Beto e eu... nossos corpos em chamas.

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 1946 palavras
Data: 02/02/2016 02:08:12
Última revisão: 02/02/2016 02:22:53

♫♫♫♫

Ainda que eu falasse a língua dos homens

e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.

É só o amor, é só o amor;

Que conhece o que é verdade;

O amor é bom, não quer o mal;

Não sente inveja ou se envaidece.

O amor é o fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer.

Ainda que eu falasse a língua dos homens

e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.

É um não querer mais que bem querer;

É solitário andar por entre a gente;

É um não contentar-se de contente;

É cuidar que se ganha em se perder;

É um estar-se preso por vontade;

É servir a quem vence, o vencedor;

É um ter com quem nos mata a lealdade;

Tão contrario a si é o mesmo amor.

Estou acordado e todos dormem todos dormem, todos dormem;

Agora vejo em parte, mas então veremos face a face.

É só o amor, é só o amor;

Que conhece o que é verdade.

Ainda que eu falasse a língua dos homens

e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.

♫♫♫♫

Berg – sai porra.

Beto – kkkkk.

Berg – tomar no cu porra, vai fazer isso no cu do teu pai.

Beto – óh o respeito pelo velho, fila da puta.(rs)

Berg – caralho mano. (falei me levantando do matagal)

Beto – O que foi?

Berg – isso é ortiga?

Beto ...

Beto ficou mudo se espocando pra não rir, travou a boca que nem os dentes apareciam.

Berg – porra mano, ó a bagunça.

Beto – kkkkk, desculpa mano, eu não resisti.

Berg – porra, nunca mais mano, nunca mais vou dar pra você.

Beto – fala isso nem brincando mano.

Berg – tou falando serio mesmo. Porra, brincadeira chata do caraleo.

Beto – vem ca. (Beto falou me agarrando) deixa eu tirar.

Berg – já tirei mano, mas agora isso ta incomodando. Tou com vontade de ficar pelado.

Beto – kkkkkk.

Não resisti e acabei rindo também. Não conseguia sentir raiva do Beto.

Beto – vamo la pra casa, daí você pode ficar pelado à vontade.

Berg – da não vei, tenho que ir pra casa me arrumar, hoje começo meu estágio.

Beto – quero ver se você vai pagar ao menos um motel pra gente agora. Vai ficar cheiro da grana.

Berg – uma porra que vou. Salario de estagiário não da pra nada.

Beto – nem pra o nosso motel?

Berg – ae eu posso pensar. Kkkk

Beto – vem cá, safadão, deixa eu te ajudar a pensar. (Beto me puxou pra um beijo de tirar o folego e ainda passou a mão na minha bunda)

Berg – na bunda não, porra. Ainda ta incomodando.

Beto – são as ortigas? (kkkkkk)

Berg – tem graça não otário. (falei me desfazendo dos braços do Beto e indo em direção ao carro)

xXX

Já na estrada de volta o Beto me deixou em casa e partiu pra sua.

Assim que entrei meu pai e minha mãe estavam na sala conversando. Pensei logo que algo de errado estaria acontecendo, naquele horário meu pai e minha mãe geralmente estavam nos seus respectivos trabalhos.

Berg – O que o casal 51 ta fazendo em casa a essa hora?

Pai – estamos em um impasse aqui filhão.

Berg – o que aconteceu pai?

Mãe – é o meu chefe. Esta vendendo a agência e eu estou interessada em comprar.

Berg – que noticia boa, mãe.(falei sentando junto a eles)

Mae – a noticia é boa, mas acontece que eu não tenho o dinheiro que ele esta pedindo.

Berg – e não rola uma negociação?

Pai – isso que estamos querendo ver com ele. Eu e sua mãe vamos conversar com ele pessoalmente.

Nessa hora o Bernardo apareceu com um amigo do colégio, ambos vinham da cozinha e começaram a subir as escadas levando consigo uma bandeja com comidas, eu fiquei acompanhando pra ver qual seria o destino deles, ate que vejo entrarem no meu quarto.

Berg – bando de filhos de uma puta.

Pai – como é que é, Gutemberg? (meu pai falou serio comigo)

Berg – O Bernardo entrou no meu quarto com um monte de porcarias. Vou la expulsar ele, depois agente conversa. (falei dando as costas a meus pais)

xXX

Berg – que porra é essa, Bernardo? ( falei assim que entrei no quarto)

Bernardo – o que mano? (Bernardo perguntou na maior cara de pau)

Berg – se faz de besta não. Você come aqui dentro do meu quarto e depois fica cheio de formigas e você não quer limpar.

Bernardo – eu limpo.

Berg – negativo, toda vez você fala a mesma coisa.

Bernardo – mas dessa vez eu limpo mesmo.

Berg – não. Você mente demais, não confio.

Bernardo – por favor mano. (Bernardo pediu, juntando as mãos como se fosse rezar)

Berg – você é foda. Se eu encontrar meu quarto sujo, eu vou começar a manter a porta fechada e nunca mais você entra aqui.

Bernardo – não vai ter que fazer isso mano. Juro que vou limpar. ( Bernardo falou tomando uma golada do suco de laranja, e apertando start para voltar ao jogo).

Berg – assim espero, Bernardo, assim espero. (falei pegando uma toalha limpa e entrando no banheiro).

xxXXX

Enquanto a água caia sobre meu corpo eu pensava em tudo o que havia acontecido comigo nos últimos meses: as aulas haviam voltado, eu estava namorando serio com o Beto, mesmo que ninguém soubesse, mas eu estava. Iria começar um estagio remunerado em uma empresa de engenharia de um casal amigo do papai. Tava tudo como eu sempre havia planejado, eu gostava dessas correrias do dia-a-dia.

Saí do banho, coloquei uma calça jeans com alguns rasgões, uma bota especifica de eletricista, uma camisa regata branca. Peguei meu capacete de eletricista e também minha bolsa com meus acessórios de trabalho, estava empolgado,estava animado demais.

xXX

Berg – Pai, mãe... eu já tou indo ta?

Pai – Deus o acompanhe meu filho, juízo la viu?

Berg – pode deixar pai. O senhor vai sair com o carro?

Pai – Você vai querer ir em algum lugar, querida? (meu pai perguntou a minha mãe)

Mãe – não, amor. Creio que não.

Pai – então o carro esta liberado filhão. Dirija com cuidado viu!? E não invente de beber.

Berg – não vou pai. Depois do trabalho venho pra casa.

Despedi-me de meus familiares e sai rumo a meu primeiro dia de estagio.

*######################################*

Beto – a mano, a Débora agora é apenas uma amiga. Não vamos falar mais dessas pessoas que fazem parte do nosso passado, daqui pra frente é só nós dois.

Berg - eu topo véi, vamo viver tudo o que há pra viver.

Beto – vamos nos permitir. Afinal, o tempo esta chegando e já estamos ficando velhos neh!?

Berg - vamos pra onde? (perguntei olhando para o Beto)

Beto – qualquer lugar com você é lugar.(rs)

Berg – tem certeza que quer isso mano?

Beto – toda certeza do mundo. (falou Beto olhando para mim e sorrindo).

Berg – sera que tu ta virando viado mano? (kkkkkkkkkk)

Beto – eu não. Apenas tou te curtindo, só isso. (Beto respondeu fechando a cara)

Berg – sei. Tu virou foi um viadão. (rs)(falei tirando onda da cara do Beto)

Beto deu umas prensadas na minha cabeça com seu suvaco.

Berg – sai porra, ta fedendo. (eu falava tentado empurrar o braço do Beto)

Beto – cheira, cheira porra.

Berg – ah é assim? (comecei a fazer cocegas no abdomem do Beto, que perdeu o controle e estancou o carro no meio da estrada)

Beto – olha o que tu fez, porra!

Berg – tu que começou. (rs)

Beto – agora você vai ver o que vai te acontecer. ( Beto começou a desfazer o nó da gravata)

Berg – que tu vai fazer com isso po?

Beto –Xiii. (Beto colocou o dedo indicador sobre meus labios e sinalizou pedindo silencio)

Eu prontamente obedeci. Beto passou a gravata em volta de meus olhos e deu um nó leve, o suficiente para que eu não visse o caminho que o carro tomava.

*############################################*

Antes de entrar no carro vi uma mensagem que o Rafa havia me mandado de boa sorte.

Assim que chegar ao trabalho, respondo. (pensei)

Coloquei meu material na parte traseira do carro, em seguida entrei, passei o cinto e acelerei. Não demorou 25 minutos e eu já estava no endereço. Era uma obra comercial grande, os donos haviam contratado um eletricista profissional e eu seria o auxiliar. Não queria ser o auxiliar, queria mesmo era ser o principal, mas pra quem estava começando eu me contentava.

Assim que estacionei o carro tratei logo de procurar alguém pra me orientar. Não conhecia o eletricista ainda, mas isso não seria difícil, afinal ele teria que estar trajando equipamentos da profissão. Na garagem da casa havia apenas um carro e deveria ser o dele.

Bati na porta por muitas vezes, mas ninguém veio abrir, girei a maçaneta e a porta não estava na chave, adentrei a casa e percebi que ainda faltava muito serviço para conclui-la. Chamei por alguém, mas ninguém respondeu.

Aqui em cima – falou uma voz.

Berg – eu sou o ajudante do eletricista.

Eu sei, suba – a voz dizia.

Berg – ta sem energia neh!?

Sim, mas já tou providenciando.

Berg – vamos começar hoje mesmo? ( eu estava com medo, aquilo estava estranho)

Vamos começar hoje sim. Estou ligando um bico de luz aqui em cima, é por onde iremos começar. Estou precisando da sua ajuda.

Eu coloquei minha bolsa com os equipamentos no chão, peguei um tijolo e subi lentamente. Na parte de cima haviam salas que também não estavam acabadas, avistei uma quase no meio do corredor onde a luz estava acessa.

Berg – você esta ae? Perguntei.

A porta foi fechada e minha reação foi arremessar o tijolo pra me defender.

Beto – porra, mano. Ta doido? Ia me acertando com isso.

Berg – que tu ta fazendo aqui Beto? (falei aliviado em ver meu brother ali).

Beto – devo te falar que enquanto tu tiver aqui, não poderá me chamar por Beto, mas sim por senhor Roberto.

Berg – Como é que é? (eu perguntei sem entender nada)

Beto se aproximou de mim, e deu uma volta em meu pescoço com seus bracos, olhou bem serio no meus rosto.

Beto – eu sou teu patrão mo, eu sou o eletricista dessa obra.

Berg – mas não pode. Assim como eu você também não se formou ainda.

Beto – os meus pais falaram a mesma coisa, mas ae depois toparam me contratar.

Berg – teus pais?

Beto – meus pais são os proprietários dessa obra, mo.

Berg – ta de putaria, mano?

Beto – putaria é o que vamo fazer jaja.(rs)

Rimos

Berg - e de onde teus pais conhecem meu pai?

Beto – eles não se conhecem. Foi eu que pedi pra o teu coroa inventar essa situação. Não queria que você desconfiasse de nada.

Berg – e não desconfiei mesmo. Mas ainda não tou acreditando.

Beto tirou um molho de chaves do bolso e balançou na minha frente.

Beto – aqui são chaves de todas as portas dessa obra. Não acredita? podemos testar se você quiser.

Berg – eu acredito brother, mas é que não tou acreditando que vamos trabalhar juntos.

Beto – você vai ser meu badeco.(rs)

Berg – vou fazer tudo o que você mandar, mo. (falei sorrindo e fazendo cara de sedutor)

Beto – e que tal começar tirando essa roupa, hãn!?

Tirei a camisa, joguei no chao e abri o ziper da calça.

Beto tirou sua camisa também e me deu um abraço quente, seguido de um beijo longo. Levou a língua ate meu ouvido, dando leves lambidas e em seguida falou baixo.

Beto – vou fazer um teste com você. Hoje quero ter a melhor foda da minha vida, se você me proporcionar essa foda, eu o contrato.

Berg – já me sinto contratado... chefinho.(rs)(falei esticando a mão e selando uma parceia com meu brother).

Continua...


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Comentários

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ta com saudade dos dois ja kk continua logo por favor

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Show de bola!!!! mas não esqueça do nosso órfãozinho, pois já me apeguei a ele.

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Nota 10, continua logo o conto ta de mas

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Show!!! Já estava com saudades desses dois.

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