a quero muito bem, e acho que poderei volta a amar, caso descubra isso novamente. Segundo porque você sabe que se isso foi tão importante para você, você vai lutar para conquistar tudo de novo. É a sua chance! Está entendendo?

Lanna parou de chorar. Estava atenta. Parecia que uma cor de vitalidade lhe voltava à face, os olhos ganharam certo brilho. Ela fez que sim, e repetiu:

- Sim, entendo. Perfeitamente.

Eu retomei:

- Vamos fazer metas curta, e seguir por partes. Cada meta dará direito a outra. Primeiro você tem que responder claramente se está disposta a tentar. Se eu mereço de você este empenho. E se você se acha capaz de nos dar isso.

Lanna parecia mudada, ganhava novamente brilho e esperança. Ela disse:

- Me diga.... Prometo. Eu juro. Por favor me ajude.

- Lanna, você tem ainda pouco mais de um mês de curso aí. Nesse tempo, você vai procurar um profissional, psicólogo ou terapeuta, que possa contar tudo, e ver que tipo de ajuda pode ter. Acho isso essencial. Alguma profissional com quem você possa se abrir e receber ajuda. Esse é o primeiro passo. Você ganha bem e pode pagar. Se dê esse cuidado. E da minha parte, você terá que escrever, toda semana, alguma coisa que resuma o que você sente, o que você idealiza, e o que você está descobrindo. Escrever é melhor do que gravar. Faz você pensar. Ajuda. Se quiser escrever sobre o passado, suas lembranças, se livrar de sofrimentos, pode, sempre ajuda a rever processos.

Esperei que ela me respondesse:

- Ah, amor, que coisa mais linda, você me ajudando.... Sim, por favor, eu concordo, aceito, farei como você diz.

Eu prossegui:

- Quem vai se ajudar é você. Eu apenas participo. Vamos por partes. Para todos os efeitos, aqui nada muda, até você voltar. Mas entre nós estamos em tratamento. Talvez quando você retornar, a gente já tenha um termômetro dessa transformação, e as cicatrizes possam estar fechadas. Espero muito isso.

Lanna estava soluçando convulsivamente. Chorava sem conseguir falar. Eu disse:

- Hoje podemos ficar por aqui. Quando você quiser mande mensagem e respondo. Acho melhor a gente se falar menos e dar esse tempo. O que acha?

Lanna concordava com a cabeça. Disse que sim, fungando o nariz. Ela conseguiu dizer:

- Eu o amo demais! Meu amor! Voltarei sim, por você, por nós!

Desligou o telefone. Fiquei sentado, ainda por uns cinco minutos, esperando que minha pulsação se normalizasse. Não tinha reparado, mas estava com o coração acelerado. A respiração ofegante como se tivesse corrido. Eu me preparava para levantar e pegar um copo de água quando chegou uma mensagem de texto de Lanna: “ Se quiser ver a Marina quando tiver vontade, pode viu? Eu ficarei feliz sabendo que vocês estão bem. ”

Achei melhor não responder. Mas sabia que no dia seguinte a Marina me procuraria.

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Comentários

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27/08/2020 22:03:17
Seus contos sao excelentes. Apesar de ter gostado mais dos outros (por estilo mesmo), creio que esse também foi fantástico. Espero que continue a nos presentear com essas maravilhas. Abs!
PRP
26/08/2020 21:22:20
Boa noite só tenho a parabeniza pelo belíssimo conto
26/08/2020 11:28:11
Um conto com uma carga psicológica intensa,repleto de surpresas,confissões e crises. Uma jóia rara. Quando o leitor se sente envolvido pela trama,muito mais descrições sexuais em si,é um ganho enorme. O desfecho é esse e acho que não há mais nada a acrescentar. Se tudo terminou ou continua,faz parte de outro processo que aguça nossa curiosidade,mas corre risco de sair do eixo. Parabéns pela carga sentimental e e riqueza de diálogos e detalhes sobre uma relação em risco
26/08/2020 10:32:15
Leitor121. Que bom que você gostou. E destacou os aspectos que você acha um diferencial entre um conto e outro. Você não deixa de ter razão. Mas eu necessito explicar algumas coisas. Primeiro, cada história tem a sua própria gênese. E muitas vezes uma história que eu coleto, não tem os aspectos psicológicos que você colocou. Depende de como o conto original chega para eu trabalhar. As vezes eu recebo uma narrativa sumária do que aconteceu. Tenho que fazer perguntas para saber detalhes. E quanto toco no aspecto psicológico ou emocional, a pessoa que conta dá ênfase ao sexual. Ao físico ou à novidade. Segundo, este é um site de contos eróticos, e quando se trabalha um conto no nível de detalhes que estou acostumado, ele fica enorme, e a maioria evita e reclama que ficou um pouco longo. Por isso aqui eu evito me estender muito nos aspectos psicológicos. Além de que às vezes eu não tenho essa informação e não me sinto capaz de inventar, o que pode mudar a realidade de quem me passou a história. Terceiro, eu na maior parte das vezes, desenvolvo os contos, a partir de um relato real, um fato que me foi passado. Porque isso aumenta a credibilidade do que é contado. Certamente, eu melhoro bastante as narrativas, acrescento detalhes que penso ajudarem o leitor a entender a cena. Mas não mudo o resultado da história. Quarto, contar boas histórias em textos curtos é um desafio grande. É bem desafiante. Muitas vezes eu não publico contos porque ficaram longos. Quinto. A questão do tempo e do custo. Um conto como esse que foi feito em 5 partes, leva muito tempo para ser feito. Consulta, pesquisa, conversas para tirar dúvidas, etc... Quem me passou essa história foi a Marina, que depois me passou o contato do Gleison. Foi com eles que coletei esses dados. Depois escrever, tomou mais bastante tempo. Aí, publicamos no site, mais de 5 mil pessoas vão ler. Nem 50 vão comentar. E se tivesse uma taxa de R$ 2,00 para baixar o conto para leitura, certamente não daria nem cem leitores em meses. Tudo isso, faz com que eu não me dedique tanto a publicar. E o pior. Publico aqui, na CDC, e algum tempo depois encontro meu conto publicado em diversos outros sites de contos que as pessoas usam sem nem pedir o direito. É UMA FALTA DE CONSIDERAÇÃO COM O AUTOR. E por isso eu tenho cada dia mais evitado publicar. Agradeço muito a sua postagem aqui. QQ coisa me manda um e-mail.
26/08/2020 02:45:44
Li o seu comentário sobre como esse conto despertou uma interação com o leitor de uma maneira que os anteriores não tinham conseguido. Eu li o conto da pescaria e entendi o porquê. Naquele conto a traição, pois até aquele momento eles não tinham um relacionamento aberto, foi encarada de modo trivial e apenas catalisou excitação. Porém o leitor baseado no seu próprio ego sabe que não é tão simples assim, e que além do tesão vai ter uma série de sentimentos ambíguos que dificilmente poderiam ser deixado de lado. Nesse conto, esses sentimentos estavam presentes, e por isso passou maior credibilidade ao relato. E como consequências o leitor pode se identificar com a história.
26/08/2020 01:35:52
Maravilhoso o seu conto, adoro quando o autor entende que um conto de traição é principalmente sobre os sentimentos envolvidos e não sobre o sexo em si. Tantas partes legais que fica te difícil elogiar, mas adorei como você descreveu o baque da traição e as divagações geradas pelos sentimentos resultantes. Espero que venham mais contos como esse.
26/08/2020 01:24:02
Negão23, obrigado por dar sua opinião e comentar. Só para esclarecer. Conforme a história real na opinião da Lanna, ela via o pai e a mãe trepando desde pequena, sexo para ela era a coisa mais normal, e ela era apaixonada no pai, o amor da vida dela. Quando ela cresceu, entendeu que o pai percebeu que ela já estava muito iniciada em sexo e para proteger da pressão da sociedade ele a ensinou, mesmo evitando revelar para a mãe o que tinha acontecido com a filha. Mas ela nunca se sentiu abusada, sempre foi tratada com carinho, conforme ela mesmo revelou. O pai morreu e ela pirou. Foi isso. Valeu.
25/08/2020 23:26:33
LEON , como escritor véi, tu é massa ....mas a parte do incesto , quando se iniciou , ao meu ver tu romantisou uma coisa que foi um abuso , praticar sexo com menores de 14 anos mesmo com o consentimento deste é estupro...desta forma eu acho que tu deveria ter dado um peso maior ao pai dela que ao meu ver foi o causador de toda esta tragédia na vida dela....afinal ela era só uma criança....e o adulto ali era era ele....em vez de protege-la e até esclarece-la o cara abusou da mesma...à demais , o conto foi excelente, parabéns !!
25/08/2020 22:07:12
Acabo de ler esta quinta parte e, sensacional é o adjetivo que me vem a mente, vou ler outras vezes e tentar apreender todos os sentimentos envolvidos. deixo meu 10 com as trez merecidas estrelas. ( )
25/08/2020 16:01:55
SOBRE O CONTO CONFISSÕES QUE ME ALUCINARAM – ANÁLISECaros leitores do Conto “Confissões Que Me Alucinaram” – dividido em 5 partes.Eu recebi muitas contribuições, comentários, elogios, críticas, e até sugestões sobre o desenvolvimento da história. Isso mostrou que essa narrativa mexeu com parte dos leitores. Eu confesso que raras vezes tive envolvimento desse nível entre autor e leitores aqui na CDC. Fiquei muito satisfeito com esse retorno, e mesmo percebendo que em alguns casos ou pontos de esclarecimento, fui mal entendido, o importante é que consegui estabelecer uma conexão mais intensa com o público leitor, ou melhor, parte qualitativa dele. Neste sentido gostaria de agradecer pela participação, e esclarecer que:- A maioria das minhas publicações, geralmente são contos feitos a partir de relatos de casos reais, para os quais eu tenho autorização para romancear, e seguem mais ou menos fieis ao que me foi passado. Não gosto de mudar. Pois quem vivenciou e contou pode se sentir traído.- Geralmente eu levo meses garimpando histórias, consultando amigos e conhecidos que me alimentam de temas, ou relatando suas aventuras. Outras vezes são leitores que me passam a história para trabalhar e publicar. Tenho contato com diferentes grupos de pessoas, de diferentes tribos: suinguers, prostitutas, gays, travestis, Crossdressers, lésbicas, e por aí vai. Esse conhecimento tem origem numa longa e intensa vida liberal que já tive. E essas fontes que me fornecem a matéria original, eu respeito. Por isso não mexo demais nas histórias a ponto de trair sua versão original.- Os personagens Gleison, Lanna e Marina, no conto, existem na vida real, certamente com seus nomes verdadeiros que omito. E modifico certas referências para não dar pistas que possam tornar identificáveis essas pessoas. Mas isso me dificulta contar a história alterando os fatos que fazem parte da mesma. Neste sentido, não posso e nem gosto de alterar comportamentos, ações e atitudes, fatos ou consequências que não correspondem à versão original. Eu só altero quando os verdadeiros donos da história me permitem mexer em tudo. Mesmo assim, evito.- Tem histórias que levo meses para conseguir o desfecho completo. As vezes as partes vêm quebradas, em pedaços, áudios, e-mails, trechos digitados em zap. Muitas vezes os narradores interrompem a sequência, por algum impedimento, deixam de me alimentar com a continuidade e não acho certo inventar.- Tudo isso para explicar que nem sempre sou o poderoso senhor dos destinos das minhas histórias e personagens. Muitas vezes eles fazem coisas que eu não concordo, e nem faria, mas é a história que me foi passada. Mesmo que seja inventada, eu fico fiel ao inventor. Mesmo que seja uma fantasia de quem me contou.- E muitas vezes as continuidades são tão sem graça que nem me dou ao trabalho de romancear, para não perder tempo com muito do mesmo. O site está cheio disso.- Para fechar, eu confesso que só quem escreve e leva isso a sério, sabe como é trabalhoso, e toma tempo. Por isso, tenho sido muito frequente neste site. Demora a criar uma narrativa que esteja no nível de publicação. Agradeço a todos e confesso, para quem espera a continuidade, que ainda não recebi o retorno de como isso tudo prosseguiu. Mas pode ser que mais adiante eu retome.Abraço. Leo.
25/08/2020 15:32:43
Exelente! Mais ainda ficou o gosto de quero saber mais kk bom de minha parte muito merecido 10 e 3 estrela, mais uma vez parabéns
25/08/2020 14:46:37
Parabéns! Foste excelente na narrativa. É um desfecho com possibilidades, melhor assim. Te disse que não suporto a ideia da mesmice, declarando a receita do bolo. Para êxito da tua estória, tiveste uma saída inteligente. Agora, de acordo com tua resposta a meu comentário anterior, caro Leon, não se trata de meu ideal, se trata da realidade do feminicídio, da separação de casais, basta googlar por índices e artigos. Parabenizo por destacar dados de leituras, teu texto assim ficou mais consolidado. Mesmo assim, o “bom maridinho” tem algo difícil. Foste afoito na elaboração desse final. Cadê a parte da prostituição? Sério que o “bom maridinho” não repensou que, quando casada, a esposinha foi ter um dia de prostituta numa orgia, com mentiras para traição? Onde está isso? Faça uma revisão. Mastigou o caso de incesto, mas não foste a fundo no caso das mentiras quando casada. A ressalva de ainda finalizar com o aceite da “amigona” em visitar o “bom maridinho” não pegou bem no momento de tentar juntar cacos. Sério mesmo que a ele é dado o comando das regras do jogo para logo em seguida ela abrir essa vertente de comer o casinho lésbico? Reconheço teu esforço por fazer do limão uma limonada, mérito teu, tiveste compromisso com teu ponto de vista, embora eu discorde de muitas coisas, mas tens aqui um crítico que não gosta de merda. E sendo escritor, disseste que gostas de retorno – também de grátis! Infelizmente, assinas como homem. Terias mais repercussão se fosse contada e assinada pela puta da estória. Ganharia uma penca de idiotas querendo tua atenção. Daí cairia na ralé dos punheteiros, da mesmice do site. Enfim, mesmo que sejam poucos, mas com quilate na qualidade crítica, tens interação que ultrapassa o senso comum.
25/08/2020 14:22:45
Esse conto merece um dez e três estrelas, a narração e desenvolvimento dos personagens é perfeita, eu discordo do desfecho da história mais respeito, agora vamos esperar a continuação que com certeza vai ter, creio que com outro título e que mostre como ficou a relação dos três personagens envolvidos, parabéns pela belíssima história até o presente momento.
25/08/2020 14:20:40
Muito bom, bem diferente dos contos que estou acostumado a ler neste site com um final imprevisível, nota 10 e 3 estrelas.
25/08/2020 14:11:11
Sensacional! Muito bom ver que o casal resolveu se reconstruir. Nada melhor que o perdão ! Afinal ambos erraram e vão se ajudar mutuamente a serem um só.Ao contrário do Vinix acho que este conto deve continuar e digamos dar um pulo,um salto no tempo e mostrar como foi esse tempo de reconstrução da vida deles Não pare aqui ! Meus parabéns, você merece não só 3 estrelas mas 10 Sucesso total
25/08/2020 13:41:35
Muito bom! Mas pare por aqui como deixou claro ser seu objetivo. Escreva outras histórias. Seu talento é inegável. Mas essa deve parar nesse ponto.
25/08/2020 13:08:39
Adorei continua assim obrigado
25/08/2020 13:07:52
Excelente...continue...os personagens estão se desenvolvendo muito bem...
25/08/2020 12:39:57
Exelente narrativa. Vai ter continuação?


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