Crônicas do Bairro Velho 04 - Se exibindo para um desconhecido

Um conto erótico de Turin Turambar
Categoria: Heterossexual
Data: 16/06/2020 14:57:33
Nota 10.00

No Bairro Velho não há apenas casarões antigos. Uma tímida renovação acontece com a construção de alguns edifícios mais novos. Em um desses mora Clara, mulher madura que aos seus 50 anos termina seu casamento e opta por se mudar para o Bairro Velho. Ela começa uma nova vida, dedica se mais ao seu trabalho, mas também passa a cuidar de si. Seu corpo que já era curvilíneo ficou mais firme, ela passara a atrais mais olhares e com o tempo foi sentindo prazer em se sentir observada.

João é um dos pintores mais respeitados do Bairro Velho. Experiente em seus 53 anos, é sempre muito educado e muito dedicado ao seu trabalho conquistando a admiração de todos com quem trabalha. É um homem ainda muito forte, com músculos e calos talhados pelos serviços mais braçais. É sempre recomendado por todos e nunca ficou sem serviço. Recentemente pegou um trabalho de dar retoques nas pinturas dos últimos apartamentos de um edifício no final da obra. É um serviço simples que ele pegou para fazer no final da tarde depois de terminar serviços em outros lugares.

Clara se sentia muito à vontade morando sozinha, mesmo em um apartamento grande. Ela podia abrir as cortinas e andar sem roupa em casa sabendo que a maioria dos edifícios em volta eram mais baixos do que seu andar. O edifício em frente tinha a mesma quantidade de andares e enquanto ninguém ocupasse a cobertura, ela ficava tranquila. Mesmo a obra do prédio só acontecia durante o dia e Clara só chegava em casa à noite. Tinha academia depois do trabalho então sempre chegava mais tarde.

Clara chega em casa da academia muito provocante. A calça bem que justa molda seu largo quadril e pernas bem grossas que sempre chamam a atenção por onde passa. O top cobre os seios médios expondo a barriga sarada. Dentro de casa percorre a sala até às cortinas. Abre tudo liberando a vista da sua varanda. Gostava da visão da cidade em volta à noite. Depois retira o top liberando seus seios. Olha para varando pensando se tem alguém olhando. Sabe que não, mas imagina que poderia ter. Segue para a área de serviço. A calça justíssima desliza devagar para baixo junto com a calcinha ficando totalmente nua. Morar sozinha lhe dava essa liberdade. Podia andar nua pela casa e adorava a sensação de se sentir absolutamente livre sem edifícios em volta com gente espiando. Seguiu nua até o banheiro onde tomou o seu banho.

João, após o dia inteiro trabalhando chegou ao edifício para seu último serviço do dia. Já era noite. Estava suado. A calça jeans surrada e suja marcavam bem as suas pernas fortes e uma camisa velha também suja de tinta apertava em seu corpo. Pegou os materiais que precisava subiu pelas escadas. A pintura já tinha sido feita, como a equipe não era boa ele foi chamado para dar uma última demão. Era acostumado a ser chamado para serviços assim. Entrou em um dos apartamentos que precisava de uma última demão, cobriu o chão junto as paredes, preparou o rolo, diluiu a tinta e começou a pintar. Deslizar o rolo na parede era quase que relaxante, principalmente com todo aquele silêncio.

Clara saiu do banheiro nua, com os cabelos loiros enrolados em um coque. Pegou uma camisola e vestiu. A peça era curta, deixava as coxas todas de fora e era transparente. Não quis vestir calcinha, pegou um creme hidratante e foi até a sala. Demorou para encontrar o controle remoto e ligou a televisão. De pé, pôs um dos pés sobre o sofá e se inclinou para frente para começar a passar o creme. As mãos deslizavam delicadamente do meio de sua canela até o pé. Refez o movimento algumas vezes e continuou para cima até o joelho. A grossa coxa viria a seguir e levaria mais tempo. As mãos molhadas de creme faziam movimentos curvos e longos para cobrir toda aquela perna. Clara passa a lembrar de como é gostoso ser tocada ali e fecha os olhos para imaginar algumas sensações prazerosas. Ao abrir os olhos, já um pouco úmida de tesão, vê algo que não esperava.

João passa a tinta pelas paredes com calma e tranquilidade. Era o último serviço do dia e queria deixar o trabalho impecável. Começou do interior da sala até a divisa com a varanda, sempre com movimentos lentos e precisos. Mas ao terminar aquela parece se deparou com algo inacreditável. No prédio, do outro lado havia uma mulher, de camisola preta. Ela parecia estar com uma das pernas um pouco levantadas ao mesmo tempo que bem inclinada para a frente. Aquela camisola não cobria nada e naquela posição a bunda dela estava toda exposta. E que bunda! Era grande e tão gostosa de ver, assim como as pernas também expostas. O rolo de pintura caiu de suas mãos e ele nem percebeu. Estava hipnotizado com aquela visão maravilhosa. Mas a sensação de admiração muda para um medo repentino quando a mulher olha para trás.

João era conhecido por sempre respeitar as pessoas. Ele tinha orgulho disso e não queria estar espiando ninguém escondido. Ele só fazia o seu trabalho quando aquela mulher apareceu ali, daquele jeito. Sentiu vergonha por ser pego daquele jeito, sentiu medo de ser denunciado por qualquer coisa, e ainda sentia tesão. Aquele misto de sensações perturbadoras só passou quando a mulher do outro lado colocou mais creme da outra mão e começou a passar na bunda.

Estava longe demais para ele ver o sorriso malicioso dela, mas a linguagem corporal dizia que ela queria ser olhada. Clara sentiu a boceta umedecer mais ao ver aquele homem olhando para ela. Havia um misto de medo e vergonha passando pela sua cabeça, mas no fim o tesão falou mais alto. Sempre fantasiou ser olhada e aquele homem rústico lhe atraia. Ela pegou mais creme e deslizou a mão por trás do corpo até chegar na sua bunda. Ela queria mostrar para ele a bunda gostosa que tinha e ia ficando mais e mais molhada com a situação.

João então era puro tesão. A ereção queria explodir da calça. Aquela mão fazendo movimentos circulares dava melhor noção do volume daquela bunda. Como aquela loira era gostosa. A mãos que deslizava na bunda agra passeiam pela boceta. A distância era grande, mas dava para ele perceber que ela socava os dedos dentro de si. Enquanto isso ele segurava o pau por cima da calça.

Exibir a bunda enquanto se masturba já não era o suficiente. Clara também queria uma troca. Saiu da posição em que estava e se dirigiu até a porta de vidro da sala com a varanda. João pode ver um pouco mais dela. A distância permitia apenas ver a silhueta pela transparência da camisola. Aqueles quadris e coxas grossas vinham acompanhados de suma cintura fina, em um corpo bem curvilíneo. Ficaram por uns segundos se olhando. João entendeu que não era justo só ele ver e tirou a camisa, arriou a calça e deixou a rola dura para fora. Clara não podia ter noção de detalhes daquela distância, mas ficou feliz por ver aquele homem musculosos se exibindo para ela. Então tirou a camisola.

Cada um apoiou a mão no vidro da porta e levou a mão a sua genitália. Aquela exibição mútua excitava muito os dois que se masturbavam pensando um no outro. João, agora mais solto do que nunca batia uma punheta lenta e prazerosa. O pau já estava todo molhado de ver aquele mulherão se exibindo. Orgulhoso, virou de lado para ela ver que mesmo a mão grande dele não cobria toda a extensão daquela rola no ápice da sua ereção. Clara ficou mais tesuda com a exibição daquele homem e devolveu na mesma moeda. Se virou de lado, apoiou com uma das mãos na parede e ficou bem empinada destacando a bunda grande enquanto esfregava a boceta. João mexia o quadril como se fodesse a mão, Clara balançava a bunda como se esfregasse a boceta na mão. Eles olhavam um para o outro se exibindo e se masturbando até gozarem. Não podiam ouvir os gemidos um do outro, apenas apreciar a linguagem corporal do espasmo de prazer que o gozo proporciona. Ficaram alguns segundos se recompondo.

Ele olha para Clara, que fecha a cortina e interrompe a interação entre os dois. João, com o pau na mão, fica contente pela aventura inesperada e por ter lembrado de ter coberto o chão com o jornal antes de pintar, ou teria muita porra para limpar.


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Comentários

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25/06/2020 05:16:56
Adorei
21/06/2020 09:38:30
Sensacional, me senti vivenciando cada cena dessa exibição mútua. Você é simplesmente um catedrático na sua maneira de narrar. O que envolve o leitor nessa atmosfera mágica. Nota máxima pra ti com todas estrelas... Aproveito para agradecer a visita no meu relato. Beijinhos...


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