Narrado por Eduardo
Estava no chão do banheiro, chorando e pensando oque eu poderia ter feito para Lucas estar me tratando assim dês de quando eu cheguei, não é possível ele ter mudado tanto assim comigo, não lembro de ter feito nada contra ele, mas eu não vou mais suportar isso eu quero mudar e vou! E ele e seus amigos vão sofrer as consequências disso. Ouço um barulho na porta e corro para uma cabine pois poderia ser Lucas e seus amigos que vieram para terminar o serviço, mas estava enganado era só o zelador da escola, passo por ele que me pergunta se estou bem mas não respondo e vou correndo em direção o portão, quando estou preste a atravessalo um corpo surge em minha frente fazendo com que nos choquemos indo para o chão. Não me importo em olhar a cara de quem era mais sei que era um garoto pesso desculpa e vou embora para minha casa.
Eu minha mãe e meu pai moramos em uma casa estilo sobrado com dois quartos os dois com suítes em baixo fica a cozinha a sala o banheiro que as visitas usam e uma sala de jantar cada cômodo com uma cor porém a fachada por fora é toda branca.
Entro e subo correndo a escada minha mãe Luciana (negra, cabelos cacheados, olhos escuros, alta e magra,36ano) vê e fala: oque foi meu amor por que voltou?
- estou com dor de cabeça e resolvi voltar mãe mas logo passa- minto minha mãe não sabe oque se passa comigo na escola ela já é muito ocupada não quero incomodala com meus problemas, ela trabalha como enfermeira em um hospital e tem que estar disposta pois trabalha no turno da noite, tenho muito orgulho dela ela é muito amorosa e sempre passa energias bouas para os pacientes com seu amor pelo trabalho e por sua alegria contagiante e ela sempre me apoiou pelo fato de eu gostar de garotos.
Vou para meu quarto, chegando lá coloco umas de minhas músicas favoritas -víbora de Tulipa ruiz e criolo- e deito em minha cama tentando controlar esse sentimento de tristeza e decepção no comportamento de meu ex melhor amigo sentimento esse que já avia se transformando em ódio. Era isso mesmo ódio que agora eu sinto por ele, jamais pensei que poderia sentir ódio por alguem, ainda mais por quem eu já amei, Lucas foi a pessoa que fez com que eu me descobrisse gay era ele que fazia meu coração bater mais forte era ele que fazia eu sentir borboletas no estômago. Quando ele se mudou fiquei triste mais pensei que ele não me abandonaria pensei que viria me visitar mais isso nunca acontecia então peguei o celular de minha mãe já que na época não tinha celular e mandei uma mensagem para ele perguntando se ele não viria me visitar ou que passasse o endereço de sua nova casa mas fui ignorado em todas asmensagens mas logo entendi lucas não queria me ver e isso me deixou muito triste pois ele era meu melhor amigo e meu primeiro amor ficava sempre em meu quarto chorando de saudade dele chorando de amor por ele.
Meu pai Roberto (negro, cabelos crespos raspados, olhos castanhos claros, 38 anos) que é psicólogo logo percebeu que essa tristeza era mais doque amizade e junto com minha mãe vieram ter uma conversar comigo nessa conversa fiquei com um pouco de medo pois sabia como os gays eram tratados mas já sabia que oque eu sentia por garotos não era só amizade eram eles que atraiam o meu olhar. Essa conversa foi libertadora pois não confirmei que era gay pois 13 anos é muito pouco para ter essa certeza mais meus pais me deram liberdade para eu ser quem eu quisesse ser, falei para eles que estava apaixonado por Lucas e eles me disseram para mim tentar virar essa página pois era um direito de Lucas não querer ser mais meu amigo e que eu conheceria mais pessoas. O tempo passou e eu descobri que a escola de Lucas estava oferecendo bolsas de estudo e quis muito participar por ser uma boa escola e pra me reencontrar com Lucas, passei na seletiva e logo começou o ano letivo estava muito ancioso para revelo.
Quando cheguei logo o vi e estava mais lindo doque nunca, não me contive e fui correndo o abraçar e fui empurrado como se eu não fosse nada! Não só nesse dia mas todos os dias naquela maldita escola!
Acordo com meu celular tocando só então percebo que cai no sono lembrando do começo de todo esse inferno no qual eu era submetido a passar na escola, no celular é Amanda minha melhor amiga (branca, um pouco gordinha, cabelo liso preto, usa oclos, muito linda)
Amanda: tudo bem meu amor porque vc não foi na escola hoje?
- ai Amanda, não aguento mais aquele inferno que eu passo todo dia!
- me conta tudo agora!
Contei oque avia acontecido sem pular nada
- ai Eduardo vc tem que falar isso para alguem daqui a pouco eles podem te fazer algo grave e eles sairem impunes!
Mal sabia Amanda que algo grave já aconteceu no ano passado eu estava descendo a escada da escola quando sinto um empurrão brusco e vou parar no último degrau apagado fui parar no hospital mas fiquei com medo de falar que o motivo da queda foi eles e inventei que havia tropeçado e então a história morreu ali.
-tudo bem amiga eu vou falar com alguem
- a muito tempo você fala isso du, eu mesmo vou falar com alguem!
-NÃO amanda deixa que eu me viro com eles, eu me cansei disso e eles vão ter oque merece
-doque você está falando?
- eu vou me vingar deles!
Fim de capítulo
Então gente é isso! Comentem e deixem seu voto agradeceria muito se as críticas fossem somente construtiva! Ah e super indico essa música que é citada no capítulo é simplesmente fantastica! Claro pra vcs que não são dominados somente pelo que é norte-americano!
Gente a historia tá no começo não da pra esquentar o negocio agr se não fica uma história sem pé nem cabeça e não vai ser o clichê de sempre do boy machinho que sai impune no final com o mocinho, vai ter muito drama e reviravolta.