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O príncipe do Egito
NOTA: Este é um conto diferente com uma linguagem diferente. A narrativa se passa há mais de 2000 anos atrás, então procurei ao máximo usar uma linguagem mais poética, mas com o máximo de erotismo possível. Pretendo continuar o conto, mas dependo do retorno dos leitores. Se você vai ler o conto, não esqueça de deixar sua opinião e dica nos comentários. Desde já agradeço.
Vamos ao conto:
O pátio de treinamento estava lotado. Os garotos da corte se enfrentavam em duplas, lutando com espadas e escudos de madeira. A maioria das atenções se concentrava na dupla formada pelo príncipe Amon e pelo filho do general Kazuh. Amon era um jovem magro, de quinze anos de idade, havia puxado a pele clara do pai e os cabelos e olhos escuros da mãe. Seu corpo era esguio, porém forte, os músculos bem definidos pelo treinamento intenso, mas sem exageros. Kanã, o filho do general, era um ano mais velho que o príncipe. Tinha a pele negra e um instinto selvagem que herdou da mãe, uma escrava falecida no parto. O corpo musculoso e forte lhe dava uma ligeira vantagem na luta, mas faltava um pouco de habilidade. Os golpes do príncipe eram precisos e certeiros, mas Kanã sempre conseguia se defender com seu escudo. Amon era muito habilidoso com os braços, mas lhe faltava agilidade nas pernas. Prevendo que o príncipe atacaria por cima, Kanã se abaixou, posicionou o escudo acima da cabeça e deu uma estocada com o punho da espada no joelho do príncipe. O golpe foi certeiro, Amon soltou a espada e o escudo, e caiu no chão, levando a mão ao joelho que foi atingido.
- Precisa golpear tão forte? - perguntou ao seu parceiro de luta.
- Me perdoe meu príncipe - disse Kanã, zombando da cara do amigo - Não foi minha intenção machucá-lo. Agora levante-se, a corte inteira está olhando.
Amon olhou para a borda do pátio e viu que ele tinha razão. Seus pais, o Faraó e a Rainha, juntamente com as principais damas, generais, soldados e sacerdotes da corte, estavam todos assistindo a cena. Amon não queria parecer fraco, levantou-se apressadamente e sacudiu a poeira de sua única peça de roupa, um saiote de tecido de algodão, preso com um cito de couro de crocodilo.
- O que achou da luta pai? - perguntou o príncipe, dirigido-se ao Faraó.
- Você foi bem meu filho, mas precisa de um pouco mais de agilidade nas pernas, se quiser superar Kanã.
O Faraó virou-se para o general e o cumprimentou com um aceno de cabeça.
- Meus parabéns Kazuh, seu filho está se tornando um ótimo guerreiro.
- Obrigado soberano - disse o general - em breve Kanã poderá entrar no campo de batalha e mostrar o seu valor.
- Tenho certeza que vai - disse o soberano - mas chega de lutas por hoje. Vamos para o interior do palácio, as cozinheiras estão pregando um verdadeiro banquete.
Enquanto as armas de madeira eram guardadas e todos se preparavam para entrar, Amon fez um pedido ao Faraó.
- Pai, Kanã e eu queremos ir até a margem do Nilo. Podemos?
- Claro que podem, mandarei um soldado acompanhar vocês.
- Pai, por favor. Não somos mais garotinhos de peito, somos homens. Acho que já podemos nos cuidar sozinhos.
O Faraó lançou um olhar de dúvida para o general Kazuh, que além de amigo, era seu principal conselheiro.
- O príncipe tem razão Soberano. Ainda falta muito para escurecer, acho que os dois rapazes podem se aventurar sozinhos desde que estejam no palácio antes que o sol toque o horizonte.
- Está bem - disse o Faraó - podem ir.
Amon e Kanã se sentiram gratos pela confiança e respeito de seus pais e saíram. A margem do rio não ficava muito distante, bastava sair dos muros do palácio e atravessar a grande plantação de arroz para chegar onde os rebanhos se alimentavam e bebiam água, mas aquele não era o lugar ideal para um banho. Então o príncipe e seu amigo subiram um pouco mais a margen do rio, até alcançar um ponto sem corredeiras, onde as águas do Nilo faziam uma leve curva. De lá não era mais possível ver o palácio, então os dois teriam um pouco de privacidade para se banharem a vontade.
Ambos tiraram as sandálias, se livraram dos saiotes de algodão e mergulharam no rio, deixando a água levar todo suor e sujeira que haviam em seus corpos.
Os dois estavam se tornando homens, mas as vezes ainda brincavam como crianças. A brincadeira preferida deles era mergulhar, enfiar a mão no lodo do fundo do rio e ver quem conseguia pegar mais conchas. Ficaram nesse jogo durante algum tempo, até que, sem querer, a mão do príncipe tocou o membro de Kanã.
Os dois trocaram um olhar profundo, por alguns instantes.
- Me desculpe - disse o príncipe desviando o olhar - foi sem querer.
- Mas eu gostei. Você pode segurar ele, se quiser.
Seus corpos estavam próximos, tão próximos que seus rostos quase se tocavam e um podia sentir a respiração do outro.
Amon exitou um pouco, sabia que era errado, que os dois seriam severamente punidos se fossem flagrados naquela situação. Mesmo assim, pegou o membro do amigo na mão e o sentiu endurecer aos poucos.
- Você gosta, meu príncipe?
- Gosto - sussurrou Amon, enquanto sentia as mãos fortes de Kanã o agarrarem pela cintura e puxarem mais para perto.
Agora seus corpos estavam colados um no outro.
Os membros se encontravam em baixo da água, duros feito pedra, se tocando e roçando um no outro. Seus lábios se tocaram em um beijo forte, quente e gostoso. Amon queria evitar, mas se sentiu impotente nas mãos do garoto mais velho e mais forte.
As mãos de Kanã percorriam suas costas de cima a baixo. Com força e carinho ao mesmo tempo o garoto acariciava a bunda do príncipe enquanto tentava introduzir um dedo.
- Eu nunca fiz isso Kanã, tenho medo.
- Não precisa ter medo. Eu vou te ensinar.
Kanã pegou o príncipe pela mão e o levou até a margem. Se deitou na areia, com seu membro duro apontando para o alto, como uma lança. Amon ficou admirado com o tamanho, era grande, grosso e cheio de veias. Com cuidado foi fazendo movimentos de sobe e desce, expondo a cabeça vermelha do membro. Seu rosto foi se aproximando aos poucos, até ficar perto o suficiente para sentir o cheiro dele.
- Ponha na boca - disse Kanã.
O príncipe obedeceu. Começou a chupar devagar, enquanto isso o outro gemia e colocava as mãos em sua cabeça, forçando aos poucos e fazendo o membro entrar cada vez mais fundo na garganta. Amon aguentou e chupou por algum tempo, até que ficou sem fôlego e engasgou, tirando a boca. Ele continuava duro e agora estava escorregadio, coberto com a baba do príncipe.
Kanã viu que já estava na hora de tentar algo mais.
- Deite na areia Amon.
- O que você vai fazer?
- Confie em mim. Apenas deite na areia.
O príncipe se deitou. Com cuidado Kanã introduziu o membro em Amon e foi se deitando sobre ele, penetrando-o cada vez mais. Amon sentiu dor, reclamou e tentou fugir, mas Kanã usou sua força para imobilizar os braços do príncipe até que já estivesse todo dentro. Só então começou a mover seu corpo musculoso em cima do príncipe Amon, fazendo movimentos lentos com a cintura enquanto seu membro entrava e saia, dando-lhe um prazer que ele nunca havia sentido antes.
Amon podia sentir a respiração do amigo em sua nuca, sussurrava coisas em seu ouvido enquanto os movimentos ficavam mais rápidos, fortes e ritmados. A dor deu lugar a uma sensação gostosa que ele não queria que acabasse.
As mãos de Kanã passeavam pelo corpo do jovem príncipe, apertando-lhe os mamilos e deslizando até o quadril. Ele acelerou ainda mais seus movimentos, rebolando sobre o corpo de Amon enquanto ele gemia de prazer e dor. A cada gemido do príncipe ele se aproximava mais e mais do ápice do sexo, até que não conseguiu mais se conter e derramou seu leite masculino dentro dele, enquanto seu corpo tremia em espasmos de puro deleite.
Depois, sem dizer uma palavra, Kanã virou o príncipe e o chupou de forma feroz enquanto sentia as mãos dele forçando sua cabeça em movimentos de vai e vem. Com um gemido alto de prazer, o príncipe derramou seu leite na boca de Kanã, que engoliu cada gota com gosto.
O sol já estava quase tocando o horizonte, quando os dois terminaram o banho e resolveram voltar para o palácio.
CONTINUA...
Comentários
Não deixa nada a dever aos melhores autores do site, ademais utiliza-se de uma temática nova que pode ser muito fortuita se bem desenvolvida. Boa sorte com a Continuação, de alguém que já foi arrebatado pela elegante escrita.
Continuaaaaaaaa
10
Bom! Descreva melhor os personagens.
Continua, muito bom
.
Belo inicio de um relato. Me fez sentir como que presente a cena descrita, com todo seu erotismo, suas quentes emoções, e descobertas. O jovem Kana, já eh bem espertinho heim ? Gostei. Minha nota será dez e fico na espera da continuação desta belíssima amizade. Gostaria de manter contato com outros leitores que apreciem tal gênero. Inicialmente pode ser por estes comentários mesmo.
Adorei
Muito bom, escreves divinamente. É agradável.
MARAVILHOSO. EGITO SEMPRE NOS ENCANTA. COM SEUS ENIGMAS.
Adorei o conto, fiquei com vontade.
Achei bem interessante.
Muito bom, continua quero ver o final
Muito interessante adorei continua!!!
Interessante. descreve eles com.mais detalhes. mas a homossexualidade ja era conhecida?
o plebeu podia ser peludo kkk