Projeto A.D.A - Capítulo 7 - Modo de Cio

Um conto erótico de Bruna Camila
Categoria: Heterossexual
Data: 15/08/2020 16:17:18
Assuntos: Ada, Heterossexual

Capítulo 7 – Modo de Cio

E na manhã seguinte eu boto o jaleco com a cauda no bolso interno. Eu raramente fechava os botões dele, mas hoje seria necessário.

Eu paro na cafeteria da Seção A para pegar uns biscoitos e um café.

- Nossa, está tão vazio aqui hoje. Minha equipe deve estar madrugando na Seção B assim.

Terminando os biscoitos eu sigo para a seção de pesquisas com a minha xícara de café.

- Bom dia, doutora Simon.

- Bom dia, Mila. Vocês acordaram cedo hoje.

Ajustando os óculos nervosamente (essa era a marca registrada de nervosismo da Mila) ela me fala.

- É que aconteceu algo estranho com o espécime de noite. Veja.

A Mila me mostra a gravação de uma das câmera de noite. E então do nada a A.D.A começa a grunhir e a gemer, com sons que lembravam muito o arfar de alguém fazendo sexo.

- Foi ontem de noite? – Eu quase gaguejo de nervosismo ao perguntar.

- Isso. A alteração comportamental dela começou de noite. Por volta das 1:30, como você pode ver no horário do visor da câmera. Ela ficou colada em um dos vidros e se tremendo. Ainda não sabemos o que é, mas possivelmente é aquela metamorfose que você disse, doutora Simon.

Era exatamente o horário que eu tinha me masturbado com a cauda da Ada como se fosse um vibrador. O espécime então compartilhou e sentiu algum tipo de orgasmo também?

Começando a corar eu tento desconversar qualquer indício que pudesse levar até a cauda.

- Talvez seja a conexão com o Sargento Jules. A A.D.A pode ter sentindo o tecido híbrido com o DNA dela e tentado ir até o militar.

- Sim, doutora Simon. Pensamos também nessa hipótese. Mas observe com calma qual o vidro em que ela esta colada e gemendo. Em qual direção a A.D.A está olhando.

Eu já sabia qual era.

- É o vidro da Seção A – Eu respondo.

- Isso! Seja o que for que a estava atraindo encontrava-se no quadrante dos dormitórios, das acomodações gerais e instalações de lazer e alimentação das equipes. Ainda não sabemos precisar o que é.

Eu estava sem graça demais. Como se eu tivesse uma amante e houvessem descoberto as minhas saidinhas noturnas para encontrá-la, fora dos laços matrimoniais e conjugais. Porque eu sabia que a A.D.A queria dar uma escapulida e ir para o meu quarto privado.

Acalme-se.

Você é uma cientista de ponta e super profissional.

Eu só preciso entrar na gaiola e soltar a cauda dela lá e toda essa novela acabará.

_________________________________________

Na hora do almoço eu nem fico no refeitório e vou sentar sozinha na minha cadeira cativa. Com mais café e comendo alguns folhados salgados de queijo com presunto.

Mila se aproxima de mim e senta comigo.

- Doutora, está tudo bem? Você me parece ansiosa hoje.

- Mila, pode me chamar de Simon. Nós estamos convivendo 24 h por dia. Você é uma companheira de trabalho querida e uma amiga também.

A Mila Virtanen cora toda e seu óculos quase cai no purê de ervilhas no prato.

- A-Amiga? M-Muito obrigada, doutora... Digo... Simon...

- Sim, amiga. Eu sei que você veio sentar comigo para eu não me sentir sozinha. É que eu não estava com fome hoje. Quero ficar sozinha com os meus pensamentos. Mas a sua companhia é sempre super bem vinda.

- Entendo a sua solidão. Bom, aqui costuma ser assim. E então alguns casais se formam entre nós. Todos temos o mesmo contrato que você, com a exceção que não temos o mesmo salário que o seu. – Mila brinca.

- Casais? Como assim?

- Ivan e Agnes.

Ivan era o meu químico orgânico de família russa e Agnes a minha física teórica alemã. Eles já estavam juntos desde que passei a coordenar o projeto A.D.A.

- Eles se apaixonaram aqui?

- Sim, eles não eram um casal antes do projeto. O isolamento fez com que acabassem namorando. Lembra do reality show, acho que Big Brother, onde pessoas são postas em uma casa e o público vota em quem tem que sair?

Este tipo de programa era de muito sucesso na América latina.

- Sim, eu conheço.

- Então, aqui é parecido. Confinados aqui, vários casais novos surgem e os casamentos com pessoas externas esmorecem. Desculpe a intromissão, doutora, mas você é casada?

- Só se for com a minha gatinha Chise. – Eu dou uma risada – Não e eu nunca fui. E você, Mila? Interessada em alguém da equipe?

Agora sim o óculos dela cai no purê e ela pega um guardanapo e passa a limpar.

- É... Eu... Não sei... O Sargento... Jules... Toda vez que eu passo perto daquele homem com o peitoral nu e forte na maca... Eu me tremo toda...

Uau.

Mila esta gamada no Sargento Jules?

Eu ia caçoar dela.

Quando eu escuto um baque no vidro do meu lado.

E na gaiola colada estava a Ada. Ela estava lambendo o vidro e gemendo com uns sons quase eróticos leves enquanto pela posição parecia que ela queria me alcançar.

Mila já tinha pego um rádio e estava chamando a sua equipe para lá. Eu fico inerte a olhar para ela.

- O que você quer? É a sua cauda? Ou você deseja é me ter? – Eu sussurro baixinho na direção do vidro blindado.

Uma das mãos brancas e sem unhas da Ada cola no vidro. E depois deixa só o indicador nele. Em um sinal de estar apontando para mim.

Meu Deus.

Esse espécime chamado A.D.A se apaixonou por mim?

E então a minha equipe aparece, e atrás até alguns militares armados que passam a isolar a sacada da cafeteria.

- Doutora Molly, você está bem? – Perguntam alguns.

- Sim, estou. A Ada parece estar só se distraindo. Nada demais.

O interesse dela não diminui. A A.D.A continua a lamber e a gemer no vidro onde eu estava.

- Doutora. – Agora era a Mila falando – Queríamos tirar uma dúvida. Você pode levantar e se deslocar para outro ponto da sacada?

- Claro.

E levantando da cadeira eu vou caminhando de um lado para o outro.

E ignorando as várias outras pessoas no recinto, a A.D.A me acompanha e fica a gemer enquanto lambia o vidro exatamente nos pontos onde eu estava.

- Doutora. Acho que já está bom.

Agora estava claro que o comportamento atípico da A.D.A era por interesse em mim.

O que eu faço agora?

- Mais tarde dentro da gaiola poderei analisar qual a motivação dessa reação dela para comigo. O que acham? – Eu tento barganhar uma desculpa de entrar e me livrar do cauda no meu bolso.

Um militar próximo mostra a tela de tablet preto militar para a Mila, que depois fala comigo com uma expressão triste.

- A Ministra de Defesa da França recebeu a gravação com a mudança do espécime. E agora ela foi notificada do interesse da A.D.A por você. Então a Ministra Florence Parly decidiu por revogar a sua autorização de entrada.

- Ela está me demitindo?

- Não. Você é a gestora de todo setor de pesquisa. Mas não poderemos obedecer ordens suas que envolvam a sua entrada. Já sofremos o acidente com o sargento Jules. A Ministra achou arriscado e por bem suspender temporariamente as suas incursões internas.

Eu estou completamente enrascada.

- Entendo. E o que o meu setor pensa sobre?

Eles se olham meio envergonhados como uma fofoca interna, e depois a Mila fala como se fosse a representante de turma.

- Não sabemos o que é a A.D.A. E como você me disse, talvez a falta da ponta da cauda indique que ela esteja entrando em algum modo. E imaginamos que seja algum Modo de Cio.

Oi?

Eu escutei isso certo?

- Modo de Cio?

- Sim. Não passamos isso para você porque não queríamos te ofender e não tínhamos base científica e experimental. Mas a nossa teoria é o de que a A.D.A pode quem sabe parasitar seres maiores com mecanismos que parecem os de acasalamento. Você sentiu alguma coisa ao tocar na pele dela?

Eu teria que dourar a pílula da verdade.

- Sim. Uma espécie de calma e leve excitação. Bem leve. – Eu repito o termo para ressaltar não era tão grave.

- Pois então. Ela talvez esteja nesse modo e a ausência da extremidade da cauda indica isso. E agora o espécime A.D.A está querendo algo com você. Seria muito arriscado. Ela pode se alimentar do seu sangue como ela faz com as ovelhas. Ou... – Mila fica corada como um tomate.

- Ou???

- Ou, a teoria mais provável entre nós que explica estes sons estranhos, a A.D.A pode estar tentando copular com você.

Copular.

A minha equipe estava com medo de que a Ada estava no cio e tentando ter relações sexuais comigo de alguma forma.

- Tudo bem. Entendo. Então vamos analisar estas teorias comigo aqui fora. Sem nenhum problema. – Tinham sim muitos problemas e eu estava morrendo de raiva. Mas eu engulo o sapo de minha frustração e abro um sorriso.

E agora?

Esse Modo de Cio era baseado em mentira!

E eu não podia compartilhar a verdade sobre a mudança de formato da cauda quando o usei de dildo na minha vagina e os orgasmos que eu tive em sincronia com o corpo da Ada.

Tudo bem.

Eu vou estudar esse fajuto ‘’Modo de Cio’’ e irei achar outra maneira de devolver a cauda.

Custe o que custar.

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Comentários

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15/08/2020 17:36:53
Adorei continua assim obrigado
15/08/2020 17:21:05
Bem diferente até ^^
15/08/2020 17:20:55
Kabel, digamos que a A.D.A agora está interessada nela. Talvez seja de uma maneira diferente do que as ovelhas... rs
15/08/2020 17:15:48
Muito bom ,ADA é a doutora estão ligados
15/08/2020 16:23:05
Mais uma vez, quero agradecer à Jessie por estar me apoiando! ^^
15/08/2020 16:21:59
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15/08/2020 16:21:56
E todo o material extra e os Contos Vintage de anos atrás que fiz, exclusivamente pelo Patreon todos estão lá.
15/08/2020 16:21:11
15/08/2020 16:21:03
Que quiser conversar por e-mail e me dar sugestões
15/08/2020 16:20:42
Espero que tenham gostado. O que acharam do Capítulo?


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