A Deusa Taweret - Capítulo 24 - Desmaios e Capítulo 25 - Ada (Prévia)
Capítulo 24 – Desmaios
Já fazia um tempo que o marido da Sarah não me ligava com as teorias de conspiração dele.
E então eu tento ligar para ele.
Mas o telefone toca e toca e ninguém atende.
As reuniões e relatórios da Sarah continuavam sendo enviados e em dia. Mas curiosamente a animação dela com as aulas e com a descoberta histórica da estátua estava diferente.
Parecia que tinha até acabado.
Agora a Sarah estava desconversando sobre o avanço das aulas e dizendo também que a estátua não era assim tão importante.
- Mas Sara, nós analisamos a teoria de peregrinação da crença nessa deusa egípcia até o coração da África e essa estátua é uma descoberta histórica que reforça muito essa possibilidade. Podemos ganhar até um Nobel com isso.
- Eu tinha dito isso na última reunião quando todos saíram e ficou só eu e ela.
E ela tinha respondido.
- Eu não sei. Parece só uma réplica. Vocês sabem que essa vila é isolada, porém é próxima de um dos pontos turísticos naturais mais famosos do mundo. Talvez eles tenham recebido essa objeto de pedra em um escambo local.
Antes ela estava super interessada nisso. Mesmo que o nosso trabalho não tenha nada a ver com Arqueologia e sim com Ensino Linguístico.
Mas agora a Sarah parecia estar querendo afastar o Comitê Linguístico da tribo.
Será que ela quer a descoberta só para ela?
- E o nome Taweret? Eles escutaram de um turista do Cairo também? – Eu falo meio que de forma irônica.
- Richard, não precisa fazer piadinhas. Talvez isso também seja uma interação com estrangeiros. Tem um hotel construído próximo daqui. Quase dentro da reserva ambiental do parque. A própria construção do meu templo, digo, da minha casa é um sinal que eles querem crescer em número e expandir para fora do vale que dá proteção geográfica à tribo.
- Tudo bem, Sarah.
E eu nesse dia escutei uma batida forte de madeira com madeira.
- O que foi isso?
A Sarah tinha olhado para o chão ali próximo e depois pra mim novamente.
- Não é nada não. É só um cachorro que acordou.
- Mas ele está em uma caixa?
Ela ri e responde.
- Então, porque o cãozinho está doente e com raiva.
- Coitado.
E eu tinha lembrado do doido ciumento do marido dela e comentado.
- Sarah, eu lembrei. E o seu marido? Ele não responde o celular.
- Bem. Nós brigamos. O ciúme dele já estava atrapalhando o meu trabalho em níveis inaceitáveis.
- É só uma briga? Ou uma futura separação?
- Isso depende dele. Mas não liga mais para ele não. Deixa o meu marido repensar as atitudes dele em paz. Ele precisa se adestrado, quero dizer, ensinado a respeitar as escolhas profissionais da sua esposa.
- Sem problemas, Sarah.
- Rick, eu queria te pedir um favor.
- Até dois. Eu te devo muito nessa vida. A minha carreira profissional não seria nada sem seu apoio e talento natural para essa vida de missões em tribos isoladas.
- Eu então sou como uma mãe pra você?
- Nem me fala. Você é a mãe do nosso Comitê inteiro.
Aquela frase tinha emocionado a Sarah de alguma forma que eu nunca tinha visto e ela tinha ficado com os olhos cheios de lágrimas.
- Sarah? Você está bem mesmo?
- Rick, estou sim. É que estou emotiva demais. Sinto falta do meu filho e fico assim ao escutar a palavra mãe.
- Tudo bem. Mas qual é o favor?
E finalmente ela tinha dito.
- Eu queria ficar sem dar os relatórios e fazer as reuniões do Comitê até o dia de celebração da Taweret. A festa, como vocês já foram comunicados, acontece em toda lua cheia. E a próxima será daqui a 5 dias.
- Sarah, os relatórios são normas de praxe. É obrigação nossa junto à ONU. Temos nosso orçamento e somos parcialmente independentes mas mesmo assim temos diretrizes gerais e nossas responsabilidades. Se algo acontecer com você e nós não tivermos os seus relatórios de saúde diários; os nossos pescoços que estarão na reta.
- Querido Richard. Eu conheço todas as normativas da ONU e do Comitê de Ensinos Linguísticos e Trocas Interculturais. Mas eu preciso descansar o meu psicológico. Não se preocupe, depois da celebração da Deusa eu estarei na manhã seguinte bem cedo com vocês atualizando meus status. Não irá acontecer nada comigo, eles já me conhecem a quase um mês inteiro. Faz esse favor pra mim.
Já era complicado resistir ao charme da Sarah antes.
Agora parecia que havia uma aura mágica de carinho e amor maternal multiplicando a minha vontade de deixar passar isso.
- Ok. Vou fazer vista grossa. Mas não esquece de ligar pra sua equipe depois da festividade da tribo.
- Sim. Até mais, Rick.
- Até mais, Sarah.
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Eu acordo dentro de uma caixa de madeira. E ao olhar pra frente havia barras de ferro na horizontal.
- Droga, onde eu estou?
E eu vou me lembrando de tudo.
Londres.
Meu filho com o Alvo’o.
Zâmbia.
Vila.
Slaaf.
Chá.
E ao lembrar da bebida minha mente volta a sentir o meu corpo e eu me remexo no chão.
Eu estava completamente dentro de uma caixa quadrada grossa de madeira. O fundo tinha uma pele presa e martelada como um tapete e as barras rústicas de ferro como grades na frente dela. A caixa devia ter 1x1x1 m de tamanho.
Eu desmaiei com o Chá, mas mesmo assim ao acordar os efeitos ainda estavam agindo. Eu ainda me sentindo com febre e o ar parecia que estava sem oxigênio. Meu corpo estava se revoltando e lutando em busca de algo.
E achando que o torpor e tontura iriam me fazer desmaiar eu olho pra baixo com a cabeça pesada.
- Mas o que é isso?
Tinha uma coisa soltando do meu dedo mindinho.
Eu puxo pensando que era uma sujeira.
E ao sair eu entendo o que era aquilo.
Era uma unha.
No susto eu tento levantar e bato com a cabeça no teto da caixa e apago.
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Depois disso eu acordo e ainda estava na caixa.
Mas dessa vez a Sarah estava na minha frente.
Ela estava com a roupa dela de enviada diplomática da ONU. A roupa de calça cargo militar marrom com muitos bolsos e a camiseta de cordura verde. Só faltava o colete dela com a identificação bordada e o tipo sanguíneo.
Será que tudo isso foi só um sonho ruim?
Será que a Sarah está bem e eu que fui capturado pelos indígenas?
Sarah, me salva! Eu estou aqui!
- Sarah... Cof cof...
A minha voz estava tão rouca e a minha garganta tão seca que eu não consegui finalizar o pedido de socorro.
- Oi, meu marido. Acordou de vez? Está com sede?
- Sim. Água... Cof cof... Água.
A minha esposa balança os dedos em sinal negativo na frente da caixa. Como se eu fosse uma criança pedindo um brinquedo muito caro no shopping.
- Na-na-ni-na-não. Água não. Você precisa de mais Chá.
Ela estala os dedos e alguém traz um pote enorme com água suja verde e que parecia mofada.
- Aqui. O Chá da sua esposa. Minha receita tradicional.
E a Sarah cospe no Chá.
E como se a saliva dela fosse ração em uma criação de peixes, o líquido borbulha e vibra similar a várias enguias se alimentado desse fluído dela.
- Pronto. Meu Chá puro agora está ativado. Estou tão animada com o que você irá virar. A Taweret está agora criando um novo bichinho. Brincar de cientista está fazendo eu me sentir uns 3000 anos mais jovem.
E ela passa o Chá pela barra e larga lá dentro.
Isso não era um sonho.
Eu virei um rato de laboratório de uma Deusa que possuiu a minha mulher.
- Não... Eu... Cof... Não vou... Cof... Beber...
- Vai sim. A sede será mais forte. E eu ficarei aqui cuidando do meu pet enquanto você não bebe. Até mesmo uma Deusa atarefada como eu, com toda uma vila para cuidar, pode tirar férias e cuidar dos seus animais domésticos.
O cheiro do Chá começa a me intoxicar e a me fazer implorar por ele.
Eu não consigo!!!
Eu preciso beber algo!!
Desesperado eu pego a cuia do Chá e entorno aliviado na minha boca o líquido.
E no segundo seguinte meu corpo se treme todo e a minha barriga se revolve e doí absurdamente. Como se os meus órgãos estivessem brincando de dança da cadeira e escolhendo novos lugares pra sentar.
- HAAAAAAAAAAAA!!! FAZ PARAR!!! DÓI MUITO!!! HAAAAAAA!!!!
- Calma, meu maridinho. As maldades do mundo moderno estão saindo e eu estou entrando em você.
A dor diminui gradativamente e o calor sobe. Meu corpo todo formiga como se eu estivesse borrifando sangue em novas extremidades até então desconhecidas.
Minha cabeça fica tão pesada e eu desabo e desmaio novamente em transe.
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Na próxima vez que recobro a consciência ainda estava de dia. Mas a minha mente estava nublada e eu não sabia dizer se eram minutos, horas ou dias depois.
E a voz da Taweret soa do lado.
- Acordou? Escuto os seus pensamentos, mas estão um pouco distantes. Como se você estivesse sussurrando. Curioso, era pro meu Chá aumentar a sua ligação comigo, esse é um resultado diferente do que eu esperava. Mas agora vamos ao que importa, como se sente? Você dormiu o dia inteiro e acordou na manhã seguinte.
Eu me ajoelho na caixa e fico surpreso por estar tudo tão limpo ali dentro.
- Calma, Slaaf. Você se sujou, mas uma jovem da tribo limpou toda a sua casinha e retirou seu cocozinho e as unhas e deixou tudo bem limpinho. Um animal de estimação de uma Deusa merece toda o cuidado e pompa necessária.
Unhas?
Eu olho para as minhas mãos.
Não havia sinal de unhas.
Ou melhor.
Sinal de que elas sequer tinham existido.
Todos os meus dedos estavam com a pela uniforme como se fosse protuberâncias longas de pele. Os meus 10 dedos pareciam 10 minhoquinhas brancas. Era estranho demais.
E com essa mão de personagem de desenho animado eu tento puxar o meu cabelo.
E um tufo enorme de fios fica ali nela.
- Sei que você está assustado. Mas seja lá o que está acontecendo com você, é estável. Você não está com câncer ou morrendo. Está evoluindo e alterando o seu corpo pra se tornar uma outra espécie. Meu poder dar a vida e não a morte. Não se preocupa, uma hora você vai parar em algo. Só não sei dizer o que seria esse algo.
Esse discurso não me acalma em nada.
Meu corpo ainda estava quente e desesperado por algo.
- Sede? Quer Chá?
- Não... É outra coisa. Não é isso.
- Sim. Eu sabia que isso aconteceria. Veja se isso lhe atende. Zabu!
Um homem negro da tribo aparece na barraca. Ele se ajoelha perante algo do meu lado (que devia ser o trono da Taweret).
- Zabu. Atenda à fome deste nosso novo servo de Taweret.
O guerreiro então se ajoelha na frente da minha cela de prisão em forma de caixa.
E depois de tirar sua tanga de palha.
Ele enfia o pau na caixa.
Eu ia começar a me assustar e me indignar com aquilo.
Mas meus sentidos estavam tão aguçados que o ar fica pesado e denso como nunca. Eu escutava só um zunido e uma pulsação constante.
De onde vem essa pulsação?
E eu focalizo e descubro de onde vinha.
Era daquela rola preta enorme ali.
Eu conseguia sentir o sangue viajando naquela rola, pulsando pelas veias daquele pênis ereto.
Um tesão e paixão fora desse mundo me arrebatam e eu entendo o porquê estava ali.
E era para chupar essa rola.
Eu caio de boca nela e começo a engolir e a mamar com gosto a pau daquele guerreiro.
Agora eu entendo por que a Sarah me deixou.
EU NÃO QUERO NADA MAIS!!
ESSA ROLA É TUDO QUE EU PRECISO!!
- Gluhglohglohlgoh!!
- Pronto. Você agora entendeu o que a sua esposa sentiu. Eu disse que você seria purificado. Zabu. Afaste-se da caixa.
E então toda a alegria do meu mundo some e eu só sinto o desespero da ansiedade e da morte.
- NÃO!! ME DÁ MAIS!! ME TRAZ DE NOVO!! DEIXA EU SUGAR O LEITE DA VIDA!! ME DÁ!!
- Ore e implore. Eu quero que você peça a lança desse guerreiro em meu nome.
- SIM!! TAWERET!! MINHA DEUSA E MÃE! ME DÁ!! EU QUERO ESSA ROLA PRA CHUPAR!! ME DÁ!! EU VOU MORRER!!
- Uau. Que reação maravilhosa. Zabu, pode voltar.
E a luz d aminha vida volta para dentro do meu mundinho quadrado e pequeno de 1 m3.
- GLUHGLOHGLOHGLOH!!!
Eu sinto uma pedra descer pela minha garganta.
Seria um dente que soltou?
TANTO FAZ!
- Gluhglohglohgloh!!
- E eu sou uma Deusa benevolente. Sua dedicação e amor me comoveu. Vem você também.
E um jovem e ex-aluno da Sarah para ao lado do Zabu e envia o seu pênis também na caixa.
Era o mesmo aluno que abusou dela com a desculpa da fotografia.
MAS QUEM SE IMPORTA?
EU TINHA DUAS ROLAS NEGRAS ENORMES SÓ PRA MIM!
- Deusa Taweret! Eu te amo! Não vou esquecer seu carinho!
- Você não merece mesmo. Mas aproveite, eu não guardo rancor. Você tentou me matar a menos de uma semana e eu estou aqui te mimando como meu pet, meu coração se amoleceu depois de tantos séculos.
E eu aproveito a benevolência da minha Deusa e mamo aqueles duas rolas com muita dedicação. Mais algumas pedras vão descendo e eu vou engolindo. Não sabia o que era mais facilitou a chupar e só isso importava.
- Gluhglohglohgloh!!
E o leite de um deles desce fundo na minha garganta.
Isso!!!
Era disso que eu precisava pra acalmar a minha alma.
Mas eu quero mais.
E eu me jogo no pau do aluno que estava masturbando antes e agilmente vou chupando e remexendo minha cabeça em desespero e fome nesse boquete.
- Marido virou Slaaf da tribo. E agora é animal da Taweret. – O aluno debocha.
Sim!!!
Quero ser um pet de estimação para sempre!!!
E ele enfia as mãos dentro da grade e segura o meu pescoço com as duas mãos me enforcando. Eu achei que fosse quebrar. Mas meu pescoço estava mole como gelatina e aquilo não me machucou nem um pouco.
E me estrangulando e me puxando na direção do pau dele o aluno da Sarah faz uma garganta profunda selvagem.
E ao gozar eu sinto todo o meu corpo dormente como se estivesse anestesiado de prazer. Só a minha boca que sentia aquele líquido da vida descendo quente e gostoso pela minha garganta até o meu estômago.
Depois disso os guerreiros saem.
Tá.
Que pena.
Queria mais.
Mas acho que dormir.
E eu desmaio novamente.
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Capítulo 25 – Ada (⚒️⚒️⚒️ Em Construção ⚒️⚒️⚒️)
Faltava pouco para que aquele corpo fosse totalmente meu.
Depois da festa em celebração de meu nome a Sarah seria totalmente minha.
- Slaaf. Vamos passear?
Já fazia três dias que o marido da Sarah foi capturado e estava se alimentando unicamente do meu Chá, puro e ativado. Eu estava curiosa como uma criança pelo resultados práticos do meu experimento caseiro.
- Vem, meu marido de estimação. Pode sair.
Eu abro a caixa para ele sair.
O meu cão sai da caixa de quatro e eu consigo visualizar todo o seu corpo.
A transformação era formidável. Ainda mais em tão pouco tempo.
Seu cabelo havia caído por inteiro e algumas pontas de fios grossos e brancos estavam nascendo como macarrões albinos. Sua coluna estava visivelmente alterada pela espaço da caixa.
E havia uma protuberância de osso saindo do cóccix.
Seja lá o que ele se tornará.
Eu sabia que teria uma longa e grossa cauda.
- Uau. Você será como a Taweret? Terá um rabo de jacaré? Que transformação incrível!
Além disso as glândulas mamárias dele estavam se desenvolvendo e formando pequenos seios, mas os mamilos estavam se apagando e desaparecendo.
Só que de todas as mudanças a mais incrível era o próprio biotipo dele. Todo o corpo deve estava virando um pudim branco com as veias saltando do corpo como estradas pintadas de vermelho. O marido da Sarah parecia uma um glacê cor de gelo que alguém moldou na forma de uma mulher alienígena.
- Consegue andar? Vamos andar um pouquinho até o lago. Não é muito longe. Não quero te machucar ou te cansar.
Ele (ou ela) tenta levantar. Mas a coluna toda estala como se estivesse quebrando e no chão ele fala.
- Taweret. Não dá. Dor.
- Tudo bem, pode me acompanhar de quatro. Mas me deixa analisar uma coisa. Abre a boca.
E eu me abaixo do lado dele no chão e o meu pet abre a boquinha.
Todos os dentes haviam caído. E os espaços estavam ainda abertos e uma nova dentição estavam brotando da raiz. Eu olho fundo na gengiva e vejo que essa cadeia de dentes eram pontudos como presas de crocodilo.
- Nossa. Meu sangue e poder está te transformando em uma predadora? Faz a linguinha pra mim.
Eu mostro a língua plana de homo sapiens sapiens para que o meu animal de estimação entendesse o que tinha que fazer.
No mesmo instante ele(a) coloca pra fora uma língua comprida e pontuda que parecia de camaleão. Era uma língua quase cônica e balançava em todos os sentidos como se tivesse vontade própria e quisesse colar em algo. Parecia como a de um morcego ou outro animal noctívago que bebe sangue.
- Tudo bem. Vamos passear.
E na porta o chefe da vila aparece e me bloqueia o caminho.
- Oh! Deusa Taweret! Me perdoe a insolência deste súdito em interromper o seu passeio. Pode ordenar que me matem depois disso. Mas meu recado tem que ser dado: Amanhã já é a véspera da celebração, não acha melhor abandonar essa aberração de lado? Precisamos de suas orientações nesses 2 dias que faltam.
Meu amado chefe da vila.
Ele era o descendente do viajante que me trouxe até aqui em uma trouxa de pano como se eu fosse um bebê dentro da Estátua. Ele dormiu ao meu lado; caçou ao meu lado; comia ao meu lado; em suma vivia em função de me proteger na sua peregrinação com o pequeno grupo de sobreviventes até o coração da África. E em troca eu fortaleci a sua mente e o seu corpo da maneira que pude. E quando ele chegou tornou-se a liderança natural de todos que restaram. No fim a sua futura família carregou a chefia e o objetivo hereditário de achar um corpo para mim.
E finalmente depois de muitas gerações desta Casa dos homens, foi este membro da família na minha frente já idoso que conseguiu tal feito.
- Eu sei o que o está preocupando. Taweret sabe de suas responsabilidades e deveres com a tribo. Só quero um pequeno passeio com o meu cachorrinho e depois paro de brincar e cuido das minhas obrigações divinas. É possível?
O chefe desaba no chão chorando e fala.
- Claro! Oh, minha Deusa! Jamais teríamos a ousadia de te ordenar em nada. Pularíamos todos em um vulcão flamejante se você nos dissesse que é seguro. Era só um pedido de um simples fiel preocupado.
- Então estamos acordados. Eu só quero um último pedido. Ficarei algumas horas na beira do rio, e não quero ninguém perto. Quem estiver a menos de 50 passos de distância será executado na hora. Entendeu?
- Perfeito. Será providenciado.
E ele sai dando ordens a guerreiros para bloquear a trilha e criar um perímetro em volta na selva. Parecia uma guerra. Mas era só um simples pedido da Taweret para ficar em paz.
- Querido esposo, vamos finalmente sair e dar uma volta?