O que a vida me ensinou - Parte 17
MEUS AMORESSSSSSSS....
Gente estou mortinha de cansada, na verdade minha mente é que tá pois como minha tia disse hoje para mim. “ mas tá so na frente do computador num é trabalho.” Mas é trabalho sim! Hoje estive de folga, pois é feriado, mas como eu ainda tinha umas pedecias fiquei presa nisso o dia e a noite inteira, parei tem poucas horas para escrever esse conto.
DETALHE: esse conto não é nenhuma das duas partes que coementei no aviso, ele era so uma pagina e meia que eu resolvi esticar pq eu não daria conta de terminar o outro, pois quero minha cama desesperadamente (gente eu sou muito dramática, alguém notou?). A noite eu vou adicionar aqui minha resposta para vocês porque o negocio ta grande e tudo que eu quero falar passaria umas duas horas ainda digitando. (amo essa parte da conversa gente, é como se eu estivesse sentada ai com vcs conversando e eu não abro mao disso.)
Amores eu não garanto com toda a certeza, mas eu realmente espero liberar os capítulos no sábado.
Gente com toda a certeza deve ter muitos erros no texto pq eu não estou totalmente acordada e graças que o word conserta algumas coisas pq ta passando batido, gente vou dormir bjo pra vcs a noite conversamos...
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Ficamos naquele chão por um bom tempo, eu estirando com as costas no mármore frio e peito aquecido pela única pessoa que fez meu mundo literalmente girar, balançar e entender o que é se sentir totalmente avassalado por alguém, por um sentimento totalmente inédito, mas que me prendia a esse ser que em meus braços se tornava tão pequeno e frágil.
Abraço Mel forte e o sinto um tanto frio.
- Amor você está ficando gelado. – falo o abraçando mais forte. – vamos levantar.
- NÃO! – fala ficando mais preso ao meu corpo, como se isso me impedisse de me levantar com ele.
- Por que não? – falo olhando para seus cabelos loiros escuros já que seu rosto está enfiado em meu peito.
- Estou com medo. – diz num fio de voz totalmente diferente do tom sensual e seguro que ouvi em seus gemidos a momentos atrás.
- Medo de que? De mim? – pergunto meio confuso.
- De que tudo isso, de estar com você não passe de uma ilusão de uma noite ou até mesmo menos que isso.
Não perco tempo levanto o carregando no meu colo e o levo até a bancada e o sento nela, depois vou me livrar da camisinha e encher a banheira novamente com água quente para relaxarmos um pouco.
- O que está fazendo?
- Não desça, fique quietinho ai Melanio.
- Juca para com essa mania de querer mandar até no ar que eu respiro.
- Não é isso amor – falo indo em sua direção, eu percebo seus olhos tão lindos brilhando com o simples fato de eu chama-lo de amor. Porra estou fodido e amarrado até o pescoço nesse sentimento, e é isso que quero que ele entenda.
- Amor entenda uma coisa – falo levando minha palma aberta para acariciar seu rosto. – Eu sou esse cara que fala como se desse ordens em tudo e todos, porém desde o dia em que você colocou seus pés aqui se tornou o rei deste lugar – falo cercando em meus braços. Se há algo que percebi e seu Eugenio só confirmou quando o andei observando é que mel se sente seguro quando sente o carinho através de toques em conversas delicadas. – eu tenho esse jeito “faça o que eu mando e ai de você se não me obedecer” só que isso é fachada e sabe por quê? – pergunto e ele faz um singelo gesto negativo. – porque quem manda e desmanda aqui é você – falo encarando seus olhos cor de mel e depositando um beijo na ponta de seu nariz arrebitado – Meu amor eu quero provar a você com ações que isso não é uma aventura de uma noite, não pense que está sendo fácil para eu aceitar que a única pessoa que fez tremer meu coração foi um homem, por que não está! – falo olhando sério. – mas esse homem é você e por você eu passo por cima até desse meu eu escroto.
- Você é um cara do tipo romântico não convencional e meio estranho. – fala sorrindo. – isso significa que????
- Que estamos namorando ué. – falo voltando à banheira para conferir o nível da água.
- Mas você não vai nem me pedir primeiro para saber se eu aceito? – pergunta fingindo estar indignado, mas eu sinto a felicidade no seu tom de voz e isso me basta. Ter Mel feliz é o bastante para manter meu coração em paz. Volto-me para ele e o ajudo a descer para irmos juntos à banheira.
- Vem amor vou entrar e você senta aqui no meu colo. – não sei explicar que necessidade é essa que tenho de estarmos pele com pele.
Mel solta uma risada gostosa antes de sentar, e depois que senta faz uma careta linda. Estranho como tudo que ele faz se tornou fofo ou lindo, virei viado mesmo.
- É tão incrível te ouvir me chamar de amor tão naturalmente assim. – fala já encaixado. – é como se eu estivesse sonhando de olhos abertos.
- Eu nunca chamei nenhuma das pouquíssimas mulheres que mantinha algum relacionamento assim, eu na verdade as chamava como se apresentavam, se fosse pelo nome chamaria pelo nome, se fosse pelo apelido era assim. – falo desenhando com os dedos os contornos de seu rosto. – eu nunca senti nada do que sinto por você amor, simplesmente é a coisa mais lógica te chamar assim simplesmente sai.
- Você me deixou confuso por tanto tempo.
- Eu sei, eu também estava.
Continuamos com os amasso, mas nada de sexo bruto, pois Mel foi bem claro ao dizer que não aguentaria outra, seu corpo não estava preparado, pois não transava há bastante tempo. Isso me deu uma satisfação do caralho, pode até soar um tanto machista, mas saber que esse cú estava lacradinho para mim, evoca do mais profundo do meu ser o homem que bate no peito e grita “é meu porra e ninguém toca.”.
Depois do banho nos secamos e vamos para cama aos beijos. Deitamos e fico fazendo carinho no seu ombro e depois um cafune na cabeça, quando Mel já está praticamente entregue ao sono o puxo para meu peito e me enrosco totalmente nele. Essa situação de estar aqui e de modo algum querer me separar dele e nem ao menos cogitar a ideia de dormimos separados novamente me faz voltar ao passado e lembrar de Lorena.
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- Não é que você não me ame você nem ao menos pensa nos meus sentimentos, nos meus medos. – fala Lorena sentada na cama com seus joelhos puxados para o peito, seus olhos estão tristes e distantes, mas isso não me afeta não verdadeiramente.
- Lorena eu te expliquei minhas regras e você as aceitou, e isso porque insistiu e até foi pedir ajuda do meu irmão para que firmássemos um compromisso – falo dobrando os punhos da minha camisa e a encarando pelo espelho.
- Eu achei que séria diferente, mas nem passar uma noite comigo você consegue. – fala já deixando lágrimas caindo. – eu preciso de alguém para esquentar minha cama na madrugada e não somente para me comer e me levar a restaurantes caros.
Palhaçada essa de ser cobrado por algo que deixei mais límpido que cristal.
- Eu já lhe disse que pode arranjar um amante, ou até mesmo um segundo namorado Lorena, já lhe afirmei diversas vezes que nunca vi problema algum em um relacionamento aberto.
- VOCÊ ESTÁ LOUCO!? – fala já de pé na cama e com um olhar totalmente perturbado. – O QUE VOCÊ QUER JÚLIO? EU NÃO SOU SUFICIENTE É ISSO?
- NÃO Lori – falo voltando-me para ela – eu que não sou suficiente para você. Você quer alguém que eu não sou e definitivamente não serei nunca.
- CHEGAAAA!!! –fala ficando agachada na cama e com os ouvidos tapados, não a ouço chorar, Lori aprendeu que lágrimas não me comovem – acabou! Eu não aguento mais, não quero mais isso.
- Tudo bem então querida. – me dirijo até ela e beijo o topo de sua cabeça. – espero que seja feliz e que se encontre.
Recolho meu paletó e quando estou saindo de seu quarto ouço um murmúrio, mas bem audível.
- E eu espero que um dia você saiba como é a dor de querer ter seu amor apenas ali dormindo na sua cama ao seu lado e não poder tê-lo. Que sinta a dor do abandono, que esteja tão loucamente apaixonado para que isso se torne uma faca atravessado seu peito como o meu foi feito tantas vezes.
”
- Me deus o que eu fiz a Lorena!! – falo agarrando Mel tão forte que o ouço soltar um pequeno gemido. – você nunca vai me abandonar Mel! Eu não vou deixar amor, não agora que sei que não aguentaria te perder.
A noite inteira foi uma merda mal dormida, passei a madrugada inteira tendo o mesmo pesadelo, a cena minha com a Lorena, porém eu estava no lugar dela e Mel é quem me tratava com desprezo. A cada vez que eu acordava o medo era aterrorizador, porém senti-lo ali colado a mim refrigerava minha mente atormentada.
- Eu tenho que falar com ela.
Levanto as cinco, tenho que ir correr um pouco e comprar alguma coisa bem gostosa para o homem da minha vida, o coitado não comeu ontem à noite.
Faço meu ritual antes de sair, troco de roupa, pego meus fones e claro hoje deixarei um recadinho para ele. Vou até a sala e vejo que a comida de ontem ficou ali aos pés da porta, todas as sacolas reviradas no chão recolho tudo inclusive a rosa que tinha na mão. Quando levanto com tudo e encaro a porta um arrepio corre na minha espinha.
- Porra nunca mais irei olhar para essa porta sem pensar em foder com o Mel. – balanço minha cabeça para dispersar os pensamentos e uma crescente ereção. – foco Juca, foco. Levo as coisas até cozinha e deixo tudo em cima do balcão, pois não sei direito como é que o Mel separa essas coisas. Preciso ir com ele nesse trabalho voluntário vai tenha por lá alguém interessado nele.
- Tenho que demarcar meu território. Primeira fase está concluída, com certeza ele não vai ter como disfarçar cada marca que eu deixei nele. – e um sorriso torto se forma no meu rosto.
Escrevo o bilhete e deixo junto com a rosa no lugar onde eu estava deitado, me despeço dele com u beijo nos cabelos.
Resolve me aquecer já descendo pelas escadas, quando chego à rua já são quase seis, acho que demorei muito a sair de casa, não terei muito tempo para correr, cronometro quarenta minutos e parto para minha rotina.
Ao retorna do treino já passando das seis e meia meu celular toca.
- Bom dia ostrinha.
- BOMMMMMMM DIAAAAAAAAAA – afasto o telefone porque a Isa não gritou, ela simplesmente berrou a plenos pulmões. – Como foi a noite?????
Solto uma risada. – Isa você é minha melhor amiga, mas eu não vou sentar com você para fazermos as unhas enquanto eu conto em que posições nos transamos.
- AAAHHHHHHHHH – afasto novamente o telefone da orelha já entrando no poste. – então você não desistiu??? Estou tão orgulhosa de você.
Fala com uma voz emocionada. Isa me surpreende da melhor forma possível durante e depois de sua transição ao romper o trauma.
- Não Isa, todas as dúvidas, medos, tudo caiu no momento que eu o tive em meus braços e agora ele é meu!
- Bem que a Julia falou que você ficaria assim todo possessivo, ou melhor ficaria mais ainda, ela me contou que essa nuance não existia antes dele.
- Estou entrando no elevador a ligação pode ficar ruim. Ostra como assim a Julia falou? Ela sabe? Isa você andou falando o que ia acontecer? O que aconteceu com o não conte a ninguém?
- Poxa chefinho eu precisei falar ou vocês não teriam privacidade.
- Se explique.
- O pai do Mel ligou, não conseguiu falar com ele então ligou para você e nada, após ligou para a Villar e quem atendeu foi a moça da recepção principal que se sentiu segura para falar que você não havia voltado do almoço e saiu com uma cara péssima.
- Como é que é? Que porra é essa?
- Eu sei chefe, não se preocupe que eu tomarei conta disso, não sei como ela foi contratada, mas tal comportamento é inadmissível. Essa garota não sabe o que é sigilo profissional, mas este não é o foco. Depois ele ligou para sua casa. – lembro que desativei todos os telefones, não queria falar com ninguém até estar com Mel. O elevador para e eu vou para o corredor. – ele ligou para a Julia, que por sua vez observou o Mel muito triste e ela acha até que ele chorou, então ai o circo pegou fogo, Julia já estava a caminho do seu apartamento quando o Joaquim me ligou, eles não acreditaram que estava tudo bem. – ela dá uma risada sem vergonha. – o Quim não parava de falar que ele iria quebrar a tua cara, ele dizia que depois de tudo que ele fez e falou e você ainda foi um idiota.
- Ok Isa meu irmão às vezes me acha tapado, mas prossiga. – falo já sem paciência andando de um lado para o outro.
- Bem eu tive que contar que você estava preparando uma surpresa romântica para o Mel.
- Isa sua louca era para eu falar! – digo com a voz alterada.
- Querido essas coisas são assim mesmo, e olhe você saiu do armário com dignidade, não foi com um cara te expondo na internet para de ser reclamão porque todos estravam torcendo por vocês, mas você todo tapado não percebia.
- Olha como fala garota ainda sou seu chefe.
- Não estou falando com meu chefe e sim com meu amigo.
- Ok Isa; - falo fechando os olhos e pressionando a ponte do nariz com meus dedos. – talvez eu não vá para o escritório, vai depender dele. Vou desligar.
Assim que desligo o telefone entro em casa e o cheiro de café invade-me, vou seguindo até a varanda. Vejo Mel olhando para o horizonte com um pequeno sorriso, como sempre apenas de cueca e camiseta, a diferença é que agora é uma das minhas, caralho quando penso que ele não pode ficar mais sexy ele vai lá e se supera.
- Amor eu disse para não sair da cama, poxa eu ia comprar um café da manhã especial. – falo me encaixando atrás dele e beijando seu pescoço.
Mel da uma risada e ainda por cima esfrega essa bunda gostosa no meu pau.
- ai amor não me tente ou eu te pego aqui mesmo. – falo o virando e já esmagando seus lábios. Mel não oferece resistência nenhuma a meu beijo, envolvo minha língua na sua e chupo com vontade, a sugo e massageio seus lábios, termino o beijo puxando seu lábio inferior com os dentes.
- Meu deus não é mentira eu não sonhei é real. – fala jogando nos meus braços.
- eu sou real e isso é real, sabe porque? – ele apenas balança a cabeça –porque quem constrói a realidade em que se vive são os próprios. Minha realidade é construir minha vida com você pequeno príncipe.