Meu médico veterinário.

Um conto erótico de Eduardo
Categoria: Homossexual
Contém 1467 palavras
Data: 13/12/2017 00:55:21

Fala galera, tudo bem?

Como faz muuuuuuuuuuuuuuuito tempo que não posto aqui, resolvi voltar com essa série em 2 ou 3 capítulos (os outros com as partes quentes) pra ver se ainda sei fazer esses contos. Não esqueçam de comentar pra eu saber se posto ou não a parte dois.

Beijão e espero que gostem!

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Eduardo cantava sua musica preferida enquanto dirigia naquela estrada escura e chuvosa da madrugada. Estava feliz, afinal, terminara sua reunião de quase cinco horas com um sucesso maior do que esperava, e seu chefe havia lhe promovido a um dos cargos mais nobres da famosa empresa de Marketing. Algumas vezes olhava no espelho e checava sua aparência. Os cabelos pretos e lisos ainda estavam no lugar, e os lábios estavam um pouco avermelhados por causa do frio. Seu porte era o de um homem de 29 anos super bem-sucedido, estiloso e bonito. Não lindo, apenas bonito. Uma beleza talvez comum, mas ao mesmo tempo diferente das outras.

Fazia seu próprio show dentro do carro quando de repente sentiu um baque e logo depois freou. Se não estivesse usando o cinto de segurança, teria voado para fora do carro com a brecada que deu. Abriu a porta e tudo o que pensava foi que atropelara uma pessoa. Hesitou um pouco antes de ir conferir se era realmente um corpo que estava atrás do carro, mas seu bom senso falou mais alto. Correu para a parte de trás do veículo e sentiu o coração apertar quando viu um pequeno cachorro deitado no chorando e chorando. A chuva caia forte, mas Eduardo não se importou. Pegou o cachorro nos braços, que chorava um choro agonizante e o colocou deitado no banco do passageiro. Entrou no carro e não se preocupou nem com o cinto de segurança que te salvara alguns segundos atrás, apenas queria parar o choro do cachorro. Pisou fundo e seguiu em direção a qualquer veterinário 24h que tivesse por ali. O cachorro continuava a chorar, então tentou se concentrar no barulho do limpador do para-brisa, mas não adiantou muito. Pegou seu celular e ligou para a única pessoa que atenderia àquela hora da noite.

-Alô? - Ouviu a voz de sono.

-Sandra! Graças a Deus! Procura um veterinário 24h no Morumbi pra mim, URGENTE!

-Ta tudo bem, senhor?

-Sandra, rápido!!!!

-Tudo bem. Conheço um que fica no Campo Belo. Se o senhor ta no Morumbi, vai levar uns 15 minutos pra chegar.

-Qual o endereço?

-Rua Vieira de Morais,Qual o nome?

-Vet Quality.

-Tudo bem, Sandra. Muito obrigado!

-Por nada, senhor.

Eduardo ultrapassou todos os limites de velocidade para chegar no hospital veterinário. Ainda chovia quando ele estacionou o carro e correu com o cachorro para dentro da clínica. Foi desesperado para o balcão onde uma mulher loura mexia no computador.

-Por favor. Ele foi atropelado.

Mais que de pressa a moça se levantou e correu para dentro de uma sala; voltou segundos depois com uma mini-maca e dois médicos, que levaram o cachorro para uma outra sala. Eduardo não sabia bem o que fazer, então tentou segui-los, mas a moça o barrou.

-Desculpe senhor, mas o senhor não pode entrar. É a sua primeira vez aqui? - Ela disse calma, mas atenciosa.

-Sim. - Eduardo falou, ainda olhando para os médicos levando o cachorro.

-Muito bem, precisamos fazer o seu cadastro. Qual seu nome?

-Eduardo Francciosi.

-E o nome do cão?

-Eu... Eu não sei.

-Não sabe? Mas o cachorro não é seu?

-Não. Olha, eu atropelei ele sem querer. Eu estava distraído e quando vi já era tarde.

-E o senhor trouxe ele aqui, nessa chuva, e a essa hora? - Ela perguntou um pouco desconfiada.

-Sim. - Eduardo falou ainda preocupado. - Olha, eu não sei nada sobre esse cachorro, mas eu preciso saber se ele vai ficar bem.

-Não se preocupe, senhor. Nós vamos cuidar muito bem dele.

Eduardo saiu o balcão e se sentou em uma das cadeiras de espera. Ficou ali por um tempo até perceber que sua camiseta fedia a cachorro molhado, mas por sorte tinha uma reserva no carro. Correu até lá e se trocou ali mesmo, já que a chuva tinha passado. Voltou caminhando de vagar para a clinica, quando ouviu alguém falando alto.

-Ele atropelou o cachorro e acha que trazer pra cá e ir embora vai mudar algo? Onde a gente vai deixar o coitado agora? A gente não tem mais espaço!

-Bom Dr., ele estava aqui até agora pouco - A secretária disse.

-Não adianta estar aqui até agora pouco. Eu odeio esse tipo de gente que acha que cachorro é só um animal e pode ficar jogado por ai.

-Na verdade - Eduardo entrou falando tão alto e tão frio quanto o médico. -, eu estava pensando em ficar com o cachorro, doutor.

Assim que se virou, o veterinário ficou vermelho feito um tomate. Seus cabelos louros e cacheados estavam quase cobrindo os olhos claros e apavorados do médico. Seu avental estava incrivelmente branco e apenas um pequeno escrito em preto se destacava na altura do seu peito.

Eduardo não pode evitar checá-lo por um segundo. Seu rosto tinha traços fortes e másculos, fazendo-o aparentar alguns anos mais velho do que era. Era alguns centímetros mais baixo que Eduardo, porém mais belo.

O veterinário tentou se recompor.

-Ah, então você está ai! Eu pensei que...

-Eu sei o que você pensou. - Eduardo o cortou. - E eu devo dizer que eu não sou o tipo de pessoa que abandona animais. Como ele está?

-Ela. - O médico o corrigiu grosseiramente. - Ela quebrou uma pata e uma costela. Está na mesa de cirurgia agora.

-E você não deveria estar lá? - Edu perguntou genuinamente preocupado com o animal.

-Na verdade eu não estou apto a praticar este tipo de cirurgia, entretanto meus colegas estão fazendo o melhor que podem. Ela vai ficar bem.

Eduardo respirou aliviado ao ouvir aquilo. Sentou-se novamente no banco e fechou os olhos. Um flash do atropelamento veio como um tiro em sua mente, então ele logo pegou o celular e abriu seus e-mails. Rolou a tela algumas vezes, mas não viu nada de realmente interessante, então começou a pensar no cachorro. Ou melhor, na cadela. Sabia que ainda era filhote, mas não saia a raça e nem mesmo o nome. Na verdade Edu precisa pensar em um nome agora. Lembrou de Flora, a cachorra de sua avó, mas logo percebeu que não queria esse nome. Foram longos minutos e uma lista imensa de nomes caninos. Mel, Lola, Kya, Bela, Suzi, Estrela, Xuxa, Pantera, Duquesa, Cristal... Nada o fazia agradava. Não muito tempo depois percebeu alguém vindo em sua direção.

-Ela vai ficar bem. - O médico de antes veio avisar. - Está sedada agora, mas irá acordar em algumas horas.

-O que? Já acabou? - Eduardo perguntou assustado com a rapidez.

-Na verdade foram quase duas horas de cirurgia. - O médico falou meio sem jeito. - Você estava bem entretido nos seus pensamentos...

-Ah, sim. - Eduardo corou.

Um silencio constrangedor invadiu a sala.

-Me desculpe por ter falado aquilo mais cedo. - O médico falou ao se sentar do lado de Edu. - Mas você não faz ideia de quantas pessoas aparecem aqui com um animal ferido e nunca mais voltam para buscar. Isso me irrita profundamente.

-Tudo bem. - Eduardo sorriu.

-Você vai mesmo ficar com ela?

-Vou sim. Estou precisando de uma companheira e é o mínimo que eu posso fazer por ela.

-Bom, você vai precisar de ração, pote, coleira... e remédios. Talvez uma caminha... - O médico falou sorrindo. - Nós não vendemos tudo aqui, mas se quiser eu posso te levar em uma loja aqui perto que tem tudo isso da melhor qualidade.

-Ah, não precisa se preocupar...

-É o mínimo que eu posso fazer depois de quase ter te xingado.

Edu pensou que realmente não sabia exatamente o que comprar e que a ajuda de alguém que realmente entedia do assunto seria muito útil.

-Bom, acho que talvez eu precise de umas dicas, Dr... - Edu percebeu que não sabia o nome de médico, então logo leu o nome estampado em seu avental. - Miguel Guimarães.

-Só Miguel, por favor!

-Certo, só Miguel! Sou Eduardo Francciosi. Ou melhor, só Eduardo. - Disse sorrindo.

Os dois riram e novamente um silencio constrangedor tomou conta da sala.

-Bom, meu plantão acaba em... 20 minutos. - Miguel disse olhando no relógio prateado em seu pulso. - Podemos tomar café e depois comprar as coisas. Quando voltarmos, ela provavelmente já está acordada.

Edu pegou seu celular e viu as horas. 5:42. Por um segundo se desesperou, mas logo lembrou que tudo havia acontecido na madrugada de sexta para sábado, então não havia trabalho naquele dia. Sorriu para Miguel, que logo voltou para a sala de onde tinha vindo e, pela primeira vez desde que havia iniciado sua carreira, sentiu seu coração bater mais forte.


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Comentários

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Eduardo boa tarde, acabo de leu seu belo relato e estou te incentivando a continuar. Lhe dou os sinceros parabéns por idealizar e postar. Erros ? ? Somente erra quem tem a coragem de fazer algo. Somente não erra quem nada faz. Nota DEZ.

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Ah e por favor continua o do garoto da cafeteira por favor

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Continue logo, esse conto parece ser diferente dos demais.

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Novo site galera! Visitem! contos e muita putaria />

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INTERESSANTE. ALGUNS ERROS MAS TUDO BEM POR ENQUANTO. VEREMOS...

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