Ao seu lado: Teatro dos vampiros: O começo de um fim! Capitulo: 30

Um conto erótico de Vick_Tinho
Categoria: Homossexual
Contém 4579 palavras
Data: 20/08/2016 17:23:11
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Esses dois dias que pedir era obviamente para mim preparar, eu sabia o que fazer, mais precisava de tempo. Como de acordo, ninguém tocou mais naquele assunto. Então assim que acabei aviei que ia no banheiro do restaurante, de lá, fiz uma ligação para os seguranças que eu havia contratado e que estavam no mesmo lugar que a gente, mas fora, zelando pela segurança, dei algumas instruções para ele, e ele me disse que o que eu pedi levaria mais ou menos 1h e 30 para ser feito.

Mas o que eu ficaria fazendo nesse meio tempo, e como eu ganharia tempo, então o que fiz foi levar todo mundo para Ponta Negra, ficamos numa área onde tem uma sombra legal, e pedir as instruções que Felipe disse que eu devia seguir, a primeira coisa que ele disse foi:

- Por que, você vai fazer? – Com sua expressão de surpreso.

- Não, ainda não pensei nisso. Mas se for fazer já quero saber qual será minha parte.

Então fiquei ouvindo atentamente tudo que ele estava me falando, e gesticulava, falando tudo, e ainda por cima, os dois ainda davam instruções para Tasso. Eu só fazia movimentar a cabeça em discordância, e eu pensava: Como que eu vou fazer isso?

Aí perguntei a ele:

- Como você vai se sentir quando isso acontecer, se caso der errado e isso for até as últimas consequências? –

- Tu deve ter cuidado. – Falou Tasso – Quem deve acabar saindo machucado é você. Finalizou ele.

- Se vocês dois seguirem o plano, nada sairá errado. – Finalizou Felipe, com a concordância de Susan.

Nesse momento recebi uma mensagem no meu celular – Tudo certo – então falei que estavam precisando de mim na empresa e que precisávamos voltar.

Naquele momento eu sabia que alguma coisa poderia sair do controle, mas se Felipe achava que aguentava o tranco, que sou eu para dizer o contrário.

Eu conheço o marido que tenho, o plano pode ser perfeito, como eu acho que vai ser, já que ele está com a Suzan, e ela é muito estrategista, mas eu sinceramente não acredito que ele vai ter o sangue frio para ver certas coisas e isso não afetar seus sentimentos. Mas eu confio nele, eu sempre vou confiar nele, vou fazer exatamente o que ele quer, mas vou descobrir o plano todo sozinho, já que ele não quer contar.

Na volta pra sala do meu escritório fiquei conversando com Tasso, ele ficava me falando:

- Isso é uma loucura, cara. –

Eu só fizer:

- E olha que nós nem sabemos qual é realmente o plano. Estamos que nem as pessoas dessas grandes empresas, que só fazem o seu trabalho, mas nunca veem o produto pronto, porque eles só são responsáveis por uma parte, ou seja, um trabalho completamente fragmentado. – Eu disse.

- Belo exemplo. – Falou Tasso – Agora quero ver o produto pronto. – Finalizou ele.

- Eu só quero que isso acabe.

- Eu até lembrei de uma música, William. O nome dela tudo a ver com isso. –

- E qual é? – Questionei, curioso.

- O nome é Teatro dos vampiros, imagino que seja do Legião Urbana. – Falou ele.

- Esse nome realmente tem tudo a ver com a situação, e essa música é deles sim.

Depois de todo esse papo todo, falei pra ele que ia aceitar, mas que precisava me preparar psicologicamente, e que a eu falaria com ele e avisaria a minha decisão de seguir seu plano.

O dia de trabalho foi cansativo, assim como todos os outros. Mas não tenho do que reclamar, faço isso por prazer. Afinal, eu tenho tudo que uma pessoa poderia querer, e quando se tem isso, parece que qualquer fardo deixa de existir. Fim da tarde cheguei em casa, assim que entrei em casa percebi que Felipe estava me esperando na sala, com um dos bebês no colo, andando de um lado para outro, mas assim que me viu entrar, não falou nada, eu sabia que ele queria uma resposta, mas eu havia falado pra ele que daria em dois dias, mas não fez nem um ainda e ele já está querendo saber, entrei em casa e fingir que não sabia o que ele queria, dei um beijo nele e fui pra cozinha comer alguma coisa. Assim que cheguei na cozinha minha mãe pergunta:

- O que ele tem? –

- Não sei. Porque? –

- Não sei, acho que ele está te esperando faz tempo. –

- Por que você acha isso, mãe. – Perguntei fazendo colocando tucumã (fruta muito conhecida na região norte) no pão pra tomar com café.

- Por que já faz um tempo que ele tá com o meu neto aí na sala, e não parava de olhar pra porta. Então deduzi que ele estivesse te esperando. – Finalizou ela.

- Pode ser, vou acabar de comer aqui e converso com ele no quarto. – Falei.

Eu estava muito cansado, mas não o suficiente para que eu não pudesse falar com Felipe, mas queria dar um chá nele, fingindo que não sabia o que ele queria, que assim ele ia ser obrigado a falar.

Cheguei no quarto, e logo em seguida, quando eu estava quase tirando minha camisa, ele chega por traz de mim e me dar um abraço bem apertado e diz:

- Então pensou, já pode me dar uma resposta? –

- Você sempre ansioso, isso não muda não? – Falei.

- Você sabe que não. Foi assim quando me empenhei em ter você, e foi assim que conseguir. Então acho que devo continuar assim, pra nunca perde-lo. – Falou ele vindo pra frente dando sequência à aquele abraço tão carinhoso.

- Talvez eu goste disso em você. – Retruquei.

- Eu sei que gosta. – Falou ele.

- Safado! – Rebati.

- Então, você vai fazer o que te pedi? - Questionou ele.

- O quê que eu não faço por você, Felipe. – Respondi. – Só te peço que não use seus sentimentos, porque se isso acontecer, você já sabe o nosso futuro. – Finalizei.

- Eu sei. Susan já me aconselhou, falou até coisas que eu não queria ouvir. Mas estou preparado. – Falou me apertando eu seus braços. – Posso tomar banho com você? – Finalizou ele sussurrando em meu ouvido.

- Acho que você deve fazer isso, por eu ter sido um menino tão bonzinho com você. – Falei pegando e apertando seu volume em sua bermuda.

Nos dirigimos ao banheiro e ele estava tão safado, acho que queria me agradar, ou estava começando a sentir o prazer da vingança, por que isso dava certo prazer, principalmente no sexo.

☆☆☆

Dias se passaram eu tive que acordar bem cedinho, embora eu não quisesse, pois os sono estava muito bom, mas Felipe estava muito elétrico, havia cordado cedo e até ajudado Judith a fazer a mesa do café da manhã, quando eu desci e vi aquilo, eu disse:

- A não, amor. –

- Claro que sim, não vai me fazer desfeita. – Falou ele.

Eu sabia que se ele preparasse a mesa do café da manhã, ele ia querer que eu ficasse pra tomar café da manhã com ele, e normalmente eu tomo café muito mal, as vezes nem tomo porque desde que comecei a trabalhar pra Felipe, tenho levantado atrasado, creio que seja o habito de dormir com alguém que me causa isso, á que nunca havia dormido acompanhado antes, a não ser pela minha mãe, o que não conta muito.

Assim que cheguei na empresa fui abordado por Tasso, que estava muito nervoso, então disse:

- Ai meu saco, o que deu nesse povo hoje? Porque você está assim, tipo um Alien?

- E por que você não está? Homem. – Falou ele.

- Por que deveria? Se controla, como meu finado avô costumava dizer relaxa e goza. – Falei pra ele.

- Acho que entendi, vou tentar. – Finalizou ele.

- Tem alguma coisa importante pra hoje? – Questionei.

- Nós vamos te que verificar uma construção, porque ouve uma denúncia de que os operários não estavam seguindo o cronograma que foi estipulado no contrato. –

- E como isso, como alguém os operários não fariam isso, não tem como eles fazem uma obra sem cumprir as ordens que demos, eu não acredito nisso não. – Disse.

- Pois é, vamos verificar isso depois.

Algum tempo depois, estávamos esperando o elevador e um pouco antes de entrarmos, Tasso pergunta:

- E aí, preparado para o treino hoje, essa é a última semana, no sábado e domingo já vai ser o campeonato. – Finalizou.

- Pois é, estou sabendo. Mas vamos trabalhar e nos concentrar pra fazer tudo que deve ser feito. De acordo? – Falei.

- Claro que sim, chefe. – Disse ele.

- Para com isso. – Falei com a cara fechada por ele ter me chamado de chefe, isso soa estranho.

Na sala da presidência, ficamos a manhã toda, lá pelas as 11 horas da manhã fomos verificar se o que estava acontecendo em umas das construções era realmente verdade. Depois de resolvermos esse assunto fomos almoçar, por cerca das 2 horas da tarde.

Quando chegamos na empresa já era cerca de 3 horas, continuamos o trabalho que estávamos fazendo, com relação conclusão de obras. Às 5:00 horas da tarde Tasso me chama para ir pro treino, levamos cerca de 20 min para chegar.

Ao chegar, todos estavam se aquecendo e brincando entre si, como já era de se imaginar, Gustavo já estava lá. Então fomos para o vestiário nos trocar, no meio do caminho estávamos conversando, mas Tasso estava muito nervoso, chega chegava a gaguejar. Eu disse a ele:

- Tu é estranho demais, homi. – Dando gargalhadas

- Estranho, eu. Você é quem tem sangue frio. – Falou ele.

Ao entrarmos no banheiro, ficamos próximo a dois armários que ficavam um do lado do outro, tirei uma camisa fina, azul, com estilo de treino de futebol, e logo depois tirei o calção branco, e os coloquei em cima do banco que ficava no meio do corredor, entre os nossos armários e a outra fileira dos armários.

Tirei primeiro o meu calção, e fiquei olhando pra Tasso que estava soando frio, quando dou por mim, ele põe a mão em meu volume, por cima da cueca, eu não aguentei aquela cena e dei um sorriso, dizendo:

- Você está se aproveitando de mim, não está? – Com m sorriso sacana no rosto.

- Talvez um pouquinho. – Falou ele suando frio e logo depois tirando a mão novamente.

Vendo que ele parecia que ia ter um treco naquele momento, eu disse:

- Se acalma, você não precisa ficar nervoso, respira fundo e tenta novamente. Mas agora sem medo, lembra que você está fazendo isso com a minha concordância não precisa ficar assim, nervoso.

Depois que falei isso ele colocou a mão novamente no meu volume e apertou um pouco, e disse:

- Nossa, é grande mesmo. Gostei. –

- Para com esse comentário homi, está me deixando constrangido. – Falei meio sério, mas ciente do que estava acontecendo.

- Mas é verdade, Will. Ou você quer que eu minta. – Falou ele rindo.

- Não, deixa isso pra lá. Vamos continuar. – Eu disse.

Depois disso ouvimos um ruído na entrada do vestiário e decidimos parar com aquilo e nos vestimos rapidamente pra sair. Quando chegamos ao campo, Gustavo não estava, Tasso perguntou do rapaz que é mensageiro na empresa, e ele respondeu que ele tinha ido beber água no carro, mas logo depois que ele respondeu o Gustavo chegou no campo.

Os grupos foram divididos e eu fiquei no mesmo grupo de Tasso, quando das outras vezes, e Gustavo no grupo oposto, ficamos divididos em três grupos, dois ficavam jogando em campo, quando um dos times levassem 2 gols, o grupo que estava fora entrava no lugar desse, e vice-versa. Então o meu grupo ficou fora, em algum momento do jogando o Tasso diz:

- Até que o Guga não joga mal, pelo contrário, ele é até bom. –

- Que pena que é só no futebol, porque no caráter... – retruquei, rindo, fazendo-o rir também.

Cerca de 20 min depois, o time o Gustavo elimina o adversário, e é nossa vez de entrar em campo, começamos a jogar muito bem aliás, mas o jogo não estava fácil, estávamos próximo à área adversária quando um dos nossos colegas passa a bola pro Tasso, mas assim que ele faz menção de chutar a bola no gol, Gustavo dar uma falta nele.

Não tinha nem porque ele entrar daquele jeito no Tasso, Lucas, o rapaz que é mensageiro, disse:

- Ei! Tu é maluco de entrar assim. – Falou ele pedindo pênalti pro Juiz, que aceitou o pedido já que estava na área.

Esse pênalti cobrado pelo próprio Tasso deu o primeiro gol pro nosso time, deixando os integrantes do time do Gustavo com raiva dele, o jogo continuou e cerca de 5 minutos depois ele comete outra falta, que acabou machucando o Tasso. Nesse eu não podia ficar calado, e disse:

- Ei... tu é maluco é. Se tu tem algum problema com ele resolve isso fora daqui, que aqui é só pra nos divertir, manézão! – Falei pegando Tasso e servindo de apoio pra ele, que diz está sentindo uma dor na virilha. – Coloca alguém nos nossos lugares que já vamos. – Finalizei.

- Pô Will, acho que é melhor eu ir pra casa. Pensei que seria mais fácil, mas essa dor está me incomodando demais, eu não consigo nem abrir as pernas que essa dor que estou sentindo agora fica insuportável – Falou ele.

- Claro que não, fica aí que vou aqui bar pegar gelo, - Falei saindo de lá.

Cerca de uns dez metros do vestiário tinha um barzinho, já que o campo era cedido para a comunidade treinar nos dias em que a empresa não fizesse uso, então um bar ficava aberto durante a semana, quando cheguei o rapaz me deu um bolsa de compressa que estava no congelador, me disse que sempre tem, porque sempre acontece alguma coisa com os alunos da escolinha do bairro.

Assim que chegue no vestiário, Tasso estava de baixo do chuveiro, pediu pra mim tirar a roupas dele de dentro do armário e colocar no banco entre os armários, foi o que fiz. Após se enxugar, sentou no banco e vestiu a cueca e pediu pra mim colocar a compressa, eu disse:

- Sai daí, isso já é contigo. – Falei rindo.

- Não seja mal, estou me sentindo febril, vou deitar aqui e depois vamos pra casa. – Falou ele deitando sobre o banco do vestiário.

Fiquei pensando. O Tasso estava muito molenga, se eu estivesse certo, ele ia precisar ir para o hospital tomar algum medicamento. Então coloquei a compressa em sua virilha e peguei em sua testa, ele estava realmente quente, foi quando Gustavo entrou dizendo:

- O que você está fazendo com a mão no pau dele? –

- Onde você está vendo minha mão no pau dele, Gustavo. Não me enche que não estou afim de papo com você, me deixa acabar com essa compressa. – Finalizei.

- Bora, amor. Quero ir pra casa, não estou nada bem. – Falou Tasso meio Grog.

- Amor? Desde quando ele te chama assim, William?

- Ele nunca me chama assim, será que você não percebeu que ele está meio estranho. Vou levar ele para o hospital. – Falei pegando o Tasso novamente pelos braços e servindo de apoio a ele.

- Não, espera. Eu vim pedir desculpas pelo que fiz. – Falou Gustavo.

- Tá, tá, Gustavo. Depois tu fala isso com ele. E tchau. – Falei eu não dando brecha pra ele falar.

- Me deixa te ajudar a leva-lo no hospital, é o mínimo que posso fazer. – Disse ele.

- Obrigado, eu agradeço. Mas eu poço fazer isso sozinho. – Falei indo em direção ao carro de Tasso, porque sempre que vínhamos para o campo, sempre era sempre em um automóvel.

Chegamos no hospital, o médico que o atendeu disse que ele tinha sofrido uma pequena lesão na parte superior da perna direita, havendo um pouco de inchaço, por isso ele estava sentindo um pouco de dor na virilha, por causa dessa inflamação ele sentiu febre, mas ele disse que essa era uma reação natural do corpo pra avisar que alguma coisa estava errada, que ele só precisava descansar e não forçar muito a perna. Ele foi medicado, e depois de 2 horas de observação poderia voltar pra casa, era só passar um pouco mais a sonolência dele.

Depois que as 2 horas se passaram fomos casa, liguei pra Felipe avisando o que tinha acontecido e dizendo que eu achava melhor ele passar a noite em casa, então ele concordou, Tasso ficaria no nosso quarto e Felipe e eu ficaríamos no quarto que Felipe usava pra ficar sozinho com suas ideias, o lega disso é que tem uma cama bem baixinha, então Felipe teve a grande ideia de colocar nossos guris pra dormir com gente. Depois que tomei banho eu liguei para Lucero que Tasso passaria a noite em nossa casa por causa do ocorrido, mas que estava tudo bem e ele só precisava descansar.

O clima estava ótimo e eu estava adorando está no quartinho com minha família, acho até que poderíamos fazer isso mais vezes, depois que deitamos os bebês não queriam dormir, até eu já estava morrendo de sono e eles nada, ficavam brincando com seus pés, era a coisa mais linda do mundo, eles sorriam toda hora, estavam realmente muito animado, creio até que Felipe já tinha pego esse hábito de ficar assim com eles, por que eles tava tão ativo quanto Greg e Lipe. Teve um momento que acordei com alguns barulhos, até penei que já fosse manhã, mas que nada, Felipe pediu pra mim voltar a dormir por que ainda era madrugada e ele só estava dando de mamar para os moleques.

A manhã seguinte eu fui tomar o café da manhã junto com Felipe, e Tasso já estava na mesa, eu perguntei:

- Que surpresa vê você na mesa. Como esta se sentindo? –

- Estou me sentindo muito bem mesmo, fazia muito tempo que não dormia tanto. – Finalizou ele

- Você vai trabalhar hoje? – Perguntou Felipe.

- Claro que sim, tenho que trabalhar. – Respondeu ele.

- Não, pode ficar se quiser, você está machucado e eu não quero pagar você nem um centavo a mais se você passar mal no escritório. – Falei dando risadas.

- Idiota. – Falou Tasso.

- Não liga pra ele não, Tasso. Ele sempre faz umas piadas sem graças quando pode, faz parte dele. – Falou Felipe.

- Sai daí que é amor, não são sem graças. São piadas inteligentes, só entenderão quem tem o QI auto. – Falei.

- Tá vendo. Outra piada sem graça. – Disse Felipe, fazendo todos rirem, incluindo minha mãe e Judith.

A conversa estava boa, mas tínhamos que ir trabalhar. Tasso acabou indo mesmo, não quis ficar, ele disse:

- Você está preparado pra hoje. –

- Eu sempre estou preparado. Mas e você, como está se sentindo. – Questionei.

- Eu estou nervoso, por tudo, até por nunca ter feito uma coisa dessa e pelo que vem depois também. – Finalizou ele.

- Relaxa, só acredite em tudo que você está fazendo, esse é o segredo. Agora sem mais nervosismo. – Eu disse.

- Ok, vamos.

Seguimos rotina de trabalho normal naquela manhã, Gustavo estava indo demais em minha sala, fazer perguntas de trabalho e etc. obviamente ele não queria saber nada sobre o trabalho, ele queria mesmo é me vigiar, mas pra mim, tudo bem aquilo. Fomos almoçar no restaurante da empresa era cerca de 12:30 da tarde, sentamos na mesma mesa em que Gustavo estava, ele já havia chegado fazia um tempo, a julgar pelo prato de comida, éramos umas 5 pessoas na mesa, poucos minutos depois os 3 saem, deixando apenas eu e Tasso, mas logo Gustavo volta com o prato cheio novamente. Após estarmos no fim do prato, eu disse que ia no banheiro escovar os dentes, Tasso fala que vai comigo, pois já tinha acabado.

Ao chegarmos lá, realmente escovamos os dentes. Ficamos prestando atenção em tudo ao nosso redor, depois Tasso começou a me apalpar meu volume e algumas coisas mais, até o momento que ele fala:

- Tem medo de me tocar? –

Eu só fiz gargalhar com aquela situação, e disse:

- Claro que não. – Botando a mão eu seu bumbum.

Não demorou muito depois disso, pra ele chegar em meu ouvido e dizer:

- Xeque-mate. –

Nesse momento eu sabia exatamente o que deveria ser feito, Então, finalizei a situação com um beijo devagar e pedindo pra irmos para o escritório.

- E aí? – Fala Tasso, após termos chego em nossa sala.

- E aí o quê? Tasso. – Falei.

- Nada. – Disse ele olhando pra mim como se estivesse com medo de perguntar algo.

- Você é engraçado. – Disse a ele.

- Porquê? – Questionou ele.

- Você parece ter medo de perguntar as coisas. – Falei.

- Não é medo, é cautela. Porque tenho medo de estar confundindo as coisas. – Falou ele.

- Você acha que estar? – Questionei.

- Acho que sim. - Falou ele com uma cara de seriedade e desprezo por aquilo, que eu conhecia muito bem, e sabia que não era boa.

- Já conversamos sobre isso. Mas não se preocupe, porque já passou. Só espero que você entenda tudo que está se passando aqui. – Falei a ele.

- Não se preocupe, eu sei exatamente de tudo isso. – Falou ele com a voz de choro que nunca havia visto nele.

Se as coisas já estavam assim agora, imagine depois. Pensei eu.

Mas foi impossível não abraça-lo naquele momento.

Dei um abraço calmo e dizendo que tudo estava bem, que isso passar logo, mas não pude falar mais nada, porque o Gustavo entra na nossa sala e diz:

- A relação está tão séria assim. Você é muito hipócrita, William. –

- Quem tu pensa que é pra entrar assim aqui e falar desse jeito. – Eu disse.

- Eu preciso falar com você, William. E é coisa séria.

- Tudo bem, sente e fale. – Disse eu, em um tom de voz que parecia desdenhar do que ele falava e me dirigindo a minha cadeira.

- Você pode nos deixar à sós. – Falou ele, olhado pra Tasso. Que disse:

- Não, eu não posso. –

- William. – Disse Gustavo, tentando fazer com que eu desse ordem pra ele sair.

Nesse momento eu olhei pra Tasso, que me olhou de volta e disse:

- Não, Will. Eu não vou sair. –

- Tudo bem, Gustavo. Pode falar com ele aqui, ele é meu amigo e eu não escondo nada dele. – Falei, fazendo menção para ele se sentar.

- Sem essa, William. Eu sei que ele não é só seu amigo. Você anda comendo ele. –

- Opa! Acho que perdi alguma coisa aqui. – Falei eu, me fazendo de rogado.

Tasso dar uma risada calma e de deboche, dizendo:

- Da onde você tirou essa loucura, Gustavo. Cuidado, as pessoas podem achar que você está ficando doido. Já pensou se você for internado. – Disse ele sendo sarcástico.

- Sem essa pro meu lado. Ou vocês falam sério comigo, ou eu vou contar tudo pro Felipe, agora mesmo. – Finalizou Guga.

- Não seja tolo. – eu disse – Se Felipe te ouvir ele não vai acreditar em uma palavra, você sabe disso. – Finalizei.

- Tudo bem, eu sei disso. Mas e se eu mostrar isso pra ele. – Falou ele tirando um pen drive do bolso.

Coloquei no computador da empresa, e tinha dois vídeos nele. Quando vi, eram dois vídeos super pequenos, mas que mostrava muita coisa. O primeiro vídeo era o que tinha acontecido lá no campo da empresa, mas especificamente no vestiário, e o outro foi de agora a pouco aqui no banheiro da presidência.

Então eu olhei pra ele e disse:

- Fala o que você quer, Gustavo. –

- Eu quero conversar com você a sós. Se possível, fora daqui. – Falou ele.

Tasso novamente se opôs sobra isso, mas eu disse que só seria uma conversa pra ele ter calma que não ia acontecer nada demais.

- Só vamos entrar em acordo. Não é Gustavo? – Falei, escrevendo em um papel o Endereço da casa que ganhei do Felipe e colocando às 7 horas do dia seguinte, e entregando para Gustavo.

Logo depois ele diz:

- Claro Will, só vamos conversar. – De maneira sarcástica e olhando para Tasso, e saindo da sala.

Após ele ter saído, a primeira coisa que falo é:

- Preciso falar com você, Tasso. Vamos terminar esses trabalhos e vamos pra casa que Felipe me deu. –

- Mas porquê, calma aí, homem. O que você vai fazer? –

- Eu preciso constatar que ele vai fazer o que eu quero. – Disse eu.

- Como assim? –

- Você vai entender quando chegarmos lá.

Fomos pra minha casa, ficamos lá por cerca de 3 horas, vendo como estava a situação da casa e conversando várias coisas. Já que eu quase nunca ia lá, ela não devia tá muito bem, então conversei com o caseiro e disse pra ele contratar algumas pessoas pra deixarem ela limpa até amanhã ao meio dia e que depois desse horário que todos saíssem de lá, e ele poderia voltar no dia seguinte.

☆☆☆

Hoje era o dia em que eu ia ter que ir até a minha casa encontrar Gustavo, então fiquei me preparando psicologicamente pra isso, enquanto estava na empresa trabalhando. Tasso teve que sair mais cedo da empresa porque eu tinha o incumbido de uma tarefa.

Estava na hora de eu ir para a casa, então tomei um banho na empresa mesmo, quando cheguei na casa faltava apenas alguns minutos para as 7 da noite, então não demorou muito para Gustavo chegar.

Ao abrir a porta pra ele, ele pergunta:

- Não vai me convidar pra entrar? –

- Se eu abrir a porta é porque é pra você entrar. – Eu disse.

- Não seja grosso, William. – Falou ele.

- Vamos sentar no sofá pra conversarmos. – Disse.

Depois de um tempo lá, bebendo algum vinho, ele diz:

- A quanto tempo você sai com o Tasso? –

- Bem, Gustavo. Eu comecei a sair com Tasso, um pouco antes do meu acidente. Já havíamos ficado algumas vezes antes de tudo acontecer, mas isso tinha sido interrompido pelo acidente. Agora que voltei, isso nem me importava mais, mas com nossa reaproximação, voltou a acontecer faz algumas semanas. Mas me diga, o que você quer pra não contar nada para Felipe? – Finalizei.

- Você é rápido não é. –

- Tem que ser. Por que você é metido a esperto, mas comigo não. – Disse.

- Tudo bem. Admito que você é mais esperto que eu, William. Então vou pedir algo que você possa me dar. – Falou ele

- O que seria isso? - Questionei.

- Obvio! Quero que você seja meu amante, claro. E também que largue o Tasso. –

- Eu concordo, mas eu não deixarei Tasso. É pegar ou largar. – Eu disse.

- Tudo bem. Aceito, desde que você aceite ficar com ele bem menos do que ficava até agora. – Disse ele.

- Não, quem manda em com quem fico ou não, sou eu e não você. Então pare de achar que por saber algo sobre, você me tem em tuas mãos. Agora me diga, se quer ser meu amante, é eu quem mando nessa relação, e não você. Então é pegar ou largar.

- Você me deixa doido falando assim, você fazendo sexo deve ser dominador. Eu topo, se você mostrar tudo isso lá em seu quarto. – Falou ele.

- Você este bebido, melhor deixar pra próxima. – Eu disse.

- Isso não é nada. Eu aguento tudo isso que esta aqui. – Falou ele colocando a mão no meu pau e me levantando do sofá.

Subimos pro quarto, quando cheguei lá o beijei e o coloquei de costa pra mim, abrindo a camisa dele com força, fazendo com que os botões de sua camisa estourassem. Fui tirando toda a roupa dele, e dando tapas fortes em seu rosto.

Ele realmente gostava de agressividade, foi muito bom saber os gostos deles, assim eu que domino ele. Joguei ele na cama e disse:

- Agora não fala nada. Quem manda aqui sou eu, e você só tem direito a gemer. – Indo em direção ao interruptor e desligando as luzes, deixando o quanto completamente escuro.

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Gostaria de agradecer a todos e pedir desculpas pela demora. E avisar que o próximo capitulo será o ultimo.

Obrigado!

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Comentários

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Cadê vc lindo? Faz um esforço e posta pra nós...estou aguardando..

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Mas que maldade interromper assim o conto!!! Continua logo por favor!🙏

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