Preciso Dizer Que Te Amo - CAPÍTULO 43
Oi oi oi seus lindos! Olha eu aqui outra vez kkkkk. Gente muito obrigado, mesmo de coração! Espero que gostem do capítulo. 💙💙💙💙💙💙💙💙
Os dias iam se passando de forma até rápida. As minhas aulas já haviam voltado e agora eu tava firme pensando em algum tema pro meu TCC. Os professores decidiram começar a estudar isso com a gente pra que quando chegássemos na hora não fosse aquela correria. No trabalho eu tava tudo indo da melhor forma. Eu sempre acompanhava meus chefes nos eventos que algumas vezes eles tinham que ir. Uma vez fomos cobrir o lançamento de uma galeria de arte que tinha sido projetada pelo escritório do pai do Marcelo. Chegando lá ele tava recepcionando os convidados também. Era engraçado, e estranho estar no trabalho dele, com ele todo ocupado e eu também mal conversamos kkkkkk. Meu chefe me liberou pra ir pra casa dali mesmo. Então eu avisei o Marcelo e ele me pediu pra ficar, que logo logo também iria embora, então iríamos juntos. Eu parei pra prestar mais atenção no lugar, de fato era muito lindo. Encontrei o pai do Marcelo que tinha acabado de chegar, os pais do Heitor, que estavam por ali e me reconheceram e alguns colegas do Marcelo que ele já havia me apresentado. Em pouco tempo o Marcelo ficou livre e veio pra perto de mim.
- Tava doido pra ficar do ladinho do meu príncipe! - ele disse se aproximando.
- Eu também tava morrendo de saudades kkkk - eu disse.
- Preciso te falar uma coisa. Muito importante. Queria sua opinião - ele disse.
- O quê foi? - eu perguntei.
- Em casa a gente fala com mais calma. Tá bem? - ele perguntou.
- Claro! - eu respondi.
Aproveitamos a recepção que deram e em torno de meia hora saímos dali e fomos pra casa. Tomamos banho juntos, e voltamos pro quarto.
- Senta aqui! - ele me chamou.
- Olha que se eu sentar só de toalha no seu colo você não vai resistir kkkk - eu disse fazendo ele rir.
- Safado! Segura esse fogo um pouco menininho kkkk - ele disse.
Eu me sentei no colo dele e ele ficou me olhando.
- Fala o que você queria me falar antes.. - eu perguntei, confesso que cheio de curiosidade kkkk.
- Então.. eu queria sua opinião numa coisa.. - ele começou dizendo. - eu tava hoje com meu pai, conversando. Conversamos bastante. E eu acho que tá na hora de me lançar sozinho. - ele disse.
- Você tá falando de sair do escritório do seu pai? - eu perguntei.
- Tou. Eu quero.. sei lá seguir meu caminho próprio. Tocar meus projetos da forma como eu quero.. o que você acha? - ele perguntou.
- Meu amor.. eu acho maravilhoso! Você vai poder ter mais autonomia, vai ter a sua identidade própria! - eu disse muito feliz, MESMO.
Eu amo ver a construção das pessoas. Sempre achei lindo cada um correr atrás de seu sonho. Com meu amor não era diferente né? Eu estava muito feliz com o amadurecimento, e escolhas que ele estava fazendo.
- E seu pai? Ele gostou dessa ideia? - eu perguntei.
- Sim! Muito! Ele vai me ajudar agora no início. Como os projetos que eu quero me dedicar não concorrem com ele, vamos poder até fazer parcerias! Ele ficou muito feliz com a ideia. - ele disse todo animado.
- Meu amor, mergulha de cabeça! Você é ultra, mega, hiper talentoso meu vida. E eu sempre vou estar do seu lado. Sempre! - eu disse.
- Meu amor tá feliz? - ele perguntou.
- MUUUUUUUITÃO! - eu disse dando um beijo nele.
- Então a gente pode fazer um amorzinho bem gostoso agora? - ele perguntou com a cara mais sem vergonha do mundo.
- Ué não era eu que era o safado aqui? - eu perguntei.
- Amor você tá encaixado no meu colo, que se não fosse a minha e a sua toalha eu já tava dentro de você e tinha até esquecido o que tava falando kkkk.
Fizemos amor e pedimos algo pra poder jantarmos. Ele ainda atualizou uma série dele, enquanto eu terminava de ler uns dos livros que eu precisava pra poder escolher um tema pro TCC.
No outro dia, ele me deixou no trabalho e eu tava lotado de coisas pra fazer, participei de umas 4 reuniões de pauta só de manhã. No horário do almoço eu fui até um restaurante que tinha no quarteirão dali mesmo. Quando estava voltando senti que estava sendo seguido. Mexi no celular pra disfarçar e vi que de fato tinha um carro me acompanhando. Reparei que era o mesmo carro que rondava a rua de casa, e que fechou eu o Marcelo, a Cris e o Guilherme outra noite. Voltei pro prédio e subi até o andar que eu trabalhava e vi pela janela que o carro continuava ali. Ficou uns 10 minutos e depois saiu. Porém ficou o dia todo daquele jeito. De hora em hora chegava, encostava e ficava um tempo. Eu tava suando frio. Mandei mensagem pro Marcelo perguntando se ele estava bem, só que ele não respondeu. Lá pelas 16h da tarde eu já de saco cheio com aquilo sai pra fora e fiquei encarando o carro. Não deu outra, lá dentro eu vi o Diogo junto do Wesley olhando pra mim. Na mesma hora que me viram o carro deu partida e foi cantando pneu. Quando voltei pro meu andar, lembrei que tinha esquecido o celular lá e tinha algumas mensagens do Marcelo.
OI MEU AMOR
DESCULPA A DEMORA, TAVA EM REUNIÃO COM MEU PAI E UNS CLIENTES.
ACONTECEU ALGUMA COISA?
Eu peguei e na mesma hora respondi, que tava tudo bem pela demora. Perguntei se ele estava bem, e falei do carro. Perguntei se ele não tinha notado nada de estranho e ele disse que não. Ele queria sair do trabalho dele e me buscar na mesma hora, porém eu tranquilizei ele, até pq ele tava cheio de coisas pra resolver e eu também. Mais ele me pedia uma foto de 5 em 5 minutos pra mostrar que eu tava bem. O carro não apareceu mais. O Gui me ligou quando eu tava saindo do trabalho e perguntou se eu queria uma carona e eu aceitei. Avisei o Marcelo que ficou mais aliviado. Contei pro Gui do carro. Não que eu tivesse apavorado, mais vamos e convenhamos você não se sentiria bem com um carro que tivesse te perseguindo né?
Chegando na faculdade eu vi o que Diogo tinha decidido voltar então eu fui tirar satisfação sobre o que tinha acontecido.
- Quim não vai cara.. - o Gui dizia.
- Chega Gui! Eu tou cansado disso! Espera aqui..
E fui falar com o Diogo.
- Que merda você pensa que tá fazendo? - eu perguntei. - Você tá achando o que?
- Tá com medinho Quinzinho? Teu heroizinho não tá aqui pra te proteger? - ele dizia aquilo num tom de deboche que eu me segurei pra não voar pra cima dele.
- Diogo eu tou pedindo pra você.. para com isso! Pelo amor de Deus eu não aguento mais! - eu dizia. Eu tava exausto com aquilo tudo já.
- Não vou parar! E não vou te deixar em paz pra viver essa vidinha de casalzinho feliz com aquele filho da puta! Tu sabe disso. E pode ir na polícia, pode fazer o que quiser! E fala pra aquele traíra do Gui, que eu também não quero ver ele na minha frente! - ele disse.
- Mano você é muito ingrato! Todo mundo tentando te ajudar e você prefere ser esse filho da puta! Todo mundo preocupado e você enchendo a cara com essa porcariada que tá vendendo com aquele bandidinho do Wesley! Se toca inferno! Eu não vou perder meu tempo com você. E para de ficar, você e seus novos amiguinhos de me seguir. Até no meu trabalho! Eu já parti pra cima de você uma vez, e parto outra! Tá ouvindo? - eu disse e sai de perto dele.
Na aula eu mal prestava atenção, tava tão nervoso que só conseguia sentir raiva.
Assim que acabou a aula e eu saí do meu bloco o Marcelo tava me esperando. Quando eu vi ele fui correndo pro abraço que mais me fazia bem nesse mundo. Eu apertava ele junto de mim e não queria mais soltar.
- Você tá bem meu amor? - ele perguntou.
- Tou sim meu amor.. só um pouco assustado, mais tou bem. - eu disse.
Fomos embora, e quando chegamos minha mãe nos chamou pra ir jantarmos na casa dela. O Marcelo achou uma boa ideia, pra distrair um pouco. Chegando lá meu pai nos cumprimentou e apresentou um rapaz.
- Esse aqui é o Adriano! Ele tá trabalhando com a gente lá! - meu pai apresentou-nos.
- Prazer Adriano! Eu sou o Quim, e esse é meu noivo o Marcelo.
Ele nos cumprimentou. Foi muito educado. Ele era um rapaz não muito alto, moreno, cabelo liso que virava um topete natural eu acho, se é que isso existe kkkkk.
Conversamos um tempão e então fomos pra casa. No meio da noite eu sonhei de novo com fogo, com acidente, e acordei mega agoniado. Levantei e fui beber água. Voltei e encontrei o Marcelo dormindo. Fiquei um tempão olhando ele é deitei junto com ele. Ele me abraçou e dormimos juntos. No outro dia eu fiquei observando e nada do carro, o que pra mim era um alívio. Pedi pro Marcelo ficar de olho e ele também não viu nada. No fim do dia quando nos encontrarmos ele me deu uma notícia nada boa kkkkk
- Sabe quem voltou hoje? - ele perguntou.
- Humm quem? - eu perguntei.
- Heitor! Chegou hoje mesmo, de surpresa. Eu ouvi o pai dele comentando com o meu. - ele disse.
- Meu Deus.. eu tenho até medo! - eu disse. - imagina dois surtardos na nossa vida? - eu disse pra ele.
- Credo! Mais espero que esse tempo tenha feito bemóis ele! - ele disse. - ainda bem que tou saindo do escritório!
- Verdade, mais mesmo assim né? Nunca se sabe.. - eu disse.
Na sexta-feira daquela semana teria aquele encontrão das turmas que eu já comentei aqui uma vez. Todas as atléticas se organizaram na mesma praça de sempre. Eu e o Marcelo decidimos de última hora irmos. Quando eu saí da faculdade. O Gui não tinha ido esse dia, mais disse que iria no encontrão. Antes passamos no SubWay pra eu comprar um lanche. Ele ODEIA esse lanche kkkkkk. Fomos pro encontrão e de cara encontramos o Fabinho. Ele já tava mais pra lá que pra cá.
- Amigos vocês vieram kkk - ele veio nos abraçando. - o Gui e a Cris tão bem ali perto da fonte!
Conversamos mais um pouco e fomos encontrar o Gui e a Cris, tinham uns amigos da Cris da faculdade ainda que sempre estavam nesses encontros. O Gui quando viu a gente veio correndo nos abraçar. A Cris também. Ficamos um tempão sentados ali. O Gui disse que o celular dele tinha acabado a bateria. Ao longe eu vi o Diogo e os amigos dele chegando. Eles sempre querendo chamar atenção mais só que só eram chatos. Quando ele me viu, fechou a cara e comentou algo no ouvido do Wesley que deu uma risadinha. Eu queria sair dali naquela mesma hora, mais não podia ficar refém do que o Diogo queria. Ficamos até umas 2h da manhã. O Marcelo já tava quase dormindo. Disse que iria no banheiro, e eu também tava morrendo de vontade. Depois eu disse que queria ir embora, e ele também queria pq já tava desmaiando de sono.
- Eu tou velho pra esses programas de adolescentes kkkk - ele disse e me beijou.
Nos despedimos da Cris e do Gui e fomos pro carro. O Marcelo entrou e eu ia dirigindo, quando lembrei que tinha deixado minha mochila com a Cris.
- Amor minha mochila! Tá com a Cris! Você quer ir comigo lá buscar? - eu perguntei.
- Vai lá meu amor! Eu tou com um pouquinho de dor de cabeça! - ele disse.
- Vou tentar ligar pra Cris. - eu liguei mais ela não atendeu.
- Então vai lá meu bebê! - o Marcelo disse.
A dor de cabeça ainda era efeito das pancadas na cabeça dele.
- Tá bom meu amor, eu já volto tá? Te amo muito!
- Eu que te amo! - ele disse.
E assim eu voltei pra muvuca me desviando das pessoas, até que trombei com o Diogo, que puxou meu braço.
- Me solta velho! - eu disse.
- Cadê o principezinho? - o Diogo disse.
- Eu não vou te dar palco não! Sério! - eu disse me soltando e me afastando.
Encontrei o a Cris e peguei minha mochila, voltando o mais rápido possivel. Quando me aproximei do carro, e peguei a chave, fui empurrado, e quando vi era o Diogo. Ele passou a mão no chão e pegou a chave.
- Você tá maluco? - eu perguntei.
Não deu tempo de nada, ele entrou e já trancou a porta, saiu cantando pneu. Eu ainda vi o Marcelo batendo na janela. Meu desespero era tão grande que eu saí correndo até o Guilherme. Falei pra ele o que tinha acontecido e a gente correu pro carro dele.
Pra sair da praça tinha que meio que fazer um labirinto, o Gui me deu a chave dele e eu fui dirigindo e ele no passageiro. Eu consegui alcançar nosso carro que andava em zigue-zague. Eu recebi uma ligação e vi que era de um telefone que eu não tinha no celular, era o Diogo.
- Você não pediu pra eu acabar com isso Quim? Pois eu tou acabando! - ele disse.
- AMORRRRRR! - eu ouvi o Marcelo gritar
- Diogo para com isso cara! Por favor irmão! - o Guilherme disse.
- Cala boca você também Guilherme!
Nesse mesmo momento o celular dele desligou. Eu pisava sem do no acelerador até alcançar o meu carro que ele dirigia. O carro pegou as ruas movimentadas e ia em zigue-zague e cantando pneu. Andamos por alguns quilômetros até que chegamos numa rua sem movimento algum, o Diogo acelerava ainda mais, até que passou um sinal vermelho, nisso assim que ele atravessou, no sentido ao lado um outro carro vinha com toda velocidade quando acertou o carro que tava o Marcelo e o Diogo, fazendo eles darem uma volta na pista e batendo numa árvore.
Meu coração não cabia em mim, eu queria chorar, gritar, chorar ainda mais, a única coisa que saiu de dentro de mim foi o grito mais doloroso que eu já soltei na vida!
- MARCELOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
nisso eu vi o capô começar a pegar fogo.
Gente muuuuuuuuuuuuuuuuito obrigado, de coração! Sério vocês são uns maravilhosos! Quanta emoção hein? Kk. Até o próximo capítulo. Beijão !