Flamenco

Ela não era como as outras dançarinas, todas sérias e com expressão dura. O flamenco não era isso, eu sabia, embora não entendesse nada de arte. Ela era linda, fluía, oscilava, viajava como uma onda pelo palco, sem perder o ritmo marcado ditado pela guitarra espanhola.

E que pernas! Eram pernas lindas, em meias arrastão sob o vestido que subia de vez em vez. Uma imagem perfeita, adornada por cabelos ondulados quase ruivos que desciam pelos ombros, não podendo ser domados pela presilha em forma de flor.

Foi uma época fantástica. Minha jovem esposa tinha apresentações a cada dois ou três semanas, em diversos bairros da zona leste. Todos ficavam loucos. Dava para ver os homens excitados, babando, e ela sabia que estava agradando. Adorava aquela exibição. E eu não me importava.

Num desses dias, um velho se aproximou. Aliás, não tão velho, mas parecia pela forma com que se vestia. Vá saber. O cara não se aguentava, não se segurava, bêbado. Chegou abordando, mal descera ela do palco. Educada, desvencilhou-se. Veio sentar-se comigo bem pertinho, uma mesa bem íntima do canto. Poucos minutos, o homem veio atrás.

“Ei gente”, disse, “não é por nada, mas essa garota é linda. Você tem sorte, rapaz.”

“Obrigado.”

“Só queria seu Face”, disse a ela, “adoraria seguir você e suas apresentações.”

Ela estava bem a fim de ficar a sós comigo e vi que começava a perder a paciência. Só não pensei que fosse a tal ponto:

“Você quer é bater punheta para mim que eu sei, seu escroto.”

Fiquei um pouco desapontado com a situação toda porque sabia que isso ia tirar seu tesão; estava irritada demais. Após exibir-se, costumava vir toda fogosa, e não era incomum me acariciar por debaixo da mesa durante a degustação dos bons vinhos servidos ali. Era sempre assim: a mão escorregava e ela pegava de verdade, os olhos grandes e sensuais olhando nos meus, e era por dentro das calças mesmo. Provocava, a noite toda, até que chegávamos em casa e eu, quase tendo gozado umas cinco ou dez vezes, deitava e ficava esperando, até ela aparecer só com a lingerie para me fazer ejacular como louco, porque, ela sabia, eu nunca duraria muito mais depois daquilo. Chegou a me fazer gozar só de assoprar, juro. Chegou perto com aqueles lábios grossos na boca pequena, fixou-me os olhos de novo e mal encostou. Foi intenso, intenso demais, e só terminou quando ela já estava toda lambuzada de meu esperma, dos cabelos ao queixo.

Mas o velho não ia nos deixar em paz tão cedo e eu sabia que não ia rolar muita coisa depois disso. O clima ia sumir. Mas tive uma ideia.

“Ei, vamos unir o útil ao agradável”, cochichei para ela. “Vamos fazer um showzinho rápido para esse cara no estacionamento e pronto, ele goza sozinho e vai embora. Você sabe que tem uns cantos bem escuros ali.”

Eu até achava interessante a ideia de nos assistirem, mesmo que fosse um cara meio sem noções de convivência. E se ela ainda estivesse suficientemente excitada, talvez aceitaria a sugestão. Havia música alta o bastante para que o homem não ouvisse nossos cochichos, mas ele ainda nos fitava, alternando o jeito lânguido de um ébrio com o olhar obcecado de quem está faminto há eras.

“Nem é uma ideia ruim, mas não sei, tenho um pouco de medo.”

“Ah, o que é que esse cara seria capaz de fazer? Se ele vier com gracinhas você bate uma para ele bem rápido e ele se satisfaz logo e vai embora. E outra, breaco assim, é só empurrar que ele cai.”

Eu, também, não valia nada.

“Vamos deixar para outra hora. Estou tendo outra ideia. Vamos resolver isso aqui mesmo.”

Não entendi muito mas não perguntei mais nada. Decidi ficar observando. Percebi, então, uma movimentação debaixo da mesa; minha esposa tirava os sapatos de salto, um pé auxiliando o outro, e logo ambos, livres, estavam cobertos somente pela rede das meias. Ela tinha pés bonitos e, se fosse fazer o que parecia, aquele cara estava tendo muita sorte naquela noite.

Dito e feito. Minha mulher esticou uma das pernas torneadas pela dança e pousou o pé entre as pernas daquele homem. Vi sua surpresa. Em instantes, seus olhos se reviraram, demonstrando as habilidades daquela garota. Eu, que já estava excitado, pensei em começar a bater uma ali mesmo; mas preferi esperar.

O cara era um safado, e percebemos quando ele tirou o pênis para fora. Era sorte que estava escuro. A bebida e o êxtase proporcionado por minha esposa já tinham lhe retirado qualquer filtro. Da parte dela, começou a esboçar um sorrisinho malandro enquanto acompanhava as reações dele. Foi capaz, mesmo naquelas meias, de encaixar o membro muito duro entre seus dedos. Estava se dedicando e tendo bons resultados: o homem gemia baixo, os olhos fechados. Quase dava para escutar o vai-e-vem úmido dos dedos besuntados nos líquidos pré-orgasmo que se formavam em grande quantidade naquele pênis ereto e bêbado.

Se o nosso objetivo era acabar com aquilo logo, o mesmo foi realizado, especialmente a partir do momento em que a minha jovem senhora começou a atuar com ambos os pés. Em pouco tempo, éramos os três em delírio: ela, acariciando-se entre as pernas esticadas, fascinada com o próprio trabalho, os olhos semicerrados e a boca entreaberta, num orgasmo visível a partir do momento em que sentiu os jatos de esperma aquecendo seus pés, canelas e joelhos; o velho, fazendo uma coleção bizarra de expressões de gozo e eu, timidamente ejaculando dentro das calças, quase sem precisar me tocar.

Terminado tudo aquilo, espiei curioso a situação sob a mesa. As pernas malhadas de minha esposa estavam repletas do leite espesso, que escorria, caiando aquelas lindas colunas em meias arrastão, e pingava sobre seus sapatos de salto alto.

Finalmente, recuperando o fôlego, a garota sorriu para mim e, com prazer, calçou os sapatos com os pés cheios de porra. Beijou-me demoradamente no rosto e, então, levantou o braço para pedir a conta.

Nosso companheiro roncava, a cabeça caída para trás.


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Comentários

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rgm
14/08/2020 05:41:01
Seu conto é ótimo manda umas fotos e vídeos da sua esposa para mim poder bater uma punheta pensando em vcs um conto muito gostoso de ler fiquei de pau duro e muito excitado vc deve ter percebido que somente eu que estou avaliando seu conto entre em contato comigo para podermos conversar e enviarmos mensagens entre nós três me chamo ROGÉRIO aguardo resposta suas ancioso por gentileza manda as fotos e vídeos


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