Amor sem idade - capítulo I: O amigo do meu pai
Antony estendeu a mão para Marcelo e ficou intrigado com a força e a alegria daquele homem que lhe era apresentado por seu pai.
_ Como o tempo passou! Você não se lembra de mim, Antony? Eu carreguei você no colo muitas vezes, quando você era ainda muito criança!
Confuso, Antony olhou para o pai que estava também em pé ao lado deles. Com o olhar, ele pediu ao pai que lhe explicasse quem era aquele senhor. Sem saber bem o motivo, ele se sentia envergonhado com aquela história de já ter estado no colo daquele homem que aparentava ter mais de cinquenta anos.
O pai de Antony explicou rapidamente:
_ Marcelo e eu somos amigos desde a infância. Nós crescemos juntos e, quando você nasceu, ele frequentava bastante nossa casa. Ele foi morar em Portugal quando você era muito pequeno. Agora está de volta ao Brasil e você vai ver ele aqui muitas vezes.
Antony sorriu e cumprimentou Marcelo:
_ Eu não me lembro do senhor, mas, se é amigo do meu pai, seja bem vindo.
Sem que Antony esperasse, Marcelo o puxou pela mão e o abraçou forte. Nos braços daquele homem alto, magro e maduro, o garoto de dezenove anos se sentiu estranho. O cheiro de Marcelo lhe despertava um sentimento que ele ainda não compreendia.
_ Você virou um belo rapaz, Antony! Está tão grande que agora não poderei mais colocar você no meu colo!
O pai de Antony deu uma gargalhada ao ouvir isso. Marcelo, antes de soltar o garoto, deu-lhe um leve beijo na bochecha. Com o rosto vermelho, Antony tentou sorrir e pediu licença para ir para o quarto. Precisava estudar, disse ele.
Enquanto andava em direção ao quarto, Antony ainda ouviu Marcelo dizer:
_ Olavo, seu filho virou um homão!
Sozinho no quarto, Antony relembrava aquela situação e achava estranho que aquele homem falasse com ele com tanta intimidade. Despiu-se para tomar banho e, ao ver seu corpo no espelho, sem querer, imaginou-se sentado no colo de Marcelo. Espantado, ele balançou a cabeça para afastar esses pensamentos e entrou embaixo do chuveiro. Mas voltou a pensar em Marcelo e, por um instante, imaginou que aquele homem beijava sua boca.
Antony fechou os olhos e sentiu seu pau endurecer sob a água fria. Era estranho estar excitado com aquela situação, mas era bom e ele precisava liberar o leite que começava a se movimentar em seu saco. Tentou pensar em alguma garota com quem ele saía às vezes, mas não funcionou. Foi mesmo na intenção de Marcelo que ele começou a punheta.
Com uma mão, ele esfregava a pica com força, com a outra mão, ele acariciava o peito liso e definido, descia até a cintura e apertava a bunda ligeiramente empinada. Com a língua, ele experimentava o gosto dos pelos de suas axilas. Apertou a rola com mais força, como se estivesse fazendo uma ordenha. Uma gota de pré gozo surgiu na cabeça rosada da pica branca, de tamanho médio e grossa. Antony pegou essa gota e levou aos lábios. Seu pau chegava a doer de tão duro. Aflito, ele apertou o peito e deixou nele as marcas de suas unhas. Seu corpo começou a se agitar todo, ele se esticou na ponta dos pés e empinou a pélvis para a frente. A pica começou a pulsar e ele gemeu por entre os dentes fechados. Os jatos de líquido grosso e branco foram lançados longe e atingiram o boxe do banheiro. Ele fechou os olhos e passou a mão ao longo do pau para recolher o leite que escorria em direção ao seu saco. Levantou a mão e lambeu seu esperma.
Depois, encostado na parede fria, Antony se perguntou o que estava acontecendo com ele. E decidiu que não queria ver Marcelo nunca mais. Falando para si mesmo, ele afirmou:
_ Eu não sou gay.